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30 de ago. de 2022

ANÁLISE ESTRATÉGICA, TÁTICA E OPERACIONAL


 

MINHA OPINIÃO SOBRE OS CAMINHOS, ACERTOS E ERROS DO NOVO BOTAFOGO

CARLOS HENRIQUE 

Meus caros, esta postagem será um "textão", colagem de vários pensamentos, coisas que ando conversando com Paret, filhos, e amigos botafoguenses. Deveriam ser três postagens, sobre a parte estratégica, a tática e a operacional, mas acho que lançar as 3 separadas no tempo poderia perder a coesão e a temporaneidade.

 

ESTRATÉGIA:

Textor já deixou bem claro os caminhos que traçou para o clube: ser parceiro dos torcedores, co-owner, e trazer a melhor experiência possível e, por fim, criar uma rede multiclubes que fortaleça cada um deles, atendendo torcedores, o financeiro, e fortalecendo o futebol.

Enxergo isto desde a vinda do que chamei de jogadores estagiários, os tais Dylan Talero, Darius Lewis, e vários outros, nacionais e internacionais, sendo o mais notável o americano-finlandês Niko Hämäläinen.

Pegando este último, jogador nascido na Flórida, filho de finlandês, com direitos vinculados a clube inglês (QPR) e jogando na liga americana (MLS). Veio para cá, ficou 3 meses, conheceu o Brasil, conheceu um pouco do nosso futebol, jogou 17 minutos na Copa do Brasil, colocou no curriculo que atuou pelo Botafogo, e provavelmente voltou valorizado uns 5 a 10%.

Já os demais garotos ganham uma oportunidade no time B, evoluem, se valorizam bem mais, e poderão ter um futuro interessante na MLS ou outra liga secundária e endinheirada. É onde Textor vai ganhar dinheiro, circular esses jogadores intermediários e arrumar colocação para eles em outras ligas, ganhar 20 a 25% em dólar em 1 a 2 anos.

Pelo lado do Botafogo, se torna atrativo para jogadores iniciantes, abre a porta para diversos mercados. Vendo com calma, a coisa corre também na outra direção, é o caso dos 5 que foram para o clube belga, RWD Molenbeek, que disputa a segunda divisão do futebol belga, chamada de Challenger Pro League.

E analisando os 5 jogadores que saíram daqui emprestados para a filial belga do Textor, Ênio havia queimado chances, oscilando bons jogos com outros apagados, e incidentes de indisciplina. Ia por caminho pior do que Sassá, que pelo menos havia conseguido boas atuações em Libertadores. É a chance dele de conseguir evoluir, e com 21 anos talvez transitar por ligas secundárias da Europa. Rikelmi também terá alguma oportunidade de evolução e valorização, e considero difícil a colocação dele no mercado pela baixa estatura. 

Já Juninho eu vejo como investimento, morar um tempo na Europa, aprender a disciplina tática do futebol de lá, amadurecer, aprender inglês, outras culturas, vivência, e talvez possibilidade de jogar mais minutos do que teria no Botafogo B. Acredito que poderá voltar daqui um ou dois anos para atuar no time principal.

Já Barreto, aos 26 anos de idade, pode estar tendo a oportunidade de se colocar no futebol europeu, algo que ele não teria mais. Após ter transitado por Nova Prata, Criciúma, Red Bull, Ponte Preta, e nessa idade, sem ter obtido destaque, ficaria no banco do Botafogo ou iria para o time B. No máximo, despertaria interesse de times intermediários da série B, onde poderia ter algum destaque. Sair foi a oportunidade da vida dele.

Já Oyama pode ter sido um erro, e mais no final digo que pode ser junto com a saída mal explicada de Erison, nossa salvação. Oyama não é craque, não é nosso melhor volante, mas tem espaço fácil na série A. Aposto que será destaque nessa série B da Bélgica.

Já a saída por empréstimo de Erison para o Estoril, que não saiu publicada na última postagem e vem sendo muito questionada, pode ser ótimo para ele. Também pode ser ótimo para o Estoril, pode ser muito interessante para o Textor e para toda rede de multiclubes, mas tenho convicção que não é boa para o Botafogo. 

Com erros e acertos essa estratégia tem tudo para ser bem sucedida no longo prazo, independente do que acontece no clube neste momento.


