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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

26 de out. de 2013

BOTAFOGO VENCE O ATLÉTICO-MG


BOTAFOGO 1 X 0 GALO

VAI À LUTA, FOGÃO! 
'Prá' cima deles!!

Prato do dia: empadão de galinha - cardápio do Braso
Vencemos. Era o que bastava. Era o que bastaria ser dito.

Apagou tudo que aconteceu? De forma alguma. Precisamos de muito mais, mas há um caminho lógico e razoável a seguir. E tem que dar certo.

Erros básicos corrigidos. Com Edílson, com ritmo de jogo, na direita, Rafael Marques jogando no meio, Gabriel compondo a dupla de volantes, Seedorf, Gegê e Rafael Marques criando e compondo o meio para proteger as laterais, aí o time funcionou. É funcionou apesar do inoperante Alex na frente.

Tudo bem que a tranquilidade e falta de vontade do Galo ajudaram. Time sem pretensão, estava treinando. Queria vencer, mas não haveria placar, a favor ou contrário, que mudaria o espírito e objetivo deles.

No segundo tempo saiu Alex para a entrada do voluntarioso Sassá. Melhorou, mas ainda não é a formação ideal. Sorte que já falam em Elias treinando e possivelmente voltando no próximo jogo, domingo contra Goiás. Não é o atacante dos sonhos, mas é o melhor no momento.

O gol saiu em bela jogada de Júlio César, que ele mesmo chutou e pegou o rebote para marcar. Alívio, mas o cansaço do time e o recuo de sempre era pra matar a torcida. 

Gabriel, Júlio César, Gegê, Seedorf, Edílson, Marcelo Mattos... todos cansaram. Saiu Seedorf para a entrada de Lodeiro. Substituição lógica, saí o cansado armador para a entrada do jovem de 4 pulmões. Não funcionou. Ainda falta muito para Lodeiro ser sombra do que era.

Depois saiu Gegê para a entrada de Octávio, que ajudou a marcar, mostrou vontade, mas não foi mais do que suficiente para segurar o resultado.

Diferente no jogo? Só Jefferson e Rafael Marques, que não tem quem o substitua mantendo o padrão. De resto foi o que bastou para manter a freguesia e somarmos os 4 pontos essenciais para chegarmos na Libertadores.

Acreditamos.

Abraços.



O golaço do Julio César e a bola na trave do Edilson - Lancenet
Hoje, poderíamos dizer que o time jogou ligado até o último minuto: nervoso, com a bola queimando os pés dos jogadores devido à semana ruim mas, ainda assim, ligados, todo mundo dando carrinho para a lateral para não dar chance ao ótimo toque de bola do campeão da América.

Poderíamos igualmente dizer que só vencemos devido ao desinteresse deste adversário pelo campeonato, visto estarem bem colocados e hoje, mais preocupados em não ‘quebrar’ o seu elenco visando o mundial no fim do ano. Isto, de certa forma, se viu em campo mas ainda assim, já cedemos empates em finais de jogos nos quais estávamos em fase bem superior a esta.

Igualmente, também poderíamos falar que hoje, só vencemos devido à mão do técnico que, logo nos primeiros minutos do segundo tempo, vendo que alguns atletas não rendiam nada, foi trocando algumas peças e hoje, sequer insistiu no cansado, extenuado e esgotado Seedorf. Tirou o holandês, o Alex e, no fim, o Gegê.

Pois bem, vou pela via mais ‘lógica’, a da nossa lógica alvinegra, a lógica da superstição botafoguense. Hoje amigos do blog, levei ao estádio uma moça de 13 anos, minha filha, que já há algum tempo havia desistido de ir ao Engenhão por, segundo ela, ter mais “coisas de menina” para tratar, tais como blog de poesias, música e leitura adolescente. Pois creiam que esta figurinha divina, que fez a sua estreia em estádios num Americano 2x1 Botafogo, numa tarde de domingo em 2005 no Maraca, ainda nas cadeiras de ferro abaixo das arquibancadas (antes da última reforma pré-demolição de 2010), ainda nos seus tenros 6 aninhos, a partir dali, NÃO VIU MAIS DERROTA DO BOTAFOGO.

