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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

18 de abr. de 2015

CARIOCA/2015 - SEMIFINAL

BOTAFOGO 2x1 FLUMINENSE



ELES FORAM HERÓIS 
EM CADA JOGO

E FORAM NOSSOS SUPER HERÓIS NESTE JOGO

_______________________________________________

TIME VENCE POR 2X1 NO TEMPO NORMAL
E SE CLASSIFICA NOS PÊNALTIS

Não meus amigos. Estou esgotado em termos mentais. Estou sem a menor condição de listar aqui os pênaltis perdidos e convertidos. Vou deixar isto para as imagens que estão aí intercaladas no meio do texto.

No texto, estão inseridas imagens, a primeira, do Renan extraída do Lancenet e as demais, pinçadas da transmissão do SporTV

O treinador resolveu acertar o time justamente num jogo decisivo, tirando então Jobson para colocar o Pimpão e nos lugares do Alison e do Tomas, vieram Marcelo Mattos e Fernandes, com Giaretta sendo deslocado para a zaga.

Vocês foram heróis a cada jogo.

E assim fomos para este jogo, já histórico pelo seu desfecho.

Aos 8 segundos, perdemos o Elvis com problemas musculares e no seu lugar entrou o Gegê. Era um mau sinal mas a princípio, tanto não incomodou o time que em busca da bola do ataque, Pimpão, em posição de impedimento numa jogada rápida, levantou a bola na área, sem goleiro, para o menino Fernandes completar. Que estrela tem este garoto Fernandes.

E era o que o time precisava paa se impor em campo, claro, com o adversário sem o seu principal jogador (e nós não?). Aos 22, numa roubada de bola do garoto de futuro magnífico, Fernandes, a jogada chegou até Gilberto que fez aquela enfiada de craue para o Bill no meio da defesa. O botinubill até chutou em cima do goleiro mas na sobra, escorou para fazer o segundo gol e hoje, pela postura guerreira, merece o nosso respeito. O nosso domínio era tal que o adversário até ameaçou fazer uma substituição após a marcação deste gol (mas só a fez na volta do intervalo. A esta altura, o “nosso homem” em campo, independentemente de todos atuarem bem, era mesmo Rodrigo Pimpão. Que partida fazia este jogador.

E íamos passeando pelo gramado com a categoria que estes atletas mambembes podiam exibir, mas com a garra que sempre têm exibindo. Jogávamos tão bem que, pelo menos eu, assistindo aqui pela TV, já havia esquecido que de todos os desfalques, havíamos também perdido o Elvis logo na saída de bola. Vejam como é o futebol, Elvis saiu e entrou o Gegê e este, entrou sem ser notado, continuou nulo no gramado mas ninguém sentia a sua falta. Pois pode-se dizer que, desta lista de heróis, também ele mereceria figurar aí abaixo, pelo pênalti tranquilo que cobrou naquele momento super delicado. No fim do primeiro tempo, o juiz, que deve ter lembrado do primeiro jogo desta semi, marcou outro pênalti do Renan e de tanta vergonha, só lembrou do cartão amarelo do goleiro já na hora da cobrança da penalidade.

Herói o campeonato inteiro

Bom, tomamos este gol inesperado, já que jogávamos muitissimamente bem e fomos para o intervalo com este pequeno prejuízo mas na segunda etapa, voltamos jogando muito mal. E de novo, ainda nos “primeiros acordes” desta etapa, Fernandes foi subir de cabeça e sofreu um choque, tendo que sair de campo para dar lugar ao Luis Ricardo. Temerário, a princípio, mas era o que o treinador queria para recompor a nossa marcação pelo setor esquerdo, já que o adversário crescia no jogo por ali e convenhamos, ele não só não decepcionou como também fez a sua parte na hora dos pênaltis. Aos 19 minutos, pelo cansaço do time vindo do jogo pesado do meio de semana, o esgotado Pimpão deu lugar ao Jobson, no exato momento da parada técnica. Era um momento perigoso, haja vista termos perdido quase que totalmente o domínio das ações.

