Estou com essa postagem na cabeça desde alguns dias após o nosso final de temporada. Era para ter ido antes do Natal, então que saia pelo menos antes do Ano Novo.
Muitas saídas anunciadas, mas nenhuma surpresa. Tche Tchê, Marçal, Romero. Pablo, Eduardo, Gatito... e Almada de relevante. Provavelmente tem outros nomes já confirmados, outros em negociação, e tem a saída de Artur Jorge quase certa.
Muita especulação e nenhum anúncio, mas acho que o que interessa é que sabemos que virão novos nomes, e agora o importante é ficar atento ao calendário.
Primeiro compromisso relevante já começa dia 2/1, pela Copa São Paulo de Futebol Junior. Primeiro jogo às 21:30 contra Fast Clube. É sub-20 e não considero nossa base estruturada, então não nutro grandes esperanças de resultados, mas acho que tem jogador que poderá ser pescado aí. Estamos no grupo 1 em Votuporanga.
Temos para o time profissional, ou principal, ou nem tanto, o Campeonato Carioca, começando para nós no dia 11 ou 12/1 contra o Maricá. Certamente iremos com time reserva/sub-23, pois os jogadores que participaram da última rodada do Brasileirão e do Mundial em Doha ainda estarão de férias ou se reapresentando.
Teremos a SuperCopa, contra o Flamengo, dia 2/2, no Magueirão, e a Recopa Sulamericana contra o Racing da Argentina, com jogo lá dia 20/2 e aqui no dia 27/2. Acho que essas são datas-alvo para primeiro apronto do time.
E aí teremos Copa do Brasil, na terceira fase, a partir de 3 de abril, Campeonato Brasileiro a partir de 29 de março, e Libertadores a partir de 19 de março. Nesse momento o time já tem que ter cara, ritmo e entrosamento.
Mas poderemos ver reforços ainda chegando depois, pois aí virá o evento do ano, o Super Mundial de Clubes, onde estamos no grupo B, e jogaremos dia 15/6 contra o Seattles Sounders em Seattle, e em Los Angeles contra PSG no dia 19/6 e Atlético de Madrid dia 23/6. Está bom, né? O Papai Noel do início da postagem não trouxe só as taças em 2024, mas já deixou engatilhado muito jogão para acontecer.
Que 2025 chegue com muitas vitórias, para o Botafogo e para todos nós.
- E já estamos no mundial. Começando pela fase de quartas de final hoje.
- Escalação:
O time titular
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OPINIÃO
Não deu, é o resumo.
Pachuca fez dois gols em erros bobos, depois acertou um contra ataque quando pressionávamos.
De fato, após ganhar o Brasileirão, com jogo terminado domingo às 18 horas, embarcar já na segunda 1 da madrugada, viajar 20 horas, e 37 horas após embarcar entrar em campo, o corpo sentiu.
Artur Jorge optou por mesclar, quem tinha menos minutagem nos últimos jogos foi a campo, mas o Pachuca foi irrepreensível na tática para explorar a vantagem que tinham: marcação alta, força física em todas as jogadas, e imprimir muita velocidade. Nosso time não conseguiu acompanhar, não teve oportunidade de cadenciar o jogo como desejava, e foi se esgotando, até os erros acontecerem e nos tornarmos presas pela força.
Tanto é fato que os gols todos saíram no segundo tempo. Sofremos o que fizemos com o Peñarol, que tentou se segurar, mas não aguentou um segundo tempo avassalador nosso. Só que ali tínhamos técnica, força e fôlego. Hoje as jogadas mais técnicas eram nossas, fora dois jogadores deles que se destacaram, o marroquino, autor do lindíssimo primeiro gol, e o chato atacante Rondon.
Agora é voltar, comemorar o título do Brasileiro com a torcida (até disso os jogadores foram meio que privados), e entrar de férias, reforçar o elenco, ver quem sai, quem fica, quem vem, quem sobe da base, e entrar no Carioca com um mistão, dos retornados de empréstimo, time de aspirantes, e alguns outros reservas, pelo menos nas partidas iniciais, fazendo uma boa pré-temporada, e fazendo no máximo um jogo de apronto para a tal SuperCopa, decisão entre campeão do Brasileirão e campeão da Copa do Brasil.
O ano foi mágico, os antis estão tendo o dia deles de Flipper, o golfinho que botava a cara fora d'água e fazia umas gracinhas de vez em quando, para depois sumir por um tempão de novo.
Abraços.
