nor-mal
adj.De acordo com a norma, com a regra; comum.
Química Diz-se de uma solução que serve para dosagens e contém uma valência-grama por litro.
Matemática Linha normal, linha que passa pelo ponto de tangência e é perpendicular à tangente de uma curva ou ao plano tangente de uma superfície.Escola normal, escola destinada a formar professores primários.
S.f. Matemática Reta perpendicular: a normal a um ponto de um plano.Normal a uma curva em um ponto, perpendicular tangente nesse ponto.Normal a uma superfície em um ponto, reta perpendicular ao plano tangente nesse ponto.
adj.Conforme à norma; exemplar. Escola normal, aquela, cujos alunos se preparam para o professorado.
F.Linha recta, que passa pelo ponto de tangência e é perpendicular à tangente de uma curva ou ao plano tangente de uma superfície.
Amigos,
Neste fim de semana inicia-se o campeonato brasileiro de futebol masculino, série A, de 2012. O que devemos esperar? O que precisamos fazer?
Antes de responder, me reporto ao nosso próprio BLOG. Aqui, na seção ídolos, Paret nos brinda com belos relatos sobre Garrincha, Marinho Chagas e Dé.
Sobre Garrincha, Paret transcreve: "Nilton Santos, lateral esquerdo da equipe, ao levar dois dribles desconcertantes daquele garoto franzino, tratou de correr nos dirigentes e pedir sua contratação, pois preferia o jovem abusado jogando ao seu lado do que contra. Garrincha fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e o próprio Nilton Santos, entre outros. Sua melhor jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador."
O que tudo isso tem a ver com o Brasileirão 2012? Simples, muito simples. Não esperamos do Botafogo o ressurgimento de nenhum Garrincha, nem o desempenho de Marinho, Didi, Nilton Santos, Amarildo, Quarentinha, Heleno ou quem queiram lembrar. Vamos com Loco, Maicosuel, Jefferson, Gabriel, Marcelo Mattos, Azevedo. Mas o importante de tudo é fugir do normal. Não precisa ser um Garrincha, ele foi único. Mas não se pode aceitar ser comum, normal, simplesmente mais um.
Só sendo diferente, especial, poderemos alcançar aquela taça da foto lá em cima da postagem. É isso que precisamos, fugir do normal. O normal que alguns mais céticos ou cáusticos podem chamar de medíocre, sem cometer erro.
Talvez os mais pessimistas, ou profetas do apocalipse, ou mesmo nossos adversários, podem falar que nada conquistamos. Este ano chegamos a 6 final de estadual das últimas 7, conquistamos 7 ou 8 turnos dos últimos 12 disputados. Algumas seimifinais de Copa do Brasil, quartas de finais, alguns bons desempenhos em Sulamericanas e em Brasileirões. Nada mal, nada bom. Normal. Mediano. Comum. A Estrela Solitária do Botafogo brilha mais que isso.
Alguns, certamente para provocar, falam que estamos nos "Americanizando", nos "Portuguesando". Não levo isso em consideração. Mas a verdade é que nossa situação está mais para uma "Palmerização". Os verdes de São Paulo andam sumidos das grandes manchetes, ofuscados pelo Santos, São Paulo e Corinthians.
Amanhã começa o Brasileirão. Domingo estreamos contra o São Paulo. Este ano precisamos fazer diferente, fugir do normal. Creio que isso deva ser a determinação de cada um que carrega a Estrela Solitária. Não digo que deva começar com os jogadores, nem a comissão técnica, nem com os torcedores. Deve ser obrigação de todos. E como torcedores devemos fazer nossa parte, enchendo NOSSO ESTÁDIO e fazendo vibrar aquela arena alvinegra.
Domingo fugirei do normal, eu farei diferente. Estarei lá.
Abraços.