BOTAFOGO 4 x 0 QUISSAMÃ
Sim, estreia de campeão! Para começar, uma certa ressaca e falta de pegada. Adicionado por um pouco de desconcentração. Coisas de quem acabou de cumprir uma missão.
Mas a festa já acabou, estamos em outro torneio, e no final, sem muitas dificuldades, contra um adversário frágil que é o Quissamã, mostramos nossa força, a força de campeões.
Os dois times entraram em um 4-5-1, sendo que o do Quissamã estava mais para 4-3-2-1, com dois laterais improvisados no meio e fechando totalmente a marcação pelos lados. No Botafogo, a escalação já conhecida, com a alteração de se poupar Bolívar e promover a estreia de André Bahia como titular na zaga.
O jogo transcorria morno, xôxo, entediado, com o Botafogo com domínio territorial, o Quissamã sem condições nem de contra-atacar, mas com poucas chances de gol criadas. Até que nosso Júlio César mais uma vez nos surpreendeu, e em um belo chute de fora, que o inseguro goleiro do Quissamã não levou fé, abriu o placar.
Com este 1 a 0 pareceu que o time relaxou mais ainda. Quissamã saiu um pouquinho, chegou a criar algumas jogadas, mas acabamos indo para o intervalo no 1 a 0 mesmo.
Na volta, entrevistado, Lucas já informou que Oswaldo havia dado "um puxão de orelhas", cobrou mais pressão, para sair logo o segundo gol. Quissamã trocou um dos seus marcadores por um atacante, e a avenida ficou aberta ali mesmo, na lateral direita do nosso Lucas, herói do novo título.
Pressionamos, foram várias boas jogadas de ataque, até que em um contra-ataque Fellype Gabriel lançou Lodeiro, livre, que avançou até ficar cara-a-cara com o goleiro. Era só chutar tirando do goleiro para fazer o gol, mas ele optou pelo serviço e rolou a bola mansamente para Seedorf, que só precisou escorar para tirar do goleiro já batido. E tirou, mas tirou do gol também. Gol perdido, que se fosse ali o Rafael Marques, ainda assim iria causar suspresa.
Uma certa preocupação ficou no ar. Seedorf, que já não vinha bem na partida, perde um gol desses, e abriu-se um certo temor de que a partida poderia sair dos trilhos.
Mas não, o adversário era frágil, e quanto mais tentava atacar, mais espaços dava, permitindo a chegada do Botafogo.
E assim foi indo. Na avenida da direita, Lucas avançou e cruzou, Rafael Marques fez o pivô, escorou para Lodeiro, e chegamos aos tranquilos 2 a 0.
A pressão continuou, e pouco depois Rafael Marques serviu de novo, tocou para Fellype Gabriel que dividiu com a zaga e conseguiu o chute, sem chances para o goleiro. Vitória sacramentada.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Já perto do fim do jogo, aos 36 do segundo tempo, Gabriel tocou para Rafael Marques, que acertou belo chute de fora da área, bem no canto. Encerrada a seca, placar justo de 4 a 0 para o campeão da Taça Guanabara.
Antes deste quarto gol Oswaldo ainda fez algumas substituições. Primeiro tirou André Bahia, que fez uma boa partida, e promoveu a estreia de Rodrigo Defendi. Parece que finalmente teremos zagueiros titulares e reservas para o campeonato brasileiro.
Depois Oswaldo poupou Mattos e realizou a volta de Zen aos gramados. Não creio que Zen tenha muito espaço neste elenco, mas é uma posição que sempre se precisa de reservas aptos a atuarem em alto nível.
E finalmente, Seedorf saiu para a entrada de Bruno Mendes. Acho que o Bruno deveria ter entrado bem mais cedo, logo nos primeiros minutos do segundo tempo. É um bom atacante, e merece mais tempo em campo para recuperar a boa forma.
Agora aguardemos as impressões do Paret lá do NOSSO ESTÁDIO.
