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6 de nov. de 2020

ELE CHEGOU - RAMÓN DÍAZ




 Como diria aquele saudoso locutor:

Tá aí o que nós queríamos.

A fera chegou!


Ramón Díaz.

Quem é?

Craque argentino contemporãneo de Diego Armando Maradona. Seria o camisa 10 da seleção, não fosse da mesma geração do craque da Copa de 86. Com 61 anos completados em agosto passado, sua estréia como jogador no River Plate se deu em 1978. Era meia armador mas tinha um bom faro de gol, o que o levou mais adiante à posição de homem de área. Em 1979, naquele mágico título mundial sub 20 dos argentinos no Japão (à época, categoria ainda denominada juvenil), foi destaque num torneio que começou a mostrar ao mundo a genialidade do camisa 10 mais famoso daquele país, Maradona.

Claro que isto levaria mais tarde a atitudes de ciumeira e desdém por parte do famoso 10. Naquela que foi a decepção argentina na Copa de 82 (eliminados com um sonoro 3x1 ante o Brasil), Ramón viu sua última chance de brilhar num mundial com a camisa alviceleste. O gol único da Argentina contra nós naquele torneio foi anotado por ele, sendo também seu único gol no mundial. Não voltou mais a jogar pela seleção, suspeita-se, por exigência do Maradona, que não queria dividir o estrelado com um jogador que, goleador nato, poderia ofuscá-lo, privando assim o mundo de ver a dupla campeã em 86.

Seu currículum

Como técnico, que é o que nos importa, foi campeão pelos seguintes times.

River Plate

Apertura: 1996, 1997 e 1999 Clausura: 1997 e 2002 Copa Libertadores da América: 1996 Supercopa Sul-Americana: 1997 Torneio Final: 2013–14

San Lorenzo

Campeonato Argentino Clausura: 2007

Al-Hilal (Arábia Saudita)

Campeonato Saudita: 2016–17 Copa do Rei: 2017

Recebeu ainda o prêmio individual de melhor treinador do campeonato argentino em 2014

Já treinou também o Oxford United, o América do México, o Independiente, a seleção do Paraguai, o Al Ittihad, o Pyramids e acaba de deixar o Libertad do Paraguai.

Sua comissão técnica é formada pelo filho, Emiliano Díaz, como auxiliar técnico e ainda, Jorge Pidal (preparador físico) e Osmar Ferreyra, também auxiliar técnico.

Atualmente desempregado, tinha em mãos duas propostas: a do Botafogo e de outro time do mundo árabe, onde a oferta de salário era muito mais vantajosa. Optou pela história, pela camisa.

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Principais características:

Querer que os seus times sempre procurem o ataque. Usa a filosofia de que "estar perto da área adversária é, ao mesmo tempo, obrigar o adversário a distanciar-se da nossa área". Usa o dinamismo e a velocidade, com posse de bola e jogo coletivo. Imagina-se um time dirigido por ele com aquele toque de bola característico argentino e, acho, temos atletas capazes de fazer isto, claro, afastando-se os erráticos para, ou treinarem ou irem embora.

Na defesa, a meta é sempre a rápida retomada da bola para, com uma boa saída (toque de bola coletivo), armar uma jogada perigosa (contraataques, preferencialmente).

Acho que será uma excelente aposta. Vamos pagar para ver. Afinal, ele está chegando com este pensamento abaixo.

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Comentário mais interessante no twitter sobre a contratação - "o plano C era bem melhor do que os planos A e B".

2 de nov. de 2020

COPA DO BRASIL-JOGO DA VOLTA

Na Arena Pantanal 

Botafogo 0x0 Cuiabá






PRÉ JOGO - Para esta partida, Lecaros, que escalado na partida contra o Ceará no último sábado mostrou que tem um bom futebol, ficará de fora por conta de uma lesão no tornozelo. Kelvin poderá começar jogando pelo setor direito, com Warley mantido na esquerda, fazendo a função do Rhuan. Guilehrme Santos, recuperado da Covid-19, estará à disposição do treinador. Kalou e Gatito continuam no departamento médico.

TREINADOR - Foi anunciado na véspera desta partida que o clube está em negociações com o treinador venezuelano César Farias, atual técnico da seleção da Bolívia. Se o blog não perdeu as contas, é o 12º nome tentado pela diretoria (o primeiro da nova atitute "valores não assustam mais"). 

Um adendo: a única situação que pode inviabilizar a vinda do César Farias é se surgir algum tipo de pedido de compensação financeira por parte dos bolivianos. Neste caso, o Montenegro tem em Ramon Menezes o plano B.

O JOGO

Fomos eliminados. E conforme comentei com o Henrique no meio do segundo tempo, dá até pena ver que ao menos uns 7 ou 8 atletas são capazes de propiciar um jogo de bom toque de bola mas, infelizmente, não conseguem produzir as jogadas de área com a precisão necessária.

E mais: não fomos eliminados com este empate, perfeitamente natural uma vez que contra um time pequeno muito organizado mas sim, no vacilo de não ter vencido o jogo daqui. Aqui no Rio se deu a eliminação, por termos entrado achando que o jogo era nosso, pela displicência, pela sonolência. Aqui no Rio, o time não tinha que entrar em campo achando que o gol iria vir naturalmente e assim, uma bobeira do nosso 4 (o Honda) e tudo ficou muito mais difícil.

Vida que segue.


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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