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17 de ago. de 2022

EM BUSCA DE REABILITAÇÃO

 Time vai a Caxias do Sul, 
erra duas vezes e só empata

2x2



 
PRÉ JOGO


NOTÍCIAS 

- Já surgiu a informação de que o Gabriel Pires foi inscrito no BID da CBF.
 
 - Publicada no D.O. a naturalização de Cuesta. Mais uma vaga para estrangeiro no time.


CONTRATAÇÕES

- A imagem abaixo mostra a movimentação do clube nas contratações da janela de agosto, em todas as categorias.


Análise (do Henrique): A informação acima de contratações para sub-17, sub-20 e sub-23,  e todo o trabalho que vem sendo feito para estruturação de CTs nos indica que a coisa está encaminhada para longo prazo.
 
Todas as contratações de time principal montando um elenco competitivo, mais estrutura de fisiologia, scouting e rede de clubes, indica um trabalho para médio prazo
 
Agora falta fazer um time funcionar no curto prazo. Temos marcado passo contra os adversários de menor investimento. Não vejo risco alto disso contaminar o médio e longo prazo, mas resultados agora facilitariam bastante a construção.  
 
 - Escalação: 


Palpite do Henrique: diante dos desfalques, em alguns casos até providenciais para a cabeça do Castro, e contrariando outros sites, acho que Castro vai começar com:

Gatito, Saravia, Adryelson, Cuesta, Marçal, Tche Tche, Lucas Fernandes, Eduardo, Gabriel Pires,
Junior Santos, Jeffinho.

E o time foi a campo com:



_______________________________________


O JOGO - E foi isso.

Com um futebol (individualmente falando) furos acima do adversário, fomos mais uma vez traídos por erros pontuais e um sistema tático mambembe.

Tomamos um gol aos 7 minutos e depois fomos prá cima, só que em modo arame liso. E quando as jogadas saíam, a sorte não ajudava como na bola na trave do Eduardo e no chute do Júnior Santos (boa estréia) no canto, mas prá fora.

Veio a segunda etapa e formamos aquele 'ataque contra defesa' muito comum entre dois adversários tão díspares tecnicamente. Numa bela jogada do Jefinho (o melhor em campo), Júnior empatou aos 16, MAS EM OUTRO ERRO de posicionamento da defesa, tomamos o segundo 3 minutos depois. TRÊS MINUTOS, ou seja, algo típico de time mal arrumado, que sabe que não vai bem lá atrás e que as coisas sempre se complicam defensivamente.

Mas o Gabriel Pires (muito bom) entrou e empatou aos 25 minutos, em outra bela trama do Jefinho. Danilo Barbosa também entrou mas diferentemente dos outros estreantes, já não mostrou muita coisa.

Teve um pênalti muito claro não marcado pelo sistema falido do apito aqui do Brasil ainda na primeira etapa, mas não pode servir de desculpa para um time tão bagunçado em campo.

Perdemos uma, duas, várias outras jogadas na área deles e ficou nisso.

No próximo jogo vamos receber o Flamengo. Seja o que Deus quiser.


Do Contra (Henrique)

Fizemos 3 jogos onde eu esperava 7 ou 9 pontos para dizer que fomos bem. Fizemos 3 pontos, 3 empates. 
 
Resumindo:
 

 
Time ainda não respira por aparelhos, mas exige cuidados adicionais.

Parafraseando Silvio Santos, sobre o jogo, não vi e não gostei.

Padrão? Sim. Posse de bola, poucos chutes a gol e presa fácil para os contra-ataques. Quando empatou eu já esperei que fosse partir com tudo para virar e tomar um gol. E pelo whatsapp foi o que Paret me relatou, uma vez que realmente não vi, por motivo de força maior.

Errei a escalação? Não, a minha dúvida era justamente se Gabriel Pires e Rafael teriam condições de ir para o jogo, no lugar de Saravia e Victor Sá. E isso diz que seguiremos com o esquema de volantes de pouca marcação, lateral direito subindo muito, ou ponta esquerda sem ajudar o lateral, e expondo nossos zagueiros ao 1-2 dos ataques adversários.

Contra times tecnicamente inferiores: eles se fecham, nosso ataque fica impotente, e sofremos nos contra-ataques.

Contra times tecnicamente superiores: não mantemos a posse de bola, tentamos nos fechar mas a ação não é efetiva e tomamos gol sem conseguir reagir.

Contra times tecnicamente equivalentes fica um jogo lá e cá, conseguimos gerar posse de bola e nosso ataque até funciona porque não encontra retranca. Por outro lado, por tentar construir jogadas sem necessariamente serem em velocidade, acabamos conseguindo neutralizar boa parte do esforço ofensivo.

Assim se explica o empate de ontem, derrotas para Goiás e Avaí, goleada para o Palmeiras, e vitórias contra São Paulo, Internacional e Athletico Paranaense.

Castro sabe o que está fazendo. A questão é que ele não vai modificar o futebol brasileiro e todos os jogadores, e a insistência dele não tem como ser vitoriosa. O tempo para ele aprender está se esgotando, se não fosse SAF teria sido demitido no máximo após esse jogo, talvez antes. Sendo SAF terá que ficar claro para Textor que a insistência irá causar prejuízo. Isso pode não demorar, 3 derrotas seguidas são suficientes, e felizmente ainda ficaríamos em situação reversível.

Abraços
 


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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