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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

8 de out. de 2011

BOTAFOGO EMPATA COM O BAHIA


Dramático. Abri o computador aos 35 minutos do segundo para já começar a escrever, e fiquei parado na primeira palavra: dramático.

Decepcionante. Poderíamos ter vencido. Jogamos para isso, atacamos, chutamos. O Bahia jogou para empatar e alcançou seu objetivo. São dois pontos hoje, foram dois pontos contra o São Paulo. Assim as coisas vão ficando complicadas.





Não vou me alongar. Vou aguardar a adrenalina baixar. Até porque o time, quase todo, jogou bem. O ponto baixo foi nossa defesa, um queijo suíço, que a cada jogo coloca mais à prova nossos corações.


De positivo, foi ver o Caio calando a boca de quem o colocava só como jogador de 45 minutos. Alex e Willians foram bem, mas fica claro que o Loco mesmo jogando mal é algo assustador para as defesas adversárias, e hoje, sem ele, não ganhamos nada pelo alto.


Não vou fazer contas. Gosto de usar a calculadora quando as coisas estão sob controle, para quantificar exatamente o tamanho das realizações. Não gosto de fazer contas quando a situação foge da mão.


Agora é crítico, Caio Jr. está em xeque. Não pelo desempenho e inventadas, das quais também sou crítico, nem pelos resultados que vem obtendo no Botafogo. O problema é o histórico dele, com Flamengo e Palmeiras. Se não souber manter a cabeça fria, e o Botafogo nos trilhos, ficará definitivamente estigmatizado, e aí volta para as arábias, talvez para o futebol líbio.


Quem me conhece sabe que não sou de entregar os pontos. Ainda falta muito campeonato, mas a palavra que me ocorre para encerrar este post, sobre este jogo dramático, é TRÁGICO.





Carlos Henrique.
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Boa noite galera. Voltei há pouco do estádio, tomei aquele banho e tentei esfriar a cabeça. Com base neste tipo de postagem que implantamos, de termos aqui a visão de quem assistiu a partida de casa e de quem foi ao estádio, vi no campo que o time poderia até ter perdido este jogo mas no fim, posso lhes afirmar que o que ficou mesmo engasgado na garganta foi o grito da vitória.

Vou pular direto para o segundo tempo, vez que no primeiro, com os nossos melhores nomes sem conseguir produzir nada e os adversários se aproveitando desta letargia e batendo à vontade, até bagunça tática se viu em campo por parte do Botafogo perto da parada para o intervalo.

Mas vejam o que é o destino. Caio, o treinador Junior, faz uma substituição daquelas e William entrou e mudou a forma de jogar do nosso ataque. Em duas bolas, dois minutos, tivemos a chance de fazer a história deste campeonato mudar de vez para General Severiano/Engenho de Dentro, quando viramos o jogo, mas infelizmente, nossos defeitos ainda estão muito visíveis meus caros alvinegros. Alex é uma boa promessa de atacante mas não está nem longe de poder entrar em jogo tão nervoso e resolver e Caio, agora querendo jogar feito gente grande, ou ouve alguém e aprende que o jogo é coletivo, ou vai morrer chutando bolas para a estratosfera ou então, se estatelando entre zagueiros achando que os juízes vão entrar na sua onda.

Foi mais um castigo para um time que voltou visivelmente nervoso de Goiânia. Agora, estes atletas precisam colocar os pés no chão e a cabeça no lugar e o jogo lá em São Paulo pode sim ser mais promissor do que propriamente uma ameaça de uma partida problemática. Ainda repito que, longe da torcida, justamente nesta hora de tantas dúvidas e de nervos à flor da pele, o time pode vir de lá com um bom resultado e aqui no Rio sim, ou fazer o que o elenco tem condições de fazer ou então, repensar todo o trabalho feito até agora e aguardar 2012.

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- Posso lhes afirmar sem medo de errar, que o domínio territorial que tivemos na segunda etapa só não foi traduzido em vitória, devido à trave maldita aos 50 minutos. Esta urucubaca tem que acabar. Afinal, se vencêssemos nesta hora do jogo sem merecer poderia parecer enganação mas no jogo de hoje, era pura justiça. O espírito de luta voltou, galera.

