...Time vai a Salvador, cochila e perde o jogo.
BOTAFOGO 1x2 VITÓRIA
A CRISEVejam mais uma matéria sobre a semana mais negra dos nossos últimos 12 anos.
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O JOGO
Crise que segue, fomos para o jogo em Salvador. Confesso que assim que li a escalação, pouco vi do assombro que seria ficar sem o Sheik problemático, a recente avenida Bolívar e também o Edilson, de quem já há muito não tínhamos notícia. Entramos em campo então, tendo como desconhecidos apenas o Régis e o Fabiano, um garoto das divisões de base. Eram tão poucas novidades que foi possível até barrar o Wallyson de novo, vejam que maravilha. Afinal meus amigos, entrar com o Wally-quem? e o Zeballos juntos em campo não é coisa das mais agradáveis de se ver no nosso time nestes dias negros. Os dois se tornam aqueles já falados “dois a menos” e aí, com as falhas, o grupo vira um bando.
Com a bola rolando, do show de horrores que saía dos pés daqueles 22 valentes atletas, vejam que irônico, dominamos amplamente a partida e perdemos, daquelas certas, 3 chances de gol em 4 jogadas, já que na última, a da bola na trave do Ramirez, a jogada ainda voltou do Zeballos mas sem chance para o equatoriano tentar o gol outra vez. E dominamos, pode-se afirmar, por todos os números estatísticos desta etapa: posse de bola, escanteios, as chances já faladas e até um que de espectador da partida em relação ao nosso goleiro.
Foi mesmo uma pena não termos revertido esta vantagem em gol. Até a nossa marcação, mesmo com o desentrosamento natural entre gente recém chegada e atletas já há mais tempo no clube mas sem a titularidade, até nisto fomos relativamente bem. O show de horrores falado lá em cima refere-se, sim, ao péssimo futebol para quem apenas assiste, e não para quem torce.
Mas nesta fase em que estamos nada é tão seguro assim. Veio a segunda etapa e com ela, a crise na bola, no campo. O time deles chegou mais ligado, nossa defesa delivery começou a dar suas pixotadas e logo, logo abriram o placar. Chegamos até a empatar nos momentos em que Carlos Alberto entrou no lugar do Fabiano, num gol do Rogério bem feio, bem à feição desta partida ruim. Mas eles voltaram ao ataque, chegaram ao segundo gol e perdemos mais uma. Do ameba continuo não falando nada (e olha que ele nos prejudicou duas vezes), pois a minha opinião é que nós mesmos é que temos que reagir. O treinador ainda trocou o Gabriel pelo jovem Murilo (aos 31 minutos), mas nada se viu que mudasse a nossa forma de jogar ou nos desse mais poder de fogo.
Ah! Aquele grande temor que tenho de ver os “dois a menos” não se confirmou hoje. Pelo menos, não se confirmou em relação aos dois juntos: Wallyson substituiu Zeballos já no fim do jogo.
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Mas para não dizer que o blog não tem notícia boa (em hora triste, como comemorar?), eu mesmo, em acesso hoje à tarde, cravei a visita de número 175 mil.
Depois da tempestade?
Isso me faz lembrar que podemos tentar relaxar com um clássico da MPB...
Sobre o jogo? Blá-blá-blá, dominamos o primeiro tempo, perdemos gol, a bola pune, quem não faz leva, jogamos como nunca, perdemos como sempre... o de sempre.
O elenco e ruim, ficou pior. E duvido que só os 4 criavam problemas, tumultos, etc. Vai ser feito o que agora? Não tem como contratar e inscrever mais ninguém, então vamos ter que ficar esperando a estreia do Régis, que não vi jogar, o Dankler deixar de boicotar e fazer corpo mole igual ao Bolívar fazia e passar a marcar o atacante e não colocar a mão na bola na área, vamos ter que aguardar o Zeballos mostrar força e disposição.
Conclamar a torcida para ir ao estádio? Faço gosto, mas ninguém mais tem paciência, e com certeza as vaias virão rapidamente. Jogar em casa com estádio cheio não dará ânimo, só aumentará a pressão sobre os jogadores, que parecem já não ter o interesse em nada mesmo, afinal quem manda no clube também não quer saber de nada.
Vida que segue. Futebol não é a coisa mais importante do mundo. Vou aguardar o fechamento das cortinas deste ano com indiferença.
Abraços.