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Não que tenha sido um jogo difícil, mas ele "terminou" no erro infantil do Almada numa saída de bola que permitiu o segundo gol do adversário.
Ainda estávamos ali pelos 20 minutos da etapa final e o Artur Jorge já houvera feito as substituições necessárias (colocou o citado Almada, o Tiquinho e o Júnior Santos em campo).
Já havíamos tomado o primeiro gol num cochilo coletivo de marcação, gol feito pelo camisa 11 deles, um marroquino com futebol de sul-americano, habilidosíssimo e muito perigoso no ataque.
Com o 2x0, a vaca, que já estava ali pela cerca, olhou para o lado de fora, fixou o olhar no futebol que o Almada estava jogando (hoje bem falho), viu até o Savarino entrar, criar lances de ataque promissores mas não ter mais um grupo tranquilo em campo para buscar alguma coisa e deve ter pensado: "...éée...acho melhor eu ir mesmo para o lado de lá da cerca (o brejo...".
E assim foi.
O nosso descansado adversário se postou na sua área, jogou com o placar (e o impiedoso jet lag do nosso time) debaixo do braço e só teve que esperar mais um da coleção de contraataques surgidos para fechar o placar com o terceiro gol.
Vida que segue!
Vamos buscar nossos atletas no aeroporto na volta e retornar às comemorações.
Time entra em campo pra ser campeão brasileiro, vence por 2x1 e é tri do Brasil
PRÉ JOGO
- Notícias
- Com o início do mundial já na próxima quarta feira, o time, em caso de título, vai receber uma réplica da taça entregue pela CBF e sem mais 'esticadas' para comemorações, embarcar já à uma da madrugada da segunda feira para o Catar.
- Escalação:
O time titular
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OPINIÃO
É Campeão!
E que roteiro, vale um filme, desde o ano passado, o começo desse ano, o Junior Santos destruindo na Libertadores, os reforços na janela, os dramas, os tropeços, a contusão de Junior Santos, o brilho de Luiz Henrique, Almada, Savarino e Igor Jesus, a vitória contra o Palmeiras, a expulsão do Gregore, o gol de Junior Santos no último minuto, a vitória contra o Inter, e o empate garantindo o título até o último minuto e gol do Gregore, e no final Rafael, que chegou antes da SAF para ajudar a reabilitar o clube, teve diversos problemas sérios de contusão, e realiza o sonho de criança e levanta a taça. Não há palavras.
É Campeão.
Agora é seguir o trabalho, pés no chão e cabeça pra cima. Vamos encarar o Pachuca e conquistar o que for possível.
É Campeão!!!
Dá-lhe Fogão.
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Boa noite, amigos do blog e aqueles que nos visitam!
FOI UM AMISTOSO DE LUXO.
Tinha isso em mente lá no estádio e mesmo depois de ver o que a mídia falou, não mudei a minha opinião.
Nenhum dos times entrou em campo para arriscar. O adversário para evitar ser goleado e o Botafogo, para não desgastar um elenco cujo físico está por um fio e a quem o empate já bastava.
Bastava ao Botafogo o empate e, nos segundos em que fizemos o primeiro gol, até uma possível derrota não seria capaz de nos tirar o título haja vista ter também o adversário direto levado um gol no seu estádio. Impressionante a sincronia dos gols: anunciaram na arquibancada o gol lá em São Paulo e aqui, saiu o passe do Igor Jesus para o Savarino abrir o placar.
Do segundo tempo, eu vi um Marlon Freitas cometer o erro que proporcionou o empate do adversário, o vi sair cabisbaixo e aborrecido na sua substituição mas o gol redentor do Gregore num dos últimos lances do jogo fez justiça ao melhor time, ao melhor elenco, ao melhor treinador e não tenhamos humildade, à melhor torcida também.
Foi mais um final de tarde épico e agora, no nosso estádio. Falou-se nos programas esportivos que o time nunca havia sido campeão ali, mas houve sim a conquista de algumas taças no carioca, uma Guanabara e, salvo engano, duas Taças Rio quando este torneio valia como um turno.
Enfim, somos campeões de novo, ganhamos um campeonato dificílimo (ainda mais complicado do que a Libertadores) e já é momento de embarcar para Doha, onde o time começa a disputa do mundial de clubes enfrentando o Pachuca do México já na quarta-feira.
Num jogo no qual até o empate podia valer o título,
adversário vence o seu jogo e adia a festa alvinegra
PRÉ JOGO
- Notícias
- A notícia do pós título relacionada ao brasileirão - o Palmeiras ofereceu 2 milhões ao Internacional, clube que após a tragédia das enchentes passou por problemas financeiros, para que joguem hoje como se fosse uma final de Copa. O famoso doping financeiro.
