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29 de jan. de 2014

BOTAFOGO ESTRÉIA NA LIBERTADORES

MARCOS PARET


500º JOGO INTERNACIONAL
DO BOTAFOGO
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Nesta quarta-feira, 29/01/2014, o Glorioso Botafogo completa 500 jogos internacionais em sua riquíssima história. Do primeiro até esta partida contra o Deportivo Quito, o aproveitamento do clube foi fantástico, como se pode observar na matéria linkada aí no destaque, até porque deve ser levado em conta o fator 'jogo fora', quando não se sai apenas da cidade ou do estado para se enfrentar um adversário, mas sim, do país, considerando-se também que, por inúmeras vezes, esses adversários tinham nomes de peso (Barcelona, Milan, Juventus, Real Madri). Portanto meu amigo, isto é sim mais um dado para se comemorar. Avante Botafogo! Deus salve o Glorioso!



BOTAFOGO 0X1 DEP. QUITO

E foi assim, recepcionado pelo maior ‘número 1’ da sua história, Manga, que o Glorioso, o time do mais importante ‘número 1’ do país na atualidade se apresentou de volta na Libertadores, em Quito. Tudo parecia conspirar a favor: tratava-se esta, da 55ª disputa da Taça Libertadores, tornou-se este jogo a partida internacional de número 500 do Botafogo e assim, com Rodrigo Souto substituindo Bolatti que, machucado, acabou ficando no Rio, o Botafogo foi a campo para a sua primeira partida da volta à competição.

Mas as expectativas logo se transformaram num cenário até próximo do sombrio. Nosso time não se encontrava em campo, apesar de ter empatado as situações em matéria de gols perdidos no início (primeiro o deles e depois o nosso com Ferreyra) e o toque de bola era praticamente só deles. Dávamos tanto espaço que até os mais simples rebotes eram perdidos, o que possibilitava ao adversário se organizar e chegar bem na nossa área.

E assim, infelizmente, tomamos o gol aos 18 minutos, numa bobeira geral da defesa que culminou com uma falha do Dória que, tentando tirar a bola que veio espirrada também em defesa insegura do Jefferson, a entregou nos pés do atleta que anotou o tento. O time então teve aquele branco geral. Jefferson ia sendo o nosso melhor jogador em campo, apesar da insegurança no lance do gol, na medida em que muitos jogavam mal e nenhum se destacava, entre os atletas de linha. A partir dos 33 minutos, talvez pela fraqueza do adversário e o seu conformismo com a vantagem no placar, fomos ocupando mais espaços (chegando até a superá-los na posse de bola) e chegamos a ter a nossa chance, aos 42 minutos, em cobrança de falta do Jorge Vagner, infelizmente, mal aproveitada.

Foi muito preocupante a saída do nosso time para o intervalo. Voltamos para a segunda etapa ate com o toque de bola levemente melhorado mas não demorou para que os atletas do time adversário voltassem a tocar bem de novo a bola, a envolver o nosso meio de campo apenas de marcadores, ficando novamente o Botafogo apenas na situação de tentar realizar jogadas na área para ver no que dava.

E vieram as substituições. Aos 24 minutos, Wallyson entrou no lugar do Gabriel e parecia querer jogo, parecia que ia dar trabalho mas se perdeu na melancolia geral dos companheiros. Aos 29, Ferreyra, provavelmente cansado, saiu para dar lugar ao. Elias mas novamente ‘não vimos’ centroavante em campo e nada foi feito para levar perigo ao goleiro adversário. Aliás, O GOLEIRO DELES NÃO FEZ SEQUER UMA DEFESA NO JOGO INTEIRO, limitando-se a encaixar chutes de longe do nosso time, tal qual bolas atrasadas.

Não sei se é heresia mas posso dizer que AINDA BEM que o placar do jogo terminou em apenas 1x0 para eles. Acho que a leseira geral da nossa equipe pode ser creditada, em grande parte, à altitude e num ponto menor, à ausência de um meio campista mais categorizado (Bolatti talvez). Vamos para o Maraca. Vamos colocar lá os nossos 60 mil torcedores e vamos para a classificação

A destacar, claro que de negativo, mais uma tentativa de drible do Lodeiro aos 46 minutos e 10 segundo s de uma segunda etapa com apenas 2 min. de acréscimo e, claro, nada de bola bem ajeitada na área.



CARLOS HENRIQUE

Amigos,

Pouco a falar. Vou esperar a estreia do time na Libertadores para poder comentar alguma coisa.

O que vi hoje é que o Deportivo Quito é muito fraco, jogou mal, e ainda assim mereceu vencer.

Sinceramente, isto que assistimos foi um desastre total. Muitos daqueles jogos entre pequenos do Carioca apresentam mais qualidade técnica do que esta partida. Muita partida do Aterro é melhor do que esta de hoje.

