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15 de mar. de 2015

BOTAFOGO X RESENDE - AINDA FALTA


BOTAFOGO 3 X 0 RESENDE

Vencemos mais uma, com outro 3 a 0. Melhor ataque da competição, 4 pontos de vantagem para o quinto colocado, e tudo encaminhado para firmarmos o G4 e pegarmos vaga nas semifinais.

Mas ainda falta alguma coisa. Um primeiro tempo sem fazer gols, várias chances desperdiçadas por Tássio e Diego Jardel, muita lentidão na transição defesa-ataque, alguns espaços deixados nas costas da marcação, que obrigaram Jefferson a grandes defesas.

Mas no segundo tempo os gols saíram, com Tássio, Jobson e o retorno do Pimpão, que voltando de contusão jogou só os minutos finais, mas com tempo suficiente para marcar.

Vamos aguardar, pois na próxima rodada, só no fim de semana que vem, teremos mais opções, com o próprio Pimpão, talvez Bill, e o principal, um desfalque sério: Jefferson na seleção. Não creio que nosso goleirão fará tanta falta no jogo contra Cabofriense, mas contra o Vasco pode ser que sim. Que estas duas partidas sirvam para dar ritmo ao Renan.

Abraços.



Olá amigos alvinegros.

Ontem, todos os mais de 4 mil apaixonados que foram ao Engenhão, entre os quais me incluo (e, finalmente, comprei aquela camisa preta com dourado, linda, já com preço bem aquém do 'roubão' que é dar quase 200 reais por uma camiseta), chegaram (amos) ao final da nossa conclusão sobre 2015 e ela é, para mim, imutável - temos time, apenas esperando mais uns dois homens de ligação, para adversários estilo Bahia, Náutico, Payssandu e os demais disputantes da série B mas não temos que nos iludir com Copa do Brasil ou com jogos, neste torneio, contra os elencos de primeira montados por Atlético, Cruzeiro, Corinthians ou até mesmo este Flu da "Fred-dependência".



Este jogo nos mostrou isso claramente, mormente por dois fatores. O primeiro, o fator 'Tássio', que no primeiro tempo deu bem o tom do que seria este grandalhão entrando em defesas bem preparadas e dos times de ponta já acima mencionados. Nos faria lembrar do antigo Chicão, aquele de 1992, e isto em menor escala. É eficiente mas seria sim um cara decisivo caso o treinador fosse mais observador (ou pelo menos, observador como é, hoje, trabalhador) e criasse jogadas de bolas alçadas na área. Se ele pegasse os bons jogadores que temos de flanco de campo e os colocasse para fazer treinos extras com o grandalhão naquele estilo do antigo Grêmio (Paulo Nunes-Jardel), aí sim poderíamos ter um elenco de segunda mas um time bem competitivo contra os outros 11 grandes. Mas esqueçamos - nosso negócio será mesmo visitar Natal, Recife, Salvador e o interior do sul do país.



E o segundo foi o fator trabalho, aliado aos 3 bons jogadores que temos. Temos um Jefferson inigualável, que ontem, sozinho, nos permitiu sair com zero na defesa e na linha, temos dois atletas muito competentes, um deles, Jobson, do qual não se sabe o que esperar por não ter feito até hoje, na carreira profissional, uma temporada inteira mas que ainda assim, vai ser cada vez mais decisivo enquanto não pensar em besteiras. Já do outro, este notável Gabriel, está enchendo os olhos de quem acompanha a carreira dos meninos vindos da base. Ontem, este candidato a craque viu subir e descer à sua frente uma daquelas bolas que até gente muito qualificada não consegue matar, luta para dominar e às vezes, não evita que a redonda bata na canela e saia para o lado. Pois ele mediu a distância da bola, ao melhor estilo dos craques, percebeu a velocidade e com o seu cálculo correto, deu uma amortecida na 'criança' que me fez comemorar no estádio como se fosse um gol. Eram poucos os craques do passado que matavam uma bola daquela, com adversário chegando e pouco espaço na lateral do campo. É muito bom este Gabriel, faltando apenas ter mais atenção na marcação, fator no qual já evoluiu muito.



De resto, o Renê Simões bem poderia nos antecipar uma solução para o meio de campo com o propósito de barrar de vez aquela 'lady' da 10, o tal do Diego Jardel, jogador lento, lerdo, molenga e que em jogos escamados, vai entregar a rapadura. Não me critiquem ainda mas este cara é mesmo o novo Lúcio Flávio, só que canhoto. No fim, foi o que temos visto neste campeonato - um time grande com um elenco de pequeno mas com 3 jogadores capazes de mudar o rumo das coisas,  o que os pequenos não têm, acaba vencendo sempre. Contra os grandes é que vai residir o perigo.


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6 comentários:

  1. O time continua errando muitos passes, e alguns de forma bisonha e pior, em situações periclitantes. Quase tomamos um gol, em uma saída de bola (mais uma) no fogo, onde o jogador se atrapalha e quase entrega a rapadura. Ainda falta melhorar a qualidade dos passes, e errar menos nas finalizações. No coletivo, ainda temos que azeitar mais, ter mais entrosamento e mais jogo em prol do coletivo. Sassá está se firmando, e isso é bom. O lateral esquerdo, apesar de não ser top, joga para valer, não esconde jogo, ao contrário de "outros" que por lá passaram. O Gilberto nós sabemos que tem qualidade, e era titular quando sofreu uma contusão, e entrou o Edilson. Ainda não vi lá grandes coisas do tal Thomas, acho que ainda está devendo. Mas temos que melhorar na saída de bola e na transição defesa x ataque. Parar de errar passes bobos, e ensaiar mais jogadas. Vejo o time crescendo. Espero que continue assim, até a vitória final, após as semifinais. E pensar que poderíamos estar em primeiro, não fosse tanto erros grotescos de arbitragem. Mas vida que segue, bola pra frente. Por fim, considero a arbitragem de hoje a "melhor" até agora. rsrsrsrs

    Alexandre.

