Botafogo recebe o Juazeirense,
vence por 1x0 e passa à 3ª fase da CB
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O gol do jogo - Neilton
Ricardo Gomes não titubeou e com este calendário sempre contra nós, foi de misto de novo (porquê não jogamos ontem, tendo a próxima partida pelo brasileirão em Recife no domingo?). Com o sufoco das viagens, o mistão que foi a campo tinha nomes como Diego e Victor Luis e no ataque, Sassá e Luis Henrique. No meio quem saiu jogando foi o Fernandes, com o Marquinhos, aquele que veio do Macaé, um pouco mais à frente.
E começamos passando sufoco meus amigos. Mal foi dada a saída de bola e eles foram para cima, foram criando jogadas, ganhando escanteios de forma que só começamos a tomar conta do jogo depois dos 22 minutos mas ainda assim, sem um mínimo de organização.
Não passamos a dominar o jogo propriamente mas pelo menos, os ataques deles diminuíram e conseguimos incomodar mais o goleiro deles. Saímos no zero para o intervalo mas no segundo tempo, já voltamos mais organizados, a ponto de, naquele novo bom início que eles parecem gostar de fazer, conseguirmos arrefecer-lhes o ânimo e jogar com mais tranquilidade. Aos 18 minutos, a salvação entrou então em campo (Neilton entrou no lugar do Salgueiro). O hermano, que apesar de ser o único postado em campo com a função de pensar o jogo quase não se apresentava como tal, não fez mesmo falta e da forma como o Neilton passou a dar velocidade ao ataque, jamais teríamos saído com a vitória sem ele em campo.
Aos 27 minutos, Ribamar finalmente foi a campo no lugar do Sassá, que já se mostrava bastante cansado e aos 32, Luis Henrique saiu para a entrada do Otávio. A essa altura, deixávamos eles virem (como fizemos tão bem nos jogos perigosos do carioca) e saíamos nos contraataques mas cadê o aproveitamento da bola lá na frente? Só que com a estrela do nosso técnico, o jogo acabou sendo resolvido pelos 3 atletas que ele colocou em campo.
O gol esperado, o “gol Botafogo” (sofrido e doído) saiu aos 41 minutos mas com um dado bem relevante: numa bela triangulação no ataque, ao receber livre na frente do goleiro uma bola do Otávio, Ribamar preferiu rolar de lado para Neilton empurrar para as redes, sozinho, ele e o gol. Ufa, ufa!
Aos 45, depois de ter feito antes uma jogada individual reclamada (Ribamar reclamou por estar livre), Neilton resolveu servir ao garoto que perdeu um gol incrível, sozinho com o goleiro. E terminou assim. Domingo enfrentaremos o Sport em Recife, já pelo brasileirão.
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