Não salvou praticamente ninguém, nem a arbitragem, incluindo os assistentes, os famosos bandeirinhas. Única exceção em campo: Jefferson. Mostrou segurança, vontade, liderança e lucidez até nas declarações. Terá sido a inspiração recebida do Manga?



Vamos ver, acho que jogando em casa, precisando do placar, poderemos ter uma partida melhor. Mas jogando neste nível de hoje podem esquecer qualquer pretensão, em qualquer torneio.

Felizmente, é raro vermos tantos jogadores atuando tão nulamente ao mesmo tempo.

Aguardo domingo, o clássico no Carioca contra o Vasco, com ansiedade.

Abraços.

26 de jan. de 2014

CARIOCA/2014 - SEGUNDO TIME, PRIMEIRA DERROTA
DERROTA TRANQUILA


BOTAFOGO 1 x 2 CABOFRIENSE
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VEM AÍ A POSTAGEM Nº 500
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O título pode parecer estranho... e é mesmo. Uma "derrota tranquila".

Mas explicável, primeiro, pelas aspas, como uma ironia, afinal, perder para a Cabofriense não pode ser visto com tranquilidade, mas em um time que o camisa 10 é o Rodrigo Souto, e a craque do time, o dono da 5, é o Aírton, tem que ser visto com tranquilidade.

Saindo desta visão, vamos à seriedade. A derrota é tranquila de digerir porque é no Carioca, com o segundo time, o chamado time B, que talvez leve a campo, com algumas exceções, os terceiros jogadores do Botafogo.

E o que nos interessa é saber desta turma que estava em campo quem podemos ver como opção para o banco. Quem pode compor o elenco e ajudar a não cair o nível quando o time A precisar. 

E deste ponto de vista eu digo que o jogo foi tranquilo, trouxe alguma segurança, apesar da péssima atuação do conjunto e do resultado adverso.

Para começar, Renan fez algumas boas defesas, mas soltou três bolas inaceitáveis, uma delas que resultou no primeiro gol da Cabofriense. Como sabemos que Jefferson é o titular absoluto, e por ser goleiro não deve desfalcar tanto o time, podemos deixar passar este problema sem maiores  aflições.

Na lateral direita o jovem Alex fez sua segunda partida, bastante tímida outra vez, e vamos seguir contando com a recuperação do Lucas para o time A.

Na zaga, Dankler foi bem, e segue sendo bom reserva para Bolívar. Falhou no segundo gol do adversário, mas teve uma atuação consistente no desarme, entremeada com algumas saídas de bola péssimas. Por sinal, passes displicentes foi uma tônica do jogo, por parte dos dois times, em particular do Botafogo.

André Bahia se saiu bem, fez o gol que nos levou ao empate, e segue sendo o reserva de Dória. Não chega a ser suficiente para tirar a tranquilidade, até porque Dória é raro desfalque no time A.

Na lateral esquerda, o outro gêmeo lateral, Anderson, mostrou mais vontade que o antecessor Lima. Para primeira partida achei bem razoável, apesar do também excesso de passes errados. Parece saber apoiar bem, e ter condições de crescer ao ganhar ritmo, e se tiver um elenco mais qualificado junto com ele. Aposto como reserva para o Júlio César, sem nos deixar com cabelos brancos e coração na boca que ficávamos quando o Lima entrava...

Os volantes, bem, já comecei falando deles, a dupla contestada, que me parece ter sido contratada somente para jogar o Carioca mesmo. Passo em frente, porque creio que temos opções suficientes no time A.

Nossos meias foram Daniel e Renato. Daniel finalmente se soltou mais, e parece poder crescer mais. Também cabe a atuação dele a observação de que com um elenco mais qualificado, dando mais suporte e exigindo menos dele, tem amplas possibilidades de atuar bem melhor. Este foi o primeiro e principal motivo para que eu encare esta derrota com certa tranquilidade. Parece que poderá ser sim um bom reserva, neste momento, para Jorge Wagner e Lodeiro.

Renato começou atuando bem, mostrou bom passe e visão de jogo, e foi caindo de ritmo, sentindo o cansaço de início de temporada. Ficou devendo, como a bastante tempo vem fazendo, mas pelo seu currículo é fácil saber que atuaria no mesmo nível contra adversários mais fortes, e não sentiria a pressão. Será sempre opção para o time A, inclusive voltando à função de volante.

No ataque vimos um Henrique mais leve, atuando como segundo atacante, e achei que nesta função foi mais efetivo, apesar de como sempre pouco produtivo. Creio que se juntará aos dois volantes como jogador do Carioca, pois não deve se juntar ao grupo da Libertadores de forma útil.

Já nosso atacante de área foi Elias. Se movimentou, tentou, mas mostrou total falta de ritmo. Que besteira não ter resolvido logo a situação dele, para que fizesse uma pré-temporada adequada. Pelo que conhecemos do ano passado, servirá para o Carioca e como reserva muito eventual, em casos extremos, na Libertadores. Mas precisa melhorar muito.