- O trio Mago, Elkshow e Cortêz hoje demorou muito tempo para começar a fazer jogadas efetivas de área. Quando chegaram, encurralamos o time baiano de vez na sua defesa. Mas hoje, Maicosuel estava num dia praticamente nulo. Nada dava certo e acho que, em parte, pela péssima partida do Cortêz.

- Nossa vitória também escapou pela pixotada da dupla Renan/Cortêz. O primeiro por sair com a bola (no primeiro gol) para um jogador marcado e o segundo, por fazer logo a falta em vez de cercar e esperar a defesa se postar na área. A falha de marcação no gol e a bobeira do Mattos no pênalti foram o fecho trágico de um conjunto de bobagens.

3 de out. de 2011

BANANA BEBA: O CRAQUE


Olá amigos,
Antes que pensem “O Carlos Henrique bebeu...”, por favor, leiam a história toda, creio que consigo esclarecer o título.

Bem, em segundo lugar, me desculpo porque será um texto longo. Por outro lado, havia escolhido esta data para a postagem, e estava preocupado, pois iria atropelar o post de um jogo do Botafogo. Mas como o Botafogo não jogou (nada), então ficou melhor.

Amigos, venho aqui para contar uma história minha pessoal, como botafoguense. Vendo a história de amigos como  Luiz Fernando e Heleno, sabia que deveria escrever a minha. E vendo os amigos falando de Garrincha, Didi, Nilton Santos e tantos outros, sabia que deveria falar de um craque do Botafogo que tive o prazer de ver jogar, e conviver, e o nome dele é Banana Beba (não, acreditem, eu não bebi, e sei que vocês nunca ouviram falar dele).

Esta história encaixa muito bem neste momento de incerteza que vivemos agora, pois é uma história de  resistência, de acreditar no que se faz, de acreditar no Botafogo, de acreditar na vida. Uma história de superação.

Ela se passa na segunda metade da década de 70, fora do Rio de Janeiro. Eu ainda criança, o Botafogo tendo comemorado o aniversário do urubu com uma goleada de 6 a 0 poucos anos antes (creio que foi a partir deste dia que me vi botafoguense, pois pouco lembro de futebol antes disso), mas em claro declínio, entrando na tenebrosa era de 21 anos sem títulos.


Botafogo inesquecível
Pois bem, nesta época fomos morar em outro estado, em local aonde conviviam pessoas de vários locais do país, e tínhamos livre acesso a quadras de Futsal. Não, na verdade de Futebol de Salão, como se chamava na época o esporte. Neste ambiente, pude ver o futebol do meu irmão desabrochar. Sua característica, de dribles desconcertantes, com uma mobilidade aguda e irreverente, um jeito meio que de boneco-de-mola, parecendo que iria cair a qualquer momento, e mais o fato de ser alto e branco, lhe rendeu o apelido de banana bêbada, ou de forma simplificada, Banana Beba.

Só para clarear o estilo, eram umas passadas largas desengonçadas, meio ao estilo do Somália, com dribles desconcertantes ao melhor estilo Maicosuel. Na época,  comparavam ao estilo cambaleante do Toninho Cerezo. Acho que com essa descrição os amigos conseguem desenhar uma imagem do estilo do jogador. É claro que tudo isso num menino, iniciando a adolescência, e no tal futebol de salão.

Pois bem, ele era figura constante na pelada da criançada. A pelada sempre rolava naquele tradicional esquema de time de fora, e ele era um daqueles que estava sempre entre as primeiras escolhas. E dificilmente recusava uma partida, fominha de bola que era. Entretanto, além das peladas, a garotada “torcedora” acabou montando uns times fechados. Vou ser sincero, eram só dois times, o Vasco e mais outro, que realmente não lembro se Fluminense ou Flamengo. E volta e meia marcavam umas partidas, onde só o pessoal do grupinho fechado participava. Eram escalações prontas, o pessoal com uniforme e tudo. Nós que não estávamos no grupo e não tínhamos um time, só assistíamos. Inclusive o Banana Beba.

Na mesma época, os adultos resolveram aproveitar o espaço existente e organizar um clube dos moradores. O projeto foi bem pra frente, e acabou, para a garotada, resultando na criação de um torneio infanto-juvenil de futebol de salão. Abriram as inscrições, e logo estavam lá inscritos Vasco, Flamengo e Fluminense, pois já haviam criado um terceiro time, e seria um triangular.

