MARCOS PARET
E o nosso ST, enfim, bateu a marca dos 32 mil sócios.
Enfim? Como assim?
Explico.
Temos a torcida mais desconfiada de todas, fruto de um passado além de Glorioso, porém, substituído por décadas de más gestões, desmandos e rebaixamentos. Infelizmente, a geração que pode (e rezo para que vá) fazer o sócio-torcedor bombar é desconfiada, vem de fases negras, mal viram um brasileiro em 95, antes uma “Conmebol surpresa” em 93, alguns brilhos esporádicos no final do século passado e após, só desmandos, só bolas fora ou então, promessas de grandes largadas mas com ‘batidas nas primeiras curvas’.
Me arrisco até a dizer que, mesmo a contratação do Seedorf, que elevou o número de pouco mais de 8 mil para 13 mil e quinhentos, nem ela foi capaz de fazer o ST deslanchar, já que todos perceberam que, mesmo com toda a magnificência do seu futebol, o holandês chegou aqui em fim de carreira, o que foi fácil de se observar pelos péssimos jogos que ele fazia, entre as boas partidas.
Assim, o projeto, que tem potencial para bater fácil a marca dos 50 mil, deu aquele salto de 11 mil para 26/28 mil após a heroica classificação para a Libertadores deste ano mas depois, só vimos saltos que nos fizeram chegar ao número atual após vitórias expressivas, na importância, é bom que se frise, já que no resultado, somos mesmo o “time do um a zero”.
Quando decidi fazer esta postagem, por orientação do Henrique, comentei com ele que o nosso ST não cai mais, só que está vivendo de bons momentos. Numa semana como a destes dois jogos, ele estanca e fica a ‘passo de tartaruga’, para dar saltos em semanas de jogos como o da classificação na CB, em Recife ou, antes, a vitória sobre o Atlético Nacional aqui no Nilton Santos. Não sei como serão estas semanas, mas creio que uma classificação à semifinal da CB, contra o Galo, possa nos fazer bater ou até ultrapassar a marca dos 35 mil, um número capaz de ajudar em muito nas finanças do clube. Vamos aguardar.
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