Botafogo recebe Atlético-PR
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E foi tudo!
Goleia por 4 a 0, e mantém a esperança do G4
Ela está viva!
Ela está viva!
Finalmente, depois de várias e várias rodadas (alguém se atreve a dizer quando foi a última vez que tivemos uma atuação assim?) o time se portou bem, muito bem em campo, e venceu categoricamente.
Destaque? O time. Seedorf, Renato, Gabriel, Hyuri, Elias, Rafael Marques, Bruno Mendes, a lista de jogadores dando sangue, correndo, buscando a vitória e a classificação poderia incluir todos.
O time começou pressionando, com mais velocidade, posse de bola e criação que o time paranaense. Era questão de tempo sair o gol e assim o foi.
Não precisaria fazer uma descrição das jogadas dos gols, como em muitas postagens. mas citarei algumas coisas por sua relevância ao que tivemos de diferente.
Brevemente, o primeiro saiu de um cruzamento na área, que Seedorf escorou de cabeça e Elias completou também de cabeça.
No segundo, uma briga na área, entre Elias e Hyuri com 2 ou 3 zagueiros do Furacão e mais o goleiro. Na indecisão da defesa Hyuri conseguiu rolar para Seedorf chutar forte para o gol, sem defesa. E neste gol a primeira grande diferença: a luta até o fim, acreditando em cada lance. Era o típico gol que levávamos e não fazíamos. Isto sim é uma mudança de postura.
No segundo tempo o Atlético-PR saiu mais pro jogo. Mancini colocou mais um atacante, Delatorre, e conseguiram pressionar. Passados alguns momento de ansiedade, o time conseguiu acertar alguns contra-ataques, o que arrefeceu o ímpeto deles.
A partir daí começou a aparecer o cansaço. Comentei com os filhos, haviam 5 candidatos a substituição: Bolívar, pelo amarelo levado, Elias, que claramente já vinha sentindo seus músculos, Seedorf e Rafael Marques com menos mobilidade, principalmente este último, e Hyuri, que vinha correndo muito, tanto para marcar quanto para puxar contra-ataques e iria perder velocidade rapidamente.
Foi eu falar isso e Elias sentiu. Espero que não seja desfalque para as próximas partidas, mas entrou Bruno Mendes, que marcou mais dois gols, fechando a goleada. O primeiro, bastante brigado, suado, diferente mas equivalente ao segundo. E o quarto gol em cruzamento de Lima, exatamente, de Lima que havia substituído Júlio César, que cansou.
Essa lesão do Elias, recorrente, e a entrada do Bruno Mendes, fazendo dois gols, nos remetem, mesmo num dia como hoje, de vitória para se comemorar efusivamente, a colocar o dedo na ferida:
- primeiro, a questão da lesão do Elias, que não é a primeira, remete à conversa com Luiz Fernando na postagem anterior. Acho que já está evidente que Elias e Hyuri chegaram ao Botafogo em condições físicas bem deficientes, e não conseguem acompanhar o grupo, e o ritmo de série A do Brasileirão;
- segundo, Bruno Mendes, que voltou a ser escalado e agora voltou a fazer gols. Foi o comentário do Corrêa sobre a vitrine, que o Botafogo, e quase todos os clubes se tornaram. Enquanto ele tinha pendências com Macaé, Guarani, justiça, etc. ficou na geladeira, e quando entrava, nada fazia. Agora, pendências judiciais resolvidas, anunciado que ele não renovará, passou a ser figura constante do banco e entrar nos jogos, até brilhar como brilhou hoje. Tudo isso para ser negociado?
Deixando estas coisas atravessadas de lado, vamos em busca da vaga na Libertadores. Pelas minhas contas mais 6 pontos são suficientes. Com 5 já deve dar, e mesmo com 4 é bem possível. Sigamos pensando nos 63, ou mesmo 64 pontos, que podem nos dar o vice-campeonato e a vaga na Libertadores sem passar pela pré.
