
Botafogo 0x0 Boavista.
Nas circunstâncias desta partida, até que não foi de todo ruim.
Meus caríssimos amigos. Eu não estava muito bem nesta tarde/noite e assim, posso ter visto o jogo pelo viés daquele que se engana com o que está lá na tela, na realidade apresentada em campo. De qualquer forma, já se iam pelos 8 minutos do primeiro tempo, e o que eu via nesta partida, era um Botafogo guerreiro e trabalhador como nunca.
Claro que este adversário aí já passou o rodo em 2 grandes, com propriedade, e foi muito melhor nos jogos contra o povudo do que aquele time. Mas o que tem que se ter em conta é que o Glorioso é grande e como grande, tem que se impor não só contra os pequenos mas contra quem jogar. Neste jogo de hoje, SEM DEZ TITULARES (a midiazinha já tá dizendo “uma pena” para o povudo que joga apenas sem 2 amanhã), ficaria mesmo muito difícil ultrapassar o melhor time entre os pequenos, e na sua casa.
Algumas jogadas eram bisonhas sim, passes tentados que saíam melancolicamente pela lateral, mas o que esperar de um grupo DE 10 JOGADORES RESERVAS e que NUNCA JOGOU JUNTO? Então não poderia mesmo ter sido diferente. O jogo foi sofrível em alguns momentos mas o que é importante na hora do sufoco, a garra, não faltou em nenhum momento. Foi entrega total. Acho mesmo que um dos maiores trunfos que tivemos nesta partida, foi ter sido ela justamente a primeira sem o antigo treinador (ooppsss.... entregador de camisas). Todo mundo, sem exceção, querendo mostrar serviço.
Pois no segundo tempo não foi diferente. Observem o seguinte: o Botafogo hoje, jogava muito melhor até os vinte minutos do segundo tempo, do que na maioria das goleadas que aplicou em outros pequenos, e mais à frente, só se viu o adversário chegar à nossa área em 2 ou 3 vezes até o final do jogo, ou não? E jogamos o que jogamos meus amigos, só na base da garra, da moral e da noção de cumprir cada um com seu dever em campo, claro, alem dos fatores de sempre, técnico novo olhando, e o já citado acima, todos querendo mostrar serviço. Quando William Totinho saiu, já estava sem sombra do condicionamento físico do primeiro tempo. Entrando em seu lugar, Jairo procurou apenas compor o setor, sem dar mole mas também sem poder resolver o problema do gol. Igualmente, Guilherme, substituindo um já muito cansado Fabrício, procurou apenas fazer o trivial.
E vejam vocês como o nosso time ficou forte na defesa, talvez até por ser o setor que menos sofreu com os desfalques. Marcio Azevedo continuou a mesma nulidade ali na frente e talvez, só tenha uma sobrevida com o Caio devido à troca do Somália pelo Gilberto do Cruzeiro, já anunciada. Já já, iremos precisar de um lateral esquerdo mais confiável. Ganhar um jogo nestas condições já eram outros quinhentos. Era nossa obrigação mas talvez um fardo muito pesado para tanta gente que ainda joga na base.