Jogo no Nilton Santos
I M A G E M
Jogo no Nilton Santos
I M A G E M
Hoje era o Coritiba, fora de casa
E DEU BOTAFOGO - UFA, UFA!
2X1, de virada. Acabou o jejum
Nosso adversário não vencia há 6 jogos
Demos-lhe o reforço que eles pecisavam: Kevin
Perdemos de virada 2x1
Na desesperada busca por uma vitória,
time erra na defesa e entrega (derrota por 1x0)
O dia começou nesta sexta-feira, primeiramente com a notícia em forma de zoação, no estilo do título desta matéria: 'Botafogo demite técnico que não estreou (ou que não começou a trabalhar)'.
O normal é que fiquemos envolvidos, inicialmente, pelo auê que sempre é criado na internet. Afinal, a torcida primeiro atira para depois perguntar. Aqui no blog, antes de pensar no que escrever, imaginei logo (e comentei em off com os amigos alvinegros).
Bom, o ambiente está ali praticamente desandando, Marcinho voltou ao time e peitou o Honda, no estilo "jogou em que seleção"?, na hora de uma cobrança de falta; Cícero foi às redes sociais reclamar do 'novo' no clube, dizendo que lá onde ele jogava no sul do país era diferente (chateado com a preparação física puxada) - Pedro Raul curtiu o que o colega paneleiro escreveu e em campo, todas as vezes em que sai uma jogada errada e as câmeras o focalizam, é nítido o seu desânimo.
O africano, se não jogava há meses, ou não treina ou alguma coisa usada durante a sua vida o fez acabar para o futebol. Tem habilidade, tem inteligência mas não aguenta a chegada de nenhum marcador. Perde todas, absolutamente todas as bolas.
Antes, Paulo Autuori ficou meses no clube e não foi capaz de, com a moral que dizem ter, avisar a quem de direito que a preparação física não estava adequada. A turma do Montenegro queria gerir o projeto S/A em desacordo com o que ficou determinado no relatório do seríssimo trabalho da Ernst & Young, sabidamente o mais importante escritório de auditoria do mundo.
E nos treinos, o filho do Ramón Díaz, que via o que conseguíamos ver em campo até o time ficar cansado, ou seja, que se temos Kevin e Barrandeguy, também temos atletas de qualidade, deveria estar relatando ao pai que o ambiente poderia ficar incontornável, já que ele planejava algo durante a semana e em campo, o time só cumpria até a metade do primeiro tempo.
E depois de fazer toda esta análise (são fatos mas o detalhamento acima é bem aqui da minha cabeça), pensei logo: vendo que o ambiente poderia explodir, o filho avisou ao seu mestre que seria um risco ele vir e de lá mesmo eles informaram que a recuperação teria que continuar por mais uma semana. Falaram com o clube e entraram em acordo para que o Botafogo anunciasse a desistência.
NÃO PARECE TER SIDO BEM ASSIM, salvo melhor juízo.
No final da tarde, veio enfim a notícia de que o tumor do Ramón, antes considerado benigno, foi diagnosticado como maligno e assim, com os 10 dias a mais necessários para o tratamento e a incerteza futura, viu-se que o clube não poderia permanecer tanto tempo assim sem um técnico titular.
E O BARROCA FOI TRAZIDO DE VOLTA.
__________________________________________________
CONCLUSÕES ÓBVIAS
1 - O ambiente tá mesmo estragando (ou já estragado). Percebem-se atletas insatisfeitos, reclamações como a citada do Cícero, a anterior do Forster em discussão com um torcedor, atitudes como a do Pedro, do Marcinho e por aí vai.
2 - O Barroca teria que ter muito tato e já muita estrada para poder chegar num ambiente desses e apaziguar para poder fazer tudo funcionar: difícil.
3 - Não tem comando. Seremos, até janeiro, um time com um fantoche na presidência.
Deixo as opiniões para o debate.
