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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

17 de ago. de 2019

TENTANDO SUBIR NA TABELA

Botafogo vai a São Paulo
enfrentar o Corinthians



E voltamos com a derrota por 2 a 0

Nada de novo, nada de diferente... ou quase isso.

Começamos o jogo com algumas mudanças de escalação, por contusão, etc. 

Escalados com Gatito, Marcinho, Marcelo, Gabriel e Gilson; Gustavo, Rickson e Cícero, Pimpão, Luís Fernando e Diego Souza. A novidade, Rickson, gerando alguma expectativa mas não muita esperança.

Como sempre, o time sentiu a falta do Carli na zaga, e como sempre começou tentando ficar com a bola, mas não conseguindo mais do que girar os passes na zaga até ser pressionado e perder em lançamento rifado.

Se eu tinha esperança de voltarmos com um ponto, de um 0 a 0 sem inspiração, rapidamente essa esperança foi-se embora. Gatito foi fazendo defesas até o Corinthians abrir o placar ao final do primeiro tempo, tendo o Botafogo praticamente não passado do meio do campo e talvez tendo feito um único ataque importante.

E estava óbvio que não teríamos como empatar no segundo tempo... que começou logo com mais um gol deles. Corinthians subindo de produção no campeonato, mais arrumado, com elenco melhor, esta é a realidade: Há uns 6 ou 7 times com quem não temos muita esperança de conseguir resultado expressivo, a menos daquele jogo onde tudo dá certo para nós e o adversário se perde em campo. E há uns 6 adversários que estão mais desorganizados e desesperados que nós, e sobre os quais estamos fazendo nosso dever de casa, e permanecendo na primeira página da tabela.

E o quase nada de diferente? Bem, tivemos a entrada, novamente, de Lucas Campos e também do menino Rhuan no segundo tempo, substituindo Pimpão e Gustavo. E mostraram vontade e alguma qualidade, fazendo boa partida. Diante da ineficiência dos dois "titulares" podem tranquilamente pegar a vaga no time, mesmo com a oscilação natural de garotos (melhor oscilar do que ficar permanentemente em baixa). Também tivemos a entrada do Marcos Vinícius, que sempre mostra qualidade, mas parece que nunca conseguirá uma sequência de jogos, no lugar de Luís Fernando.

De interessante então é constatar que oriundos da base tivemos em campo ao longo do jogo: Marcinho, Marcelo, Gustavo, Rickson, Lucas Campos, Rhuan. Nenhum craque, mas podemos gerar valor.

Agora não tem jeito, é fazer o dever de casa e vencer a Chapecoense no Nilton Santos. E seguir buscando a vaga na Sulamericana, ou uma pré-Libertadores que nos caia no colo.

Abraços!

11 de ago. de 2019

BRASILEIRÃO 2019 - 14ª RODADA

Time recebe o Athlético,
toma um susto no início mas
vira o placar.

2x1




Os primeiros vinte minutos deste jogo foram de assustar. Não que o time praticamente todo reserva do nosso adversário fosse vir aqui para ser “atravessado” como se fosse o Sol de América. Não era isso.

Mas a passividade e a inoperância do Botafogo parecia que iam nos deixar a mercê dos rubro-negros, antevendo, naquela primeira parte da etapa inicial, um vexame histórico na nossa própria casa. Eles marcaram o seu gol, não deixavam o nosso time trocar mais que três passes, não conseguíamos passar do meio de campo e mesmo com algum desentrosamento, o nosso adversário “brincava” de chegar na frente do Gatito.

Mas eu volto a insistir que, apesar dos percalços, a sorte não tem abandonado o Botafogo desde que o vagalume Camilo chegou aqui em 2016 e nos fez passar de candidado ao rebaixamento para (quase) um time a ser batido, ao menos dentro daquele alçapão da Ilha do Governador. E foi nessa toada de sorte que (nem tudo iriam ser flores para eles hoje), ajudados por uma pixotada do seu goleiro e pela presença do ainda frágil mas habilidoso Luis Fernando na área (fosse o Pimpão e não teríamos feito aquele gol), empatamos a partida e aí, com as boas substituições do Eduardo Barroca, viramos a partida no segundo tempo.

Não vou falar de arbitragem. É tempo perdido.

Voltemos ao Botafogo. Naquela derrota ante os reservas do Grêmio, vendo o time inoperante e sem penetração, o Barroca colocou o Lucas Campos no gramado. Este garoto é bom. Bom não, ótimo. Nos treinos, é chamado pelos mais antigos (até mesmo pelos mais vaidosos) de Neymar de General Severiano. É inteligente, habilidosíssimo mas é aquilo: nem todos vão sair direto do sub 20 para os profissionais como aconteceu com Pelé, P. C. Caju ou Leandro (o dos mulambos do time de 1981). Naquela derrota para os gaúchos, o garoto entrou, errou um ou dois passes e começou a ser taxado pela torcida de ruim, de inútil.

Bom meus amigos, o Lucas já passou pela mesma situação do Sassá (que é ótimo com a bola e péssimo com a cabeça) e do Igor Rabelo. E vejam, com muito mais futebol do que esses dois. Torço agora para que, diferentemente do que fizeram com o loirinho Luis Henrique em 2015, ou o Ezequiel em 2018, não comecem a escalar o garoto como solução. Ele não é solução ainda: é sim, um atleta diferenciado para momentos de jogos em que não lhe seja exigido que tenha tranquilidade de atleta experiente.

Esse garoto é, talvez, a melhor jóia que temos desde que o projeto Vitinho saiu do treino para o avião que o levaria à neve russa e ao fim da sua preparação para ser o novo Romário na seleção (o que anda atuando hoje por aí é apenas o que sobrou do projeto). Se for bem cuidado, junto a um elenco mais forte e que lhe dê mais confiança em 2020, Lucas Campos poderá vir a ser o cara a trazer a nossa assustada torcida de volta ao estádio.

O jogo? Bem, vencemos de virada, estamos em sétimo e sem chances de sermos ultrapassados nesta rodada. Vamos agora ver como o time vai se comportar no sábado, lá na arena impressorão, o estádio do mais ajudado de S. Paulo (aquele em que o clube deve 1 bilhão e não tá nem aí).

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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