Em jogo de 'seis pontos', de pênalti, Tiquinho dá a vitória para o Botafogo
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PRÉ JOGO
- Notícias
- A notícia que 'estourou' na mídia nesses últimos dois dias foi sobre a questão surgida do problema com o CEO Jorge Braga. O site Fogãonet citou fontes que informam ter o profissional aproveitado o fato de ter tido acesso a informações privilegiadas dentro do clube e com isso, ter se colocado em vantagem para receber valores indenizatórios antes de outros credores. É uma situação bastante complicada, envolvendo a SAF mas também o clube associativo.
- Escalação:
E o time foi a campo com:
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O JOGO - A chuva desabou em São Paulo e mesmo a excelente drenagem do Morumbi não permitiu um jogo em condições.
O JOGO - A chuva desabou em São Paulo e mesmo a excelente drenagem do Morumbi não permitiu um jogo em condições.
São Paulo soube se adaptar ao campo encharcado, teve domínio de bola no começo, mas os dois times nem finalizavam, nem mesmo de fora da área, o que seria propício para falha do goleiro com campo e bola molhada.
Próximo ao final do primeiro tempo Rafaeel sentiu algo, saiu, e Castro não foi de Saravia. Inventou, lançou Kanu na lateral direita, inverteu jogando Junior Santos para esquerda e trazendo Victor Sá para direita, e a coisa deu certo, o time melhorou. E voltou desta forma para o segundo tempo também atuando melhor.
Mas o cansaço se impôs, e mudanças no adversário fizeram o jogo se equilibrar de novo e depois pender de novo para eles, que tinham a ação. A partida se tornou mais agradável de se ver, com as duas equipes gerando algumas oportunidades.
São Paulo cansou de perder gols numa sequência, onde vimos uma bola atravessar nossa área sem ninguém para tocá-la para fora ou para dentro. E o jogo caminhava para um empate, vitória da chuva, quando já depois dos 40 minutos da etapa final a bola sobrou para Tche Tche na entrada da pequena área de frente para o goleiro. Só que o chute não saiu, por conta de um puxão do adversário. Mais de 3 minutos de VAR e pênalti marcado, muito bem cobrado por Tiquinho. No lance o jogador do São Paulo também foi expulso.
Abro um parenteses: Tche Tche merecia esse gol, como tem evoluído nosso volante, sendo participativo. Se não tem a força física de volante de marcação, sabe ocupar espaços, dar oportunidades, buscar o jogo e chegar eventualmente ao ataque. Merecia ter feito o gol.
Com um a menos o São Paulo tentou sair para o jogo, Castro lançou Sampaio no lugar de Victor Sá, ficando com 4 zagueiros em campo: Kanu, Sampaio, Cuesta e Adryelson. O abafa deles não deu certo, nossas tentativas de contra ataque também não, e os 8 minutos de acréscimo transcorreram entre certo sufoco e algum toque de bola, selando mais uma vitória fora de casa para o segundo melhor mandante do campeonato.
A atuação não foi tão brilhante quanto outras que o time já teve, e não foi tão sofrível quanto a da vitória contra o Avaí. O campo pesado e o nervosismo deles foi nosso aliado, e o adversário tinha qualidade que faltou ao Avaí para pelo menos empatar.
Alcançamos um nono lugar e seguimos na cola do América-MG, que estava vencendo a partida contra o Fluminense enquanto eu escrevia.
Se não foi uma vitória para dissipar as desconfianças em relação ao trabalho do Castro, certamente foi vitória para mostrar que evolução está havendo, que há padrão tático, apesar do insistente espaço para o adversário na nossa direita, e que o elenco do Botafogo é mais forte do que muitos poderiam supor.
Com 43 pontos o rebaixamento se torna um fantasma muito distante, a Sulamericana uma oportunidade óbvia, e a vaga na Libertadores ainda uma esperança.
Vamos aguardar que a equipe siga evoluindo, melhorar o desempenho em casa, e talvez a sorte nos brilhe com esta improvável vaga na pré-Libertadores de 2023.
Abraços.