E então este jogo, de heróis para nós, foi seguindo com nossos jogadores sucumbindo ante os músculos um a um. Em fila, após perder Fernandes, foram caindo pelo campo Bill, Mattos, Carleto e até William Arão, que não estava na lista dos que mostravam os músculos falidos, mas caía a cada tentativa de marcar os jovens atletas deles. Mas estes heróis foram até o fim mantendo o resultado que, num regulamento mais inteligente, já nos daria a classificação (dois resultados iguais). Fomos enfim, com estes atletas inseguros fisicamente, para as cobranças de pênaltis.

Nossos heróis já no fim - Fonseca, que quase perdeu o seu pênalti e Mattos

O resultado, pelo menos aqui aonde moro, se ouviu pelos fogos ao final da partida.
Ééééé Fooooooogooooooooo!


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15 de abr. de 2015

VIRANDO A CHAVE

BOTAFOGO 4x2 BOTAFOGO-PB


O JOGO ENTRE OS 'XARÁS'
A partida da volta - Engenhão



Com o time entrando em campo por 3 resultados, a saber, a vitória, o zero a zero e o outro empate por 1x1, Gilberto foi poupado e Luis Ricardo veio na lateral direita e sem o 2 titular, logo vimos o jogo lento que a presença do 2 titular sempre impede, com aqueles bons avanços pelo lado do campo. Mas o início do jogo, mesmo com a falta enorme que faz o nosso lateral titular e mesmo com o time atuando para cumprir o regulamento, mostrou logo como os nossos reservas lá naquele jogo em João Pessoa não formam um time minimamente confiável: o adversário, apesar de vermos que tem um jogo de ataque bem forte, levou muito tempo para se acostumar com o estádio mas mesmo assim, passeávamos displicentemente pelo gramado.

Mas ainda assim, com este cenário, mesmo não jogando para vencer, o nosso primeiro gol não tardou a sair. Numa cobrança de escanteio aos 15 minutos, Jobson desviou de cabeça e Bill completou quase na linha do gol. Só então o time deles resolveu sair para o jogo, claro, ajudado pela nossa leniência e até uma certa lerdeza de vários dos nosso jogadores, causada, principalmente, pelo sono com que encarávamos o jogo. Passamos então a deixá-los atacar, cedemos um sem número de escanteios ainda antes dos 30 minutos de jogo e o medo começou a rondar a Arena Nilton Santos. Mas o Botafogo anda mesmo numa maré especial, jogando mal e vencendo, talvez pela seriedade com que o time tem enfrentado os seus adversário e assim, aproveitando-se da fraquíssima zada deste time que, sim, ataca bem mas defende pavorosamente, pudemos ir respirando até chegarmos ao segundo gol com Tomas, o sempre nulo (hoje também), aos 34 minutos.

Um gol que só toma mesmo quem não tem categoria para acompanhar uma jogada de ataque, ou seja, para um time que tomava um gol destes não poderíamos mesmo perder a vaga. Mas é aquilo, as máximas, conosco, são as máximas: “há coisas que só acontecem..... quem não faz ...... nada é fácil para o Botaf..”. Não completei mas nem precisa. Demos mais espaço, fomos fazendo faltas próximas à área e numa delas, eles fizeram o seu gol. Foi justamente na saída para o intervalo, intervalo este do qual esperávamos que o time voltasse alterado. Tivemos então estes 15 minutos para acertar o time, nestes 15 minutos a TV anunciou que o Fred não jogaria no sábado e no segundo tempo, o confuso Jobson saiu para dar lugar ao Rodrigo Pimpão.

