Fogão empata com Vasco em 2x2
e continua em terceiro no brasileirão
Ainda nos preparativos para sair de casa, pré-postagem preparada pelo Paret, e as notícias, não confirmadas, dão conta que o Botafogo irá com time misto. Vejo gente desesperada no twitter, mas eu acho a ideia é boa. Vamos ver se vai se confirmar e se vai funcionar.
Defendo a ideia de poupar Seedorf e Júlio César, mesmo sem substitutos à altura. E acho que Bolívar, Edílson e Renato podem perfeitamente serem substituídos, sem perdermos qualidade. E sou a favor de botar Lodeiro pra jogar. Ou se recupera hoje e garante vaga no time para quarta-feira, ou serve para poupar alguém e irmos melhor nas próximas partidas.
Para os desesperados e preocupados, aproveito para deixar dois vídeos inspiradores:
E para quem ainda não se acalmou, mais um, especial:
E depois do jogo, a postagem sobre o que de fato aconteceu.
Amigos,
Chegando em casa agora, depois desta partida para lá de estranha. O que dizer? É tanta coisa que acho que não cabe em uma postagem, nem mesmo em uma postagem dupla com o Paret.
Vou passar batido pela avaliação do jogo. Primeiro, ao chegar no Maracanã o grande susto, não íamos com time mito, mas sim toda uma escalação reserva: Jefferson, Edílson, Dankler, André Bahia, Zen, Gegê, Hyuri, Lodeiro, Octávio e Sassá.
Assustador, mesmo sabendo como as coisas andam complicadas lá pras bandas de São Januário. Mesmo assim, nada de desespero, e começamos melhores. Rapidamente abrimos 2 a 0, e tudo indicava um tremendo sacode, com direito a chocolate, olé, e o que mais se quisesse.
Mas além de reserva, com alguns jogadores muito fracos, e com outros ainda muito mal tecnicamente, o time era jovem demais. Inexperiente, não soube segurar a bola, e aproveitar o nervosismo deles. Ainda assim o primeiro tempo terminou com o justo 2 a 0.
No segundo tempo Dorival Jr lançou Juninho, e mais uma substituição. Não demorou muito fez a terceira. E na base da vontade e bolas paradas eles foram chegando. Uma zaga reserva, desentrosada entre si, com os laterais e com os volantes. Sem um jogador para marcar o primeiro pau, e fizeram o gol.
Só neste momento Oswaldo trocou, tirou Octávio, que vinha muito nervoso e errando muito, e colocou Renato, que deveria melhorar o passe e facilitar ficarmos com a bola. Sem contar a experiência. Funcionou, mas não o suficiente.
A falta de experiência falou mais alto. Um banco sem opções foi o problema. Tivéssemos Seedorf, ou Rafael Marques, ou mesmo Júlio César, uma vez que Lima estava irritantemente mal, e a vitória viria com facilidade. Mas em um final de jogo lá e cá, o nervosismo falou mais alto, e após o empate dele vimos foram gols perdidos por total falta de tranquilidade, tanto de um lado como de outro.
Se perdemos dois pontos, totalmente na conta do Oswaldo de Oliveira, por uma escolha exagerada na dose de economia, só resta imaginar que o time entre quarta-feira comendo a bola, e jogue como um rolo-compressor contra o Flamengo. Não há alternativa.
No Brasileirão, faltam 12 pontos para a vaga na Libertadores, e vencendo o Galo no sábado o caminho deve ficar mais fácil. É o que nos resta.
Abraços.
Amigos,
Chegando em casa agora, depois desta partida para lá de estranha. O que dizer? É tanta coisa que acho que não cabe em uma postagem, nem mesmo em uma postagem dupla com o Paret.
Vou passar batido pela avaliação do jogo. Primeiro, ao chegar no Maracanã o grande susto, não íamos com time mito, mas sim toda uma escalação reserva: Jefferson, Edílson, Dankler, André Bahia, Zen, Gegê, Hyuri, Lodeiro, Octávio e Sassá.
Assustador, mesmo sabendo como as coisas andam complicadas lá pras bandas de São Januário. Mesmo assim, nada de desespero, e começamos melhores. Rapidamente abrimos 2 a 0, e tudo indicava um tremendo sacode, com direito a chocolate, olé, e o que mais se quisesse.