TÁTICA:

Bem, tenho lido alguns perfis do Twitter sobre análise tática (@FootureFC e @Fogostats, por exemplo), e baseado nisso fui montando meu entendimento do que é o trabalho do Luís Castro. Dessa leitura comecei a fazer meus palpites de escalação, não a escalação que eu gostaria, mas a escalação que corresponde ao padrão do Castro e achava que ele faria.

Depois de oscilar muito, ter muitos desfalques, e fazer diversas variações, com saída de 3 com Daniel Borges na esquerda, com 3 zagueiros usando Carli, fazendo linha de 5 usando até o Piazon para isso, agora Castro vem se firmando em um 4-3-3 que oscila para um eventual 4-1-4-1 ou 4-4-2, ou outras formações.

Mas o principal, ele segura um pouco o lateral esquerdo Marçal, e libera mais o lateral direito, e por isso a preferência dele pelo Saravia, sendo que o atacante pela esquerda é agudo (Jeffinho), e o da direita tem que compor mais a defesa, por isso as vezes usou Piazon nesta função, transformando o esquema praticamente em um 4-4-2. A saída é tocando, evitando a bola longa, e Tche Tche e Lucas Fernandes, que atua praticamente como um segundo volante, vem buscar mais o jogo. Eduardo atua chegando no ataque e tendo liberdade para triangular com os lados.

Quando o lateral direito (Saravia) sobe, cabe ao atacante da direita (Victor Sá) fechar para o meio e Marçal ficar para montar a linha de 3.

Junta-se a isso a marcação alta, pressionando a saída de bola, de preferência marcando forte em todos os setores do campo.

O esquema é de bastante disciplina tática, e provavelmente tem influência do futebol inglês, lembrando que as ligações comerciais da cidade do Porto com a Inglaterra são históricas. E esse esquema precisa de treino e entrosamento. E aí vai uma resposta para Textor, que em uma entrevista disse que o futebol que se joga aqui é o mesmo do mundo todo. Não, não é. Nossos jogadores, e técnicos, não estão acostumados com essa disciplina, nossos jogadores "saem do esquema" muito facilmente, e essa costuma ser a dificuldade de adaptação por lá, por isso alguns fazem bate e volta.

Por outro lado, mesmo Garrincha sendo só um na história, por aqui estamos acostumados a ver jogadores, alguns até bem perebas, ter 5 minutos, ou 5 segundos de Garrincha. E com isso vemos um Pimpão fazendo gol de bicicleta, ou Hyuri fazendo um gol antológico contra o Coritiba no Maracanã. E desmontando toda a tática pensada, elaborada e treinada.

O esquema do Castro então precisa de jogadores muito qualificados, com muita disciplina tática, e pouquíssimos erros. O time fica espaçado em campo, um erro deixa a defesa vulnerável a qualquer 1-2 do adversário, ou qualquer jogada em velocidade onde o adversário saiba ganhar bem no 1 contra 1. Com isso sofremos contra os times de menor investimento, reativos, tomando contra ataques e sem conseguir furar a defesa deles, e também sofremos contra os mais qualificados, onde a tática perde do individual. Só vamos bem contra times iguais ou piores tecnicamente mas que buscam propor o jogo - e foi isso que ocorreu contra o mistão do Flamengo, até ser reforçado no 2o tempo, ou do Atletico-PR, ou Inter, ou São Paulo - o que nos deixa em situação complicada.

Somos presas fáceis, enquanto Castro não conseguir compactar as linhas e não fornecer uma boa cobertura a defesa. Ele quer volantes leves, que avancem, tenham bom passe e compartilhem a criação. Nossa entrada da área dá espaço para o adversário. E aos contra ataques, nem se fala...

O fato é que Castro tem seu desenho tático e, ou o jogador se adapta, ou então busca-se outro. Ele não está adaptando o esquema dele ao elenco. Se tínhamos 11 jogadores que não cumpriam o esquema do treinador, a decisão de Textor não é trocar o treinador, troca-se os 11 jogadores. 

Essa tática pode prosperar? Acredito que sim, e bem, mas não esse ano.


OPERACIONAL:

Dito tudo isso vamos ao operacional, a execução da estratégia e da tática. Poderíamos chegar a conclusão que o problema está aqui, e sim, está, mas não na execução exatamente, mas sim em um erro de avaliação. Chegaremos lá.