Mas o Banana Beba, visionário (e isto me lembra o Paret com o seu/nosso BLOG), logo questionou:”Como pode o Botafogo ficar de fora dessa?”. Então ele correu atrás, arrumou quem topasse bancar parte do uniforme, e arrumou uns amigos para conseguir fazer a inscrição inicial do time dentro do prazo. E nessa estava lá eu, moleque, pequeno, franzino e perna-de-pau, compondo o elenco. Outro amigo de todas as horas, mas que não jogava nada, o Delany, também botou o nome lá. Assim como um melhorzinho no toque de bola, também botafoguense, o Ednaldo.


Galerinha em frente de casa
Estávamos inscritos! Haveria um Botafogo naquele torneio. E éramos a piada. Um verdadeiro exército de Brancaleone. Todo mundo apostando quem conseguiria a maior goleada em cima de nós. Mas o Banana Beba não era bobo, e sabia honrar o nome do Botafogo. Havia tempo para inscrever mais gente, e ele correu atrás, catando um pessoal que pouco participava das peladas, mas que ele sabia da qualidade técnica. E em poucos dias, batendo de porta em porta, ele conseguiu montar o time. Lembro até hoje e com facilidade a escalação final. Miltinho no gol, irmãos Caminha (não lembro o primeiro nome deles, talvez Márcio e Maurício), um fazendo o fixo, outro a ala esquerda, Banana Beba pela ala direita, e Ednaldo fazendo algo tipo um pivô.

Ainda assim éramos a piada do torneio. Veio o sorteio e o excelente e favorito time do Vasco, que possuía um fixo chamado Arquimedes, no melhor estilo volante inteligente, caiu para enfrentar o Flamengo. Coube ao Fluminense jogar contra nós na primeira partida do torneio. Ou seja, na cabeça de todo mundo a final seria Vasco contra Fluminense, apesar dos flamenguistas acreditarem numa vitória frente ao Vasco.


O time a ser batido
Fomos para o jogo. Eu e aqueles amigos de primeira hora fomos com muita honra para o banco de reservas, torcedores de luxo. Acabamos cumprindo papel importante naquela primeira partida.  Porque? Porque era um torneio de duas partidas, no mesmo dia, jogo depois de jogo, e era importante não cansar demais os jogadores principais. Além disso, ainda houve um motivo nobre, gesto inteligente do nosso técnico. Explico fácil, aconteceu que Banana Beba e Ednaldo começaram a partida arrasadores, e o Caminha, nosso fixo, não perdia uma atrás. Então, em determinado momento do segundo tempo a partida teve que ser interrompida para atenderem o goleiro do Fluminense, que havia desabado na área, aos prantos. Local da contusão? No coração e no orgulho, pois isto ocorreu no momento em que ele sofreu o sexto gol, e vencíamos por 6 a 0, num baile total.

Depois de alguns minutos, o menino convencido a continuar no jogo, voltamos com time todo reserva, inclusive eu na quadra, e terminamos a partida com um acachapante 8 a 2. Não éramos mais piada, muito pelo contrário. Esperávamos a final. O outro jogo foi duro, e se a memória não me falha, terminou 2 a 1 para o Vasco sobre o Flamengo.

Mesmo com o 8 a 2, todos acreditavam no título do Vasco. Entramos na final com o time principal, a partida foi dura, mas fizemos 2 a 1. Já próximo ao fim do jogo o Banana pegou uma bola pela direita, driblou um, tocou para o Ednaldo que fez o pivô e devolveu rasteira para o próprio Banana, que encheu o pé e acertou o ângulo. Golaço! E me lembro bem até hoje, o Banana Beba pulando ao estilo Pelé, comemorando aquele golaço, que sentenciava a vitória. A partida realmente fechou naqueles 3 a 1, recebemos as medalhas, orgulhosos. E a coisa foi tão intragável, que já saímos dali ouvindo o planejamento de um novo torneio, pois aquela situação era inadmissível para eles. Mas não tinha como, aquele título era nosso. Um sonho realizado.