E a CBF? .... Nada.
- Escalação:
O time titular neste jogo
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OPINIÃO
Botafogo foi a campo com força máxima, abriu o placar logo no começo esbanjando qualidade técnica em um golaço de Savarino, e não demorou para vermos a maratona cobrar seu preço. Jogadores com 5kg em cada perna, se desdobrando para se soltar, marcando muito, e vendo o Inter pilhado e querendo empatar e virar, jogando até bastante duro, dando claro sinais de estarem com uma injeção de ânimo extra, ou 2 milhões de injeções de ânimo.
Mas o time foi heróico mais uma vez, Artur Jorge foi trocando as peças extenuadas, sofríamos mais do que ameaçávamos, mas deu pro gasto, seguramos o placar, e quase antecipamos o título. Mas o Palmeiras virou o jogo dele, também venceu, a diferença de 3 pontos segue e agora das 9 combinações de resultados possíveis nos dois jogos, Botafogo x São Paulo e Palmeiras x Fluminense, somente uma não nos serve. Só precisamos empatar, ou basta que eles não vençam, e teremos o tribrasileiro.
Mas seguindo a loucura do nosso calendário, nada de descanso, embarque para um voo de quase 24 horas para jogar na quarta-feira contra o Pachuca. Parece-me que a solução é tentar poupar um ou outro agora (Barboza está suspenso) e no mundial mesclar mais um pouco e ver o que dá, nosso time é forte, são heróis, mas ninguém e superhomem.
ABraços.
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Olá, amigos!
Falta apenas um ponto. Um empate no próximo domingo e já levaremos mais uma taça para casa. Pois afinal, como anda dizendo a torcida na internet, "já dá uma tremenda neura ficar tantos dias sem conquistar uma taça sequer".
E o jogo de hoje, agora saindo da brincadeira acima, mostrou muita competência do time, agora SEM O MALFADADO PROBLEMA DO MENTAL. O mental anda passando para o outro lado.
Ontem, um Botafogo que não teria fôlego para correr atrás daquela vitória durante muito tempo, tratou de resolver a situação numa das inúmeras jogadas ensaiadas e saiu um golaço ou, como se diria em Buenos Aires, "um pedaço de gol".
E que pedaço de gol nos fez o Savarino (é assim que os narradores hermanos dizem). Aliás, que golaço nos proporcionaram a dupla Almada/Savarino. Almada bateu o escanteio curto, recebeu de volta e uma linha de 3 jogadores nossos plantada à frente da área já começou a se posicionar para aguardar o que faria o argentino. O mais "sonso" dos 3, Savarino, ficou ali como quem não quer nada e ao receber uma bola 'com açúcar' no cruzamento do Almada, bateu de sem pulo e quase de lado de corpo para fazer o gol da vitória, um golaço em toda a sua execução. Ressalte-se que toda a marcação estava no "empurra-empurra" da área e quando o cruzamento saiu, os nossos dois que estavam mais para fora com o Savarino foram para o bolo de jogadores. Quando o adversário viu o que iria acontecer a bola já estava no caminho da rede.
Daí foi só se armar para não sofrer gol e isto foi feito de forma bem competente. Gatito, a rigor, fez duas defesas difíceis mas a imposição do Botafogo em campo mostrava ao adversário que quem estava ali não era aquele time do último jogo do ano passado (quando fomos massacrados) mas sim, um time campeão.
De ruim para domingo, o cartão amarelo do Barboza. Teremos que ir com Adryelson e, ou o Halter ou o Danilo improvisado. Vamos que vamos pois domingo, quase com certeza, SEREMOS DE NOVO.
- Torcida do Botafogo "invade" Buenos Aires marcando já, dias antes da decisão, uma das maiores levas de torcedores a chegar em outro país para um jogo de futebol.
A cidade está, literalmente, alvinegra (com a estrela solitária).
- Ainda a torcida - nos momentos que antecediam o apito inicial já se via que a proporção de torcedores presentes ao estádio (mais de 70 mil pessoas) era de 3 para 1 a favor do Glorioso.
- Escalação:
O time titular
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OPINIÃO
FOI ÉPICO
E duas frases definem bem o momento mágico do Botafogo hoje.
- Por ti, Garrincha! (jornal espanhol em matéria sobre o título)
- Atravessamos o deserto abrasador e chegamos a Canaã (do Blog)
- O roteiro....
