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2 de mai. de 2017

É LIBERTADORES, É FOGÃO!



Time recebe o Barcelona-Equ
em busca da classificação,
mas perde o jogo.



BOTAFOGO 0x2 BARCELONA DE GUAIAQUIL

A ópera fantasmagórica de ontem pode ser explicada com a seguinte receita – Como perder um jogo bobo em um ato (no caso, o primeiro gol), seguido da velha e manjada teimosia futebolística nacional.

Dito isto, vamos ao que foi esta partida em rápidas linhas, já que o gosto amargo não vai me permitir escrever muito.

Tínhamos que ter, na nossa escola de técnicos da qual Jair Ventura é um notável aluno, a disciplina “substitua enquanto é tempo”. Esta mania antiga de esperar intervalo para consertar o time nos fez perder um jogo que pode sim ser encaixado na categoria de derrota boba, infantil e sem justificativa.

Treinadores de outras escolas podem até começar uma partida destas, da forma como Jair começou: vai de 3 atacantes, tira um homem do meio para encaixar o terceiro atacante e (talvez) sai na frente do placar parar, só lá no terço final da partida, colocar o time para marcar. Só que treinadores de outras escolas (e vemos isto o tempo todo pela TV), ao menor sinal de perigo (como o da Avenida Lateral Direita ontem), substituem com 10, 15 minutos ou, no máximo, meia hora de jogo que seja, consertando rapidamente o que está errado.

Não culpo o Jair por todo um primeiro tempo perdido com o time torto daquele jeito. Culpo sim, toda uma escola brasileira, de treinadores que esperam o time voltar do vestiário, aguardam por 10 minutos e só aí, pensam em começar a mudar, escola que teve em Zagallo o nome mais conhecido nestes últimos tempos. Foi por isto que perdemos o jogo: demorou para consertar. E consertou sim, porque estava perdendo mas mais ainda, por ter atletas lesionados no intervalo e aí, quando a marcação parou de dar espaços, já tínhamos tomado 2 gols de um time hábil e experiente, mas que não vejo como superior ao nosso. Tivesse o Jair, aos 7 minutos de partida (minuto seguinte ao primeiro gol), colocado o Marcelo ali na direita e um provável empate (ou até uma vitória como aquela contra o Sport) não seria tão impensável assim.

Vida que segue. O brasileirão vem aí e logo nos dias do seu início, o jogo contra o Atlético de Medelin vai acontecer também. Que isto tenha servido de lição.

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8 comentários:

  1. "Bom" dia caríssimos Botafoguenses.

    Normalmente espero o editorial do Paret ou Henrique, para que possa desenvolver meu comentário, e ter uma estrutura de raciocínio sobre o que vou escrever.

    Mas hoje, simplesmente me sinto nocauteado por tudo que vi ontem, e não vou esperar o editorial, pois depois de ontem muita coisa se tem para escrever.

    Primeiro quero escrever sobre nosso técnico. Infelizmente depois de algum tempo mostrou a sua total falta de experiência em jogos decisivos, virou da noite para o dia mais um inventor de futebol, e jogou fora o ditado mais antigo que conheço no esporte: "em time que está ganhando não se mexe". Protagonizou o maior mico do Nilton Santos, destruiu todo o esquema de estrutura do time, jogou sua base na lata do lixo, inventando o time que foi a campo que nada tem com aquele que vimos jogar desde o início do ano. Os deuses do futebol não permitem inventar, e principalmente seus fundamentos têm que ser respeitados. Como um time quer ganhar alguma coisa errando 45 passes durante o jogo? Assisti ontem Real Madri e Atlético, e o Real simplesmente acertou 99% de seus passes e derrotou o rival por 3 x 0. Treinamos, treinamos e não conseguimos acertar passes de 2 metros, como vi ontem. Se tivesse que dar uma nota para nosso treinador inventor ontem, zero seria muito. Chegamos ao cúmulo de ter quatro atacantes, enquanto o adversário passeava em campo nos humilhando com dribles desconcertantes nosso meio de campo e nossa defesa. Se vínhamos jogando com quatro no meio de campo, porque arriscarmos com três atacantes, quando tínhamos o Lindoso no banco. Se um foi suspenso, no caso do Bruno Silva, porquê inventar um meio totalmente desprotegido da defesa, e querer ganhar no grito. Bastava substituir a peça que não pode jogar por outra de mesma categoria, sem mudar a maneira de jogar, já que esta vinha sendo o ponto alto do time.

