E A LIDERANÇA, HOJE NAS NOSSAS MÃOS,
PODE COMEÇAR A FICAR LONGE A PARTIR DE AMANHÃ.
Ufa, ufa meus amigos. Cheguei a temer pela derrota, quando vi o time deles crescer no fim com aquele gol “achado” e começar a chegar de forma seguida com o perigo que chegou à nossa área. Posso até dizer que, pelas circunstâncias trazidas a campo com a pixotada do André Bahia, saímos apenas com ferimentos leves. Vejam que não estou dizendo que eles mereceram a vitória, pois num primeiro tempo em que igualaram as ações, ainda assim, fomos melhores e no segundo, mandamos no jogo até tomarmos aquele gol bizarro.
CONTINUO 'RECLAMANDO', NÃO TEMOS ELENCO.
Esta partida de hoje mostrava-se relativamente tranquila, com casa cheia, mesmo em Brasília, contra um adversário mal posicionado na tabela e sem força técnica e o nosso time em grande momento no campeonato. Por outro lado, fomos de Renato, André Bahia e Elias, substitutos dos titulares Gabriel, Bolívar e Lodeiro. Elias hoje começou a mostrar, já na primeira etapa, que é jogador de intervalo, de entrar nos finais de jogos. Aos 10 minutos, em falha de posicionamento, desperdiçou de cara o nosso primeiro gol, chutando nas redes mas em impedimento. Ainda no final deste primeiro tempo, chutou igualmente de forma pífia desperdiçando bela jogada pela meia esquerda.
Na ausência do Gabriel e do Lodeiro, este atacante reserva, tendo que sair da área para marcar acabou ficando torto, já que é homem de chegada e, marcando, pouco se posicionava lá na frente na hora de concluir ou, como já citado acima, chegava, ou impedido ou tendo que trabalhar mais a bola antes do chute, algo que, definitivamente, não é o seu forte.
Com muita marcação, time pouco produziu hoje
O nosso time acabou então por ficar preso na marcação adversária e, com o obeso atacante deles jogando como gente grande, chegamos a tomar sufôco a partir dos 30 minutos. Eu diria até que, na jogada de bola cruzada na nossa área aos 37 minutos, o adversário perdeu dois gols em sequência. Seedorf, no ferrolho feito por eles para conter o nosso time, era o homem a ser marcado e assim, deslocou-se para a lateral bem antes do que costuma fazer para tentar criar jogadas, só que hoje, sem a companhia do Lodeiro.
E tivemos que ir para o intervalo com aquela preocupação em torno de quem poderia entrar para mudar a forma de jogar do time, ou o que o Oswaldo poderia fazer para que nos livrássemos da marcação feroz do time deles, liberando mais o Seedorf que sofreu, por todos os 45 minutos iniciais, marcação individual e muito severa. Veio então o segundo tempo e parecia que o papo do vestiário tinha trazido aquele Botafogo líder, enfim, a campo. Vitinho mandou uma bola no travessão aos 4 minutos (o garoto entrou com tudo nesta segunda etapa) e com tanta movimentação, em mais uma bela carregada e distribuição de bola do Vitinho, atuando bem melhor nestas últimas 3 partidas, a bola foi lançada na área e, resvalando em Elias, sobrou para Rafael Marques que abriu o placar. Eram 6 minutos e o Botafogo já tivera pelo menos 3 chances de gol até àquele momento.
Em nova jogadaça aos 12, desta vez com Gilberto pela direita (Este menino é bem melhor do que Lucas), Elias perdeu um gol daqueles que dá medo de fazer falta. E acabou fazendo meus caros amigos. Aos 14, Oswaldo colocou Lima no lugar do Julio Cesar que sentiu um problema físico mas continuávamos senhores do jogo. Das vezes em que chegavam à nossa área, São Jefferson dava a conta. Foi para deixar o vídeo no blog, a portentosa defesa em chute do Renan Oliveira, aos 19 minutos
.
Mas, infelizmente, num lance de área bobo em que o nosso goleiro poderia chegar tranquilo para afastar o perigo, André Bahia colocou a perna no caminho e desviou a bola para as nossas redes, deixando o jogo empatado em momento perigoso, por volta dos 24 minutos. A partir daí então, talvez pelo cansaço (não acredito em abatimento pelo gol), começou a correria do bom time adversário. Aos 33, Oswaldo tirou Elias para colocar o insosso Henrique, ou seja, estávamos testando atacantes em plena 13ª rodada co campeonato.
E tome correria. Devolveram a bola na trave aos 37 minutos, em momento irrecuperável em termos de placar, caso o gol deles saísse e, não raro, saíam para contraataques com muito mais eficiência do que nós conseguíamos trabalhar a bola para fazê-la chegar limpa lá na frente. Via-se com clareza que, depois que tomamos o gol, o adversário passou a sobrar física e taticamente. Aos 38, Alex entrou no lugar do Rafael Marques, uma amostra do desespero que bateu no banco de reservas (leia-se comissão técnica). Confesso que “não vi” Alex em campo até o final da partida.
Estes sim, foram os 2 pontos irrecuperáveis neste campeonato. Na quinta-feira, vem aí o Internacional, jogo antes relativamente tranquilo mas agora, com ares de dramalhão alvinegro.
Seedorf - marcação cerrada até depois do apito final
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