E vejam que, daquela tarde para o seu último jogo, acho que no brasileiro de 2011, ela conseguiu passar incólume, sem saber o que era derrota, inclusive pelo fatídico 2009. Era ela estar no estádio e já sabermos que a vitória viria ou que, pelo menos, não perderíamos. Naquele ano, no BotafogoxAvaí dos mais de 45 mil torcedores, ela viu algo estranho ocorrer como os 2 gols iniciais dos catarinenses e ficou meio quieta, como que a pensar se o Botafogo dela também perdia. Pois veio o primeiro gol do Vitor Simões, o do empate, o estádio vindo abaixo e ela, de novo, comemorando mais um bom resultado (aquele, pelas características do jogo).

Então meus amigos, me limito a falar do jogo de hoje apenas pelo inafastável pé quente da minha jovem princesa. Não tendo tempo de voltar do seu curso de teatro na Taquara, deixá-la em casa e retornar ao Maraca, fomos combinando durante a semana que hoje ela iria conhecer o novo templo do futebol. E ela, como no passado, chegou com os olhos vivos, a sorte acompanhando em tudo (hoje conseguiram fazer o card de sócio-torcedor passar nas roletas eletrônicas, sem necessidade de troca por ingresso). Com todo o atraso que tivemos para vir de Jacarepaguá para o Maracanã, ao subirmos a boca de acesso às cadeiras e encontramos o Henrique, os times estavam alinhados e a bola começou a rolar. Acho que cada cabeçada do Jô, cada chute perigoso do Tardeli ou cada estocada venenosa do Fernandinho, não davam em nada justamente pela presença daquele pezinho incandescente da minha princesa. Hoje meus amigos, o time, o clube e a torcida deveriam agradecer a ela pelo retorno da paz e da tranquilidade para trabalhar durante a semana, para mais uma batalha no próximo domingo. Aquele belo astral que ela carrega (não sei de onde vem – nunca fui assim) foi para o estádio e nos fez sair de lá cantando, sorrindo e na maior felicidade.

Uma pena mesmo não poder levá-la a Goiânia (ou ao local em que a próxima partida for disputada). Por outro lado, eu e o Henrique já lhe dissemos que é “obrigação” a presença dela nos 3 jogos que faltam aqui no Maraca. Serão 9 pontos certos.

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25 de out. de 2013

MARACANÃ: ESSE É O MEU LUGAR

Caros,


Amanhã, sábado, estarei lá no estádio, e fosse outro acessível, digo, no Rio de Janeiro, e estaria lá. Sou Botafogo, esse é o meu lugar.


A vitória contra o Galo é essencial, e dará a moral necessária para estas 8 partidas que faltam e encerram o ano. Já há notícias dizendo que Grêmio irá com time reserva ou misto contra Coritiba, e que Goiás poupará 7 titulares contra o Náutico.


E nós? Espero que Oswaldo saia do enrosco que se meteu. Que tenha aprendido a lição, pois quarta-feira doeu, doeu. E mesmo assim vou ao jogo? Claro, doeu, agora não dói.

E digo que acho que todo torcedor deveria ir também. Quer xingar? Vaiar? Gritar? Cantar? Torcer? Vá! Quer ficar calado vendo o jogo? Espernear? Virar as costas? Cornetar? Vá.

Eu digo isso porque lá é nosso lugar. E mesmo com toda mágoa que passamos na quarta-feira, será motivo pra comemorarmos. Pois se não sofrêssemos assim, não teríamos motivo para cantar!

Tô rindo à toa. Tô lá de novo. De lá não saio, de lá não me movo.

Tenho certeza, é o nosso lugar.

Dá-lhe Fogão!



24 de out. de 2013

LEVANTA A CABEÇA

Sacode a poeira e vamos em frente


A cabeça ainda ferve mas, de qualquer forma, temos que, inicialmente, esquecer mais essa passagem. A droga do jogo foi decantado como decisão a semana inteira e não o era: se assim o fosse, aquele contra o Figueirense, duas fases atrás, também seria mas bem sabemos como é a mídia. Assim, entrando sem se preocupar contra um adversário que já havíamos batido por duas vezes, o time não se deu conta de que eles iriam jogar a sua vida ali naqueles pouco mais de 90 minutos. Ou se deu conta mas se perdeu nos próprios erros (o mais óbvio e mais à vista).

