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26 de abr. de 2017

COMEÇA A COPA DO BRASIL-2017



Em busca de um dos únicos títulos que ainda não possui,
time estréia em casa contra o Sport pela Copa do Brasil.


BOTAFOGO 2x1 SPORT-RECIFE

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Que jogo, senhores! Só mesmo quem estava naquele estádio pode descrever o que foi a sensação de ver em campo a garra, a superação e aquele "buscar a vitória até à morte". Nossos 14 guerreiros merecem muito mais do que aplaudos, merecem estátuas.
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Não acompanhei com muita atenção o noticiário do dia. Afinal, o time deles (o da mídia, o da TV) ia fazer o seu “super mega jogo” e assim, quase nada era falado dos outros clubes. Pelo telão, vimos que Pimpão iria ficar no banco, Airton estaria de volta e Bruno Silva, ainda sem julgamento pela expulsão no jogo contra o Vasco, começaria como titular.

Nosso ataque viria então formando com Sassá e o bom e promissor Guilherme. E o que o garoto recém chegado estava aprontando para aqueles apreensivos mas felizes 12 mil alvinegros presentes ao estádio, meus amigos? Que noite foi esta?

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Os gols da partida - noite de gala do Guilherme e do Botafogo  

O JOGO


Não há muito para se falar de um jogo como este. Superação é pouco, garra é pouco, chamar os 14 atletas presentes em campo de guerreiros é, ainda assim, muito pouco. O que vimos foi um show de entrega, de disposição tática. Sem querer fazer parecer uma afirmação chula, quando vemos um adversário (seja de que quilate for, em que campo/país for) tentando fazer jogadas e olhamos para os nossos atletas a fechar espaços e correr para forçar uma jogada, é como se víssemos um monte de piranhas num rio a atacar a sua presa.

E com tudo isso, eles ainda saíram na frente do placar (o seu atleta vai levar um bom tempo para acertar outro chute daquele), perdemos o Bruno Silva por explusão (num campo pesado e escorregadio, ficamos com um a menos por mais de 50 minutos) e ainda assim, viramos o jogo. E viramos quando, após o empate, fizemos um pênalti magicamente defendido pelo incrível Gatito Fernandez.

Eu e o Henrique, com seus familiares, estávamos ali na leste inferior e o coração apertou, apertou demais quando a defesa, num dos raros momentos em que não se houve bem, cometeu aquele pênalti. Por outro lado, após a defesa, se não se tinha a certeza da virada, tinha-se pelo menos a nítida visão de que, perder, não perderíamos de jeito nenhum.

E não perdemos, e viramos, e vencemos. Foi uma das viradas mais incríveis que já acompanhei no futebol, Poucas tiveram tal valor. Talvez só mesmo, das mais conhecidas, a batalha dos Aflitos (vitória do Grêmio com 7 atletas contra o Náutico, em 2005).

Não podemos esquecer da volta, a lenta volta mas ainda assim a saudável volta do futebol do Camilo. Não se sabe o que o treinador vai fazer quando Montillo estiver apto a jogar novamente, mas tirar o Camilo das suas funções vai ser algo a trazer problemas para o elenco. Já temos o complicado Sassá querendo se sentir a estrela da companhia. Não precisamos de mais confusões. É ano para se beliscar uma taça importante e o clube/time não pode cochilar.

Guilherme – um capítulo à parte. Pensar que o Botafogo pode não conseguir adquirir os direitos federativos deste atleta é mesmo uma pena. Que jogador promissor, que disposição tática e, nas suas limitações, que técnica. Dois belos gols de quem sabe o que fazer na frente da área.

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4 comentários:

  1. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Dizer o quê depois de ler o editorial do Paret.

    Meus amigos alvinegros, o elenco mostrou mais uma vez que não se entrega em hipótese nenhuma, batalhou o jogo inteiro por um resultado positivo e acabou conseguindo o que parecia impossível, a vitória. Se o empate devido as circunstâncias já estaria de bom tamanho a vitória então caiu do céu, minto das estrelas, estrelas estas presentes em campo.

    Obviamente temos por obrigação de elogiar alguns, entre eles o lateral Vitor Luiz, que parecia estar aos 40 do segundo tempo, começando o jogo de tanto que corria pela esquerda. E quero aqui me penitenciar, fui um dos que mais caíram de pau no Gatito no início da temporada, e hoje demonstra que eu estava errado, apenas a camisa deve te-lo assustado, afinal vestir a camisa do Botafogo para quem não sabe o seu valor assusta mesmo, ainda mais tendo na sua sombra um cara chamado Jefferson. Parabéns GATITO FERNANDES, vc foi capaz de queimar a minha língua e me sinto feliz por isso.

    Apenas uma ressalva, e não me dirijo aos jogadores e sim a diretoria: DINHEIRO NÃO É TUDO NA VIDA. E o elenco está pagando o preço desta imbecilidade, perdemos Carli parece com distensão; não sei o que o Ayrton sentiu; Pinpão só tem condições de jogar quinze minutos e mostrou isso ontem; Emerson o quarto zagueiro com trinta minutos de jogo estava mortinho em campo, assim como o Bruno Silva que chegou atrasado na bola nas duas vezes por cansaço e foi expulso sem contestação. Que sirva de exemplo, este foi o preço de obrigarem os atletas jogarem contra o Flamengo no domingo, ninguém é de ferro e em um futebol competitivo como o de hoje, esta forçação de barra custa caro e vamos pagar o preço se não houver um planejamento correto das coisas. Misturar planejamento financeiro com planejamento técnico nunca deu certo. Portanto, espero que a diretoria esteja atenta a isso. Vou repetir DINHEIRO NUNCA FOI SOLUÇÃO PARA TUDO NA VIDA.

    No mais um abraço a todos os Botafoguenses, hoje temos um GRUPO que nos enche de orgulho, felicidade e esperança. PARABÉNS A TODOS OS ATLETAS E A DIREÇÃO TÉCNICA DO BOTAFOGO.

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    Respostas
    1. Luiz meu prezado, seria bom, para você que conheceu, como estádio grande, o Maracanã, vir à nossa Arena para ver o que é estar ali, de frente para estes jogadores (apesar da pista de atletismo, os vemos “bem ali” quando estamos nas partes inferiores).

      É algo para não se trocar por nada neste mundo.

      Dali, sabemos quem está morcegando, quem está jogando bem ou quem está com medo do jogo, quem se entrega, quem sabe o que faz com a bola, etc..

      E ontem, testemunhamos mais um destes momentos épicos. Eu estava com o Henrique, o filho e mais um amigo deles. Do outro lado (não o vimos), nosso amigo Gigante do Fogo (lembra dele aqui no blog?) chamava o tempo todo pelo whats app mas não havia condições de deslocamento. Faltava lugar no setor.

      E no final, gravei em vídeo uma festa incrível da torcida “Loucos” (loucos pelo Botafogo, é o nome) já fora das arquibancadas, embaixo do setor superior (local dos bares). Eles se reuniram ali, uma verdadeira multidão (mais de 1.000 pessoas) e cantavam e gritavam sem parar.

      Vou tentar ver se o Henrique publica este vídeo para visualizarmos no blog.

      Paret.

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    2. E outra.

      Vc está coberto de razão na questão do time que foi a campo contra os mulambos. Tinha que ter ido com atletas que não jogaram em Guaiaquil. Não podemos perder o cuidado com a Libertadores ventando e o nosso time bem do jeito que está. Perder atletas importantes vai ser o mesmo que jogar todo o trabalho no lixo.

      Paret.

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  2. Amigos, extasiado até hoje.

    Valeu cada centavo, valeu o ano. Que jogo!

    E terça estarei lá, com toda certeza.

    Abraços.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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