Mas além de reserva, com alguns jogadores muito fracos, e com outros ainda muito mal tecnicamente, o time era jovem demais. Inexperiente, não soube segurar a bola, e aproveitar o nervosismo deles. Ainda assim o primeiro tempo terminou com o justo 2 a 0.
No segundo tempo Dorival Jr lançou Juninho, e mais uma substituição. Não demorou muito fez a terceira. E na base da vontade e bolas paradas eles foram chegando. Uma zaga reserva, desentrosada entre si, com os laterais e com os volantes. Sem um jogador para marcar o primeiro pau, e fizeram o gol.
Só neste momento Oswaldo trocou, tirou Octávio, que vinha muito nervoso e errando muito, e colocou Renato, que deveria melhorar o passe e facilitar ficarmos com a bola. Sem contar a experiência. Funcionou, mas não o suficiente.
A falta de experiência falou mais alto. Um banco sem opções foi o problema. Tivéssemos Seedorf, ou Rafael Marques, ou mesmo Júlio César, uma vez que Lima estava irritantemente mal, e a vitória viria com facilidade. Mas em um final de jogo lá e cá, o nervosismo falou mais alto, e após o empate dele vimos foram gols perdidos por total falta de tranquilidade, tanto de um lado como de outro.
Se perdemos dois pontos, totalmente na conta do Oswaldo de Oliveira, por uma escolha exagerada na dose de economia, só resta imaginar que o time entre quarta-feira comendo a bola, e jogue como um rolo-compressor contra o Flamengo. Não há alternativa.
No Brasileirão, faltam 12 pontos para a vaga na Libertadores, e vencendo o Galo no sábado o caminho deve ficar mais fácil. É o que nos resta.
Abraços.
Tarde esquisita, sentimentos esquisitos
e jogo então, nem se fala.
Diferentemente do Henrique, moro muito longe dos estádios (tanto o Engenhão como o Maraca) e assim, saí de casa sem saber da escalação de reservas e garotos e, com a impressão de que ainda assim teríamos que jogar sério para conseguir vencer o Vasco. No caminho para o estádio, fui dirigindo com o ouvido ligado no jogo das 4 da tarde e nada de notícias sobre a escalação e assim, só mesmo às 17:50, quando cheguei na ponta da fila para a retirada do ingresso, foi que acabei ouvindo o repórter do rádio falar sobre a escalação. Claro que, para mim, foi uma ducha fria.
Ouvir, saindo de tão longe para chegar ao estádio, que iríamos pegar um time do Rio com apenas Jefferson e Edilson de titulares (Lodeiro hoje é meio que um ‘meio reserva’) é mesmo para ficar naquela fila com um gosto amargo na boca. Juro que cheguei a falar para o cara na minha frente que “se soubesse disso ao meio dia teria ficado em casa”. Se o meu sentimento inicial era o de que poderíamos ter problemas com o nosso time completo, depois da notícia da escalação já fui subindo a rampa do estádio pensando que perder de pouco seria menos gravoso para nós.
Pois bem amigos, seguindo a linha das esquisitices de que falei no início do texto, mal ‘abriu’ o jogo e a nossa garotada partiu de cara com um 2x0 para lá de insólito. A correria entrou no lugar do futebol de toques de Rafael Marques, Seedorf, Julio Cesar e Mattos (com Renato quando sai de titular) e o time adversário, com seu goleiro bem irregular, levou duas bolas ‘no saco’ em praticamente um minuto.
O sentimento então não poderia ser outro: euforia total, claro, diante do quadro que se pintava no gramado, bem ali abaixo de nós. Cheguei a apontar para uma criancinha à nossa frente (vi o jogo com o Henrique e o seu filho) que poderíamos devolver o último 6x0 mas, que nada.
Nossa garotada recuou, eles voltaram na segunda etapa com Juninho em campo e o que se viu todos já sabem: demos espaço para o 8 deles, o cara resolveu o jogo em duas bolas (mesmo sem fazer os gols) e por pouco não saímos derrotados do estádio. VOU SER CURTO E GROSSO: a lição ‘Santa Fé da Colômbia’, “filme” estrelado pelo Caio Junior, ainda está viva na memória e desta forma, tomara mesmo, para o bem do futuro do nosso futebol, que Oswaldo de Oliveira tenha tomado a atitude correta hoje, ou seja, que tenha trocado os dois pontos viáveis do brasileirão pela classificação na Copa do Brasil no jogo de quarta-feira.
Tomara!
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