Agora meus amigos, não sei mesmo como a nossa equipe irá reagir mas, já de cabeça fria, a torcida é para que reajam bem. Que no sábado, mesmo sem torcida no estádio, joguem como já jogaram antes pois temos sim um bom plantel. Pode ser que o treinador seja antiquado mas ruim ele não é. Está se virando com o que a diretoria lhe pôde dar e vamos convir que seria mesmo muito difícil para qualquer equipe passar o ano que passamos, após a interdição do Engenhão

O que quero mesmo é, daqui a algumas rodadas, poder lembrar de longe este dia 23 e dizer que, qualquer que fosse o adversário (e até mesmo esse), não só perdemos por um placar exagerado à estratosfera como também, não perderíamos o jogo (lembremos do 4x2 no Atlético-MG completo). Este time contra o qual jogamos sim, depois de passar mais da metade da sua vida tendo o Botafogo como um karma, virou o jogo e hoje é ele quem lucra com os louros de sempre aprontar surpresas para nós. Nada que a recuperação nesta reta final não possa apagar e deixar na poeira. Afinal, a poeira não tem mesmo que ser sacudida?

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23 de out. de 2013

BOTAFOGO NA COPA DO BRASIL


BOTAFOGO x FLAMENGO

Sem mais escritas contrárias,
seria a hora de vencer.

Só que o time, simplesmente, "não entrou em campo".

Com Edilson suspenso, Gilberto voltou à lateral esquerda mas no mais, o time foi a campo com aquele gás extra por ter descansado no final de semana, quando 90% dos titulares sequer ficou no banco.

Gilberto? Pois sim. Podemos rebatizá-lo de Avenida Gilberto. Até o adversário, nas entrevistas pós jogo, saiu dizendo que aquele setor iria ser explorado por estar ali o Botafogo com um jogador que vinha da reserva.

E logo nos primeiros lances do jogo, alguém que do banco pudesse enxergar o que se via em campo e costuma mudar a forma de jogar do time poderia simplesmente reforçar a marcação por ali mas, infelizmente, isso não foi feito. Por aquele setor então o adversário fez o que quis: saiu para o intervalo com 2x0 e, depois do fechamento do placar, as coisas se complicaram a tal ponto que podemos começar a temer até pelo desempenho no campeonato brasileiro. Afinal, com que cabeça este time pode receber o Atlético Mineiro no sábado aqui no Maracanã, em jogo no qual já passamos a ter a obrigação de partir, pelo menos, para o vice-campeonato?

Digo isto pois o São Paulo acordou e se classificou para as quartas da sulamericana e, com o belo futebol que está jogando nesta parte do ano, pode sim vencer aquele torneio e tirar a 4ª vaga de time brasileiro da Libertadores. Olho vivo pois uma bobeira como esta de hoje, se se repetir, pode nos fazer regredir uns 6 anos.

Do jogo não tenho nada a falar. O nosso time, simplesmente, “não entrou” em campo e esta derrota por 4x0 foi absolutamente merecida. Alguém ali em General Severiano tem que acordar urgentemente.



Cheguei,

Fui,  vi e perdi.

Não quero analisar detalhes, não é necessário. Não vou avaliar a estratégia de poupar contra o Vasco. Não deu certo, é indiscutível, não quer dizer que necessariamente que foi uma ideia ruim, pode ter sido mal, muito mal executada.

E é sobre essa execução que quero falar. Não vou colocar a culpa em Lodeiro e Gilberto, que foram muito mal hoje, mas sim na execução da estratégia. Gilberto não vinha jogando, se já se sabia que Edílson estava suspenso, devia-se ter dado algum ritmo de jogo pra ele, contra o Vitória e/ou contra o Vasco.

Já Lodeiro é um caso à parte. Já vinha mal, entrou no sacrifício vindo de viagem contra Vitória, e jogou mal. Entrou no jogo contra o Vasco com a responsabilidade de conduzir o time, e não conseguiu realizar isto a contento. Ele e Gegê não foram poupados, e foram para este jogo. Porque?

Mais ainda, já se sabia que o esquema com Seedorf e Lodeiro no meio e Rafael Marques no ataque era um dos mais ineficientes. Insistiu nisso contra o Vitória, e deu errado. Insistiu hoje de novo, e deu errado de novo. Precisou no segundo tempo tirar o Mattos e colocar o Sassá, recuando Gegê pra volante e Rafael Marques pro meio. O time melhorou, mas não o suficiente.

Então para mim o problema foi uma execução desastrosa de um plano questionável, mas que poderia até dar errado, mas foi desastroso. Cabe tirar isto tudo de lição e planejar adequadamente as coisas daqui pra frente. Precisam de ajuda? Estamos a disposição, não é difícil.