Já falei que dependemos de um elenco qualificado e muito treinado, por muito tempo, de forma a cumprir milimetricamente a tática e com pouquíssimos erros, pois a tática propicia que o menor erro seja praticamente fatal.

Mas o que vemos é o time sendo qualificado, com contratações se não de impacto, mas de jogadores  experientes, inclusive com vivência no estilo europeu, facilitando a adaptação a Castro. Então vemos a vinda de Sampaio, Lucas Fernandes, Piazon, Gabriel Pires, Gustavo Sauer, etc.

E mais recente as vindas de Tiquinho Soares e Junior Santos, que culminaram com o empréstimo do nosso artilheiro Erison. Erison é limitado, não tem visão de jogo, ele é um 'rompe linhas', pega a bola e vai em frente e ninguém o para. Faz também um bom pivô, mas nisso o Matheus Nascimento até se sai melhor.

Então o que vemos é que jogadores foram contratados, o elenco foi encorpado, mas não chegaram medalhões ou jogadores claramente fora-de-série.

Então o que está acontecendo de errado? É só uma questão de tempo? Diria que sim e que não. 

Na minha observação há um erro de avaliação. Achar que segunda divisão do futebol belga equivale a segunda divisão do futebol brasileiro. Achar que primeira divisão do campeonato português equivale a primeira divisão do campeonato brasileiro. E aqui eu coloco de forma explícita, com números, o meu ponto.

O que é o futebol português? Portugal é um país com dimensões menores que São Paulo, população talvez menor que a do Rio de Janeiro, deve ter uns 10 milhões de habitantes. Tem Porto, Benfica, e talvez um Sporting, um Boavista às vezes em boa fase. Primeira divisão do futebol português tem dinheiro, algo que não é comum ao futebol brasileiro, mas no final das contas não é mais que um campeonato paulista, 3 ou 4 times que se alternam como principais, e outros que orbitam pelo campeonato.

E a primeira coisa que pensei ao se falar em empréstimo do Erison vem sendo falada por comentaristas, alguns até pouco recomendáveis:

PVC não crê em culpa de Luís Castro no Botafogo e indaga: ‘Erison é pior que Júnior Santos?  

Diria mais, Tiquinho é tão melhor que Erison e Junior Santos? Quem é Tiquinho

Basta olhar o currículo dele, jogou por aqui em América-RN, Botafogo-PB, Souza, Pelotas, até ir parar em time menor do futebol português, se adaptar, e brilhar por 3 ou 4 temporadas no Porto.

Isso se choca com a frase de Textor: "apenas três jogadores tinham experiência na Série A, e para construir um time para não ser rebaixado e ser competitivo tem que ter 27 jogadores que saibam jogar a Primeira Divisão". Que experiência Tiquinho tem em série A? Série A de Portugal? Da Grécia?

E aí eu estou fazendo uma aposta. Erison merece, a história de vida dele é dura e de superação. Vai jogar na Europa, não importa se será banco, que carreira fará. Pode não desenvolver e ficar até pela 2a divisão em Portugal. Se fizer isso receberá em euros, terá a qualidade de vida de Portugal, ganhará uma experiência e dará uma condição à família que nunca teria imaginado.

Mas acho que ele evolui, e vai se destacar. Assim como aposto que Oyama vai brincar de jogar bola e se destacar na segunda divisão do futebol belga, que após a análise rasa que fiz sobre o futebol de Portugal diria que pode estar no nível da segunda divisão do futebol carioca. Esse é o erro de avaliação que eles fazem. Um jogador do Mirassol não é a mesma coisa que um jogador do RWD Molenbeek, o nível de competitividade aqui é muito mais alto. Li que o Molenbeek tem excelente estrutura, creio que qualquer coisa na Bélgica seja muito organizada, mas o Mirassol é um importante clube paulista de formação, do interior, com estrutura e que vem disputando muito bem o campeonato paulista.