..................ah não, não foi de cinema. Pois nem com todos os magníficos talentos que abastecem a indústria do cinema em hollywood reunidos, se conseguiria escrever um roteiro como este.
Aos vinte e poucos segundos de jogo, um afobado Gregore foi tirar uma bola da cabeça do adversário mas para a nossa angústia, as travas da chuteira do nosso meia também atingiram o atleta adversário e poucos segundos depois de uma consulta ao VAR o árbitro não teve outra saída que não fosse a expulsão.
Não houve um botafoguense sequer que não pensasse no pior. O drama cunhado na frase 'ha coisas que só acontecem ao Botafogo' acabara de "entrar em campo" conosco, na maior tarde/noite da nossa gloriosa história e tudo poderia ir por água abaixo com aquele cartão vermelho.
Mas há realmente coisas que só acontecem ao Botafogo, para o mal em sua grande maioria, como depois daquele bom período dos anos 1990, mas também para o bem.
O nosso adversário, que tecnicamente não se compara ao nosso elenco (possui bons jogadores mas viu-se que não é bem treinado), tentou algumas vezes chegar ao nosso gol mas a postura defensiva dos nossos 'trezentos de Esparta' mantinham a entrada da área muito bem guarnecida e com isto, tem-se o que? Talentos.
Numa jogada bem armada pela esquerda, Almada abriu para o Luis Henrique, cracaço, que como os grandes da bola, sem nenhuma afobação, em vez de tentar o gol dali mesmo (e não teria sucesso) procurou a melhor saída para a jogada e a saída foi atrasar a bola para o Marlon. O hoje vingado Marlon encheu o pé, a bola espirrou na defesa e sobrou livre para o predestinado LH que mandou para as redes.
É o que um time tecnicamente superior precisa para entrar no jogo depois de um revés tão duro como foi perder um atleta antes do primeiro minuto de partida. Veio o segundo gol de pênalti (jogada cavada pelo LH, que foi eleito o Rei da América ao final da partida) e com o 2x0, uma certa tranquilidade.
Eles chegaram a marcar o seu gol na volta do intervalo, ali pelo primeiro minuto, tentaram algumas jogadas até com um certo perigo mas o mental do Botafogo estava em dia (vejam... o mental... justamente aquilo que nos acusavam de não termos). Sofremos sim com algumas jogadas deles, mas apenas o normal num jogo decisivo e lá no fim, veio a cereja deste maravilhoso bolo de chocolate, morango, chantily, enfim, desta tarde magnânima. Junior Santos (ele mesmo), que entrara numa leva de substituições e já havia começado a mostrar o seu repertório de jogadas pelo lado do campo, cercado por dois marcadores já perto da bandeirinha do escanteio, saiu com a bola pelo meio dos dois num toque de letra, chegou livre na área e rolou para o Mateus Martins que, ao errar o gol, fez com que o defensor adversário tentasse afastar só que na direção do Junior que acompanhava a jogada.
O Junior até estava à frente da marcação, mas a bola mandada para as redes resultou em gol legal, haja vista ter sido passada para a posição em que ele estava por um adversário. 3x1 já aos 52 minutos de uma partida que acabaria ali e com isso, só deu tempo para nova saída de bola. Acabou a dor, acabou a balela da falta do mental, das pipocadas, enfim, chega agora o Botafogo de novo como em 1930 e em 1957, a mostrar as suas garras e pelo que se vê quando um time tira essa inhaca de jejum de títulos, se a estrutura permanecer organizada fica até difícil imaginar o que virá pela frente. Aqui, acredito em uma imensa fila de troféus novos.
Junior Santos, o herói desta Libertadores. Começou com ele, na classificação para a fase de grupos (no gol contra o Bragantino em SP) e terminou com ele, no gol que selou a vitória hoje.
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- Após o jogo, a opinião do blog acerca dos assuntos mais relevantes da partida bem como sobre a atuação dos atletas.
Time vai a São Paulo, joga o suficiente para vencer
e sai de lá novamente líder do campeonato
3x1
PRÉ JOGO
- Notícias
- Começa a semana mais importante da história do clube. Decisão da liderança do brasileirão hoje e da Taça Libertadores no sábado.
- Escalação:
E o time vai a campo com
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OPINIÃO
"Nada está ganho, nada está feito", palavras de Artur Jorge que ouço agora enquanto escrevo.
Que jogo, nervos a flor da pele, tenso, uma final de fato. Mas fomos mais eficientes, e mostramos que tendo futebol somos favoritos, o problema dos tropeços foi a falta de futebol dos adversários.
