Não digo que jogamos mal, mas o placar acabou sendo um modesto...
BOTAFOGO 2 X 1 NOVA IGUAÇU
Tomamos o gol logo no primeiro tempo, em rápida jogada de contra-ataque que demonstra a fragilidade da zaga, ou melhor, da defesa, pois nisto se inclui a proteção dos laterais e a cobertura dos volantes. Uma fragilidade que já cansamos de falar, e que pode ser melhorada com treinamento.
No geral, mesmo saindo atrás no placar, o time sobrou. Não, não estou dizendo que fizemos grande partida, mas só para exemplificar, além do driblinho de novo, o que Jefferson fez em campo? Quase nada.
O problema é que tivemos volume, mas não fomos tão incisivos e decisivos. Jóbson enfeitou muito, parece querer ser estrela. Está em boa forma, mas o importante é marcar e servir, e não ficar fazendo jogadas bonitas. Tomás segue bem apagado. Carleto subiu de produção, mas mais uma vez foi pela nossa lateral esquerda que a jogada do gol foi criada.
No primeiro tempo Gilberto ficou travado. Tinha um meia/atacante que estava ali mais para marcá-lo do que para criar, mas no segundo tempo mais uma vez sobrou. Willian Arão segue subindo de produção, e deve ser nosso principal volante.
No mais, podemos dizer que o time sentiu alguma falta de Rodrigo Pimpão e Diego Jardel. Creio que podendo contar com eles no primeiro ou no segundo tempo o resultado teria sido fácil, e não quase sofrido, com empate aos 25 ou 26 do segundo tempo, em gol contra, e virada depois dos 35 em lindo gol de Jóbson.
E na próxima rodada teremos um teste real para este elenco. Enfrentaremos o Flamengo, e aí poderemos avaliar com calma o que esperar. Se brigarmos como hoje, com correção, sem afobamento, e tendo um pouco mais de pegada na marcação e menos firula no último lance, acho que mesmo se perdermos por um placar magro poderemos considerar que estamos no caminho.
A liderança do Campeonato? Por enquanto é nossa, Volta Redonda vai perdendo do Bangu e deixando uma folga a mais pra gente, e se o Flamengo tropeçar amanhã, assumiremos esta liderança de fato. Mas sinceramente, não é o que está importando neste momento.
Abraços.
PRÉ-JOGO
15:50 - Passando pelo funcionário da organização do jogo, ouvi-lo gritar ao megafone que os ingressos para os setores leste e norte estavam ESGOTADOS.
Daquela forma educada com que nos acostumamos a ver estes funcionários na nossa Arena e depois, copiados pela administração do Maracanã, ele ainda pedia para que todos se dirigissem ao setor oeste, o único ainda com ingressos disponíveis.
Vazião? A periferia do futebol vai ter que inventar outro mantra.
BOLA ROLANDO
Hoje meus amigos, o que vimos naquela nossa Arena não foi uma virada qualquer de um time grande surpreendido pelo adversário de menor expressão: hoje nós víamos, a cada minuto de jogo (mormente os terríveis minutos do primeiro tempo), o típico jogo em que o grande não se encontra em campo e o pequeno, de maneira organizada, toma conta da partida, se impõe e ao final, sai como vencedor. Estamos cansados de ver este filme e até neste carioca, temos exemplos recentes.
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Jobson salva o Botafogo e comemora à la CR7 - Lancenet
Decisivo! Jobson deixa o dele e garante vitória... por LANCETV
FOI NA RAÇA
No primeiro tempo, o time ainda buscava o seu jogo quando foi surpreendido por um contra ataque fatal - 1x0. Em campo, tudo então virou uma confusão só. As próprias 6 chances de gol perdidas pelos nossos jogadores mostram como ficamos, com o gol tomado, atônitos com a obrigação de furar o bloqueio do bem organizado time do Nova Iguaçu.
O tal pênalti reclamado poderia sim dar uma nova cara e talvez, aquilo que temos mostrado até aqui, qual seja a tranquilidade em campo e boas vantagens de placar, só que isso não esconde o fato de este Botafogo de hoje ter se mostrado muito desorganizado, sem penetração e com os laterais jogando a sua pior partida este ano. E além do mais, no pênalti reclamado, Bill estava impedido e assim, o árbitro errou mas consertou outro erro.
E ainda tinha outro fator "aporrinhante" nesta primeira etapa, este para nós do setor leste: o sol do verão/outono. É uma época em que o "maçarico”, qual os rapidíssimos atletas iguaçuanos hoje, não tem posição fixa e assim, a cadeira que ocupei com sombra há duas semanas, hoje virou um "varal" de pessoas encharcadas de suor, se bronzeando compulsoriamente. Foi outro sufôco, ver o jogo com a mão na frente para não ficar cego pelo sol escaldante.
Já na segunda etapa, a pressão desordenada que fizemos nos primeiros 45 minutos voltou com mais vigor e, claro, com o nosso time se aproveitando do cansaço natural que estes pequenos sempre mostram ao ter que correr também nos segundos tempos dos jogos. E as substituições vieram logo cedo, com o time mudando e melhorando (mudando para melhor.
Logo antes dos 15 minutos, Sassá entrou no lugar do Tomas que errou quase tudo e imprimiu uma correria dos diabos pelo lado direito do ataque, com Jobson se deslocando de vez para a esquerda e também dando um alívio ao ‘operário’ Gilberto, que errou como todo o time mas conforme eu já havia dito aqui há alguns jogos, é o descarrego do time nas subidas para o ataque.
Sassá imprimiu velocidade, endoidou a até então firme defesa deles e cobrou o escanteio que redundou no primeiro gol. Quem comemorou foi o garoto Fernandes, hoje com a 10, mas foi mesmo gol contra. Aliás, cabe ressaltar que o treinador vai ter que rever a situação do garoto da meia. Dar logo a 10 para ele nesta fase da carreira pode ser perigoso, pode levá-lo a perder o foco e o rumo.
Mas assim que saiu este gol, o esgotado Gilberto saiu dando lugar ao Luís Ricardo, 31,anos, jogador emprestado pelo São Paulo. Não comprometeu e pode sim ser um bom nome para a composição do elenco para a parte mais importante da temporada. Mais tarde, Gegê entrou no lugar do Fernandes com a lerdeza de sempre, sem criar nada, sem mostrar porque estava em campo, enfim, inútil como o vimos em 2014.
Mas do resultado, que seria injusto, veio a cartada final aos 38 minutos, quando Bill recebeu uma bola no lado direito da área e de bicicleta, deu um belíssimo passe na cabeça do “Steve” Jobson, que cabeceou com a classe que o seu talendo permite. Um gol sensacional pelo sentido dado à partida: o gol do “ufa-ufa”.
No geral, não fomos bem, mesmo nos momentos mais lúcidos da segunda etapa, mas pelos gols não feitos no início do jogo, a derrota teria sido muito injusta.
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