BOTAFOGO 2x2 FIGUEIRENSE
Time joga a primeira partida
da terceira fase
Empate em 2x2
Do purgatório ao céu em 49 minutos
O primeiro tempo - um autêntico show de horrores.
Não jogaram hoje o Gilberto, o Mattos e o Bill, daqueles considerados titulares e ainda o recente Daniel Carvalho que hoje nem foi de banco. Ele não viajou e vai se incorporar ao elenco em Brasília, para onde o grupo seguirá direto de Floripa a fim de cumprir o jogo do brasileiro contra o Atlético-GO.
E que gol perdeu este mistão aos 23 minutos da primeira etapa, com Henrique e Elvis se atrapalhando sozinhos ante o goleiro. Dois minutos depois, Jefferson fez jogada errada, afastando uma bola para o lado nos pés do jogador deles e na volta, em falha do Renan Fonseca, eles abriram o placar. O que bastou para ficarem pelo menos mais uns 10 minutos ininterruptos rondando o gol do Jefferson, com a nossa defesa expondo todas as falhas que é capaz de cometer, o que temos visto em muitos destes jogos de 2015. Aos 36 minutos, o Bill-II (Henrique) entrou de novo sozinho com o goleiro mas mais uma vez, se atrapalhou e não conseguiu fazer o gol, claro, mostrando que já deveria estar longe do clube. Show de horrores com direito a mulher barbada (Fonseca) e palhaços (Henrique, Diego Jardel e chega)
E o time foi assim, sendo contraatacado e lá na frente, chegando sem convicção, de forma atabalhoada até os 52 minutos deste primeira etapa, a mais nova determinação da CBF, de não deixar nenhum lance de cera ou atendimento médico sem desconto. Vai faltar preparação física. E creiam, voltamos para a segunda etapa com este mistão bem carregado nos cartões, outra das novas determinações da entidade que responde pela tabela (pois quem manda bem o sabemos), a de dar cartão para qualquer tipo de reclamação. Vai faltar jogador para terminar certos jogos.
O segundo tempo - um começo ruim mas um final bem produtivo
Voltamos com o Emerson na zaga no lugar do Fonseca, um dos amarelados pelo juiz mas na criação de jogadas, nada. E, claro, o festival de horrores voltou logo no início quando, numa jogada de área, Emerson tentou tirar a bola na linha do gol, chutou em cima do Giaretta e tomamos o segundo. Um bizarríssimo gol contra e uma sombria perspectiva de jogo para aqueles mais de 40 minutos restantes. Renê ainda aguardou a postura do time mas ante a amarelice total do Henrique, o tirou de campo para a entrada do Bill. Aos 17, quem saiu foi o Airton para a entrada do Camacho, ou seja, ficamos sem a chance de tentar a sorte com o Lulinha, e isto precisando atacar, precisando ir para a área deles com qualidade.
Mas até que o meio de campo se acertou e começamos a tentar a chegada na área deles que por sua vez, pararam de atacar. Só que nossa chegada era sempre atabalhoada, com jogadas sem muita objetividade, sem aquela bola mais forte à frente do goleiro para dar moral ao time. William Arão, antes um motor e um fator de inteligência na nossa meia, hoje estava abaixo de qualquer nível, sem a menor condição de receber uma nota maior do que zero para a sua atuação. Mas apesar dos pesares, do Bill, do hoje inepto Arão e do inútil Diego Jardel (a Lady Flávio da perna esquerda), conseguimos o nosso gol com Giaretta, aos 32 minutos e a partir daí, tomamos conta do jogo. Até o Arão parou de errar a partir deste gol.
O empate, numa falta bem cobrada pelo Carleto já no fim do jogo e com o rebote do goleiro aproveitado pelo Luis Ricardo, acabou por nos premiar, como a recompensar o time pela má sorte da jogada do gol do Emerson. Aqui no Rio nós conseguiremos vencê-los: basta o time jogar focado. Foi um bom final de jogo, pelo menos, uns 25 minutos de jogo intenso, de posse de bola muito superior à do adversário e o empate foi um prêmio para esta postura final.
- Elvis - com a atuação de hoje, ajudando a tirar o time de uma situação caótica para uma bela arrumação na parte final do jogo, já mostrou que Tomas pode ir esquentando o banco.
- William Arão - Hoje esteve abaixo da crítica mas como bom jogador que é, cresceu com o time na parte final.
- Luis Ricardo - Bela surpresa. Enquanto teve fôlego, cumpriu muito bem o papel de lateral/atacante. No fim, mesmo sem pernas mas com inteligência, se posicionou muito bem para aproveitar o rebote e empatar.
- Diego Jardel - Pelo amor de Deus! Será que sou tão implicante assim ou este cara é mesmo a moleza que tenho visto e reclamado sempre? O que a 'criança' tira o pé da bola quando tem que dividir é um assombro. Banco já! Muito bom, mas para ficar de papo com o Tomas na reserva (e vejam, os dois no banco é uma temeridade).
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