Reflexões sobre o futebol brasileiro.
Antes, um alívio para este momento tão conturbado no nosso futebol.
FOGÃO É CAMPEÃO CARIOCA
SUB 20/2014
Imagem - Lancenet
Um erro para não ser mais repetido.
1 – Até o jogo de hoje, ninguém poderia afirmar que, a Argentina com Messi e o nosso time com Neymar eram times competitivos. Os hermanos pegaram uma moleza que só ao passo que o Brasil teve adversários e adversários. Fracos como Croácia e Camarões, mas perigosos como México e Colômbia (sem falar no Chile). Porquê então a falta de humildade para não entrar esperando a Alemanha e bloqueando o jogo deles, se nos respeitam (avam) tanto? Hoje, mesmo com o futebol feio, é que veio surgir o verdadeiro futebol argentino (ainda que Messi não tenha dado o ar da graça).
2 – Aliás, que joguinho modorrento foi esse entre Holanda e Argentina válido pela semifinal número 2? Disfarçado pela emissora oficial de jogão e de times que se respeitavam, para o bom entendedor do futebol, foi simplesmente um jogo de defesas, de times que abriram mão de atacar (mormente a Holanda, castigada por isso) para se fixarem lá atrás. Um jogo bem feio de se ver. Mas qual o erro em se fazer isso? Porquê não o fizemos também, quando era a nossa hora?
3 – Não vi, nos primeiros 10 minutos do nosso jogo contra os alemães, o time deles superior ao nosso. O respeito era evidente e a cautela em atacar como fizeram contra Portugal, para ficar neste exemplo, era visível. Bastaria então marcarmos de forma correta (termos entrado com a escalação ideal) e a probabilidade de sucesso não seria um sonho tão distante assim. Perderíamos aquele jogo como qualquer time inferior pode perder (até teríamos chance de vitória), mas bastará a volta da seleção a campo para vermos que o placar taitiano não é coisa nossa. Não foi coisa de nenhuma das seleções pífias que por aqui apareceram. Não é placar nem daqueles jogos das eliminatórias européias entre um grande e um time do Nepal, da Sibéria ou do 'fim do mundo de Alexandre, o grande'.
Então meus amigos, foi sim um jogo para refletir. Ou se tomam agora as medidas cabíveis no sentido de se profissionalizar de vez o nosso futebol ou agora, sem os talentos de outrora (nos piores momentos, sempre os tivemos pelo menos aos pares), vamos correr o risco de começar a ver surgir uma era na qual adversários vão nos ver como um time normal, como uma seleção que pode sim ser vencida. Pode acabar de vez o respeito de décadas, conseguido a partir da geração de ouro dos anos 50/60.
Refletir é preciso, trabalhar a sério então nem se fala.
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