BOTAFOGO 2 X 0 ATLÉTICO NACIONAL
Jogo de verdade, jogado com vontade de verdade.
Chegamos a campo com vários desfalques, exigindo mais improvisação. Começamos escalados com Gatito, Emerson Santos, Carli, Emerson Silva e Vitor Luiz; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, João Paulo e Camilo, Pimpão e Roger.
O jogo começou muito bem, lá e cá, com a posse de bola dividida, mostrando que não iríamos deixar o Atlético jogar. Na nossa direita, onde eles forçavam o ataque, Bruno Silva e Emerson Santos bloqueavam o arisco atacante. Na esquerda Vitor Luiz firme como sempre. E as tentativas pelo meio, jogada forte deles, morriam nos nossos volantes, com destaque para João Paulo e Lindoso.
E quando necessário nossa zaga funcionava, e Gatito também. Com a bola nos pés os volantes saíam bem, e Camilo ia bem na armação, e Pimpão evoluía bem. Roger é que ficou um pouco isolado, e sem conseguir criar ou levar perigo.
Mas em ótimo contra-ataque puxado pelo Pimpão a bola foi para a direita com João Paulo que centrou para a infiltração de Camilo que abriu o placar de cabeça.
No segundo tempo o time recuou um pouco, o jogo ficou mais feio, mas o Atlético não encaixava os ataques, até que Pimpão sentiu e saiu para a entrada de Guilherme, que ficou mais junto de Roger no ataque, obrigando Camilo a recuar e compor a marcação na esquerda.
Isso desmontou mais ainda nossa capacidade de criar, fazendo o Atlético, mesmo desordenadamente, despencar para o ataque.
Pouco depois Camilo saiu para a entrada de Fernandes. Ganhamos um pouco de eficiência na marcação, mas a saída de bola ficou muito mais difícil. A bola era deles e só nos defendíamos. O técnico deles no desespero tirou um zagueiro e colocou atacante, e já depois dos 30/35 do segundo tempo Jair tirou Roger e colocou Sassá.
Mas os momentos que saímos com a bola fazendo-a chegar ao ataque eram raros. Os ataques deles constantes, inclusive com zagueiro fazendo papel de atacante.
Já nos acréscimos conseguimos armar um contra-ataque no esquema 2 contra 2, bola nos pés de Guilherme, Sassá se posicionou na entrada da área, mas Guilherme cortou o zagueiro e bateu no canto, definindo a vitória.
Daí foi só ter paciência, esperar passar os dois minutos que faltavam, dos cinco totais de acréscimo dados, e comemorar.
Para se enaltecer, principalmente o espírito de equipe e vontade de superação. É manter o foco e os pés no chão para garantir logo a classificação. O grupo está crescendo, vamos dar muito trabalho.
Abraços.