Primeiro, Atlético-PR e Grêmio avançaram. Vamos torcer para o Goiás amanhã, o que não deve ser complicado, com o Vasco indo com 10 reservas mais o Juninho  suspenso no Brasileiro.

Desta forma o estranho no ninho será o Flamengo. Temos que torcer para um dos outros 3 ser o campeão e abrir mais uma vaga. Além disto eles terão trabalho duplo pela frente, e temos que usar isso a nosso favor.

Sábado teremos casa vazia contra o Galo. O time tem que ser Jefferson, Edílson, Bolívar, Dória, Julio César, Mattos, Renato/Gabriel, Rafael Marques, Seedorf, Gegê/Hyuri, Henrique/Bruno Mendes/Sassá. Banir Lodeiro? De forma alguma, acho que ele e Renato, ou Gabriel, devem entrar no segundo tempo. Lodeiro é um bom jogador que está sendo destruído, ele precisa ser poupado e entrar em situações mais tranquilas.

Depois disso teremos uma semana de folga e um jogo contra o Goiás, que torço se classifique amanhã. Neste caso cabe um time mais veloz de cara, e a escalação deveria ser Jefferson, Edílson, Bolívar, Dória,Julio Cesar, Mattos, Gabriel, Rafael Marques, Seedorf, Hyuri, e Henrique/Bruno Mendes, ou se tivermos sorte, já termos Elias de volta. No andamento do jogo podem entrar Gilberto, Gegê, Lodeiro ou Octávio.

No jogo seguinte enfrentamos o também eliminado Internacional, e podemos marcar definitivamente o caminho para Libertadores, ou não. Um time com mais marcação e cadenciado poderia ser opção. Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória, Julio César, Mattos, Gabriel, Renato, Seedorf, Gegê, Henrique. Rafael Marques, Lodeiro, Hyuri, Octávio, Gilberto seriam todos opções para segundo tempo.

Na volta, contra Portuguesa, jogando no meio da semana em casa, iríamos com força total para vencer e aí sim, garantir a vaga na Libertadores. Jefferson, Edílson, Bolívar, Dória, Julio César, Mattos, Gegê, Rafael Marques, Seedorf, Hyuri, Elias, que nesta data, espero eu, já esteja recuperado.

Daí pra frente o caminho tem que estar bem traçado. Não sigo falando pra frente, mas não é complicado rodiziar alguns, fazendo entrar Gilberto, Dankler, André Bahia, Renato, Gegê, Zen, Hyuri, Octávio, Sassá, Bruno Mendes e Henrique, de acordo com suspensões, contusões e cansaço.

Seriam mais 4 jogos, Atlético-PR, São Paulo, Coritiba e Criciúma. Só sendo burro e se desesperando perderemos esta vaga. Mas não duvido de nada.

Abraços.

22 de out. de 2013

EM BUSCA DO TOPO - PARTE II

Botafogo comemora classificação às semifinais da Copa do Brasil sub-20

 Amigos,

A postagem do jogo contra o Vasco ficou com o pré-título, era nossa expectativa, acreditando numa vitória. Naquele momento não tínhamos certeza, na verdade Paret não tinha nem ideia, de que jogaríamos com reservas. Um time sub-23, com média de idade de 21 anos.

E só empatamos. E o título no Brasileirão, que já beirava o impossível, ficou só pela matemática. Mas o título da postagem é válido, e estamos subindo, degrau a degrau. Amanhã faremos o segundo jogo das quartas-de-finais da Copa do Brasil, rumando a outro título. Não será nada fácil amanhã, e nem prosseguindo na competição. Mas o Botafogo está subindo, continuadamente.

Hoje o nosso time sub-20, com Daniel que estreiou nos titulares no domingo, de volta e envergando a 7, conseguiu a classificação para as semifinais da Copa do Brasil sub-20. Vi entrevista do Maurício Assumpção no intervalo, e é um time jovem, no primeiro ano dos juniores. Maurício exaltava este trabalho da base e citou os garotos que poderiam estar ali reforçando o time: Andrey, Gilberto, Dória, Dedé, Gegê e Sassá, são alguns que me lembro.

O time sofreu, empatou por 1 a 1 aqui e por 1 a 1 lá, e levou a vaga nos penaltys. Vi um bom goleiro Marlon, uma boa zaga Rabelo e Keirlison, o atacante Vinicius, e os meias Daniel e Mateus. Ainda tem Andreazzi e Baiano, volantes, e um bom lateral esquerdo.