Prontos para receber a medalha
Mais do que isso, fizeram o tal novo torneio, e a coisa quase que se tornou evento anual, pois depois do segundo tiveram que fazer um terceiro e um quarto torneio. Conseguimos nada menos que o tricampeonato. E Banana Beba foi o craque do tricampeonato do Botafogo no final da década de 70, pelo menos na minha cabeça de criança, naquele nosso mini-universo, distante do Rio de Janeiro. Pode parecer besteira? Mas não. Saibam que com isso nenhum dos garotos tinha coragem de falar mal do Botafogo, falar da nossa crise de títulos, e os diversos problemas do clube, como a perda de General Severiano. Afinal, sofriam diretamente na pele as derrotas. Foi um ponto de resistência, foi algo que nos serviu de apego, naqueles e em mais alguns anos de dificuldades.


Banana Beba amadureceu, se aventurou pelo futebol de campo, e numa brincadeira de pelada chegou a dar uns dribles num cara, mais velho, mais forte, e que conseguia detonar todo mundo que tentava driblá-lo. Ao final da pelada, o cara se apresentou e fez  um convite. Ele era jogador, zagueiro dos juniores de importante time do futebol brasileiro, antigo campeão brasileiro e atualmente na série B. Ele disse que apresentaria o Banana Beba para o técnico, para fazer um teste, e que tinha certeza que ele conseguiria a vaga. Meus pais não deixaram o teste se realizar, depois nos mudamos, outras prioridades vieram, e aí ele se afastou do futebol, apesar de jogar as peladas, sempre bem sucedido.

Veio a faculdade, e perto do fim do curso, quando ainda vivendo seu prazer pelo esporte e fazendo remo (já havia feito também atletismo), teve fortes dores nas costas. Avaliação médica indicava problema muscular, depois algo de coluna, após 3 semanas as dores só pioraram, e acabei o acompanhando carregado ao hospital, ele sem conseguir andar, sem força nenhuma nas pernas. Finalmente, rapidamente um neurologista fez o diagnóstico: um tumor pressionava sua coluna. Cirurgia feita, e a constatação de que era um tumor maligno, linfoma não-Hodgkin, levando também à quimioterapia e radioterapia. Aos 24 anos, foram 4 semanas deitado na cama, mais alguns meses entre cama e cadeira de rodas, muita fisioterapia, quase um ano necessitando de duas muletas para andar, depois só uma muleta, e finalmente usando eventualmente uma bengala para dar mais firmeza e tranquilidade.

Neste tempo todo eu também amadureci, também fiz faculdade, me formei, casei.  Meu futebol de perna-de-pau evoluiu alguma coisa, evidentemente no gol, onde acabam parando os sem talento com os pés. E perto de casa havia um campo de futebol, e então um dia fui lá, eu, meu sogro, meu cunhado e o Banana Beba, já recuperado, só com o uso eventual de sua bengala. Resolvemos bater uma bolinha, só aquela brincadeira de troca de passes, afinal éramos somente nós 4 em um campo. Acabou que depois virou uma brincadeira de chute a gol, e eu de goleiro.

A brincadeira fluía bem, saindo alguns gols e algumas defesas, aquele bate-bola onde não sai nada que preste de jogada. Nem o Banana acertava nada, afinal eram quase 2 anos sem tocar em bola, e há pouco ele andava com facilidade. Quando de repente a bola espirrou para fora da quina esquerda (direita do goleiro) da área, eu me desloquei para lá, mas o Banana correu, pegou a bola. Dei dois passos para trás e para direita, fechei o canto, e saiu o chute dele. A bola subiu, e o chute abriu, como se fosse sair a minha esquerda lá pela linha de fundo, mas eu vi que o bola já vinha com efeito, e não havia como, alta e aberta, passou por cima e à minha esquerda, e caiu em curva, entrando no ângulo esquerdo do gol. Eu olhei a bola no fundo da rede, olhei para ele e sorri com aquele pensamento de goleiro que pensa “FDP, essa não tem como, vai sacanear outro”. Ele sorriu também, baixou a cabeça. Respirou fundo, botou as mãos na cintura, e falou: “Cansei. Estou satisfeito”. Eu concordei, também estava satisfeito. 