Parabéns para Gregore, Savarino e Adryelson pelos gols de hoje. Bastos assusta por ter saído sentindo problema muscular, talvez não possa jogar no sábado, não sei se volta para os dois jogos seguintes...
Não sei o que escrever. Liderança, 3 pontos de vantagem, faltando 2 jogos, Internacional lá, dia 4/12, e São Paulo 8/12 em casa. Toda pressão para cima do Palmeiras, que mostrou ter sentido a derrocada.
E nosso foco se vira para o jogo de sábado, mais uma final, outra competição, outro adversário chato, e só um jogo para decidir o título, o que é bastante traiçoeiro.
Pés no chão e cabeça para cima. Esse ano ainda promete muito. 2025 mais ainda.
Abraços.
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Contrariando o que já começa a dizer a mídia no pós jogo sobre a grande partida, contrariando mais ainda o ôba-ôba da torcida por conta da vitória da forma que foi, hoje vimos os dois melhores times do país fazerem um jogo bem razoável.
Fraco também o jogo não foi, pelos bons nomes que estavam em campo, nota de destaque para Tiago Almada, Savarino e Barboza pelo nosso lado e pelo ensaboado Estêvão do lado deles. Mas jogar bem como poderiam, com a capacidade que têm, nenhum dos times jogou.
O adversário, pela necessidade de vencer em sua casa, mandou no campo por quase 20 minutos e não abriu o placar por seus próprios erros. Foram 2 gols perdidos neste início e após essas chances, entrou em modo "arame liso". E deste modo "arame liso" se aproveitou o Botafogo quando conseguiu ir para o ataque, fazendo 1x0 numa jogada que foi en saiada para ser de outra forma(palavras do Gregore, autor do gol).
Aí, enfim, "começamos a tratar a documentação para alugar um apartamento na mente deles", assinando o "contrato de aluguel" após a expulsão do seu lateral direito. Mas ainda assim, arrisco dizer que não ganhamos o jogo por causa dessa expulsão, já que o nosso jogo pelas pontas não saía e não saiu até o fim e, dizem os manuais do futebol que, para se aproveitar o homem a mais, tem que abrir o jogo pelos lados do campo.
O nosso segundo gol, afirmo, sairia se o atleta deles que foi expulso ainda estivesse no campo, haja vista a feitura do mesmo, um chute longo do nosso goleiro John lá no ataque e o bom desvio do hoje quase nulo Igor para o Savarino, livre, aumentar para 2x0. E no fim, já com o Botafogo aproveitando bem as retomadas de bola, a maior justiça nesses confrontos contra o Palmeiras, o terceiro gol feito pelo Adryelson, um dos jogadores símbolo do jogo da virada deles aqui no Niltão no ano passado, aquele 4x3 inaceitável.
E assim, iremos no sábado para Buenos Aires decidir a Libertadores com a cabeça tranquila (o físico nem tanto), líderes do brasileiro com 3 pontos de frente e podendo ser campeão até com um empate contra o Internacional no retorno, na penúltima rodada, a depender do resultado do jogo do segundo colocado lá em Belo Horizonte contra o Cruzeiro.
Vamos que vamos, pois É TEMPO DE BOTAFOGO. Jogar não tão bem também faz parte de campeonatos que se quer vencer.
Time erra no início, toma o primeiro gol, sofre com a marcação e a retranca e só empata no fim
1x1
PRÉ JOGO
- Notícias
- E o mote dessa semana foi:
O BOTAFOGO ESTÁ SEM CABEÇA PARA ESTE FINAL DE TEMPORADA.
Todos perdem pontos, todos passam sufoco (até em suas casas) mas só o Botafogo leva essa pecha. Muito por uma certa culpa nossa, devido à derrocada de 2023. Temos que dar a resposta no campo.
- Escalação:
Time terá a volta do Savarino mas com as expulsões do Barboza e do Luis Henrique, deveremos ter Adryelson e Junior Santos entre os titulares.
O time titular
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OPINIÃO
Boa noite, vou direto aos finalmentes, não vou falar do jogo, mas do momento. O time não está perdido, apesar de não ter feito grande partida hoje, o time não derreteu, o time não está entregue, nem com sapato alto, ou com excesso de ansiedade.
Mas não está sabendo furar as retrancas, tem faltado opções, e tem faltado precisão. Lá atrás, com Palmeiras eliminado de tudo, eu falei que eles eram os favoritos ao Brasileirão. Mas pontuamos bem, e assumimos durante um tempo o favoritismo, só que hoje eles pegaram de volta. Mesma pontuação mas eles com vantagem no critério de desempate.
