BOTAFOGO 3 X 0 RESENDE
Vencemos mais uma, com outro 3 a 0. Melhor ataque da competição, 4 pontos de vantagem para o quinto colocado, e tudo encaminhado para firmarmos o G4 e pegarmos vaga nas semifinais.
Mas ainda falta alguma coisa. Um primeiro tempo sem fazer gols, várias chances desperdiçadas por Tássio e Diego Jardel, muita lentidão na transição defesa-ataque, alguns espaços deixados nas costas da marcação, que obrigaram Jefferson a grandes defesas.
Mas no segundo tempo os gols saíram, com Tássio, Jobson e o retorno do Pimpão, que voltando de contusão jogou só os minutos finais, mas com tempo suficiente para marcar.
Vamos aguardar, pois na próxima rodada, só no fim de semana que vem, teremos mais opções, com o próprio Pimpão, talvez Bill, e o principal, um desfalque sério: Jefferson na seleção. Não creio que nosso goleirão fará tanta falta no jogo contra Cabofriense, mas contra o Vasco pode ser que sim. Que estas duas partidas sirvam para dar ritmo ao Renan.
Abraços.
Olá amigos alvinegros.
Ontem, todos os mais de 4 mil apaixonados que foram ao Engenhão, entre os quais me incluo (e, finalmente, comprei aquela camisa preta com dourado, linda, já com preço bem aquém do 'roubão' que é dar quase 200 reais por uma camiseta), chegaram (amos) ao final da nossa conclusão sobre 2015 e ela é, para mim, imutável - temos time, apenas esperando mais uns dois homens de ligação, para adversários estilo Bahia, Náutico, Payssandu e os demais disputantes da série B mas não temos que nos iludir com Copa do Brasil ou com jogos, neste torneio, contra os elencos de primeira montados por Atlético, Cruzeiro, Corinthians ou até mesmo este Flu da "Fred-dependência".
Este jogo nos mostrou isso claramente, mormente por dois fatores. O primeiro, o fator 'Tássio', que no primeiro tempo deu bem o tom do que seria este grandalhão entrando em defesas bem preparadas e dos times de ponta já acima mencionados. Nos faria lembrar do antigo Chicão, aquele de 1992, e isto em menor escala. É eficiente mas seria sim um cara decisivo caso o treinador fosse mais observador (ou pelo menos, observador como é, hoje, trabalhador) e criasse jogadas de bolas alçadas na área. Se ele pegasse os bons jogadores que temos de flanco de campo e os colocasse para fazer treinos extras com o grandalhão naquele estilo do antigo Grêmio (Paulo Nunes-Jardel), aí sim poderíamos ter um elenco de segunda mas um time bem competitivo contra os outros 11 grandes. Mas esqueçamos - nosso negócio será mesmo visitar Natal, Recife, Salvador e o interior do sul do país.
E o segundo foi o fator trabalho, aliado aos 3 bons jogadores que temos. Temos um Jefferson inigualável, que ontem, sozinho, nos permitiu sair com zero na defesa e na linha, temos dois atletas muito competentes, um deles, Jobson, do qual não se sabe o que esperar por não ter feito até hoje, na carreira profissional, uma temporada inteira mas que ainda assim, vai ser cada vez mais decisivo enquanto não pensar em besteiras. Já do outro, este notável Gabriel, está enchendo os olhos de quem acompanha a carreira dos meninos vindos da base. Ontem, este candidato a craque viu subir e descer à sua frente uma daquelas bolas que até gente muito qualificada não consegue matar, luta para dominar e às vezes, não evita que a redonda bata na canela e saia para o lado. Pois ele mediu a distância da bola, ao melhor estilo dos craques, percebeu a velocidade e com o seu cálculo correto, deu uma amortecida na 'criança' que me fez comemorar no estádio como se fosse um gol. Eram poucos os craques do passado que matavam uma bola daquela, com adversário chegando e pouco espaço na lateral do campo. É muito bom este Gabriel, faltando apenas ter mais atenção na marcação, fator no qual já evoluiu muito.
De resto, o Renê Simões bem poderia nos antecipar uma solução para o meio de campo com o propósito de barrar de vez aquela 'lady' da 10, o tal do Diego Jardel, jogador lento, lerdo, molenga e que em jogos escamados, vai entregar a rapadura. Não me critiquem ainda mas este cara é mesmo o novo Lúcio Flávio, só que canhoto. No fim, foi o que temos visto neste campeonato - um time grande com um elenco de pequeno mas com 3 jogadores capazes de mudar o rumo das coisas, o que os pequenos não têm, acaba vencendo sempre. Contra os grandes é que vai residir o perigo.
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