Em nova partida em casa, nova derrota.
Botafogo 1x2 Fortaleza
Tá aí o que nós queríamos.
Ramón Díaz.
Quem é?
Craque argentino contemporãneo de Diego Armando Maradona. Seria o camisa 10 da seleção, não fosse da mesma geração do craque da Copa de 86. Com 61 anos completados em agosto passado, sua estréia como jogador no River Plate se deu em 1978. Era meia armador mas tinha um bom faro de gol, o que o levou mais adiante à posição de homem de área. Em 1979, naquele mágico título mundial sub 20 dos argentinos no Japão (à época, categoria ainda denominada juvenil), foi destaque num torneio que começou a mostrar ao mundo a genialidade do camisa 10 mais famoso daquele país, Maradona.
Claro que isto levaria mais tarde a atitudes de ciumeira e desdém por parte do famoso 10. Naquela que foi a decepção argentina na Copa de 82 (eliminados com um sonoro 3x1 ante o Brasil), Ramón viu sua última chance de brilhar num mundial com a camisa alviceleste. O gol único da Argentina contra nós naquele torneio foi anotado por ele, sendo também seu único gol no mundial. Não voltou mais a jogar pela seleção, suspeita-se, por exigência do Maradona, que não queria dividir o estrelado com um jogador que, goleador nato, poderia ofuscá-lo, privando assim o mundo de ver a dupla campeã em 86.
Seu currículum
Como técnico, que é o que nos importa, foi campeão pelos seguintes times.
River Plate
Apertura: 1996, 1997 e 1999
Clausura: 1997 e 2002
Copa Libertadores da América: 1996
Supercopa Sul-Americana: 1997
Torneio Final: 2013–14
San Lorenzo
Campeonato Argentino
Clausura: 2007
Al-Hilal (Arábia Saudita)
Campeonato Saudita: 2016–17
Copa do Rei: 2017
Recebeu ainda o prêmio individual de melhor treinador do campeonato argentino em 2014
Já treinou também o Oxford United, o América do México, o Independiente, a seleção do Paraguai, o Al Ittihad, o Pyramids e acaba de deixar o Libertad do Paraguai.
Sua comissão técnica é formada pelo filho, Emiliano Díaz, como auxiliar técnico e ainda, Jorge Pidal (preparador físico) e Osmar Ferreyra, também auxiliar técnico.
Atualmente desempregado, tinha em mãos duas propostas: a do Botafogo e de outro time do mundo árabe, onde a oferta de salário era muito mais vantajosa. Optou pela história, pela camisa.
_____________________________________________
Principais características:
Querer que os seus times sempre procurem o ataque. Usa a filosofia de que "estar perto da área adversária é, ao mesmo tempo, obrigar o adversário a distanciar-se da nossa área". Usa o dinamismo e a velocidade, com posse de bola e jogo coletivo. Imagina-se um time dirigido por ele com aquele toque de bola característico argentino e, acho, temos atletas capazes de fazer isto, claro, afastando-se os erráticos para, ou treinarem ou irem embora.
Na defesa, a meta é sempre a rápida retomada da bola para, com uma boa saída (toque de bola coletivo), armar uma jogada perigosa (contraataques, preferencialmente).
Acho que será uma excelente aposta. Vamos pagar para ver. Afinal, ele está chegando com este pensamento abaixo.
_____________________________________________
Comentário mais interessante no twitter sobre a contratação - "o plano C era bem melhor do que os planos A e B".
Na Arena Pantanal
Botafogo 0x0 Cuiabá
PRÉ JOGO - Para esta partida, Lecaros, que escalado na partida contra o Ceará no último sábado mostrou que tem um bom futebol, ficará de fora por conta de uma lesão no tornozelo. Kelvin poderá começar jogando pelo setor direito, com Warley mantido na esquerda, fazendo a função do Rhuan. Guilehrme Santos, recuperado da Covid-19, estará à disposição do treinador. Kalou e Gatito continuam no departamento médico.