No segundo tempo vi Húngaro fazer algumas alterações ainda com cara de teste, e tentativa de dar ritmo. Entraram Cidinho no lugar do Henrique, e Gegê no lugar do Aírton. Ambos entraram com vontade, mas não foram efetivos. Acho que Gegê precisa ganhar mais experiência, e Cidinho mais ritmo. Não sei se chegam a ficar prontos para ajudarem ainda na fase de grupos da Libertadores, talvez sim se atuarem mais no Carioca, e não só nos minutos finais.

Por último, Húngaro sacou o Anderson, que não sei exatamente porque saiu, mas creio que por cansaço, e colocou Fabiano. Este vai ter dificuldade de vingar mesmo como reserva da lateral esquerda, mas isto é aceitável, uma vez que é volante. Mas na falta de opções do elenco, pode ajudar pelo menos fechando a marcação naquele lado.

Sobre nosso técnico, o time em si era lento e previsível, isto devido à escalação, mas como nosso treinador não tinha muitas opções, não podemos colocar na conta dele. As substituições foram razoáveis, ainda mais se avaliadas como oportunidades de observar jogadores e dar a eles ritmo e experiência. Sem dúvida a cabeça estava toda na quarta-feira, e o placar e andamento do jogo não foram preponderantes na escalação e nas substituições.

Agora é juntar o grupo, dar uma relaxada, uma treinada, pegar o avião, e depois subir a serra. Quarta-feira os objetivos são totalmente diferentes, e o resultado será o mais importante, diferente de hoje. 

Vamos à análise do Paret, e de nossa torcida. Tenho convicção que serão menos condescendentes com a péssima atuação, deste time B de certa forma bastante fraco.

Abraços.




EMPATE DO BOTAFOGO BATE NA TRAVE, 
AOS 47 MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO.

O time começou sem muito pique, aceitando com extrema facilidade a pressão inicial do adversário. Nossa defesa errava na marcação, não tínhamos criatividade no meio e assim, nos primeiros 8 minutos, chegamos a tomar sufôco. Até tentamos ‘mostrar as garras’ mas isto era inócuo, pois não jogávamos bem. Aos 17, Anderson chegou a cobrar uma falta no canto, belamente defendida pelo goleiro, mas não estávamos efetivos no jogo. Aceitávamos o toque de bola deles, não nos organizávamos para tocarmos nós a bola até que sofremos o gol, quase aos 19 minutos, com a nossa defesa completamente desarrumada e ainda com falha do Renan.

O time que estava em campo poderia ser considerado, quase na sua totalidade, o time reserva, já que Henrique não será o titular no elenco principal (pelo menos, não por enquanto) e assim, não era tão estranho assim ver o nosso sistema defensivo falhar mas para o campeonato, é mesmo uma lástima ficar tomando gols e depois, ter que correr atrás do placar.

Neste cenário, era até normal vermos o time deles ter uma atitude que deveria ser a do nosso (tomar as rédeas do jogo) e o nosso, claro, procurando se livrar dos perigos que chegavam à nossa área. O gol que o Elias deixou de fazer aos 31 minutos só se configurava em fator desanimador, já que ele ficou sozinho de frente para o goleiro mas não teve precisão no chute. Aos 34, Daniel fez uma jogadaça pela esquerda mas o goleiro jogou p/escanteio mas as nossas estocadas, além de esporádicas, eram de chegada atabalhoada na área, sem organização e, principalmente, sem força. E o cenário no segundo tempo pouco se alterou. O time deles não saiu no mesmo abafa do início da partida mas do nosso lado, o meio de campo não tinha jogo de conjunto suficiente para barrar os contraataques deles.

Categoria não deixa de existir neste elenco reserva. Daniel é ótimo (mas verde ainda), Gegê não é mau jogador e vários outros já atuaram e bem no time principal. O grande problema que temos é mesmo o Renato, sempre um a menos em campo, sempre um atleta que não soma, não assume a responsabilidade que lhe cabe e acaba, com a sua lerdeza, por dar mais gás ainda ao adversário. Empatamos o jogo sim, aos 27 minutos, mas sofremos o desempate logo 2 minutos depois. Ficávamos vivendo da bola parada e na criação, nada era feito para tentar fazer a bola chegar nos homens do ataque.

Não há então o que falar de um jogo assim. A única NOTA ENGRAÇADA ficou por conta, claro, da emissora que manda. O jogo ainda ia pelos 43 minutos mas ao falar da rodada, o apresentador do domingo já dava a Cabofriense como vencedora. Tá certo que não jogávamos nada e nada mostrava que poderíamos empatar, mas falta de respeito pior do que esta não pode ser tolerada vindo de quem tem a obrigação de fazer o correto uso da função de informar. Não liguei para esta derrota mas seria muito engraçado se a bola do Gegê na trave, aos 46 minutos, tivesse resultado em gol.

Vamos então para o morro. Vamos para a classificação.

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