Em casa, time enfrenta o Flamengo,
passeia no segundo tempo e massacra sem dó
4x1
- Notícias
Duas "das Arábias"
- A primeira dá conta da demissão do Luis Castro lá do time do Cristiano Ronaldo. Não deu resultado largar o certo pelo duvidoso
- E a segunda é a já manjada manha do adversário em plantar notícias na mídia (e o que não lhe faltam são amiguinhos de câmeras e microfones) tentando desestabilizar o ambiente quando entramos no clássico como favoritos.
A gracinha de hoje é um tal "forte interesse" de um clube árabe na contratação do Artur Jorge.
Faça-nos rir!
- Escalação:
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OPINIÃO
O Botafogo fez o gol cedo numa bela assistência do Marlon que o Ponte escorou para as redes.
Daí, nossa marcação assustou o adversário na pressão e teve chances de ampliar, mas o mesmo Ponte deu condição ao adversário numa jogada de contraataque e veio o empate.
Os caras então "entraram no jogo".
Com Luis Henrique muito marcado e Almada nulo, fomos perdendo os espaços do início da partida e assim foi o jogo até o final da primeira etapa.
Na volta do intervalo, antes mesmo das alterações, conseguimos a vantagem no placar ali pelos 9/10 minutos, no único bom momento do tímido Almada que avançou pela esquerda, chutou no meio da área e na sobra, Igor Jesus mandou para as redes.
Aí começaram dois eventos na partida: o adversário tentando a sorte numa daquelas situações que sempre conseguem (uma bola vadia, um chute a esmo que vira jogada de área) e o Botafogo enfileirando gols perdidos.
Mas foi um festival de gols perdidos pelo Botafogo, a ponto de poder ter levado esta goleada para um padrão acima daquele grupo de 6 dos anos 70/80. Caberiam hoje uns 7 ou 8x1, 8x2 fácil. Para se ter uma idéia, já em vantagem e com a bola do terceiro gol, Almada perdeu um pênalti sofrido pelo endiabrado Luis Henrique mas o que poderia ser o gás que faltava para o adversário sequer fez cócegas no emocional do Botafogo. Ainda era um 2x1 mas o cheiro de chocolate pairava insistentemente no ar num estádio em êxtase.
Aí vieram também as substituições e com elas, uma demonstração de força tal que nos deixa na mente a desconfiança de que, independentemente dos problemas atrás do meio de campo (a falta de mais um lateral direito e um zagueiro), somos hoje o melhor time do país.
Um "tal de" Matheus Martins, que entrou já do meio para o final da segunda etapa, com a licença nada poética para usar um termo chulo, RESOLVEU ESCULACHAR. Infiltrando-se pelo nosso lado esquerdo (por onde trabalhava o Savarino que saíra nas substituições feitas), fez dois belos gols, foi até a torcida do setor Leste, pegou uma bandeira e mostrou o seu cartão de visitas para quem quisesse ver.
Foi 4x1, papai!
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NO RÁDIO - CARLOS HENRIQUE
Compromissos de família me levaram a "assistir" pelo rádio, dirigindo, na estrada. O que foi possível "ver" foi a manutenção daquele padrão de jogo que já estamos acostumados, e um grande domínio desde o início. Placar aberto aos 3 minutos, parecia que seria passeio, mas lá pelos 20 minutos arrumaram um lançamento em velocidade, e no primeiro ataque deles, conseguiram empatar. Faz parte. A palhaçadinha de sempre, e seguimos dominando até o primeiro tempo terminar ainda no 1 a 1. Mas antes disso já havia falado para o meu filho: empataram na sorte, mas hoje "vai dar bom".
E Hoje tem Marmelada?
Tem não senhor!
Palhaçada para cá, palhaçada para lá, e não adiantou, o integrante da dupla Patami Patamá teve que aturar. No segundo tempo voltamos para frente, 2 a 1, e o domínio só foi ampliando, o Tite tentando poupar jogadores para quinta, e Artur Jorge fazendo o mesmo, e a cada troca o domínio só ia aumentando. Pênalti em Luiz Henrique marcado, e Almada desperdiçou, gerando aquela breve preocupação de quem não faz leva, mas o domínio só ia aumentando e Almada perdeu mais, depois outro, e Tiquinho, que entrou no segundo tempo, também, até que o jovem Matheus Martins, que também entrou mais para o final do jogo, resolveu acabar com a brincadeira e preocupação, aumentou para 3 a 1, e quando a coisa ia se delineando para placar final ainda ampliou.
Temos é Chocolate!!!
4 a 1
Praticamente ao gritos de "acaba por favor", Empatite deve ter ficado tite, Patamá saiu chorando, reclamando que apanhou muito, deve ter havido reclamação de falta de fair play financeiro por pseudojornaleiros, rolou mais uma pequena montanha de cadeiras quebradas para botar na conta deles, símbolo da tradicional educação, e a nossa liderança consolidada. Teremos que disputar esse brasileiro realmente com Fortaleza e Palmeiras? Ainda é cedo para apontar direção.
Quarta temos decisão na Libertadores contra o enjoado Palmeiras, e se passarmos eles focarão tudo no Brasileirão. Arrumaram uma vitória na raça e na vontade contra o São Paulo, e mereciam algumas rodadas de interdição do seu estádio, por conta da confusão no final do jogo, com invasão e briga no túnel. Mas isso seria esperar muito da CBF.
De negativo no jogo de ontem: pênalti e gols perdidos. Jogo para fazer 7 ou 8 a 1 e acabar com qualquer dúvida, e deixar o urubu depenado e sem rumo, pronto para virar comida de condor nos Andes.
Abraços.