E o time principal? Busca a vaga nas semifinais contra o Flamengo amanhã. Vencendo estaremos também no G4 da Copa do Brasil. São ótimos resultados, uma demonstração de crescimento.

Mas e a vaga na Libertadores? Pensei em fazer minucioso estudo mostrando que ela está encaminhada, mas vou deixar o trabalho dos detalhes para os amigos, ou para a discussão dos comentários. Posso dizer o seguinte, pelo Brasileirão o site da UFMG nos dá 66%. Mas é um número frio sem levar outras coisa em conta.

A vaga pode vir pela Copa do Brasil também. Se são 8 times, se as chances forem iguais, é 12,5% para cada um. Passando amanhã, sobram 25% para cada.

Mas não é só isso. Vejam que nossos adversários principais pelo G4 no Brasileirão, Grêmio, Atlético-PR e Goiás, também estão na Copa do Brasil. Minha análise é a seguinte: se não nos classificamos nela, e eles avançam, terão duas semanas difíceis. É jogo amanhã e quinta, depois Brasileirão no fim de semana, uma semana de folga, e aí é direto, fim de semana de Brasileirão, meio de semana de Copa do Brasil. Não sei se há alguma folga, mas parece que não.

E ainda tem mais um detalhe: se um desses 4, incluindo nós mesmos, chega ao título da Copa do Brasil, abre-se vaga para o quinto colocado, ou seja o G4 vira G5. É mais um fator para se levar em conta e aumentar nossas possibilidades.

Então não é otimismo exagerado, é uma observação séria de que todos os ventos estão favoráveis. Há risco de tempestades? Sim, um brasileiro ganhar a Sulamericana seria uma. O grupo dar outra desandada, também. Mas não vejo isso como provável, e acredito mesmo que a descansada de domingo, permitindo treinos na segunda e terça, façam muita diferença.

A sorte está lançada. E está a nosso favor.

Abraços.

21 de out. de 2013

LEITURA A FRIO

Dankler comemora primeiro gol da partida
Caros,


Passadas 24 horas da partida acho que dá para começar a fazer uma leitura mais adequada do que aconteceu.


Foi realmente uma tarde "sui generis", com todos os ingredientes de tragédia grega junto com ópera burlesca e superprodução hollywoodiana.

Não tinha como fazer uma análise completa e detalhada em um post, então resolvi voltar e escrever de novo sobre a partida. Entre todos os pontos de vista existentes, resolvi olhar pelo ponto de vista do inusitado e diferente que tivemos: um elenco que nunca tínhamos visto jogar junto, inclusive com alguns jogadores totalmente desconhecidos. E o que podemos avaliar disto?

Então vamos olhar este time que jogou, e tentar aprender um pouco do que o Botafogo tem. Vou emitir minha opinião, mas o objetivo é cada um pensar em cada jogador por si. Não vou seguir a escalação, mas começarei pelo gol.

Jefferson dispensa apresentações, mas algumas coisas ficaram claras na atuação dele. Primeiro, com poucos minutos de jogo ele ameaçou sair em bola que estava toda para Dankler, nosso zagueiro. Erro? Não, só uma demonstração da falta de entrosamento e da falta de confiança que ele tinha na zaga. Natural.

Em outro lance, em bola recuada no fogo, acho que por André Bahia, ele mostrou uma conhecida dificuldade em dar o chutão pressionado, colocando a bola pela lateral. É sim o melhor goleiro em atuação no Brasil, mas tem algumas deficiências que deixa certa preocupação pensando em Copa do Mundo.

No final do jogo, depois de algumas boas defesas, fez a do jogo, em cobrança de falta quase perfeita de Juninho. Buscou a bola lá no ângulo e garantiu o empate. Suficiente para brilhar em uma Libertadores, e tendo reservas de qualidade (Renan, Milton Raphael e Andrey).

Edílson jogou bem, apoiou, mas como sempre tomou umas bolas nas costas. Além disso cobrou ridiculamente um escanteio, muito por culpa de um gramado que está pior que os piores momentos do Engenhão, e errou passe bobo e perigoso em saída de bola. No segundo tempo cansou, me fazendo acreditar que Gilberto deveria ter entrado. Hoje eu não sei dizer, estando todos 100% fisicamente, qual seria a ordem dos nossos laterais: Lucas, Gilberto e Edílson. De qualquer forma mostrou maturidade, natural para a idade, mas também que depende de um time mais acertado para conseguir brilhar como ja fez.