Reforçando meu pensamento, desde o início da pandemia passei a morar em Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro e um dos mais de 5 mil municípios desse nosso Brasil. Com somente 100 mil habitantes no município, temos aqui o Boavista na primeira divisão do futebol carioca, e que joga Copa do Brasil e divisões inferiores, série D ou C, do Brasileirão. Mas sabemos o quanto é estruturado. Aqui nessa cidade ainda temos um Sampaio Corrêa, não o do Maranhão, e este joga segunda divisão do carioca. E conheço pelo menos mais uns 4 ou 5 clubes com times amadores, alguns com jogadores que podem virar profissionais a qualquer momento. Ou seja, falar em 5 a 10 mil clubes profissionais ou semi profissionais no Brasil não é exagero, mas não fui buscar tais números. E nosso país deve ter tranquilamente uns mil times em condições de disputar segunda divisão de campeonato belga. O próprio Botafogo B, que empatou dois amistosos com time da segunda divisão do paraibano, e perdeu para o Serrano da segunda divisão do carioca, poderia jogar lá sem dificuldade.

Então, enxergar que Erison é um jogador com formação carente, que não tem boa visão de jogo e tem dificuldade nos passes, o que o faz mais fominha, é algo que os torcedores viram. Achar que ele tem que evoluir e lá no Estoril isso pode acontecer, eu concordo. Mas porque Castro e sua comissão técnica de 1,5 milhão não tem capacidade de fazer isso? Terceirizaram a tarefa, é uma escolha.

Mas creio que essa escolha, simplista, se baseou na visão de que Junior Santos é melhor que Erison, que Tiquinho é muito melhor que os dois, e eu tenho sérias dúvidas se isso é verdade.  E aí está, na minha opinião, o erro de avaliação de Textor e Castro que estão fazendo o operacional patinar e não sair do lugar.

O sucesso do Erison e de Oyama, e até do Barreto e dos garotos, pode abreviar essa percepção por parte de Castro e Textor, e fazê-los olhar com outros olhos para o próprio Erison e o Oyama e também para Gatito, Daniel Borges, Matheus Nascimento, Jeffinho e Carli. Valorizar o que vêem em adversários, valorizar a observação de uma Copa São Paulo de Futebol Junior, valorizar buscar jogadores que se destacam em estaduais, como fizemos com Chay, um craque em potencial mas que não teve uma carreira adequada no futebol, por falta de empresário, e se tornou um jogador com vários problemas de fundamento.

Enquanto isso não ocorre iremos ter um certo sofrimento, e um risco de zona do rebaixamento rondando, mas com pequena possibilidade de cair porque o elenco tem qualidade e muitas opções.

Se Castro resolver os problemas táticos de compactação, que abrem o caminho para os adversários reativos tais como Avaí, Goiás, Coritiba, Atlético Goianiense, poderemos sobreviver e aí buscar vaga na Sulamericana. Se ele não abrir o olho vamos ter que torcer até o final do ano para evitar o rebaixamento.

Vamos torcendo. Estarei de olhos nesse jogadores fora do país. Já estou olhando a tabela da segunda divisão belga e aguardando a estreia dos nossos. Agora vou começar a acompanhar o Estoril.

Abraços.

PS: finalizando este texto, vejo notícia de Vinícius Lopes indo para o RWD Molenbeek. Mais um que terá ótima oportunidade de crescer pessoalmente, e que nas condições atuais do Botafogo não teria espaço. Este é um negócio bom para todo mundo.

10 comentários:

  1. Bom dia meus caros amigos.

    Vamos começar a segunda edição do Jornal CH (rsrsrs). Primeiro, dar os parabéns ao nosso Carlos Henrique pela brilhante fundamentação teórica deste projeto maluco chamado SAF. Explanou sobre tudo muito bem, se fazendo entender, mas faço aqui o meu contraponto na prática, sem entrar no mérito do certo ou errado, pois como somos meros torcedores e principalmente expectadores de tudo que está acontecendo no Botafogo, somos apenas superficiais em tudo que escrevemos, sem saber dos reais motivos do Americano e sua trupe de circo na direção do clube.

    Vou falar sobre três temas assim como o Henrique para não alongar demais as coisas. Estes temas serão: JOHN TEXTOR, JOGADORES e principalmente nosso TÉCNICO.