    A quinze dias atrás escrevi aqui neste espaço a idiotice, a burrice e principalmente o absurdo de fazer o elenco, que havia chegado 24 horas antes de uma viajem cansativa, ir a campo enfrentar o Flamengo numa decisão de semi-final. Falei sobre o cansaço, o estresse que é jogar futebol no intervalo de 72 horas. E o que estamos vendo? O time se desfazendo em campo. Jogadores completamente extenuados em campo, não conseguindo ganhar uma dividida sequer, na cabeça não conseguem subir e quando conseguem mandam a bola nas nuvens por pura falta de conseguir se concentrar nas jogadas, enfim, imperou e impera ainda a máxima que o caixa é muito mais importante do que o elenco. Colocou-se uma classificação garantida em dúvida. Posso dizer que se antes eu estava otimista, hoje sinceramente fico apreensivo quanto a classificação. Vamos enfrentar o Atlético Nacional em casa, tudo bem, mas não podemos nos esquecer que trata-se do último campeão do torneio, e ontem mostrou o que vem por ai derrotando o Estudiantes por 4 x 1, e o que é pior com nossos melhores jogadores caindo aos pedaços ou no Departamento Médico.

    Um caso a parte. Quarta-feira quando derrotamos o Sport naquela memorável noite, pude observar o comportamento do Sassá quando dos dois gols que nos livrou da derrota, não vi nele satisfação em comemorar e se portou longe daquele momento importantíssimo. Ontem, pude observá-lo novamente e o que vi não gostei, se mostrou longe de alguém que estaria ali curtindo aquela situação de titular. Não sei se ele é assim, ou algo mais sério está acontecendo. Se quer ser vendido que peça para sair e pronto. Outro que precisa urgentemente se posicionar é o Camilo, ele está longe de ser o dono das camisas e da bola, perdeu um penalti infantilmente no Equador e ontem quando sentiu, deveria ter pedido para sair para não agravar a contusão, ficou dezoito minutos em campo sem a mínima necessidade.


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  2. continua.

    Para terminar, acho que faltou coragem ao nosso treinador inventor de encarar o jogo de uma forma objetiva, viu a grande torcida no estádio e jogou para ela e não para ganhar. Por falar em torcida, ela não merecia o que viu ontem, posso dizer que em 58 anos de futebol nunca vi a torcida do Botafogo fazer um espetáculo tão maravilhoso como aquele. Parabéns.

    Que sirva de lição, como disse acima os deuses do futebol não permitem que façam deboche com o esporte, e ontem foi exatamente o que nosso treinador fez, escalou um time todo errado achando que no futebol se ganha só com atacantes esquecendo-se de que a defesa nas circunstâncias em que nos encontrávamos o empate seria um grande resultado, já que com dois empates estaríamos classificados.

    Um abraço a todos, e vamos aguardar o próximo jogo que será complicadíssimo, onde vamos ter a certeza se podemos nos classificar ou vamos ter que ir a Argentina e tomar outro cacete como foi contra o San Lorenço anteriormente.


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    1. Luiz, a encruzilhada agora é exatamente a mesma de 2014. Se perdermos para o Atlético da Colômbia, teremos que ir buscar a classificação na Argentina.

      Só isso.

      E como tudo acontece ao Botafogo, com os 7 pontos atuais, nem empate vai servir, haja vista que Estudiantes e Atlético podem chegar a 9.

      Paret.

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  3. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Comentei ai acima o caso da indiferença do Sassá. Não deu outra, acabo de ler que simplesmente o seu agente, muito FDP por sinal, pediu cinco milhões para renovar o seu contrato com o Botafogo.

    Aqui deixo meu recado a diretoria, manda ele e o Sassá tomar no fiofó.

    Um abraço a todos

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    1. Concordo Luiz. Ele e o Emerson, não tenho dúvidas, já foram assediados ao fim do ano passado, pois o garoto da defesa está na mesma onda: não assinar para esperar a saída em julho, de graça.

      Paret

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    2. Que saiam, estão se achando o que? Atrás deles fazem fila para ter uma oportunidade no elenco. Que vão para PQP e sem remorso.

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  4. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Na expectativa da estréia no Brasileirão, falemos ainda da Libertadores.

    Meus caros, assisti ontem o jogo da Chape com o Atlético Nacional lá na Colômbia, e podem ter a certeza de que não foi aquele time que tinha assistido lá em SC e muito menos o do jogo contra o Botafogo na Colômbia. Deram um chocolate na Chapecoense que provavelmente deve estar procurando o caminho de casa até agora.

    Portanto, não pensem o time e principalmente a Comissão Técnica do Botafogo que a classificação aqui será fácil que coloquem as barbas de molho, eles vem com tudo pois não esqueçamos que eles também estão em busca da classificação e uma derrota aqui praticamente os alijam dela.

    Um abraço a todos.

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    Respostas
    1. Olá Luiz.

      Sim meu amigo - não assisti aos jogos dos colombianos mas vejamos.

      Sapecaram o Estudiantes no mesmo dia em que perdíamos para o Barcelona aqui.

      Enfiaram 4 na Chape sem dó.

      Eu estava comentando isto hoje: se o nosso time entrar em campo e levar o jogo a sério, vence. O que não pode é ter falta de humildade, como a do nosso treinador, que viu a avenida pelo nosso lado direito, teve 15 minutos para consertar, não consertou e tomamos o segundo gol.

      Tivesse ele coragem para substituir no início da partida, colocava o Marcelo ali (como fez na segunda etapa) e não teríamos tomado o segundo - a virada seria bem viável.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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