Em busca de um dos únicos títulos que ainda não possui,
time estréia em casa contra o Sport pela Copa do Brasil.
BOTAFOGO 2x1 SPORT-RECIFE
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Que jogo, senhores! Só mesmo quem estava naquele estádio pode descrever o que foi a sensação de ver em campo a garra, a superação e aquele "buscar a vitória até à morte". Nossos 14 guerreiros merecem muito mais do que aplaudos, merecem estátuas.
Não acompanhei com muita atenção o noticiário do dia. Afinal, o time deles (o da mídia, o da TV) ia fazer o seu “super mega jogo” e assim, quase nada era falado dos outros clubes. Pelo telão, vimos que Pimpão iria ficar no banco, Airton estaria de volta e Bruno Silva, ainda sem julgamento pela expulsão no jogo contra o Vasco, começaria como titular.
Nosso ataque viria então formando com Sassá e o bom e promissor Guilherme. E o que o garoto recém chegado estava aprontando para aqueles apreensivos mas felizes 12 mil alvinegros presentes ao estádio, meus amigos? Que noite foi esta?
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Não há muito para se falar de um jogo como este. Superação é pouco, garra é pouco, chamar os 14 atletas presentes em campo de guerreiros é, ainda assim, muito pouco. O que vimos foi um show de entrega, de disposição tática. Sem querer fazer parecer uma afirmação chula, quando vemos um adversário (seja de que quilate for, em que campo/país for) tentando fazer jogadas e olhamos para os nossos atletas a fechar espaços e correr para forçar uma jogada, é como se víssemos um monte de piranhas num rio a atacar a sua presa.
E com tudo isso, eles ainda saíram na frente do placar (o seu atleta vai levar um bom tempo para acertar outro chute daquele), perdemos o Bruno Silva por explusão (num campo pesado e escorregadio, ficamos com um a menos por mais de 50 minutos) e ainda assim, viramos o jogo. E viramos quando, após o empate, fizemos um pênalti magicamente defendido pelo incrível Gatito Fernandez.
Eu e o Henrique, com seus familiares, estávamos ali na leste inferior e o coração apertou, apertou demais quando a defesa, num dos raros momentos em que não se houve bem, cometeu aquele pênalti. Por outro lado, após a defesa, se não se tinha a certeza da virada, tinha-se pelo menos a nítida visão de que, perder, não perderíamos de jeito nenhum.
E não perdemos, e viramos, e vencemos. Foi uma das viradas mais incríveis que já acompanhei no futebol, Poucas tiveram tal valor. Talvez só mesmo, das mais conhecidas, a batalha dos Aflitos (vitória do Grêmio com 7 atletas contra o Náutico, em 2005).
Não podemos esquecer da volta, a lenta volta mas ainda assim a saudável volta do futebol do Camilo. Não se sabe o que o treinador vai fazer quando Montillo estiver apto a jogar novamente, mas tirar o Camilo das suas funções vai ser algo a trazer problemas para o elenco. Já temos o complicado Sassá querendo se sentir a estrela da companhia. Não precisamos de mais confusões. É ano para se beliscar uma taça importante e o clube/time não pode cochilar.
Guilherme – um capítulo à parte. Pensar que o Botafogo pode não conseguir adquirir os direitos federativos deste atleta é mesmo uma pena. Que jogador promissor, que disposição tática e, nas suas limitações, que técnica. Dois belos gols de quem sabe o que fazer na frente da área.
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Nosso ataque viria então formando com Sassá e o bom e promissor Guilherme. E o que o garoto recém chegado estava aprontando para aqueles apreensivos mas felizes 12 mil alvinegros presentes ao estádio, meus amigos? Que noite foi esta?
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Os gols da partida - noite de gala do Guilherme e do Botafogo
O JOGO
Não há muito para se falar de um jogo como este. Superação é pouco, garra é pouco, chamar os 14 atletas presentes em campo de guerreiros é, ainda assim, muito pouco. O que vimos foi um show de entrega, de disposição tática. Sem querer fazer parecer uma afirmação chula, quando vemos um adversário (seja de que quilate for, em que campo/país for) tentando fazer jogadas e olhamos para os nossos atletas a fechar espaços e correr para forçar uma jogada, é como se víssemos um monte de piranhas num rio a atacar a sua presa.
E com tudo isso, eles ainda saíram na frente do placar (o seu atleta vai levar um bom tempo para acertar outro chute daquele), perdemos o Bruno Silva por explusão (num campo pesado e escorregadio, ficamos com um a menos por mais de 50 minutos) e ainda assim, viramos o jogo. E viramos quando, após o empate, fizemos um pênalti magicamente defendido pelo incrível Gatito Fernandez.
Eu e o Henrique, com seus familiares, estávamos ali na leste inferior e o coração apertou, apertou demais quando a defesa, num dos raros momentos em que não se houve bem, cometeu aquele pênalti. Por outro lado, após a defesa, se não se tinha a certeza da virada, tinha-se pelo menos a nítida visão de que, perder, não perderíamos de jeito nenhum.
E não perdemos, e viramos, e vencemos. Foi uma das viradas mais incríveis que já acompanhei no futebol, Poucas tiveram tal valor. Talvez só mesmo, das mais conhecidas, a batalha dos Aflitos (vitória do Grêmio com 7 atletas contra o Náutico, em 2005).
Não podemos esquecer da volta, a lenta volta mas ainda assim a saudável volta do futebol do Camilo. Não se sabe o que o treinador vai fazer quando Montillo estiver apto a jogar novamente, mas tirar o Camilo das suas funções vai ser algo a trazer problemas para o elenco. Já temos o complicado Sassá querendo se sentir a estrela da companhia. Não precisamos de mais confusões. É ano para se beliscar uma taça importante e o clube/time não pode cochilar.
Guilherme – um capítulo à parte. Pensar que o Botafogo pode não conseguir adquirir os direitos federativos deste atleta é mesmo uma pena. Que jogador promissor, que disposição tática e, nas suas limitações, que técnica. Dois belos gols de quem sabe o que fazer na frente da área.
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