Próxima partida, confronto direto, e depois mais duas rodadas. Eu vejo que quem vencer bota a mão na taça e só precisa administrar e não perder. Se der empate fica tudo em aberto, mas eles com vantagem, tanto pelos critérios de desempate quanto pelo momento, pela final da Libertadores dividindo foco, como pelos adversários pela frente.
Mas eu gostaria de repetir algo que disse lá atrás, o momento do clube é histórico, vamos para fase de grupos da Libertadores ano que vem, provavelmente com time mais forte, e mais uma vez disputando tudo que tiver pela frente. Então, pés no chão e cabeça para cima.
Abraços.
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E a narrativa da questão mental volta, com toda a sua força, com todo o propósito de desestabilizar realmente um time que em dois anos de SAF passou a meter um medo tão grande nos adversários de qualquer tamanho e poder de fogo que todos passaram a entrar em campo contra nós, por vezes, apenas para se defender.
Isto ficou muito mais visível depois dos 4x1 no Flamengo, quando empataram após o nosso primeiro gol, acreditaram que ainda estavam em 2019 e tomaram aquele chocolate acachapante.
No jogo passado, a forma como o 'grande' Atlético Mineiro atuou foi de estarrecer: já vinham fechados desde a primeira etapa e ao perderem um atleta expulso tendo que atuar por todo o segundo tempo com um a menos, praticamente não saíram da sua área, sofrendo um 'ataque contra defesa' como se fossem um time pequeno e atuando como visitante.
E ainda tem outra situação mais bizarra que é a narrativa. O que se tem inventado de factóide para desestabilizar um elenco que, convenhamos, não esperava tanta covardia haja vista já ter que vencer seus adversários no campo e muitas das vezes no apito não está em nenhum manual de prática esportiva. A novidade agora é que vários adversários começam a criar casos de onde não existe nada, como foi o caso do atleta Hulk do Atlético MG reclamando de uma fala do Luis Henrique (como se no calor do jogo os adversários passem a convidar os do outro lado para jantar ou conhecer as famílias).
Já neste jogo de hoje, encerrada a partida, surge um tumulto criado por jogadores do time baiano surgido do nada. Dá o que pensar, ver que estávamos com duas taças bem à mão (a do brasileirão agora corre um certo risco) e virem os nossos adversários com esses factóides e essas atitudes sem nenhum sentido.
Do jogo? Erramos em uma bola (o desvio do Bastos 'ajeitou' a bola para o atleta deles fazer o gol) e com vários atletas em dia pouco inspirado (nota mais que negativa para o Igor Jesus, que não tem jogado nada), sentimos a falta dos suspensos Luis Henrique no ataque e Barboza na zaga. Do zagueiro não é preciso falar muito, haja vista a correção com que joga faz tempo mas quanto ao LH, é o tipo de atleta que tem tanta qualidade que pode jogar mal por quase 90 minutos e ainda assim, decidir ou ajudar a decidir o jogo numa jogada, num drible.
Mas é assim. Nada para o Botafogo tem sido fácil desde que parecíamos ter voltado ao top 5 nos anos 90 mas nenhum projeto vingou depois daqueles anos (promete ficar melhor assim que vier a primeira taça). Vamos para São Paulo na terça feira "decidir o campeonato" contra o Palmeiras, que hoje chega aos mesmos 70 pontos que nós mas está na frente com uma vitória a mais. Vencer é primordial para sairmos de lá com 3 pontos e igualados em número de vitórias.
Em prévia da decisão da Libertadores, time vai a BH enfrenta uma retranca pesada e não sai do zero no placar
PRÉ JOGO
- Notícias
- Em participação numa live da TV argentina, Textor sinalizou com 4 nomes de pessoas para 2025, explicando como se sará o vai (inevitável) e vem de atletas, mas prometendo um time cada vez mais forte ano após ano.
"Top 3 do Brasil", frisou o Boss.
- Escalação:
O time titular
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OPINIÃO
E foi sem novidade. Time quase completo, banco recheado, e começamos controlando as ações, pouco a pouco encurralando o galo, mas praticamente só conseguindo finalizações de fora da área, que vivia congestionada. Pouco antes do final do primeiro tempo lateral deles tomou segundo amarelo por falta em Luiz Henrique e foi expulso.
