A América em preto e branco
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Uma goleada histórica do Botafogo sobre o Penharol
5x0
PRÉ JOGO
- Notícias
- Com a vitória contundente do Athlético-MG por 3x0 sobre o River Plate ontem em BH, a probabilidade de uma finalíssima em Buenos Aires entre os dois alvinegros brasileiros cresceu exponencialmente.
Ô felicidade! Os hermanos merecem essa resposta.
- Escalação:
O time titular
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Amigos,
OPINIÃO
Amigos,
Eu havia pensado em fazer uma postagem pré-jogo, falando sobre as duas disputas de títulos em que estamos concorrendo. Eu tinha as linhas gerais do que iria dizer, mas antes de tudo eu tinha o título da postagem: Pés no chão e Cabeça pra cima.
E hoje foi isso. Jogo mais importante no milênio, o time entrou com os pés no chão, sabendo tudo que teria que enfrentar. O adversário entrou dando gás e tentando limitar nosso jogo. Abusaram do jogo físico, da catimba, da cera e da provocação. E tiveram total sucesso nos 45 minutos iniciais.
Time escalado com nosso 11 que podemos chamar de titular, esbarrou em algumas dificuldades, e mesmo tendo a bola e finalizando mais que eles, não levamos tanto perigo assim. Foi um 0 a 0 preocupante, mas onde íamos para o intervalo sabendo que precisávamos fazer mais, e que isso era totalmente possível. E foi.
Na volta do intervalo o time voltou com outro gás. Certamente pesa também o aspecto físico, que nossa equipe vem mostrando ter um preparo acima do média.
A internet me pregou uma peça, a transmissão congelou no começo do ataque, e só ouvi os gritos na rua. 1 a 0 e só consegui voltar pro jogo com a bola já sendo tocada no meio de campo, nem replay deu tempo de ver. Coisas da tecnologia...
E isso era só o comecinho do segundo tempo, e foi a lubrificada para destravar o ferrolho... bem, acho que a lubrificada destravou foi outra coisa, porque aí começou a pornografia, e o Peñarol ficou de atriz de filme pornô. kkkkk
Eles se assustaram, nosso time manteve a pegada, eles fizeram algumas substituições, e Artur Jorge segurou nosso 11 em campo, e aí Luiz Henrique, Savarino, Almada e Igor Jesus brilharam.
Foi 2 a 0, 3 a 0 e sempre a sensação de que cabia mais algum gol. Veio o 4 a 0, o 5 a 0, e não sei em que momento exato Artur Jorge começou as trocas, entraram Tiquinho, Ponte, Romero, Danilo Barbosa e Marçal. Adversário nas cordas, o time já com cara de mistão sabia se defender, sabia rodar a bola para passar o tempo, e quase fez o sexto gol umas duas vezes.
Foi 2 a 0, 3 a 0 e sempre a sensação de que cabia mais algum gol. Veio o 4 a 0, o 5 a 0, e não sei em que momento exato Artur Jorge começou as trocas, entraram Tiquinho, Ponte, Romero, Danilo Barbosa e Marçal. Adversário nas cordas, o time já com cara de mistão sabia se defender, sabia rodar a bola para passar o tempo, e quase fez o sexto gol umas duas vezes.
Pés no chão e Cabeça pra cima. Não tem nada ganho, mas jogando o mínimo que já apresentamos esse ano nós chegamos na final, então só não pode relaxar demais, entrar em pilha, briga e confusão, e nem deixar eles comandarem o jogo lá a vontade.
Podemos pensar em força total contra o Bragantino e um mistão com titulares no banco para alguma emergência no jogo de lá. Não pode quebrar a espinha dorsal do time, tem que manter o passe e o controle da bola. Fazendo a coisa certa estaremos na final com o time inteiro. Galo não deve ter muitas dificuldades com o River, então a cara é de final brasileira alvinegra.
Mas Pés no Chão. Precisamos controlar a bola lá no Uruguai e fazer o tempo passar com a bola rolando. E uma vez feito o be-a-bá lá, teremos uma final contra uma grande equipe e onde tudo pode acontecer, não será nada fácil. Mas agora a nossa contagem regressiva diz que são só dois jogos.
Na nossa outra frente a coisa é mais pesada, são 8 jogos. O próximo contra o Bragantino, como já falei. Pé no chão e Cabeça pra cima. Temos só que fazer nossa parte e ver o que acontece. São 24 pontos e não creio que ninguém faça mais que 19 desses 24. A final desse campeonato provavelmente será em São Paulo, contra o Palmeiras, em data muito próxima da final da Libertadores.
Pés no chão e Cabeça pra cima, podemos ganhar os dois títulos, mas também podemos bater na trave em um ou nos dois. E digo, sem meias palavras e escrevendo o que não costumamos escrever no BLOG: se não ganhar um dos títulos eu vou ficar puto da vida. Mas se ganhar um eu também vou ficar feliz pra caralho! Isso mesmo.
E eu já estou muito feliz, hoje o Botafogo fez história e lavou a alma. Hoje foi o nosso jogo mais importante do milênio, mas é questão de dias para termos um que supere o de hoje. Tenho certeza que muitas coisas boas nos esperam. Como já disseram, esse é o Botafogo mais fraco dos próximos 10 anos, podem anotar.
