Ééééé...campeããooooooo!
3x1
PRÉ JOGO
- Notícias
- Torcida do Botafogo "invade" Buenos Aires marcando já, dias antes da decisão, uma das maiores levas de torcedores a chegar em outro país para um jogo de futebol.
A cidade está, literalmente, alvinegra (com a estrela solitária).
- Ainda a torcida - nos momentos que antecediam o apito inicial já se via que a proporção de torcedores presentes ao estádio (mais de 70 mil pessoas) era de 3 para 1 a favor do Glorioso.
- Escalação:
O time titular
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OPINIÃO
FOI ÉPICO
E duas frases definem bem o momento mágico do Botafogo hoje.
- Por ti, Garrincha!
(jornal espanhol em matéria sobre o título)
(jornal espanhol em matéria sobre o título)
- Atravessamos o deserto abrasador e chegamos a Canaã
(do Blog)
(do Blog)
- O roteiro....
..................ah não, não foi de cinema. Pois nem com todos os magníficos talentos que abastecem a indústria do cinema em hollywood reunidos, se conseguiria escrever um roteiro como este.
Aos vinte e poucos segundos de jogo, um afobado Gregore foi tirar uma bola da cabeça do adversário mas para a nossa angústia, as travas da chuteira do nosso meia também atingiram o atleta adversário e poucos segundos depois de uma consulta ao VAR o árbitro não teve outra saída que não fosse a expulsão.
Não houve um botafoguense sequer que não pensasse no pior. O drama cunhado na frase 'ha coisas que só acontecem ao Botafogo' acabara de "entrar em campo" conosco, na maior tarde/noite da nossa gloriosa história e tudo poderia ir por água abaixo com aquele cartão vermelho.
Mas há realmente coisas que só acontecem ao Botafogo, para o mal em sua grande maioria, como depois daquele bom período dos anos 1990, mas também para o bem.
O nosso adversário, que tecnicamente não se compara ao nosso elenco (possui bons jogadores mas viu-se que não é bem treinado), tentou algumas vezes chegar ao nosso gol mas a postura defensiva dos nossos 'trezentos de Esparta' mantinham a entrada da área muito bem guarnecida e com isto, tem-se o que? Talentos.
Numa jogada bem armada pela esquerda, Almada abriu para o Luis Henrique, cracaço, que como os grandes da bola, sem nenhuma afobação, em vez de tentar o gol dali mesmo (e não teria sucesso) procurou a melhor saída para a jogada e a saída foi atrasar a bola para o Marlon. O hoje vingado Marlon encheu o pé, a bola espirrou na defesa e sobrou livre para o predestinado LH que mandou para as redes.
É o que um time tecnicamente superior precisa para entrar no jogo depois de um revés tão duro como foi perder um atleta antes do primeiro minuto de partida. Veio o segundo gol de pênalti (jogada cavada pelo LH, que foi eleito o Rei da América ao final da partida) e com o 2x0, uma certa tranquilidade.
Eles chegaram a marcar o seu gol na volta do intervalo, ali pelo primeiro minuto, tentaram algumas jogadas até com um certo perigo mas o mental do Botafogo estava em dia (vejam... o mental... justamente aquilo que nos acusavam de não termos). Sofremos sim com algumas jogadas deles, mas apenas o normal num jogo decisivo e lá no fim, veio a cereja deste maravilhoso bolo de chocolate, morango, chantily, enfim, desta tarde magnânima. Junior Santos (ele mesmo), que entrara numa leva de substituições e já havia começado a mostrar o seu repertório de jogadas pelo lado do campo, cercado por dois marcadores já perto da bandeirinha do escanteio, saiu com a bola pelo meio dos dois num toque de letra, chegou livre na área e rolou para o Mateus Martins que, ao errar o gol, fez com que o defensor adversário tentasse afastar só que na direção do Junior que acompanhava a jogada.
O Junior até estava à frente da marcação, mas a bola mandada para as redes resultou em gol legal, haja vista ter sido passada para a posição em que ele estava por um adversário. 3x1 já aos 52 minutos de uma partida que acabaria ali e com isso, só deu tempo para nova saída de bola. Acabou a dor, acabou a balela da falta do mental, das pipocadas, enfim, chega agora o Botafogo de novo como em 1930 e em 1957, a mostrar as suas garras e pelo que se vê quando um time tira essa inhaca de jejum de títulos, se a estrutura permanecer organizada fica até difícil imaginar o que virá pela frente. Aqui, acredito em uma imensa fila de troféus novos.
Eles chegaram a marcar o seu gol na volta do intervalo, ali pelo primeiro minuto, tentaram algumas jogadas até com um certo perigo mas o mental do Botafogo estava em dia (vejam... o mental... justamente aquilo que nos acusavam de não termos). Sofremos sim com algumas jogadas deles, mas apenas o normal num jogo decisivo e lá no fim, veio a cereja deste maravilhoso bolo de chocolate, morango, chantily, enfim, desta tarde magnânima. Junior Santos (ele mesmo), que entrara numa leva de substituições e já havia começado a mostrar o seu repertório de jogadas pelo lado do campo, cercado por dois marcadores já perto da bandeirinha do escanteio, saiu com a bola pelo meio dos dois num toque de letra, chegou livre na área e rolou para o Mateus Martins que, ao errar o gol, fez com que o defensor adversário tentasse afastar só que na direção do Junior que acompanhava a jogada.
O Junior até estava à frente da marcação, mas a bola mandada para as redes resultou em gol legal, haja vista ter sido passada para a posição em que ele estava por um adversário. 3x1 já aos 52 minutos de uma partida que acabaria ali e com isso, só deu tempo para nova saída de bola. Acabou a dor, acabou a balela da falta do mental, das pipocadas, enfim, chega agora o Botafogo de novo como em 1930 e em 1957, a mostrar as suas garras e pelo que se vê quando um time tira essa inhaca de jejum de títulos, se a estrutura permanecer organizada fica até difícil imaginar o que virá pela frente. Aqui, acredito em uma imensa fila de troféus novos.
A conferir.
Foooooooooogoooooooooooooooooooooooooooooooooooo!
Éééééééé....campeããããããããããããããããooooooooooooooooooooooooooooo!!
* - * - * - *-* - * - * - *
NOTA IMPORTANTE:
Junior Santos, o herói desta Libertadores. Começou com ele, na classificação para a fase de grupos (no gol contra o Bragantino em SP) e terminou com ele, no gol que selou a vitória hoje.
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- Após o jogo, a opinião do blog acerca dos assuntos mais relevantes da partida bem como sobre a atuação dos atletas.