Mudança de ânimos? Sem dúvida, não goleamos qualquer time. Mas sigo com o pé atrás, esperando de novo a regularidade que tanto pedimos, e já tivemos por muitas rodadas neste campeonato.
Agora aguardo o texto do Paret, com a sensação de quem foi lá esperando o pior e recebeu o melhor possível.
Abraços.
As belas imagens do jogo que, dependendo do que vier para 2014, já pode ser marcante - Lancenet
Como sempre digo aqui ao voltar do jogo e escrever depois do Henrique, nunca leio o texto dele antes de publicar o meu. Isto ajuda a levar à tela do blog apenas o que vi em campo, sem misturar impressões e com isso, cada um expressa a sua opinião sem se preocupar com o que já está escrito no blog.
Só que hoje, fui no finzinho dar uma lida pois tinha quase certeza de que ele faria uma citação à minha vinda para postar e não deu outra. Então amigos do blog e em especial Henrique, respondo.
FOI ELA HENRIQUE. Hoje ela foi lá, aquela figurinha abençoada, aquela menina que você já conhece: a minha amantíssima e adorada pé quente (minha amada filha). E olha que hoje, como em todo sábado vindo do seu curso de teatro, a danadinha ainda estava de botas ou seja, os pés deviam estar fervando ali dentro, com aqueles mais do que 40 graus que faziam quando adentramos ao estádio.
E como ela tirou onda. O time saiu para o intervalo e ela “oooolha... sou eeeeuuu”... kkkkkk. Ela é realmente uma botafoguense iluminada. Até quem está à nossa volta (e aquela parte superior hoje ficou lotadinha) acaba se envolvendo nas brincadeiras que faço com ela.
O jogo? Bem meus amigos, a disposição, que muitos viram na última quarta, hoje foi caprichosamente misturada a uma formidável presença de área. O que vi nisso foi que, com a ausência do Mattos, Oswaldo acabou dando sorte. Sim pois Renato entrou e, tomando conta da meiuca, acabou não só criando excelentes jogadas para que a bola chegasse mais redonda ao ataque como, principalmente, liberou Seedorf que sempre estava mais próximo à área com condições de se livrar da marcação, e justamente agora que o futebol do holandês está voltando.
Há jogos em que dizemos que o placar é exagerado mas hoje não foi assim. O adversário sim, não merecia perder de tanto por ser um time coeso e muito bem arrumado. Poderiam inverter o placar se entrássemos como entramos contra o Inter, mas o que fazer quando aquele belíssimo Botafogo do meio do ano volta inteiro em apenas uns 80 ou 85 minutos? Pois tudo o que não vínhamos jogando desde que vencemos o Santos lá na Vila Belmiro nós jogamos hoje, nesta partida, exceto pelos primeiros 10 minutos na segunda etapa.
Neste momento, com uma confusão criada por alguns marginais de camisa que resolveram tomar lugares de quem tinha ido ao banheiro no intervalo e se postaram de pé, à frente de uma multidão de gente (pela inscrição nas camisetas, foram lá protestar profissionalmente mas o caldo entornou para eles), fator que demorou para ser resolvido pelos policiais e não o foi a contento, acabei não prestando muita atenção ao jogo mas se alguém puder, me diga se Jefferson chegou a ser exigido nesta parte do jogo pois para mim, a não ser pela bolas pelo alto nas quais foi perfeito, tornou-se espectador privilegiado da partida. Nossa marcação simplesmente anulou tudo o que eles tentaram lá na frente.
Então meus amigos, foi assim que vi o jogo. Difícil hoje dizer quem não jogou bem. Até Hyuri estava lúcido, fraco fisicamente mas ligado, dando um trabalho imenso para a defesa deles. A imprensa, ao final do jogo, apontou Seedorf como o nome do jogo mas apesar de ter visto um bom número 10 em campo hoje, eu discordaria e dividiria este ‘prêmio’ entre Renato e Gabriel. O garoto da base hoje simplesmente “comeu” a bola.
Então, só me resta comemorar. Vou para a galeeeeraaaaa!
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