Jogo se configurou em ataque contra defesa, e mais uma vez, sem novidade, martelamos e não soubemos abrir o ferrolho. Diferença para o Palmeiras caiu, dois jogadores nossos, importantes, Barboza e Luiz Henrique, expulsos no final por destempero, e a situação ficou muito preocupante,
Títulos em risco, essa é a verdade, não por falta de futebol, não por falta de elenco, não por amarelada, não por corpo mole, não por ansiedade. O time simplesmente não está conseguindo sair do outro lado em partidas onde o adversário coloca todos os jogadores atrás da linha da bola e abdica do jogo e espera o tempo passar. E eu mesmo não tenho a menor ideia de qual seria a alternativa para mudar jogo nessas circuntâncias,
Para piorar, caímos na pilha deles e o clima em Buenos Aires vai esquentar, e devem tentar usar isso contra a gente. Será que vai faltar cabeça para administrar e procurar os espaços onde não existe?
Abraços.
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E lá vem mais um final de temporada com disse-me disses e mídia escancarando que não temos ainda cabeça e, pior, que 2023 ainda está vivo e outras baboseiras do tipo.
A realidade - não estamos sem cabeça para o(s) título(s). Todos estão tensos e jogando no limite (vide o nosso adversário hoje em Salvador, virando o placar em cima da hora).
A briga que aconteceu hoje lá entre as delegações mas sem a presença da torcida, ocorreu de forma ainda mais grave há 10 dias na decisão da Copa do Brasil. Foi uma briga de dois adversários surgida de um desentendimento que ocorre aqui, em Porto Alegre, em Munique, no Santiago Bernabeu (RealxBarça não raro acaba assim) e em qualquer lugar em que dois times grandes disputem jogos importantes. Simples, não?
O Botafogo não está 'entregando' um campeonato: ele o está disputando. Temos um adversário no encalço e não se vai ganhar um título na sorte. Pelo menos, nesses momentos em que retornamos à parte de cima das competições, não ainda na sorte.
Fomos enfrentar um adversário grande que, por destempero da sua torcida há 10 dias, jogou com portões fechados. Ponto positivo para eles e explico o porquê. Estão numa briga tão acirrada com seus torcedores que a ausência deles lhes traria muito mais tranquilidade (como trouxe hoje) do que se tivessem ali 40 mil pessoas vaiando e cobrando resultados.
Com efeito. Jogaram tão tranquilos sem gritos de cobrança que até nem lhes foi muito difícil segurar um adversário que os encurralou por um segundo tempo inteiro. Jogaram tão tranquilos sem cobranças ou vaias que conseguiram controlar o nosso jogo na área deles a ponto de quase não se ver defesas mirabolantes do goleiro, o que era previsível por jogarem na retranca e com um a menos durante boa parte do jogo. O scout final bateu a nosso favor em 28 chutes a 4 e 10 escanteios a 1, ou seja, não saiu gol unicamente por ser um time grande, de qualidade, jogando todo lá atrás e apenas se defendendo. Já é difícil contra pequenos, imagine-se contra um adversário desse porte. A bola simplesmente não passa devido, no jargão atual da internet, àquele "ônibus estacionado à frente da área".
O que quero dizer com tudo isso? Que jogamos contra uma RETRANCA DE TIME GRANDE e que, além de se ver obrigado a jogar no modo "defesa contra ataque", tinha ainda a seu favor a ausência de uma enfurecida torcida vaiando e cobrando resultados.
O fim disso tudo é que vamos para o final de semana com 2 pontos de vantagem sobre o nosso adversário direto e cada um vai enfrentar um time da parte de baixo da tabela para, no jogo seguinte, haver enfim o encontro dos dois lá em São Paulo. Lá chegando com os mesmos dois pontos, não é crível imaginar que aquele adversário vá jogar fechado esperando o Botafogo e aí, saímos de lá, ou com os mesmos dois ou com 5 pontos de vantagem (pois não creio em derrota), numa situação bem favorável para o título.
Não está fácil para nós, muito menos o está para eles.
1 - Igor Jesus virou "garoto Nike". Se cuidar bem da carreira, entra na companhia de Ronaldo e outros iluminados com contrato durando enquanto viver.
2 - Jefinho deve ir para o banco de reservas hoje.
3 - A imprensa paulista, ante a impossibilidade de ver o campo minado que criou em torno do time/clube surtir efeito, partiu para o elogio mascarado: fala bem mas cutuca o Textor dizendo que "agora ele não denuncia complô". Outro tiro no pé, pois a cada dia surgem novas denúncias de manipulação.
