BOTAFOGO 3 x 3 INTERNACIONAL
Blitzkrieg é uma expressão em alemão que significa guerra-relâmpago. De fato é uma estratégia militar baseada no chamado "assalto", no sentido de uma ação rápida rompendo as linhas inimigas, impedindo a reação e coordenação da defesa. Baseava-se muito na cavalaria moderna, os blindados, que no caso alemão, na Segunda Guerra Mundial, eram mais leves, com menor poderia bélico, mas mais rápidos e com maior poder de manobra.
Dito isso, posso dizer que este foi um jogo de guerra de blitz. Começamos nós, e creio que com um minuto de jogo Vitinho já tinha dado seu chute a gol. Os ataques se sucediam hora pela direita, hora pela esquerda, e toda tentativa de reação do Inter significava novo ataque. Avassalador como a Blitzkrieg que transpôs a linha Maginot na França.
Não demorou e o 1 a 0 surgiu, em bela jogada de Vitinho, hoje totalmente endiabrado, que cortou pra dentro e bateu cruzado (foi o que vi, lá do Sul Inferior, do outro lado do estádio, e escrevo sem ter visto um relance ou matéria de jornal, rádio ou TV).
Parecia que seria fácil, mas como toda blitz, a nossa teve efeito temporário. Com 1 a 0 no placar tentamos controlar as ações, e o jogo tendeu a ficar meio morno, até o Inter partir para sua própria blitz. Fustigou nossa defesa, e em 3 bobeiras seguidas, creio que em menos de 2 minutos, tomamos a virada.
Situação complicada, mas como em uma guerra não decidida, foram 2 ou 3 minutos para tomar o fôlego, e fizemos mais uma blitz nos minutos finais. Uns 5 minutos de ataque contra defesa, mas o primeiro tempo terminou no 2 a 1 para eles.
Iniciado o segundo tempo, nenhum surpresa. Vitinho continuava endiabrado, e nossa blitz permaneceu. E desta vez foi constante e poderosa. Uns 30 minutos de ação direta, resultando em vários ataques, e em um deles Rafael Marques foi lançado na área, tirou a bola do goleiro e sofreu o pênalti. Seedorf cobrou e empatou.
Nossa disposição continuou, e não demorou muito para Vitinho fazer outra bela pintura, jogada linda, chute mais belo, entrando no ângulo, desta vez logo ali, na minha frente. Ainda desci alguns degraus para ver o time comemorando logo abaixo, 10 metros a nossa frente.
Jogo ganho. Parecia. Controlamos a bola. Seedorf soube prender e receber faltas. Julio César ajudava e obteve escanteio na malandragem. O tempo passava, mas a arbitragem mais uma vez arrumou 4 minutos de descontos.
E o Inter tanto ensaiou que conseguiu a derradeira blitz, modesta, rápida, mas suficiente para em nova falha da nossa defesa, arrumar o empate.
Empate que significou frustração e mais dois pontos perdidos. Empate que significou a liderança isolada do campeonato. Será isso um bom sinal? Chegamos mais uma vez à liderança isolada do campeonato, mas com a clara certeza que poderíamos ter mais.
Acho que pior que os dois pontos perdidos foi o ponto conquistado pelo Internacional. Eles tem um elenco poderosíssimo, digo que o melhor do país, e só lhe faltava conjunto. A organização e o conjunto começam a aparecer, eles irão crescer neste campeonato.
Mais uma vez, sugiro olhar para frente, e ver que temos que vencer a Portuguesa, atropelando sem dó. Não há outra solução.
Abraços!
VITINHO - "O CARA" DO BOTAFOGO
HÁ VÁRIAS RODADAS
Olá meus amigos.
Hoje fomos todos ao jogo. Henrique foi em setor diferente pois o seu card de sócio-torcedor o deixa em outro setor da arquibancada mas encontrei o Gigante e juntos, torcemos, esperamos vibramos e ficamos pt´s. no fim. Estádio maravilhoso, torcida linda (duvidarei até à morte dos pouco mais de 15 mil informados no placar - enchemos aquilo lá) e time maravilhoso, exceto pelos erros do técnico.
Mas preciso começar a lhes falar sobre um candidato a fera: Vitinho. Seguramente, tem sido este garoto o atleta que vem segurando e levando o time nas costas há várias rodadas. E que não lhe seja imputada culpa pelos insucessos contra o Galo, o Goiás e este de hoje (o de hoje, insucesso relativo) pois ele praticamente não faz mais aquele jogo de fominhagem, quando prende a bola o faz concluindo sempre com uma bela jogada e hoje, tal qual no jogo contra o Vasco, foi o autor de todas as jogadas dos gols, culminando com o maravilhoso terceiro tento.
No mais, o time novamente cochilou no fim e como vi o gol do empate de longe, só agora, no Jornal da TV, é que pude ver como deveria ter atleta nosso próximo ao goleiro com a incumbência de isolar a bola em caso de rebote, o rebote fatal que nos fez tomar aquele gol maldito.
Mas não adianta reclamar. Temos mesmo é que partir com tudo para cima da Lusa no domingo, ver se será preciso descansar Seedorf (que não está bem mesmo) e trazer do Canindé os 3 pontos que, pelo adversário, se mostram bem viáveis. Na próxima quarta, temos batalha da CB aqui contra o Galo do Ronaldinho e em seguida, vamos a Curitiba pegar o Furacão, este, pela 16ª rodada do brasileirão. É meus caros: isto é Campeonato Brasileiro. Uma ótima madrugada de sono para todos.
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