Time enfrenta o Vasco em Brasília, joga bem
e vence por 2x0
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PRÉ JOGO
- Notícias
- O noticiário desta semana está rico em novidades depois do retorno do clube da Copa do Mundo. Troca de técnico, saída de atletas, permanência do Lyon na primeira divisão francesa. Falaremos de tudo no bloco 'Opinião'.
- Escalação:
O time titular
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A semana
Mal voltamos da Copa do Mundo de clubes e o noticiário ferveu esta semana.
Primeiramente, marcado pelos maus jogos (que apagaram incrivelmente as boas decisões tomadas) Renato Paiva foi demitido pelo Textor que explicou com um simples "ele traiu seus princípios", referindo-se ao jogo covarde feito pelo time nas derrotas para o Atlético de Madri e o Palmeiras no mundial.
O nome da vez é DAVIDE ANCELOTTI, filho do Carlos Ancelotti que atualmente treina a seleção brasileira. Com 35 anos de idade, já se apresentou ao elenco, orientou treinamentos mas por não aparecer a sua inscrição no boletim da CBF não vai a campo hoje.
O jovem técnico trouxe contigo profissionais respeitados na Europa, entre eles o espanhol Luis Tevenet, que trabalhava no Atlético de Madri.
Na esteira dos fatos pós Copa, Igor Jesus se despediu do clube e junto com o Jair foi para o Notingham da Premier League. Contudo, já chegaram mais dois jovens do mercado sul-americano: Jordan Barrera, considerado na Colômbia como o "Neymar colombiano" e daqui do país mesmo, o garoto Lucas Emanuel de 16 anos, atleta muito promissor do Athlético paranaense, que vai assinar contrato com multa de 500 milhões de reais.
Ainda na seara das contratações, Textor tem feito esforços para contratar o garoto Luis Guilherme, saído da base do Palmeiras na mesma geração do Endrick, mas o West Ham, seu atual clube, ainda não aceitou negociar o atleta.
Gregore - vem rolando uma novela acerca do acerto do atleta com o time árabe cujo treinador é o Artur Jorge. Durante a semana, ele ia, não ia, acertou, não acertou mais até que durante todo o dia de hoje o acerto foi dado como feito.... até que.... minutos após o jogo, nas entrevistas que o Textor sempre concede, ELE DESMENTIU O ACERTO.
Nada acertado ainda.
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OPINIÃO
E metemos um 2 a 0 com areia no Vasco...
Primeiro tempo morno, com muita marcação, pouca criação, sem grandes oportunidades de lado a lado, mas onde se via a segurança e qualidade do Kaio Fernando, que inclusive cabeceava com facilidade nas jogadas de ataque de bola parada.
Víamos Montoro mostrando qualidade, e Artur Cabral oportunismo, senso de posicionamento, força física e presença de área. Tínhamos Savarino evoluindo mas ainda tímido, Artur meio errático, sem produzir muito. E com isso fomos para o intervalo no 0 a 0.
Voltamos com mesmo time mas produzindo muito mais, e o Vasco começando a se perder. A qualidade técnica do nosso time que no primeiro tempo só tinha servido para gerar lances de ataque mais empolgantes agora servia para dominar.
E numa jogada de roubada de bola do Kaio na defesa, e saindo como elemento surpresa conduzindo a bola acabou chegando em Montoro, que cortou a marcação e bateu bem, obrigando o bom goleiro vascaíno fazer difícil defesa, aproveitada no rebote por Artur Cabral, que se antecipou a zaga e tornou nova defesa impossível.
E o jogo não mudou muito. O esforçado e até bom (bonzinho) time do Vasco tentou reagir, mas o nível do nosso lado era outro. Álvaro Montoro, o menino de 18 anos, criou, abusou, e mostrou que temos reposições que nos colocam em patamar melhor do que o de antes da Copa do Mundo de Clubes.
Ainda tivemos as entradas de Joaquim Corrêa, Nathan Fernandes, Allan e Santi. Após saída de Artur Cabral e entrada de Nathan o menino (Nathan tem 20 anos) perdeu um gol praticamente feito, mas logo depois a bola chegou Montoro que arrumou um passe aéreo lindo do outro lado da área para Marlon, que teve toda tranquilidade para assistir Nathan, tocando no meio da área para uma simples empurrado pro gol.
Daí para frente algumas substituições para poupar e dar fôlego, para observar, e para segurar o placar. Ainda assim estivemos por alguns momentos mais próximos de fazer o terceiro do que eles conseguirem diminuir o placar.
Retorno ao Brasileirão feito com louvor, estreia do novo técnico com tranquilidade e autoridade, subimos para 5a posição e podemos terminar a rodada na 6a posição na pior hipótese. Vamos a esse segundo semestre, mas a situação está bem clara, é só olharem o retrovisor...
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Como dizia o Carlos Henrique perto do final da partida lá no grupo do Whatsapp, o Vasco pode ir para as redes sociais tirar onda de "jogamos de igul para igual com o Botafogo e só perdemos por 2x0".
Brincadeiras à parte, se não fizemos uma partida arrasa quarteirão como foi a do ano passado contra este mesmo adversário, vencemos os caras, o campo de bezerro e o mando de campo deles. E vencemos com muita autoridade, mormente na segunda etapa muito bem jogada.
E veja-se que este Vasco não é, nem de longe, aquele time trôpego e frágil do ano passado, haja vista terem vencido o São Paulo na rodada anterior lá no Morumbis por 3x1.
Dito isto, que felicidade foi ver a técnica do Montoro, o oportunismo do Artur Cabral, a eficiência do zagueiro Kaio, o jogo correto e firme do nosso meio de campo mesmo com a atual má fase do Savarino. Que felicidade ver o menino Nathan entrar, errar, acertar e desencantar com um gol de centroavante.
Das mudanças no campo no comparativo do trabalho do Renato Paiva com o do Ancelotti, já vimos os atletas se entregando de corpo e alma nas jogadas (fazendo abafa em cima de adversários nos últimos minutos do jogo), vimos pressão alta, vimos acerto na escalação e vimos ainda substituições no tempo correto, enfim, vimos coisas que podem trazer de volta um Botafogo capaz de brigar pelos títulos dos campeonatos que está disputando.
Subimos para o quinto lugar. Vamos voltar ao sétimo ou oitavo ao final da rodada, mas com um jogo a menos em relação aos que estão próximos.
Subimos para o quinto lugar. Vamos voltar ao sétimo ou oitavo ao final da rodada, mas com um jogo a menos em relação aos que estão próximos.