Mas a festa já acabou, estamos em outro torneio, e no final, sem muitas dificuldades, contra um adversário frágil que é o Quissamã, mostramos nossa força, a força de campeões.
Os dois times entraram em um 4-5-1, sendo que o do Quissamã estava mais para 4-3-2-1, com dois laterais improvisados no meio e fechando totalmente a marcação pelos lados. No Botafogo, a escalação já conhecida, com a alteração de se poupar Bolívar e promover a estreia de André Bahia como titular na zaga.
O jogo transcorria morno, xôxo, entediado, com o Botafogo com domínio territorial, o Quissamã sem condições nem de contra-atacar, mas com poucas chances de gol criadas. Até que nosso Júlio César mais uma vez nos surpreendeu, e em um belo chute de fora, que o inseguro goleiro do Quissamã não levou fé, abriu o placar.
Com este 1 a 0 pareceu que o time relaxou mais ainda. Quissamã saiu um pouquinho, chegou a criar algumas jogadas, mas acabamos indo para o intervalo no 1 a 0 mesmo.
Na volta, entrevistado, Lucas já informou que Oswaldo havia dado "um puxão de orelhas", cobrou mais pressão, para sair logo o segundo gol. Quissamã trocou um dos seus marcadores por um atacante, e a avenida ficou aberta ali mesmo, na lateral direita do nosso Lucas, herói do novo título.
Pressionamos, foram várias boas jogadas de ataque, até que em um contra-ataque Fellype Gabriel lançou Lodeiro, livre, que avançou até ficar cara-a-cara com o goleiro. Era só chutar tirando do goleiro para fazer o gol, mas ele optou pelo serviço e rolou a bola mansamente para Seedorf, que só precisou escorar para tirar do goleiro já batido. E tirou, mas tirou do gol também. Gol perdido, que se fosse ali o Rafael Marques, ainda assim iria causar suspresa.
Uma certa preocupação ficou no ar. Seedorf, que já não vinha bem na partida, perde um gol desses, e abriu-se um certo temor de que a partida poderia sair dos trilhos.
Mas não, o adversário era frágil, e quanto mais tentava atacar, mais espaços dava, permitindo a chegada do Botafogo.
E assim foi indo. Na avenida da direita, Lucas avançou e cruzou, Rafael Marques fez o pivô, escorou para Lodeiro, e chegamos aos tranquilos 2 a 0.
A pressão continuou, e pouco depois Rafael Marques serviu de novo, tocou para Fellype Gabriel que dividiu com a zaga e conseguiu o chute, sem chances para o goleiro. Vitória sacramentada.
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Já perto do fim do jogo, aos 36 do segundo tempo, Gabriel tocou para Rafael Marques, que acertou belo chute de fora da área, bem no canto. Encerrada a seca, placar justo de 4 a 0 para o campeão da Taça Guanabara.
Antes deste quarto gol Oswaldo ainda fez algumas substituições. Primeiro tirou André Bahia, que fez uma boa partida, e promoveu a estreia de Rodrigo Defendi. Parece que finalmente teremos zagueiros titulares e reservas para o campeonato brasileiro.
Depois Oswaldo poupou Mattos e realizou a volta de Zen aos gramados. Não creio que Zen tenha muito espaço neste elenco, mas é uma posição que sempre se precisa de reservas aptos a atuarem em alto nível.
E finalmente, Seedorf saiu para a entrada de Bruno Mendes. Acho que o Bruno deveria ter entrado bem mais cedo, logo nos primeiros minutos do segundo tempo. É um bom atacante, e merece mais tempo em campo para recuperar a boa forma.
Agora aguardemos as impressões do Paret lá do NOSSO ESTÁDIO.
O PREDADOR alvinegro
Olá amigos. Aqui estamos nós, com mais uma imagem exclusiva do blog conforme prometemos, o que espero se repita doravante por muitos jogos. Nesta imagem algumas explicações se fazem necessárias.