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    1. É Alexandre. Concordo, por isso acrescentei o subtítulo "AINDA FALTA". Ainda faltam estas melhorias que você citou, e espero que elas venham logo.

      Abraços.

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    2. Fala Alexandre.

      Este jogador, o da saída errada, é o Dierson (perdoem mas não fui ler a grafia ainda), um bom projeto de volante – veio da base – mas que ontem se mostrou visivelmente despreparado para atuar um jogo inteiro.

      De toda sorte, se recuperou após este lance e quase não errou até o fim. Pelo estilo, apesar de ser mais alto, se não micar, se o medo não lhe tirar de vez a confiança, podemos ter recuperado o Gabriel, perdido para o Palmeiras, mas isto só veremos em mais uma ou duas temporadas. Por enquanto, temos que ir escalando o garoto aos poucos. Futebol ele tem.

      Já de outros atletas eu me arrisco a afirmar algumas coisa. Tomas – é sim jogador para vir do banco. Jamais irá assumir responsabilidades em time grande que entra num jogo para se impor. Ele é habilidoso e inteligente mas a personalidade para mudar da camisa do Boa Esporte para a de um dos 12 grandes ele não tem e, pelo que vi, não vai ter. Vindo do banco, no entanto, é valioso pois tem capacidade para substituir um atleta cansado e com fôlego e habilidade, pode segurar a onda de um adversário que queira reagir no placar.

      No mais, a aposta que eu fazia neste carioca era no Flu, só que esqueci que ele tem o seu chinelão que estabiliza/desestabiliza o time numa mesma quinzena. Ontem, “meteu um sete” para não viajar para Macaé e o time se ferrou. Assim, não temo pelo jogo contra o Vasco e quanto ao menguitinho, se formos valentes para segurar o ‘jogo de juiz’ deles (aquele hábito que fez do Leo Moura um craque – matam jogadas com faltas sabendo que o juiz não marca e partem para cima... sempre fazem gols assim), poderemos sim sair com a taça de um campeonato, enfim, mais organizado do que os dos últimos 10 anos.

      Paret.

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  2. Boa tarde,

    Nosso meio de campo continua não funcionando. Com Tomas e Jardel não dando opções de jogadas aos atacantes, Arão é que tem chegado muito junto ao ataque buscando ajudar (o 1º gol começou com ele lançando Jobson no meio da área). René precisa encontrar uma solução, que com certeza não pode ser Gegê. Falta testar o Elvis, que é difícil acreditar que possa resolver, mas precisa ser testado.

    Outra questão é a cobertura aos laterais, que anda falha. Gilberto está jogando muito, mas como ala e precisa que alguém faça a cobertura em seu setor.

    Quanto ao Tássio, achei que fosse daqueles pesadões, atuando como pivô, mas apesar do tamanho tem alguma agilidade (eu não disse habilidade, rsrs).

    Agora teremos três jogos sem Jefferson e vamos aguardar como se sairá o Renan. No próximo domingo, em Macaé, às 16h, contra o Cabofriense, jogo em que espero ter condições de estar presente.

    Um abraço a todos.

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    Respostas

    1. É Cadré.

      Difícil mesmo a situação do nosso meio de campo. DJ, um autêntico L. Flávio canhoto, é ainda mais frouxo do que o original. Juro amigo, que visto do campo, o cara é fracote, não resiste a um esbarrão de um volante mais vigoroso e apesar da habilidade, é lento para raciocinar. Os contraataques que ele permite em todas as bolas que perde, na série B, serão um desastre.

      Já o Tomas, jogador inteligente e mais rápido, pode já ser o caso do craque de interior mas cuja camisa de time grande pesa nos ombros.

      Torço para estar errado.

      De quem gostei mesmo foi do garoto Dierson (até agora não fui ver a grafia correta nas matérias sobre o jogo). Nervoso no início, mostrou bom toque de bola, boa colocação em campo e inteligência para trabalhar e veja, é volante. Precisamos então urgentemente de um 10. O do Resende ontem era bom mas resta saber se vai também tremer ante o nosso povo cantando o ‘Vivo essa paixão’ nas arquibancadas.

      Paret.

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    2. O nome é Dierson mesmo Paret.

      Já tinha gostado do garoto vendo alguns jogos da base, mas o tempo pra se firmar é curto.

      Sobre o meio tem a opção ventilada do Almir. Tem o Fernandes com a mesma questão de ser algo tipo segundo volante ou meia e também muito garoto. Tem a chance do Tomás deslanchar, uma vez que conseguiu na série B com o Boa Esporte, poed aguentar o tranco do Botafogo jogando série B e com isso até ficar preparado para a série A.

      Mas precisamos mesmo melhorar um pouco. Lembrando da postagem anterior, vemos que o Macaé está evoluindo, e é uma parâmetro do que iremos ter pela frente na série B.

      Abraços.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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