    JOHN TEXTOR. Este senhor metido a entendedor de futebol, na realidade desconhece totalmente o que é futebol, mistura negócio com o futebol o que é amplamente prejudicial ao time, e muito mal auxiliado por um tal de Mazucco, só faz merda. Minha visão de SAF lá atrás era a de que boa parte do elenco do ano passado seria aproveitado com alguns enxertos de excelentes jogadores, principalmente no meio de campo, afim de poupar Chay, que por suas características físicas ruins, não aguentaria assim como Carli a puxada da série A. Ledo engano, este camarada "esperto negociante" queria mesmo e fazer negócio, deu ordens para mandar todo mundo embora e contratar tudo novo para que seu pupilo Luís Castro chegasse e começasse do zero, só que se esqueceu que estávamos no início de um dos campeonatos mais difíceis do mundo que é o Brasileiro, onde 10 clubes lutam para não cair, 6 lutam para ir a Libertadores, e quatro lutam pelo título. Está dando no que está dando, ou seja o resultado pífio até agora demonstra que estavam totalmente errados, e o Americano é o maior responsável por isso já que impôs uma ditadura no clube sem conhecer absolutamente nada de futebol principalmente do brasileiro. Relevou a segundo plano as tradições do Botafogo, achando que estava comprando um Crystal Palace que jamais irá ganhar um campeonato Inglês, graças a sua mediocridade, ou um time da segunda divisão da Bélgica, que se a primeira já é ruim imaginem a segunda. Portanto, na minha opinião e estamos aqui pra isso, este John Textor em matéria de futebol e um babaca sem tamanho, só tem dinheiro.

    Continua...

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  2. E para terminar o primeiro item, digo com certeza, este americano se continuar o estado de coisas levará o Botafogo de Futebol e Regatas a mediocridade de seus times, não interessando a ele ganhar títulos e sim negociar jogadores e auferir seus lucros as custas da torcida sofrida e passiva que somos nós.

    VAMOS FALAR AGORA DE JOGADORES (meu Deus). Aproveitando o comentário do Carlos Henrique na postagem anterior, passamos as contratações do Senhor Mazucco por ordem do americano "entendido".
    Com exceção de Saravia e Lucas Piazzon , este por sinal foi negociado machucado (só no Botafogo que estas coisas acontece, assim como outros que vieram sem as mínimas condições de jogo como Tiquinho sei la das quantas) por exigência do "técnico", todos dois HORRÍVEIS por sinal; Patrick de Paula, sem comentário, todos estamos assistindo o desastre que foi sua contratação; Oyama, senão tivesse sido queimado pelo "técnico" treria sido muito bem aproveitado, mas...; Vitor Sá, este nem sei de onde veio, já mostrou alguma coisa? Se mostrou eu não vi; Cuesta, este sim uma excelente contratação, se salvou nesta barca furada da primeira janela; kkkkkk Nick Hamalainen, só rindo mesmo, eu fico imaginando o narrador do jogo para falar o nome desta peça, outro sem comentários adicionais; Sebastião Jofre, quem é esta figura, nunca ouvi falar, e garanto que a 99% da torcida botafoguense me acompanha; Lucas Fernandes, outro dia comentei com o Paret que tratava-se de um Bruno Nazário melhorado, apenas isso, mas que poderia, tendo um "técnico" que se apresente contribuir muito para melhorar a qualidade do passe e de criação; Tchê-Tchê, podemos até considerar uma boa contratação, mas fico sem saber o que ele tem que Barreto não tem. mas...
    E este foi o início do grande pesadelo que se transformou o projeto maluco SAF. Totalmente decepcionante para nós torcedores.

    AÍ VEIO A SEGUNDA JANELA, grandes esperanças que enfim uma contratação de peso pudesse acontecer para melhora, novamente pisamos na merda e continuamos andando. Vamos lá: Marçal, poderíamos considerar outra boa contratação, mas temos Carlinhos e Hugo que nada ficam devendo a este Marçal, é minha opinião; Eduardo, outro que veio somar, mas não resolver nosso principal problema que é a criação; Luiz Henrique, é daquelas contratações inexplicáveis, ou foi para agradar alguém na Europa, como acredito que foi Patrick de Paula, ou não ví nenhuma necessidade de sua chegada, além do que estava a 3 meses sem jogar e não ia contribuir em nada, como está fazendo agora; Adryelson, outro sem explicação nenhuma; Gabriel Pires e Danilo Barbosa, falam muita coisa deles, mas encaro da seguinte forma, se fossem tudo o que falam deles teriam já entrado em campo, além do que considero mais do mesmo até prova em contrário; Jacob Montes, meu Deus onde foram buscar esta ´peça, pelo que dizem jogava nos Estados Unidos, e desde quando os EUA é celeiro de bons jogadores; ai o grande contratador chamado de Mazzuco foi as ruas e achou dois centroavantes de "qualidade", já que cumprindo ordens e para nosso "técnico" Erison não prestava, o melhor jogador que apresentamos nestes cinco meses, sendo o artilheiro sozinho, pois criava e finalizava, era dispensável, PQP; Tuiquinho sei lá das quantas e Júnior Santos "excelentes", um vem machucado (só no Botafogo) e o outro é uma bosta; não vou falar de Lucas Perri porque nunca o vi jogar, veio de Pernambuco, mas deve ser bom pois acho que Gatito está de malas prontas para deixar o Botafogo, tendo em vista que é das antigas.
    Enfim esta é a tragédia das contratações medíocres que o senhor John Textor e o Senhor Mazzuco trataram de nos presentear. Meu Deus.