Que orgulho daquele gol. Que orgulho de ter visto Banana Beba jogar. Que orgulho de ser tricampeão pelo Botafogo.
Que orgulho de ser Botafogo.
Parabéns Banana Beba.

2 de out. de 2011

BOTAFOGO BOBEIA OUTRA VEZ E PERDE FORA DE CASA


BOTAFOGO PERDE POR 2X0 PARA O ATLÉTICO-GO.

Para encerrar uma semana que devemos esquecer, tomamos um gol logo com 1 minuto e vinte numa bobeira de marcação, vez que não podíamos, com tão pouco tempo de jogo, deixar o adversário ir ao ataque com tanta liberdade, e principalmente um adversário que impõe hoje este grau de dificuldade para seus adversários, nos seus domínios ou jogando fora. Bem meus amigos, começamos até a mandar na posse de bola só que sem objetividade, sem criar nada lá na frente e desta forma, com a nossa defesa não se encontrando na marcação, eles conseguiram chegar ao segundo gol aos 11 minutos, em mais uma bola ricocheteada entre nossos defensores a exemplo do desvio do A. Carlos no primeiro gol, e que veio a enganar Jefferson.

E com isto, time cabisbaixo, Cortêz tentando ir ao ataque sozinho mas parecendo não ter ninguém para ajudá-lo e quando olhei para o tempo de partida, eram 22 minutos e já parecíamos batidos em campo. Eu tentava fazer uma leitura do jogo para ver se enxergava uma saída, e tentava e tentava, mas não via nada que pudesse mudar aquele panorama sombrio. Só chutamos pela primeira vez a gol já aos 26 minutos de jogo, numa bola isolada pelo Maicosuel. Ninguém no nosso time jogava nada e Cortêz atuava praticamente, repito, sozinho. Bom, era meia hora de jogo e já víamos este primeiro tempo quase que todo jogado fora, o que se confirmou por não termos visto o time criar nada até a ida para o vestiário. Ainda tomamos uma incrível bola na trave, à qual bateu no Jefferson e voltou para o atacante deles chutar, mas Elkson tirou na sorte. Nesta altura do jogo, via-se que sair para um segundo tempo perdendo por 1x0 mas tentando, é algo totalmente oposto a sair perdendo por 2x0 e não ter feito nada em campo. Não podemos reclamar de nada daquele primeiro tempo: eles deram um baile. Para se ter uma idéia da tragédia, nossa torcida no estádio, em grande número, ao final desta etapa, começou a pedir Alessandro.

Voltamos com Zen no lugar do Herrera e Mattos recebeu ordens de ficar preso marcando para que o Mago pudesse evoluir mais. O time foi então para a frente, Lucas resolveu entrar no jogo e nos primeiros 10 minutos, só deu Botafogo. Mas Zen entrou e nada fez (cadê o futebol do nosso garoto da base?) eles voltaram a tocar a bola no seu ataque e não conseguíamos trocar passes certos para apertá-los lá na frente. Aos 24 minutos, Caio entrou no lugar do Elkson que hoje não apareceu. Loco perdeu gol incrível aos 28 e Maicosuel, muito mal nesta etapa do jogo, dava bolas de graça para contraataques deles. Lucas também voltava ao patamar de ruindade da primeira etapa, Cortêz parecia ter cansado da correria do primeiro tempo e hoje, nosso maestro Renato não aparecia em momento algum. O Harry só tirou o Mago aos 40 minutos, mas colocou Felipe Moleza, o odiado.

Já no finalzinho do jogo, o baile do adversário se intensificava e tomávamos um categórico olé. A rodada como um todo não nos foi prejudicial e aí cabe a pergunta: estamos com sorte mas a estamos desperdiçando ou hoje enfrentamos um adversário que também vai trazer prejuízos aos nossos adversários? A verdade hoje amigos, é que jogamos tão mal, que quando vi o juiz dar 6 minutos de acréscimo, me perguntei se era tempo para tentarmos algo ou para levarmos mais um gol. Bom, não tomamos tal gol, mas terminamos a partida sendo pressionados com uma penca de escanteios. Mais uma lição, desta vez para ser aprendida por técnico, jogadores e quem tiver a incumbência de planejar melhor nossa caminhada, para que não tenhamos outra semana tão catastrófica.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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