

Quando a escalação para este jogo foi mostrada, lá estava Caio no banco com Alex entrando como titular mas para nossa alegria, Elkshow o magnífico também apareceu ao lado do talismã como uma espécie de segurança para um segundo tempo complicado. Isto não deixava de ser animador vez que com Loco e A. Carlos já em campo, Alex jogando e Elkson e Caio no banco, podíamos ter um lampejo de um Botafogo bem competitivo. Mal sabíamos que os dois iriam nos livrar de um mal maior que seria a derrota.
Começou a partida e logo o time deles, jogando com muita vontade e entrosamento, foi tocando a bola, tentando penetrar e nossos reservas não foram capazes de segurar as rápidas jogadas deles no ataque. Sem conseguir criar nada, numa bola mal tocada para Loco, eles subiram no contraataque e tomamos o gol antes dos 10 minutos. Um mau sinal e a desconfiança de que mais uns 2 titulares iriam bem num jogo de nível melhor do que os jogados contra alguns times aqui do país.

Nosso time então começou a ser pressionado, escanteio atrás de escanteio e o temor de tomar mais gols se acentuou. Mas eles pararam de atacar e o Botafogo se organizou mais à frente mesmo de forma afobada. Mas muitos estavam mal, alguns jogando para o adversário e assim, de nada adiantava tentar colocar bolas no nosso ataque pois nada de bom era construído. Como Alex foi conseguir atuar tão mal? Saímos perdendo nesta etapa por apenas 1x0 mas se o adversário fosse um time de categoria, poderia ter feito 3 gols sem favor algum. Claro que com os agradecimentos colombianos à avenida Márcio Azevedo, um completo inútil em campo.
No segundo tempo o temerário cabelo (Azevedo) saiu, Elkson entrou e Everton passou para a esquerda. Não me animei pois o Elkshow não sabe fazer o jogo por aquele lado com o mesmo perfil que tem o Mago para produzir boas jogadas por ali, mas aí nosso time começou a atacar. Nada de fazer jogadas efetivas direcionadas para o gol e perdendo bolas e sempre ficávamos expostos ao contraataque deles. Mas aí veio a (boa) mão do Harry Potter, quando aos 18 minutos, tirou F. Moleza para colocar o Caio que em apenas uma jogada, fez mais do que o substituído havia feito o jogo todo até àquele momento. Jogadaça do talismã pela ponta direita, golaço e nosso time finalmente entrou no jogo.