- Escalação:
O time vai a campo com:
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OPINIÃO
E o objetivo era manter a distância, os 6 pontos, mas faltando uma rodada a menos. Mas martelamos, martelamos e o jogo ficou no 0 a 0. Agora, faltando 5 rodadas temos 4 pontos de vantagem, vai ser com emoção.
Não brilhamos, mas a verdade é que não ganhamos só porque hoje não era dia. Não dá para culpar ninguém especificamente, alguns jogadores um pouco abaixo da média, mas não dá para falar que faltou vontade ou que Artur Jorge não soube comandar o time para furar a retranca.
Eles vieram com um objetivo, foram muito eficientes, executaram praticamente com perfeição, e ainda deram sorte, por exemplo na bola na trave do Marlon.
Os números da partida não deixam dúvida, 74% de posse de bola, 28 chutes a gol contra 4, 648 passes com 89% de precisão contra 239 com 69% de precisão. 8 escanteios a 1, 5 impedimentos a 0... fez até recordar o fatídico dia de 1999 no Maracanã. Eu estava lá, e não havia como explicar que terminou 0 a 0, mas terminou.
Mas não vamos olhar para trás. Nem tudo é como a gente quer, nem tudo pode ser perfeito.
Agora na quarta-feira vamos visitar o Galo. Não será uma prévia da final, os objetivos são totalmente diferentes, o clima de jogo totalmente diferente. Temos que pensar em vencer e seguir com a vantagem em relação ao Palmeiras. Basicamente o que precisamos é pelo menos replicar os placares deles.
Seguimos favoritos no Brasileirão, apesar do foco dividido. Enquanto a vantagem for superior a 3 pontos seguimos favoritos.
Abraços.
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Olá, amigos!
Foi um daqueles dias em que nada deu certo e mesmo se aquele chute do Júnior Santos ali perto do final do jogo tivesse entrado, ainda assim, seriam 3 pontos com saldo de futebol jogado negativo.
E o pequeno visitante por sua vez, no linguajar que bem define os retranqueiros, "estacionou um ônibus" na frente da sua área, abusou de um crime de lesa futebol popularmente conhecido como cera (e que cera), não queria "nada com a hora do Brasil e dessa forma, estava então armado o cenário para mais um jogo decepcionante em casa.
Do nosso lado, Igor Jesus, aparentemente com a cabeça no super contrato da Nike, nada jogou, Luis Henrique só foi achar algumas jogadas, já de forma trôpega (pelo cansaço e pelo desânimo natural de um dia em que nada dava certo), nos 10 minutos finais do jogo, Junior Santos, Eduardo, Cuiabano e Tiquinho, saídos do banco, não viram a bola, Almada pouco acertou e de bom, tivemos apenas a força da marcação com atuações corretas do Barboza, do Marlon e do Gregore.
Por outro lado, é sempre necessário frisar onde estávamos e onde estamos hoje. Na nossa era pré SAF, em jogos como esse quando estávamos bem nos campeonatos e RECEBIAMOS UM PEQUENO COM ESTÁDIO LOTADO E NAQUELA VIBE DE RETRANCA SIDERÚRGICA, SOFRÍAMOS INVARIAVELMENTE AQUELE GOL DE CONTRA ATAQUE NO FINAL E PERDÍAMOS O JOGO.
Não é mais assim.
Somos hoje o time grande que já deu espetáculos contra adversários de camisa e que entra em campo ciente do seu potencial e confiando que uma hora a bola vai entrar mas.....não era hoje um dia de bom futebol.
Juntando-se todos esses ingredientes, tem-se o tempero completo para que um jogo dessa natureza (líder isolado contra time praticamente rebaixado) siga na toada angustiante do zero a zero até que uma espirrada de bola altere o placar ou, lamentavelmente, não se saia mesmo do zero.
Tem dias de glória nos quais se diz do nosso time que 'ficou difícil escolher quem não jogou bem'. Retire-se a partícula de negação da frase e temos o roteiro desse jogo de hoje, pois não se pode apontar, a não ser pelos combativos defenaores mencionados anteriormente, um atleta sequer que tenha feito diferente: TODOS JOGARAM DE RAZOÁVEL PARA MAL.
Vida que segue: estamos 4 pontos à frente do segundo colocado, vamos ao seu estádio enfrentá-lo daqui a três rodadas e mantida essa distância, jogamos o peso da partida para o outro lado e vencendo-os, saímos de lá campeões brasileiros para, 4 dias depois, diaputarmos a decisão da Libertadores em Buenos Aires.