PRÉ-JOGO
Olá galera. Temos aí acima, parte da imagem da publicação do Lancenet acerca do jogo de estréia do time logo mais, contra o Boavista, em São Januário. Após o jogo, teremos aqui a opinião do blog sobre o que ocorreu em campo.
BOTAFOGO 1x0 BOAVISTA
Time estréia com vitória e
jogadores mostram vontade para superar
a falta de entrosamento
Até à parada técnica, uma das coisas que saltavam aos olhos era a má vontade do povinho do premiére com o time/clube, dizendo que a ameba loira do apito tinha razão em tudo o que marcava. Foi incrível como o comentarista, assistindo ao jogo de um clube mas pensando em outro, foi dizer que Renê Simões queria que o time fizesse algo e titubeou, falando no ar “Vanderlei... ééé”. Ridículo para dizer o mínimo. Um pênalti claro no Gilberto, evidentemente, foi ignorado pelo apito e pelo seu representante na mídia. A TV é afinadinha com este esquema estranho.
Sobre o que rolou em campo, o ‘11’ adversario era visivelmente mais time do que o nosso. Compreensível, claro. Os nomes novos no nosso elenco não deixaram dúvidas sobre quem se portaria em campo mais como time, conjunto. Não foi por outro motivo que, na primeira etapa, a grande vibração da torcida se deu somente aos 43 minutos e vejam, por conta de uma quase irresponsável caneta que o Jefferson deu na área, numa jogada em que não poderia pegar a bola com as mãos.
E vamos de amebices, da Xuxa tardia em campo e o seu auxílio luxuoso ao microfone da TV. Aos 2 minutos e meio, Gilberto foi empurrado na área mas tanto o do apito ignorou como o da TV fez côro. Entra ano sai ano e isto não tem fim.
Mas o time voltou para a segunda etapa animado, jogando diferente e com isso, começou a chegar na área deles bem cedo. Bill perdeu gol feito em maravilhosa jogada do Gilberto pela direita, logo aos 6 minutos: os dois acertaram a trave em dois chutes em sequência. Dois minutos depois foi a vez de Rodrigo Pimpão perder na cara do goleiro. Nosso jogo encaixava mas no ataque, faltava sempre a jogada final, até que o Renê colocou Jobson e Fernandes aos 20 minutos, nos lugares de Rodrigo Pimpão e Gegê, dois nomes realmentes nulos. Aos 35 minutos, Diego Jardel saiu para dar lugar ao Sassá, na vã esperança do treinador de ver o ataque funcionar. E surtiu efeito, mesmo que não pelos pés dos atacantes. Logo depois desta substuição, Roger Carvalho escorou uma bola que veio do escanteio e inaugurou o placar.
E ficamos nisso. As entradas do Sassá e do Jobson, apesar de este último ter perdido todas as jogadas que tentou, imprimiram uma correria tal ao jogo que permitiram ao time sufocar o adversário na sua área até que o gol saísse. O final do jogo então chegou com este um a zero e a comemoração foi linda, entre atletas e torcida. Os 5 mil presentes ao estádio abraçaram o time de vez, neste 2015 que se inicia e que será de grandes dificuldades.
- OLHEIRO – Atenção diretoria! Jeff Silva, atleta que atuou pela esquerda do Boavista: olho nele para a Copa do Brasil!
-Gostei do sistema defensivo, do Fernandes que entrou no segundo tempo e da disposição do time mas não nos iludamos: o que vi hoje foi simplesmente um time grande, com torcida, camisa mas que entrou em campo com um ‘11’ de clube pequeno. Pode ser que melhore com o tempo.