Numa ótima triangulação pelo meio do nosso ataque, o garoto de ouro de 2010 recebeu belo passe do Elkson e fez o seu sonhado gol este ano, toque de mestre sobre o goleiro adversário. Era o que precisávamos com o jogo já correndo pelos 21 minutos. Foi o que bastou também para que a violência costumeira destes times sulamericanos entrasse em campo e Caio começou a ser o primeiro caçado com seguidos pontapés, alguns solenemente ignorados pelo juiz. Aos 25 de jogo desta etapa, nosso time já era visivelmente superior e só estávamos esperando o Elkson também “entrar no jogo” para que as coisas pudessem acontecer, com ressalvas, claro, para o passe do nosso 9 no golaço do Caio.
Finalmente aos 28 minutos, o nulo Alex saiu para a entrada do Galhardo e ficamos na expectativa de conseguir este jovem produzir em campo o que não fizera até então atuando em jogos oficiais pelo Fogão. O empate já era injusto para nós pois eles só foram mandar sua primeira bola para o nosso gol aos 36 minutos, e isto num chute para fora. Mas Galhardo realmente mostrou não estar preparado para time com camisa de peso, apesar da boa jogada em que obrigou o goleiro a rebater a bola para o meio da sua área, Loco hoje também “não entrou em campo” e o empate acabou sendo justo para o pouco que nossos reservas jogaram. Melhor sorte lá em Bogotá, no jogo da volta no dia 25 de outubro.
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Amigos, fui lá, e vou ser curto porque já é tarde e não foi nada animador.
Eu havia tomado a decisão de acompanhar a campanha do Botafogo nesta Sulamericana, assistindo todos os jogos no NOSSO ESTÁDIO. Temo ter sido esta a última partida.
Não que o time titular não possa reverter este resultado, mas sim porque não creio que valha a pena. Devemos ir com os reservas, e aí é possível empatar, ou até tirar uma vitória magra, mas sabemos que com altitude e essa arbitragem será quase impossível.
Sobre o jogo, o Caio Jr. conseguiu provar que pode fazer o contrário do que eu falei que ele fazia: entrava com times bem montados e depois substituía mal. Entrou com time horroroso e fez boas substituições, só que não foram suficientes para reverter o placar.
O jogo todo serviu para algumas conclusões: Felipe Menezes e Marcio Azevedo nem para o banco de um suposto time reserva. Somália vai ter que correr muito e melhorar até ficar perto do que já jogou, para poder ficar no banco do time reserva.
Outra conclusão: não temos um time B, ainda falta muito para isso. Temos várias peças de reposição boas ou razoáveis, mas ainda falta bastante para ser um time B.
Nesta partida, no início só foi possível ver um Zen lúcido e um Alessandro esforçado e dedicado. O resto, lamentável. Loco não recebeu nenhum passe no primeiro tempo, só 3 tijoladas. Não sei pra que foi escalado.
Avaliando os demais individualmente: Renan, não comprometeu, mas mostra insegurança, ainda precisa melhorar muito mentalmente para competir com Jefferson. Alessandro, um dos melhores (sic) em campo, faz jus ao banco do time principal. Gustavo, não me convence, por mim continua na reserva do Fabio Ferreira. Marcio Azevedo, pode dispensar hoje mesmo, nem leva pra Bogotá. Com 5 minutos eu já falava em colocar Maicosuel na esquerda e puxar o Everton para lateral, sem saber quem estava no banco.
Zen, tem futuro, o mais lúcido em campo no primeiro tempo, mas no meio da confusão até se perdeu um pouco. Somália, precisa pagar o resgate do futebol que lhe sequestraram, pode ser banco do time reserva, e olhe lá. Everton, quebra-galho para o meio ou para lateral, fica como parte do time B também.
Felipe Menezes, discutindo na volta, no carro, chegamos à conclusão que é um jogador completo: completamente ruim. Não corre, não tem velocidade, não tem força, não tem visão de jogo, passa mal, não marca, chuta mal. Acho que pode ser reserva do Marcio Azevedo.
Alex, se intimidou com a arbitragem. Sofreu 3 faltas não marcadas, e na primeira que revidou tomou amarelo. Acho Caio melhor, e este tem que ser banco e opção para o segundo tempo do time principal, exatamente como na época do Joel (não enaltecendo o trabalho do Joel, mas a obviedade da velocidade e qualidade técnica do Caio para segundo tempo de jogos).
Sobre o Galhardo, entrou correndo, fez uma boa jogada, e como teve pouco tempo, acho que merece ter pelo menos um terço das oportunidades que o Felipe Menezes já teve. Gostaria que ele pudesse ficar mais tempo em campo em Bogotá para sabermos a realidade.
Espero que o Caio Jr. tenha enxergado isso tudo, e desista de vez do FM, assim como parece ter desistido daquela nulidade que veio das arábias e que prefiro não citar o nome.
Acho que o foco agora é brasileirão, e que não devemos arriscar a canela de ninguém em Bogotá, pois lá, do pescoço pra baixo é canela .
Abraços!
Carlos Henrique.
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- A noite já não começou boa com a bomba em relação ao contrato do Cortêz. Tudo pronto para o acerto entre o atleta e o clube e surgiu a notícia de que o Nápoli entrou no circuito. Perigamos ficar com o nosso super herói somente até o final do ano.
Aqui, as jogadas decisivas do nosso 6 na seleção brasileira
- Este Harry Potter é temerário. Em dia em que acerta todas as substituições, nada dá certo e o futebol do time não aparece.
- Parabéns para o garoto Caio. Não pode mais de jeito nenhum ficar fora do banco.
- Assustou hoje a forma como Loco ficou perdido no jogo. Acho que podemos creditar isto ao fato de todo o esquema montado para que ele produza não estar ao seu lado no ataque.
- Definitivamente, Márcio Azevedo, Felipe Menezes e Everton são jogadores com os quais não poderemos contar daqui para a frente. O último até pode servir para jogos resolvidos mas em relação aos primeiros já não se pode dizer o mesmo. Até Alessandro hoje apareceu mais do que eles.