Olá galerão alvinegro. O Glorioso faz neste sábado 100 anos do primeiro grande título no futebol, e também 100 anos de glórias (foi naquele 1910 que começou a ser chamado de “O Glorioso). Isto irrita muito à periferia, que só carrega pechas de povudo aqui, povudo ali e de inúmeras e insistentes armações.
Vamos então torcer para que este momento inspire estas três coisas aí acima, com vistas a um bom jogo e conseqüente vitória que nos deixe numa posição mais confortável ainda na tabela. Este adversário é aquele que mais nos ameaça no momento (eu não creio mesmo em recuperação do Fluminense), é time hoje muito perigoso, mas um gol de saída os fará abrir a marcação e aí, confio na velocidade e na precisão do Jobgolaços.
Vamos para vencer e vamos todos à nossa casa, casa este que esperamos encontrar intacta neste domingo – se é que vocês me entendem. O time tem que buscar aquela pegada que apresentou contra o S. Paulo e aí, o resultado vem.
É jogo para se colocar o coração na chuteira, frase muito batida mas sempre últil nestes momentos de perigo.
SEBASTIAN LOCO ABREU – Desabafa, guerreiro... E vai para a galera que vc é o nosso rei!!
BOTAFOGO 2X2 VASCO
Primeiro tempo – Avenida Fahelessandro.
Primeiro gol ilegal (desculpem os vascaínos). ZERO Berto chuta o Antônio Carlos que se contunde com a falta para posteriormente deixar o jogo, toma-lhe a bola e faz a jogada que redunda no primeiro gol deles, com a bola ainda desviando no nosso zagueiro e enganando o Jefferson. O árbitro? Resuma-se sua fraca atuação com o lance da cotovelada desferida pelo Carlos Alberto no nosso zagueiro Fábio Ferreira no final do jogo, deixando o zagueirão sangrando. Ele simplesmente ignorou a falta e validou o gol.
Saída do Antônio Carlos com a contusão e a avenida fica muuiito movimentada. Um passeio só e aí, o segundo gol foi conseqüência de tudo o que foi dito anteriormente. Time perdido com as mudanças na zaga, Joel se enrolando para acertar o sistema defensivo e um final de primeira etapa em que poderíamos ter saído até perdendo sim, mas com placar mínimo. Pois com o azar e a falta não marcada, eles é que poderiam ter feito o seu placar nesta fase do jogo.
Segundo tempo – Herrera poderia ter sido mais calmo.
Não tinha como buscar o placar mesmo. Juiz errando muito, Herrera entra comprovadamente na bola e com a marcação da falta, se irrita e toma o segundo cartão amarelo. Carlos Alberto e Felipe que nada jogavam até agora no campeonato, resolvem começar a fazer boas jogadas justamente neste mau momento do nosso time.
Doi pênaltis para valer um e aí, temos ídolos, temos Loco e sempre faremos até o impossível para continuarmos como o único time invicto no seu estádio. A lamentar, o fato de ver escapar uma vitória que era perfeitamente possível. Acorda Joel!!!
Para este jogo da próxima quarta, vimos hoje que o sistema de marcação do Vasco é forte e só. Para isto, a velocidade do nosso ataque tem solução. Quando à dupla Fla/Flu, o que se pôde observar na nossa Arena (estrelas do Botafogo dando mais brilho ao jogo) é que é só isso mesmo: muita burocracia e na parte final, chutão para todo lado. Com muito mais técnica o São Paulo foi humilhado aqui, e por metade dos nossos titulares.
O time agora tem que ter em mente que, uma vitória sobre o Vasco nos deixa numa situação confortabilíssima na tabela, já que Inter, e Santos caso chegue, não estão disputado Libertadores e com isso, ainda somos o 4º classificado com folga. E com projeção de ficar em terceiro, já que este Flu aí vai perder muitos pontos.
O Botafogo, eu não canso de repetir, está passando pelos mais fortes adversários do campeonato logo no início, e quando o time se recompor, todos os titulares atuando, passearemos contra times que não terão a menor chance. E a periferia ainda vai reclamar, como se não tivéssemos enfrentado o Cruzeiro, não tivéssemos ido duas vezes a São Paulo (o jogo contra o Corinthians é em 10 dias) enfim, vão reclamar de tudo mas a dor de cotovelo é ver Jobson e Mago entortando seus joões.
Já comprei ingressos antecipados para ver a pressão do nosso Fogão contra estas mulambadas em finais de jogos em que se arrastam em campo.
Vamos à vitória.