Dá-lhe Fogão.
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Antes - O nosso maior jogo do milênio (Carlos Henrique, do blog)
Depois - Um dos maiores jogos oficiais da nossa história.
- TEXTO - Sabem quando acontece algo negativo e temos que vir aqui dizer "não temos o que falar deste jogo?" Pois é o que eu consigo dizer deste verdadeiro baile em trinta e poucos minutos.
O Botafogo entrou em campo tenso, preocupado com a superioridade técnica, sem conseguir "ver a bola" e, claro, vendo o lutador adversário até chegar na nossa área. Isto durou por uns 35 a 40 minutos da primeira etapa até as duas primeiras estocadas do Luis Henrique (eleito o craque da partida) já perto do intervalo.
Times no vestiário, conversa, volta ao campo e... veio a programada festa. O citato 'baile em 30 e poucos minutos' acima citado. A superioridade do Botafogo confrontada com a fraqueza técnica dos uruguaios foi se configurando gol a gol, jogada a jogada e aí, quando os craques fazem valer a pena o ótimo sistema tático e a luta do outro lado vão pelo ralo. Era assim que o Botafogo e o Santos faziam nos anos 60, foi assim que o Botafogo fez neste jogo.
Melhores em campo? Difícil listar. LH ganhou o prêmio, mas deveriam dar também para o Barboza, o Savarino (o craque simplório), o Almada, o Igor Jesus (hoje mais construtor do que finalizador, mas finalizando no seu gol de forma magistral), o Marlon, enfim, muitos.
E a se destacar hoje a presença do ainda não pronto Vitinho. O nosso LD, que não vem atuando bem e foi muito criticado pelo primeiro tempo, acabou voltando do vestiário no quesito 'jogar bem'. Deu assistência para gol, fez boas jogadas e parecia até outro atleta. A fase do todo ajuda no individual.
Pois é, amigos do blog. Achei o que dizer, mas o que tenho a dizer de concreto mesmo é...
Não sei se a taça vem este ano, mas sei que elas virão aos montes.
E que nos aguardem, pois esses dias estão muito próximos.
o jogo, a opinião do blog acerca dos assuntos mais relevantes da partida bem como sobre a atuação dos atletas.
Bom dia meus caros
ResponderExcluirCH seu editorial foi brilhante, pena que não sobrou nada para a gente comentar sobre o jogo. kkkkk
Como disse lá no pós jogo, não pude assisti-lo, mas fiquei de olho no watts acompanhando os comentários de vcs.
A essas alturas tem muita gente do lado de lá que já está se borrando de medo conosco nas paradas de cima.
O mais incrível deste resultado, e achar uma explicação como os mulambos conseguiram perder em pleno Maracanã, porque empatar no Uruguai era um resultado normal, e porque constatou-se que eles não são nada daquilo que dizem e muito menos têm um time confiável. Mas enfim, estão pagando por anos de VAR e ARBITROS caseiros que lhes deram vitórias e títulos.
Agora temos o Palmeiras e sua agiota de plantão mandando no futebol e na CBF, vamos ver até onde eles vão ou se vamos conseguir desbancá-los futuramente, pois depois de ontem eles estão fazendo molinho.
Um abraço a todos, muita alegria, muitas felicidades e nos voltamos agora contra o Bragantino no brasileiro, e podem ter certeza que quando entrarmos em campo neste fim de semana lá em SP vai ter jogador do outro lado que vai tremer com certeza, como acontecia na década de 60.
Bom dia, amigos!
ResponderExcluirHenrique meu prezado, continuo sem ter o que falar a respeito do resultado, efeitos de um jogo que não tenhamos dúvidas, entrou para a história.
Comparativamente à semi de 1962, quando goleamos o Santos em S. Paulo, perdemos no Maraca e no jogo desempate perdemos de novo, ali eram grandes jogos mas de um torneio ainda pequeno, a Libertadores, que só ganhou essa dimensão após os anos 80 e para brasileiros, após aquele início do S Paulo nos anos 90.
Lá no Uruguai vai ser guerra em todos os sentidos. Toda a imprensa da região lá embaixo (uruguaia e argentina) está tratando a briga da praia como 'os coitadinhos dos uruguaios que foram subjugados pela polícia brasileira'. Não vai ser fácil o clima, apesar da pouca dificuldade na questão do campo.
E Luiz, não podemos tapar o sol com a peneira. Somos um dos melhores elencos e o melhor time das Américas, mas o nosso carnicento adversário local ainda é um timaço, só que muito perdido, talvez por falta de comando, com atletas caindo de podre e sem um sistema tático confiável. E mesmo perdidos, se não tivessem dado aquele mole de deixarem os uruguaios abrirem o placar, estariam eles ontem no Niltão e não o amarelo. Já pensaram? mais uma de 4? Sei não, hein!
Vamos agora ver o brasileirão, pois até podemos sair da temporada sem título mas a probabilidade de levarmos os dois é muito real.
Paret