BOTAFOGO PERDE PARA O GOIÁS POR 2X0
E SE COMPLICA NO CAMPEONATO
O time entrou para jogar naqueles primeiros minutos de jogo ainda embalado pelo ótimo fim de jogo da goleada do último sábado, só que o adversário era mais qualificado do que aquele dos 6x0 e não se intimidou com o torcidão que compareceu ao estádio de Juiz de Fora. Até tentávamos abafar mas não havia organização de jogadas. Ouvindo agora comentários de fim de jogo, o vaticínio é que temos que brigar este ano para não cair mas como contrariar esta afirmativa?
Já não estamos assim com tantos jogadores “a menos”, talvez até somente o Jorge Vagner ainda esteja destoando mas aí começam a residir novos problemas. Trocamos Julio “marca nada” César pelo Junior Cesar, mas se ganhamos em termos de boa marcação pela esquerda, perdemos o bom homem de frente que tínhamos no Julio, neste quesito, sem dúvidas, um bom jogador. Taticamente, vemos há meses que o time adversário sempre parece mais arrumado do que o nosso, o que significa conjunto e treinamento. Talvez estejamos ainda para trás nisto pelas constantes trocas no elenco e no time que vai a campo
Hoje a pontaria também não estava boa. Emerson perdeu pelo menos duas boas oportunidades, Bolatti cabeceou fraco uma bola vinda de escanteio e não mais fizemos na área. Os cruzamentos, esta praga que sempre está aonde não deveria (na época do Loco ou com o Tanque em campo sempre insistem em bolas enfiadas e não nas aéreas), hoje rolou farto na primeira etapa. Jefferson, por seu lado, nem teve tanto trabalho assim mas em vacilos nossos, por pouco não saímos para o intervalo perdendo. Seria injusto mas as chances deles surgiram.
Veio então a segunda etapa e não vimos nenhuma modificação no modo de atuar das equipes. Claro que o time deles, indo somente na boa, acabou conseguindo o seu gol e foi logo cedo, em bola jogada em cima do lateral que entrou porque o Julio Cesar não marca: Junior Cesar. Foi o suficiente para o torcidão que compareceu ao estádio se calar e, claro, escolher o Cristo da vez, vaiando insistentemente o Jorge Vagner até que ele fosse substituído pelo Wallyson. Claro que não deu certo. Trocamos 6 e não por meia dúzia mas sim por 4. A pane no time, lá pela altura dos 15 do segundo tempo, era geral.
O segundo gol deles foi reflexo deste destempero, um gol que tomamos por pura falta de ímpeto para atacar e, por tabela, desorganização e disposição para marcar. Tomamos este segundo gol antes ainda dos 25 minutos e, claro, a derrota se configurava. Era triste ver a falta de um meia criativo que pudesse colocar uma bola boa na área para Zeballos ou Sheik. Não havia mesmo como se sair bem com tanto desencontro no campo. Perdemos, estamos mal na tabela, no campeonato e as perspectivas futuras são sombrias: vamos ao sul pegar o Grêmio daqui a uma semana. Deus salve o Fogão!
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