Já na esquerda... adoro o futebol do Júlio César, acho que é um dos responsáveis pela nossa estabilidade na defesa, junto com Bolívar e Dória, e mesmo se arrastando nos últimos jogos é muito superior ao Lima que jogou contra o Vasco. Este parece que esgotou suas chances, e não há a menor condição de ser nem reserva em uma Libertadores da América. Precisamos de pelo menos 2 reforços para a lateral esquerda ano que vem.

Dankler errou no primeiro gol vascaíno, perdendo no alto para o zagueiro deles. Um erro em 90 minutos de boas antecipações, precisão e segurança. Considerando que é jovem e estava há meses sem jogar antes de vir para o Botafogo, digo que merece mais chances e pode ser usado com tranquilidade para poupar Bolívar.

Já André Bahia, também foi bem, mas mostrou um certo nervosismo. Se fosse um jovem em início de carreira, seria normal, mas em jogador de 29 anos, rodado e com experiência na Europa, não é fácil aceitar. Pode compor o elenco dependendo do custo, mas não dá pra fazer aposta. Não o colocaria como reserva de Dória, no máximo como terceira opção.

Como volantes começamos com Zen e Gegê. Zen, que veio da base já a algum tempo, era jogador mediano e seguro, mas promissor. Só que sofreu séria contusão e parece que ficou perdido no tempo. Não evoluiu com os demais e não apresenta mais a segurança de antes. Se formos jogar Libertadores e a direção quiser investir em um time B para o Carioca, tudo bem, pode seguir sendo opção. Talvez com ritmo possa ser terceiro reserva na LA, mas não consigo crer em mais que isso.

Por outro lado, Gegê mostrou que pode pegar qualquer posição no meio. Jovem, só vem crescendo, e atuou muito bem como volante. É verdade que no segundo tempo sentiu o peso de ser referência, tendo que dividir tudo com Renato quando o time se mostrou despreparado para segurar o ímpeto vascaíno. É pule de 10.

Hyuri e Octávio. O primeiro ficou apagado. É disciplinado taticamente, mas não conseguiu produzir o mesmo das primeiras partidas. Acho que sem o apoio de um grande time ainda vai demorar, se é que chega lá, a puxar a responsabilidade. Vai crescer, mas ainda é incerto dizer aonde pode chegar.

Com Octávio é parecido, só que este se mostrou mais impetuoso e ao mesmo tempo mais ansioso. Teve mais acertos e mais erros que Hyuri. Também merece mais preparação, para sabermos aonde pode chegar.

Sassá brigou, brigou, brigou e até acho que foi bem. Mas não foi produtivo. Como atacante não fez gol e nem chutou tanto. Como pouco tem jogado, precisa de rodagem, mas não parece ser, no momento, o cara para se colocar as fichas.

Ainda tivemos a entrada de Daniel, garoto da base que mal deve ter treinado com profissionais. Jogou somente 5 ou 6 minutos, e assim que entrou fez bela jogada, que se ele fosse jogador do Flamengo já seria capa dos jornais e o faria o novo Zico da semana. Cabe observá-lo, com prudência.

Ainda tivemos em campo Lodeiro e Renato. Acho ambos ótimos jogadores que não vivem boa fase. Renato parece em recuperação, Lodeiro ansioso e instável, com muita correria e pouco resultado. Acho que não estão valendo o que custam, mas podem render muito mais. Insistiria pensado em Libertadores, mas poderiam ser o reforço dos reservas, se acertarmos nos investimentos.

Por último, ainda tivemos em campo Bruno Mendes, que mostrou boa movimentação e vontade, e merece recuperar o ritmo, pois o sucesso dele em vários jogos ano passado não pode ter sido por acaso.

Analisando assim, jogador a jogador, posso repetir o que Paret falou na saída do jogo: se realmente conseguirmos a vaga na Libertadores, e as coisas estão bem encaminhadas para isso por mais que os pessimistas achem o contrário, este será nosso time no Cariocão. Ou seria com o elenco atual.

Com os reforços certos: dois laterais esquerdos, um zagueiro, um volante de altíssimo nível, dois meias, um do nível do Fellype Gabriel e outro de altíssimo nível, e um atacante de qualidade, temos chances de ganhar o carioca dando ritmo para os jovens e reservas e disputar de igual pra igual, ou até com superioridade, a Libertadores. 

Já está chegando a hora de planejar. Não só este final de ano, como o ano que vem, e para isto esta partida foi um belíssimo laboratório. De alto custo, mas foi.

Abraços.


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG