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6 de ago. de 2022

ERA JOGO PRÁ VENCER

 Mas o time cedeu o empate

Botafogo 1x1 Ceará 




 
PRÉ JOGO

- Notícias

Marcelo, ex Real Madri. Uma notícia veiculada pela ESPN informou que o atleta, sem clube, continua no radar do Botafogo. É um 'projeto pessoal do Textor ", segundo a reportagem.

- Igor Gomes, do São Paulo, outro nome muito ventilado nos últimos meses, não renovou com o clube e fica livre para assinar outra agremiação a partir de outubro. Vem sendo informado também que o Danilo Barbosa (Nice) está bem encaminhado e mesmo quanto ao Tiquinho Soares.
  
- Escalação: 

Novidade no blog a partir deste jogo

O PALPITE DO HENRIQUE

O editor Carlos Henrique aposta que o time pode ir a campo com: Gatito, Saravia, Sampaio, Adryelson e Daniel Borges. Tchê Tchê, Lucas Fernandes e Eduardo. Luís Henrique, Erison e Jefinho.

E o time foi a campo com:



_______________________________________


O JOGO - 

A realidade.

1 - Ainda não temos time (conjunto) e ao enfrentarmos times mais arrumados, que jogam junto há muito mais tempo, sempre vai haver dificuldade no confronto.

2 - Alguns atletas têm um limite. Um teto, um estágio de desenvolvimento que não vai ultrapassar este limite: Saravia, Daniel Borges, Sampaio e hoje em dia, até o próprio Gatito. Num time como o do Ceará eles podem se encaixar: num dos 12 grandes, mal servem para reservas.

3 - Matheus Nascimento: a única boa jogada feita por ele perto do meio de campo (longe da área, para melhor explicar), foi aquela roubada em cima do Lucas Lima (Palmeiras) em 2020. Ele tomou, carregou até à grande área e rolou para o gol do Navarro. No mais, ele é jogador de área e, mormente tendo que se adaptar ao elenco principal, vai desaparecer se o obrigarem agora a sair para buscar jogo.

E foi isso. Abrimos o placar cedo mas num erro crasso de marcação, permitimos o empate. Falando sem clubismo, eles mereceriam muito mais o segundo gol do que nós.




Do Contra
 
 
Bem, como Paret colocou no início da postagem, resolvi fazer um exercício para entender a cabeça do Luís Castro, e contrariando o que havia sido noticiado no FogãoNet , resolvi especular uma escalação, e errei só um jogador: achei que Cuesta não estaria pronto para retornar ao jogo usando máscara e especulei que iria estrear o Adryelson.
 
No meu entendimento Castro iria na segurança de lançar Daniel Borges na esquerda e Saravia pela direita, sem arriscar DG de titular. E na falta de Piazon lançaria Luís Henrique na direita, enquanto repetiria o meio de campo que começou contra o Athlético-PR: Tche Tche, Lucas Fernandes e Eduardo.
 
O que vejo de positivo: já existe um esqueleto de time, que é basicamente este com Piazon fazendo a direita, mais como quarto homem de meio, no lugar de Luís Henrique, que não atuou bem.
 
O esqueleto de Castro então deve ser: Gatito, Daniel Borges, Sampaio, Cuesta, Marçal, Tche Tche, Lucas Fernandes, Piazon, Eduardo, Jeffinho e Erison. Com retornos de Sauer e Rafael podemos ter mudanças, assim como se chegarem Danilo Barbosa e Tiquinho Soares.
 
Não vou entrar em mais detalhes do jogo em si, só gostaria de salientar que Botafogo, Goiás, Coritiba e Avaí subiram da B ano passado, nessa ordem. E neste momento temos Botafogo décimo-segundo com 25 pontos, Goiás décimo-terceiro com 25 pontos, Coritiba décimo-quinto com 22 e Avaí décimo-sexto com 22, sendo que Goiás e Coritiba ainda irão jogar. Trago isso para o argumento que é o desempenho esperado para o que os clubes trouxeram da B para A, mesmo considerando o investimento a mais feito com a subida.
 
A questão é que diferente dos outros 3 nós recebemos o aporte da SAF e fizemos investimentos muito mais elevados, e daí vem a expectativa de que estivéssemos em outro nível, logo se justifica a frustração.
 
E porque motivo não estamos nos saindo melhor? Separo 3 respostas parciais, que somadas talvez formem a explicação.
 
1 - Problema estrutural, o investimento e o time foi formado em cima da hora. Técnico, novas contratações, comissão, tudo chegou com o campeonato já começando, sem pré-temporada. O período de adaptação está passando agora, e daqui pra frente é que se espera melhores resultados. De fato, para mim deveria ter começado hoje.
 
2 - Problema conjuntural, muitas lesões inesperadas, com uma taxa de desfalques e improvisações muito elevadas. Isso acaba atrasando o entrosamento e o entendimento do grupo como um todo. Só agora consigo imaginar e entender como Castro vai entrar como time, e o acerto sobre a escalação me mostrou isso, seguirei fazendo este exercício de escalação nas próximas partidas, ressaltando, não estou apontando uma escalação que gostaria, mas o que acho que o Castro vai tentar.

3 - A resposta que todos querem: investimento mal feito. Colocou-se muita grana em jogadores duvidosos, ficando o mais claro de todos o PK. Essa terceira parte acaba sendo explicada pela primeira também, o investimento foi corrido, para montar um time minimamente competitivo, às pressas, e pelo visto o pessoal, do Textor até os auxiliares do Castro, não tinham essa visão de que é mais fácil encontrar um Jeffinho no Resende do que fazer um jogador semi-estrela encostada no Palmeiras ou na Europa, voltar a jogar bem.
 
No final das contas sigo acreditando no projeto, mas as coisas serão mais devagar do que os mais pessimistas estavam crendo. O time tem um esqueleto e começa a ganhar uma forma de jogar, mas ainda erra muito. Algumas peças terão que ser repensadas, PK é um, mas por exemplo o grupo de atacantes pro lado, Victor Sá, Vinícius Lopes e Luís Henrique, precisam mostrar uma fração maior do que Jeffinho mostra para permanecer no grupo, senão a solução será contratar mais um para a posição e dispensar dois desses três.

Aguardemos o próximo jogo com retornos de Marçal e Piazon, precisaremos muito dos 3 pontos.
 
 


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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