Em busca de afirmação, time vence o Fluminense
no Maracanã e chega à vice-liderança
Botafogo 1x0 Fluminense
Botafogo 1x0 Fluminense
Com o final da rodada, no domingo, o time foi para o quinto lugar
mas permaneceu como melhor do Rio na competição.
Comentarista de futebol (na sua grande maioria) é um profissional muito engraçado. Já vi (ouvi) de tudo, menos da realidade do que se passa no campo.
Comentário do intervalo numa emissora de rádio, que ouvi com muita dificuldade haja vista a festa da nossa torcida naquele canto apertado do estádio – “só um time jogou, o Flu. O Botafogo só se defendeu”. Comentário final do mesmo profissional: “o Fluminense fez ótimas jogadas pelas laterais do campo, mas o Botafogo foi muito mais eficiente, defendeu inteligentemente e soube procurar o gol.
Agora a realidade. Não estamos jogando ainda aquele futebol exuberante de 2017 e muito menos um futebol capaz de nos deixar mais ou menos firmes no G4. Não estamos, ainda. A consistência tática dada pelo Barroca, aliada ao formato de jogo a que este elenco se acostumou desde os tempos do Ricardo Gomes é que estão saltando aos olhos. Na primeira etapa, sem que tenhamos “dado a bola” para eles, os deixamos fazer as suas estocadas pelas laterais (e o garoto deles da esquerda é muito bom) até eles cansarem, haja vista a nossa força defensiva.
E não demos nenhuma chance clara de gol (não, ao menos, que provocasse qualquer defesa mais difícil do Gatito). Chegaram sim com perigo mas, pressionados pela defesa, seus chutes saíam sempre para fora. E o Botafogo ali, mais plantado, "aguardando" as rapidíssimas jogadas de lateral de campo do adversário. Este tal garoto da esquerda do time deles ainda vai dar muito trabalho mas isto deixou de ser problema nosso (o próximo encontro com eles é na nossa casa.
E a coisa seguiu assim. Cada time chutou ali suas duas, três bolas ao gol mas a rigor, nenhum dos dois goleiros trabalhou muito.
Até que a mão boa do Barroca trocou o Pimpão pelo garoto Yuri na volta do intervalo. Já viemos, de saída, com o Alex Santana de 10, no lugar do João Paulo, o que deixava as nossas saídas de bola bem mais rápidas. E foi assim que chegamos ao gol. O Yuri, apesar de afobado (levou até um cartão amarelo bem rápido), sabe defender e sair bem no apoio e numa dessas jogadas, Alex recebeu uma bola, jogou na intermediária e ela chegou até os pés do bom Gustavo Bochecha que lançou na ponta para Johnatan cruzar. Como falso atacante, Alex Santana entrou livre e escolheu o canto. Bela cabeçada, gol providencial. 27 minutos do primeiro tempo – Botafogo 1x0.
Daí foi que começaram a aparecer os ‘milagres’ do Gatito. Ao menos uns dois. E o time deles, enfim, já cansado de tanto correr, não conseguiu empatar o jogo. Saímos do estádio fazendo uma festa linda, com a garotada da ‘Loucos’ dançando por toda a rampa até à rua. No próximo final de semana a parada é em Goiânia e uma vitória vai ser fundamental para alavancar o time nesta arrancada.
Comentário do intervalo numa emissora de rádio, que ouvi com muita dificuldade haja vista a festa da nossa torcida naquele canto apertado do estádio – “só um time jogou, o Flu. O Botafogo só se defendeu”. Comentário final do mesmo profissional: “o Fluminense fez ótimas jogadas pelas laterais do campo, mas o Botafogo foi muito mais eficiente, defendeu inteligentemente e soube procurar o gol.
Agora a realidade. Não estamos jogando ainda aquele futebol exuberante de 2017 e muito menos um futebol capaz de nos deixar mais ou menos firmes no G4. Não estamos, ainda. A consistência tática dada pelo Barroca, aliada ao formato de jogo a que este elenco se acostumou desde os tempos do Ricardo Gomes é que estão saltando aos olhos. Na primeira etapa, sem que tenhamos “dado a bola” para eles, os deixamos fazer as suas estocadas pelas laterais (e o garoto deles da esquerda é muito bom) até eles cansarem, haja vista a nossa força defensiva.
E não demos nenhuma chance clara de gol (não, ao menos, que provocasse qualquer defesa mais difícil do Gatito). Chegaram sim com perigo mas, pressionados pela defesa, seus chutes saíam sempre para fora. E o Botafogo ali, mais plantado, "aguardando" as rapidíssimas jogadas de lateral de campo do adversário. Este tal garoto da esquerda do time deles ainda vai dar muito trabalho mas isto deixou de ser problema nosso (o próximo encontro com eles é na nossa casa.
E a coisa seguiu assim. Cada time chutou ali suas duas, três bolas ao gol mas a rigor, nenhum dos dois goleiros trabalhou muito.
Até que a mão boa do Barroca trocou o Pimpão pelo garoto Yuri na volta do intervalo. Já viemos, de saída, com o Alex Santana de 10, no lugar do João Paulo, o que deixava as nossas saídas de bola bem mais rápidas. E foi assim que chegamos ao gol. O Yuri, apesar de afobado (levou até um cartão amarelo bem rápido), sabe defender e sair bem no apoio e numa dessas jogadas, Alex recebeu uma bola, jogou na intermediária e ela chegou até os pés do bom Gustavo Bochecha que lançou na ponta para Johnatan cruzar. Como falso atacante, Alex Santana entrou livre e escolheu o canto. Bela cabeçada, gol providencial. 27 minutos do primeiro tempo – Botafogo 1x0.
Daí foi que começaram a aparecer os ‘milagres’ do Gatito. Ao menos uns dois. E o time deles, enfim, já cansado de tanto correr, não conseguiu empatar o jogo. Saímos do estádio fazendo uma festa linda, com a garotada da ‘Loucos’ dançando por toda a rampa até à rua. No próximo final de semana a parada é em Goiânia e uma vitória vai ser fundamental para alavancar o time nesta arrancada.