Mas a mudança, se serviu para suprir a atuação apagada do Jobson, não nos adiantou muito visto ter o adversário voltado com vontade de empatar e nisso, eram bem mais organizados para atacar do que o nosso time nos contraataques, sempre perdidos por jogadas inúteis. O jogo corria de forma bem perigosa e ali pelos 12 minutos, já era possível ouvir pela transmissão da TV os torcedores reclamando com o Renê a presença do Sassá em campo. Aos 16, Renê atendeu aos apelos dos torcedores e tirou Tomas para colocar o reclamado Sassá. Mas nada arrefecia o ânimo do adversário para atacar e nada nos fazia criar um mínimo de organização até que aos 25 minutos, Elvis saiu para dar lugar ao Fernandes.

E o garoto, que de bom e pé quente tem muito, tentou uma jogada na área sem conseguir o gol mas na sequência, Arão roubou a bola na saída do adversário, tocou para Pimpão na direira e recebendo a devolução, acertou o canto. 3x1 num momento em que éramos amplamente dominados, chegando por várias vezes a correr seríssimo risco de sofrer o segundo gol. Mas nada mudou muito, apesar das boas atuações de quem entrou e assim, eles, de tão organizados no ataque e de tantas pixotadas que fazíamos, quer não aproveitando contraataques quer nas saídas da defesa, chegaram ao segundo gol aos 35 minutos, momento perigoso do jogo.

E a situação passou a beirar o pânico. Perigosíssimo. Nossa pífia organização foi para o espaço de vez enquanto eles, vencendo o cansaço com a gana de empatar e se classificar, tentavam usar o bom toque para ir à nossa área mas este ano parece sim ser diferente em matéria de surpresas desagradáveis. De onde menos se esperava, dos pés do nulo (inútil) Luis Ricardo veio uma roubada de bola naquele momento mais oportuno para se garantir a vitória num jogo, 45 minutos. Ele então fez o rodopio correto, livrou-se do marcador e tocou no meio da área. Na sobra, Sassá fez o quarto gol, o gol do ‘ufa-ufa’. Foi um jogo de Copa do Brasil, mas deu bem a medida do que vamos enfrentar na série B ao toparmos com um time organizado e bem entrosado. Que venha o Fellype Gabriel, com toda urgência que o momento requer.



Passamos de fase. Em princípio não teria muito mais que isso para falar...

Comecei vendo o jogo na TV, depois peguei uma parte no rádio do celular, perdendo alguns minutos até terminar A Voz do Brasil, e terminei vendo na TV.

Então vou tentar fazer uma análise mais geral, visão mais superficial da situação. Primeiro, desde o jogo passado em João Pessoa estou com a impressão que a Copa do Brasil está sendo tratada como cumprimento de tabela. Não está na prioridade do clube.

Segundo, mais uma vez não fizemos boa partida mas obtivemos um bom resultado. Estamos sendo eficazes, a questão é saber se o futebol apresentado é o suficiente para este objetivo. Acho que um bom indicador de que é provável que sim pode ser trazido pelo Cadré, pois aposto que já devemos estar próximos de alcançar a metade das vitórias que conseguimos em 2014, o que significa uma grande mudança.

Outro aspecto importante é vermos que temos uma boa opção no elenco com o Rodrigo Pimpão. Não sei a questão física dele a longo prazo, mas pode compor muito bem nosso ataque.

Outra surpresa agradável é o Giareta. Não fez nenhuma partida estupenda, mas já atuou na zaga, na lateral esquerda, e fez partidas interessantes como primeiro volante, onde acho que se saiu melhor. Podemos definitivamente esquecer Airton, não depender exclusivamente de Mattos, nem jogar no fogo Fernandes ou Dierson.

Na lateral direita, Luiz Ricardo parece que será também boa opção. E finalmente, a posição de segundo volante estará muito bem servida com Arão. Vem se destacando e conseguindo chegar bem no ataque, as vezes quase suprindo as dificuldades dos meias, que ainda espero que se desenvolvam.

Com tudo isso, ainda acho que alguns reforços deveriam ser pensados, e creio que venham.

Abraços.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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