Primeiramente, já com a torcida dispersada pelo bairro, saí do estádio para pegar minha família no Shopping e me deparei com este torcedor saindo de uma daquelas casas que vendem lanches (o local aí é a Henrique Scheidt - acesso ao setor Norte). Muito interessante e apropriada a figura, se fizermos uma analogia com o desempenho do time hoje no campo. O que também cabe esclarecer é que esta parede vermelha é de um dos bares da região e, para os mais antigos, nos alegra saber que os proprietários do estabelecimento e que atendem diretamente ali no balcão, são nada mais nada menos do que os irmãos do nosso lendário atacante dos anos 70, Nilson Dias. Nas paredes, inúmeras fotos dos irmãos jogadores (Nilson e Ney Dias) até mesmo com a seleção brasileira e, claro, Nilson Dias com a camisa gloriosa. ISTO É BOTAFOGO. Durante a semana, trarei imagens do Bar do Quim, o maior e melhor da região, e que fez toda a sua decoração com imagens da nossa história.
Agora vamos falar da goleada
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FELLYPE GABRIEL
O CRAQUE DO JOGO
Amigos alvinegros, me permitam começar o meu texto com esta afirmativa pois todos aqui sabem e mormente o amigão Luiz, que sou também crítico deste atleta devido à sua falta de força física e à lerdeza que exibiu em campo por vários jogos do último brasileirão.
Mas hoje meus prezados, não posso tapar o sol (no caso deste jogo a lua) com a peneira e esconder a realidade dos fatos. Seedorf vem mal, não jogou bem desde os 4x2 no Resende, foi decisivo sim nos dois jogos finais da Taça GB mas durante as partidas não vem se dando bem nas jogadas que tenta (na maioria delas). Hoje, não pelo gol que perdeu mas por esta má fase, tinha mesmo que ser substituído e aí é que vem a justificativa deste meu subtítulo: FELLYPE GABRIEL ACABOU COM O JOGO.
Não tivesse o Fellype feito o seu gol e teríamos saído desta partida com uma situação de injustiça. Sei que Rafael Marques hoje também fez um jogo correto (deu assistência para o segundo e terceiro gols), marcou o seu tento e saiu, para alguns, como craque da partida mas que me desculpem os analistas profissionais da imprensa: Fellype Gabriel, que hoje comeu a bola, é quem foi verdadeiramente o craque em campo.
Ele brigou e lutou como lhe manda fazer o Oswaldo, distribuiu o jogo e deu passes precisos como que a suprir a apatia técnica do Seedorf, fez jogadaças de Seedorf e por pouco, duas delas não resultam em dois golaços (um por cobertura e outro numa levada de bola de chilena que culminou num chute bem dado no fim do jogo). O cara hoje estava demais meus amigos. Era toque de classe, era chapéu de frente, de costas, era o diabo.
Eu sei, repito, que se trata de um atleta de físico de porcelana e que, com aquele tornozelo operado, fica mais vulnerável ainda a entradas fortes mas até nisto já vem se mostrando mais hábil: anda conseguindo se sair bem de praticamente todas as jogadas divididas. A bola do jogo hoje só chegava redonda à área adversária se passasse pelos pés dele, Lodeiro só conseguia desenvolver bem um ataque em velocidade se contasse com ele na tabela e por fim, Marcelo Mattos certamente não achava que viria logo de um meia de criação a ajuda valiosíssima que está tendo no primeiro combate, assim que o adversário sai para atacar.
O time hoje foi bem meus amigos, mormente pelo ótimo segundo tempo, mas como Henrique já falou tudo aí sobre a partida eu quis aqui fazer esta homenagem ao nosso 11, por ter nos brindado ali da arquibancada com este dia de Zidane. Não é exagero, creiam. Não sei se ele vai manter esta fase mas passo agora a torcer pelo Fellype, pois é um atleta exemplar e estamos precisando disto.
No mais, "... el - el - el... Viva o Rafael!..."
Os belos gols do Fogão - Lancenet
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