BOTAFOGO 1 X 0 GALO
VAI À LUTA, FOGÃO!
VAI À LUTA, FOGÃO!
'Prá' cima deles!!
Prato do dia: empadão de galinha - cardápio do Braso |
Vencemos. Era o que bastava. Era o que bastaria ser dito.
Apagou tudo que aconteceu? De forma alguma. Precisamos de muito mais, mas há um caminho lógico e razoável a seguir. E tem que dar certo.
Erros básicos corrigidos. Com Edílson, com ritmo de jogo, na direita, Rafael Marques jogando no meio, Gabriel compondo a dupla de volantes, Seedorf, Gegê e Rafael Marques criando e compondo o meio para proteger as laterais, aí o time funcionou. É funcionou apesar do inoperante Alex na frente.
Tudo bem que a tranquilidade e falta de vontade do Galo ajudaram. Time sem pretensão, estava treinando. Queria vencer, mas não haveria placar, a favor ou contrário, que mudaria o espírito e objetivo deles.
No segundo tempo saiu Alex para a entrada do voluntarioso Sassá. Melhorou, mas ainda não é a formação ideal. Sorte que já falam em Elias treinando e possivelmente voltando no próximo jogo, domingo contra Goiás. Não é o atacante dos sonhos, mas é o melhor no momento.
O gol saiu em bela jogada de Júlio César, que ele mesmo chutou e pegou o rebote para marcar. Alívio, mas o cansaço do time e o recuo de sempre era pra matar a torcida.
Gabriel, Júlio César, Gegê, Seedorf, Edílson, Marcelo Mattos... todos cansaram. Saiu Seedorf para a entrada de Lodeiro. Substituição lógica, saí o cansado armador para a entrada do jovem de 4 pulmões. Não funcionou. Ainda falta muito para Lodeiro ser sombra do que era.
Depois saiu Gegê para a entrada de Octávio, que ajudou a marcar, mostrou vontade, mas não foi mais do que suficiente para segurar o resultado.
Diferente no jogo? Só Jefferson e Rafael Marques, que não tem quem o substitua mantendo o padrão. De resto foi o que bastou para manter a freguesia e somarmos os 4 pontos essenciais para chegarmos na Libertadores.
Acreditamos.
Abraços.
O golaço do Julio César e a bola na trave do Edilson - Lancenet
Hoje, poderíamos dizer que o time jogou ligado até o último minuto: nervoso, com a bola queimando os pés dos jogadores devido à semana ruim mas, ainda assim, ligados, todo mundo dando carrinho para a lateral para não dar chance ao ótimo toque de bola do campeão da América.
Poderíamos igualmente dizer que só vencemos devido ao desinteresse deste adversário pelo campeonato, visto estarem bem colocados e hoje, mais preocupados em não ‘quebrar’ o seu elenco visando o mundial no fim do ano. Isto, de certa forma, se viu em campo mas ainda assim, já cedemos empates em finais de jogos nos quais estávamos em fase bem superior a esta.
Igualmente, também poderíamos falar que hoje, só vencemos devido à mão do técnico que, logo nos primeiros minutos do segundo tempo, vendo que alguns atletas não rendiam nada, foi trocando algumas peças e hoje, sequer insistiu no cansado, extenuado e esgotado Seedorf. Tirou o holandês, o Alex e, no fim, o Gegê.
Pois bem, vou pela via mais ‘lógica’, a da nossa lógica alvinegra, a lógica da superstição botafoguense. Hoje amigos do blog, levei ao estádio uma moça de 13 anos, minha filha, que já há algum tempo havia desistido de ir ao Engenhão por, segundo ela, ter mais “coisas de menina” para tratar, tais como blog de poesias, música e leitura adolescente. Pois creiam que esta figurinha divina, que fez a sua estreia em estádios num Americano 2x1 Botafogo, numa tarde de domingo em 2005 no Maraca, ainda nas cadeiras de ferro abaixo das arquibancadas (antes da última reforma pré-demolição de 2010), ainda nos seus tenros 6 aninhos, a partir dali, NÃO VIU MAIS DERROTA DO BOTAFOGO.
E vejam que, daquela tarde para o seu último jogo, acho que no brasileiro de 2011, ela conseguiu passar incólume, sem saber o que era derrota, inclusive pelo fatídico 2009. Era ela estar no estádio e já sabermos que a vitória viria ou que, pelo menos, não perderíamos. Naquele ano, no BotafogoxAvaí dos mais de 45 mil torcedores, ela viu algo estranho ocorrer como os 2 gols iniciais dos catarinenses e ficou meio quieta, como que a pensar se o Botafogo dela também perdia. Pois veio o primeiro gol do Vitor Simões, o do empate, o estádio vindo abaixo e ela, de novo, comemorando mais um bom resultado (aquele, pelas características do jogo).
Então meus amigos, me limito a falar do jogo de hoje apenas pelo inafastável pé quente da minha jovem princesa. Não tendo tempo de voltar do seu curso de teatro na Taquara, deixá-la em casa e retornar ao Maraca, fomos combinando durante a semana que hoje ela iria conhecer o novo templo do futebol. E ela, como no passado, chegou com os olhos vivos, a sorte acompanhando em tudo (hoje conseguiram fazer o card de sócio-torcedor passar nas roletas eletrônicas, sem necessidade de troca por ingresso). Com todo o atraso que tivemos para vir de Jacarepaguá para o Maracanã, ao subirmos a boca de acesso às cadeiras e encontramos o Henrique, os times estavam alinhados e a bola começou a rolar. Acho que cada cabeçada do Jô, cada chute perigoso do Tardeli ou cada estocada venenosa do Fernandinho, não davam em nada justamente pela presença daquele pezinho incandescente da minha princesa. Hoje meus amigos, o time, o clube e a torcida deveriam agradecer a ela pelo retorno da paz e da tranquilidade para trabalhar durante a semana, para mais uma batalha no próximo domingo. Aquele belo astral que ela carrega (não sei de onde vem – nunca fui assim) foi para o estádio e nos fez sair de lá cantando, sorrindo e na maior felicidade.
Uma pena mesmo não poder levá-la a Goiânia (ou ao local em que a próxima partida for disputada). Por outro lado, eu e o Henrique já lhe dissemos que é “obrigação” a presença dela nos 3 jogos que faltam aqui no Maraca. Serão 9 pontos certos.
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