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10 de mar. de 2020

CB 2019-TERCEIRA FASE

Time recebe o Paraná Clube,
não joga bem mas vence por 1x0





PRÉ JOGO


- 10:45h. Divulgado o primeiro esboço do time que deve ir a campo: Gatito, Barrandeguy, Marcelo, Kanu e Danilo. Caio, Alex e Nazário. Luis Fernando na direita, Luis Henrique pela esquerda e Pedro Raul na frente.

- 18:00h. Boa expectativa de público. Entre 28 e 30 mil presentes.

Imagem do trem da Supervia

- PRIMEIRO TEMPO

Com o Luís Fernando inspirado, abrimos o placar no nosso segundo chute ao gol, aos 11 minutos. O "garoto do cheirinho" (alusão ao seu gol decisivo na semi do carioca de 2018) foi preciso no chute e mandou a bola pelo único espaço possível para fazê-la chegar no gol: no entrepernas do marcador. Nazário mandou uma bomba no travessão aos 24 e perdeu outro gol de cabeça perto do final. Danilo era o "um a menos". Muito fraco. 


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- ETAPA FINAL

Que final de jogo inglório! Eu não fiquei tenso como no jogo contra o Boavista: FIQUEI TRISTE. Que pavor de ver o adversário fazer aquele gol nos últimos minutos e deixar o nosso time a mercê de mais uma desclassificação na partida de volta lá no Paraná!

Não fizemos praticamente nada neste segundo tempo e nos últimos minutos, o técnico colocou o zonzo Cortez em campo e foi tirando jogadores que estavam bem, como Alex e Caio Alexandre (este, de forma disparada, o melhor da partida). Vou dizer, sem medo de errar, que não fosse esse adversário um time fraco e com um ataque sem nenhum poder de decisão, poderíamos ter levado o gol do empate.

Temo até que se aquele time baiano que perdeu no último minuto para o Paraná fosse o nosso adversário de hoje, pela forma dura e valente como joga o time de Feira de Santana, teríamos tido problemas maiores do que apenas vermos o adversário de Curitiba cercar a nossa área por mais de 10 minutos no fim do jogo. E não fizeram o gol por um motivo que eu já havia observado no tal jogo contra os baianos: são um time de alguns bons jogadores, sabem tocar a bola mas o ataque é “arame liso”.

Enfim, vencemos e torçamos agora para que, em uma semana, a preparação física possa dar aos nossos atletas um pouco mais de resistência, porque se a partida da volta ficar no zero a zero até o meio do segundo tempo, é certo que o treinador deles já saiu daqui sabendo como fazer para nos vencer. É temerário o momento alvinegro neste início de temporada.


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NOTAS

- Danilo Barcelos é mesmo um jogador muito fraco. Não conhece fundmentos mínimos e parece saber apenas chutar bem bola parada. É temerário permanecer com ele de titular e, talvez, observando isso e com receio de vê-lo entregar no final, o treinador o substituiu pelo Guilherme.

- Kanu - Errou algumas bolas mas vejo muito potencial no garoto. Marcelo Benevenuto começou exatamente assim, chegou a ser duramente criticado pela torcida e hoje é um grande pilar do nosso sistema defensivo.

- Caio Alexandre - Sem entrar no ôba-ôba do torcidão e da imprensa, vi neste garoto lampejos de craques de primeira linha do passado. Contudo, vai precisar de muitos conselhos para não se deslumbrar. Não vi com bons olhos, nos momentos críticos do final do jogo, ele tentar reger a torcida que já havia desanimado de cantar e gritar.

- Loco Cortez - Ainda não disse ao que veio. Fala-se que é um dos reis dos treinos mas até agora não fez nada, ou melhor, armou muitos contraataques para os adversários dos jogos que participou.

- Nazário - Um dos camisas 10 mais insólitos que já vi. É bom na medida certa (sem ser um craque), erra muito pouco mas em campo, quem não o conhecesse e o visse porventura sem número às costas, o classificaria como volante, e dos bons. O cara luta, dá carrinho, inferniza a vida da defesa e do goleiro, tromba e com a bola no pé, tem sim a qualidade de um camisa 10. Conclusão: juntando todas estas características, acaba se tornando um meia de criação muito valioso. Vem tendo compensada a sua falta de capacidade para armar pela criatividade do Caio Alexandre. Se o Honda se encaixar bem nesta 'meiuca', vamos ficar muito bem na fita, claro, complementando o trabalho com a correção necessária na preparação física.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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