TREINADOR - Foi anunciado na véspera desta partida que o clube está em negociações com o treinador venezuelano César Farias, atual técnico da seleção da Bolívia. Se o blog não perdeu as contas, é o 12º nome tentado pela diretoria (o primeiro da nova atitute "valores não assustam mais").
Um adendo: a única situação que pode inviabilizar a vinda do César Farias é se surgir algum tipo de pedido de compensação financeira por parte dos bolivianos. Neste caso, o Montenegro tem em Ramon Menezes o plano B.
O JOGO
Fomos eliminados. E conforme comentei com o Henrique no meio do segundo tempo, dá até pena ver que ao menos uns 7 ou 8 atletas são capazes de propiciar um jogo de bom toque de bola mas, infelizmente, não conseguem produzir as jogadas de área com a precisão necessária.
E mais: não fomos eliminados com este empate, perfeitamente natural uma vez que contra um time pequeno muito organizado mas sim, no vacilo de não ter vencido o jogo daqui. Aqui no Rio se deu a eliminação, por termos entrado achando que o jogo era nosso, pela displicência, pela sonolência. Aqui no Rio, o time não tinha que entrar em campo achando que o gol iria vir naturalmente e assim, uma bobeira do nosso 4 (o Honda) e tudo ficou muito mais difícil.
Vida que segue.
Botafogo 0x1 Cuiabá
PRÉ JOGO
Segunda feira
- O colombiano Iván Angulo (pronuncia-se 'Angúlo') acertou com o clube. O jovem (21 anos) é presença constante nas seleções de base do seu país e tem na velocidade e nos dribles o forte do seu jogo. Que o ambiente se tranquilize para que o garoto possa deslanchar, a exemplo do que ocorreu com o Erick.
- Eber Bessa e Guilherme foram diagnosticados com Covid e não vão ser relacionados para a partida.
Terça feira
- Escalação: O time foi anunciado para ir a campo com Cavalieri, Kevin, Kanu, Marcelo e Victor Luis. Caio, Forster e Honda. Nazário, Pedro Raul e Rhuan.
________________________________________
PRIMEIRO TEMPO - Forster acabou ficando fora e quem entrou na posição foi o Cícero.
Tivemos uma dificuldade imensa para conseguir jogar nesta primeira etapa. Lentos na saída de bola, desconectados no ataque e o meio de campo perdido, sem criar, sem fazer as jogadas chegarem lá na frente, hoje nem com qualidade e nem sem ela. O nosso meio de campo simplesmente não existiu.
E com isto, tínhamos uma grande posse de bola mas sucumbíamos ao bom jogo de um adversário pequeno e que veio SEM ONZE TITULARES.
________________________________________
ETAPA FINAL - E a Lei de Murphy acabou entrando em campo (e poderia entrar no lugar de qualquer um ali).
Sim, o que não poderia ficar pior, ficou e ficou com larga vantagem em campo. O pior do pior, foi o Honda errar uma bola na frente da nossa área e dar a bola de presente para o atleta deles fazer o gol, que acabou sendo o gol da vitória do CUIABÁ QUE VEIO SEM 11 TITULARES. Lecaros ainda entrou já depois dos 30 minutos, fez boas jogadas mas que se tome cuidado com este garoto promissor, pois em time no qual tudo está errado o ambiente é fatal para garotos que precisam mostra serviço.
Não se pode dizer que já estamos eliminados, mas será que o nosso futebol ainda vai piorar mais? Quem reclamou daquela segunda etapa contra o Goiás não viu nada, ou viu, caso tivesse assistido a este jogo de hoje. Estávamos, inclusive, invictos na competição e agora, teremos que buscar uma vitória lá na Arena Pantanal, algo impensável para o futebol que estamos jogando atualmente (e a partida já é na próxima terça-feira).
Vida que segue.