    Continua...

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  3. Deixei para o final o tema LUÍS CASTRO, por ser na minha opinião o mais relevante de todos.

    Vamos lá: em que país, em que clube se trás um técnico de fora, sem um mínimo de conhecimento do futebol praticado, sem conhecer os jogadores ao qual vai trabalhar e principalmente, no início de campeonato sem o preparo devido para pudesse ter um mínimo de condições de trabalho? Só no Brasil e no Botafogo. Este era o meu pensamento no início sobre este senhor.
    Começou o campeonato e já antevendo as dificuldades que teria para apresentar algo de bom, os meses se passaram e pudemos constatar que na verdade o Português fazia jus as inúmeras piadas que conhecemos no Brasil, ou seja, só fez besteira até o momento, sem falar que por sua exigência ao senhor John Textor também fez parte do time que queria se desfazer de todo mundo sem um mínimo de critério. Demonstrou que apesar de ter semanas cheias para trabalhar nada apresentou que pudéssemos dizer amém. No futebol brasileiro é um incompetente, prepotente e arrogante, e tudo isto está estampado em suas declarações, a melhor delas "que seu time não olha para baixo" quando foi indagado se não estaria preocupado com o descenso. É outro babaca que junto com o Americano só nos traz dissabores, mesmo com tanto dinheiro jorrando nas torneiras do Engenhão, hoje Nilton Santos. Pra mim tudo que foi feito até o momento foi uma decepção, e acredito que muitos iguais a mim têm a certeza absoluta que isto não vai terminar bem.

    Para terminar (graças a Deus) vamos ao Ceará, jogar contra o Fortaleza. Esperança de bom resultado, NENHUMA. Depois recebemos os dois jogos em casa América-MG e Coritiba. O primeiro nos deu um show lá e no RJ, fazendo 5 gols, dois lá e três no RJ, e nós oh zero. Tomara que consigamos um empate pois estará de bom tamanho. Ai vem o Coritiba que numa situação muito parecida a nossa, luta para não cair de novo. E vem de técnico novo cheio de sangue nos olhos. Para terminar o sofrimento vamos a Goiás enfrentar o time de mesmo nome, dirigido por Jair Ventura, de saudosa memória para nós, pois foi o último que nos deu um pouco de alegria no futebol, apesar do time tosco que apresentava muito inferior a este de agora cujo "técnico" não faz andar pra frente de jeito nenhum.
    Portanto esta é a nossa situação após cinco meses deste senhor Luís Castro a frente do Botafogo, resultados até agora: 24 partidas, onze derrotas, seis empates e apenas 7 vitórias. 27 pontos ganhos em 24 jogos, a dois pontos da zona de rebaixamento, e o que podemos dizer deste senhor: absolutamente nada, apenas um DESASTRE PARA ACONTECER APÓS ESTAS QUATRO A SEGUIR.

    Um abraço a todos, e que Deus nos ajude, pois 2020 está bem próximo de acontecer novamente.

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    1. Luiz,

      Não discordo de quase nada. Sobre o tal Niko, o Jofre, e outros que lá atrás batizei de "jogadores estagiários", quando estava já na revisão final para publicar saiu esta matéria:

      https://www.fogaonet.com/noticias-do-botafogo/jornalista-conta-bastidores-entrevista-john-textor-planos-botafogo-precisa-voltar-relevante/

      Depois vi a entrevista no youtube, não gostei muito, mas esclarece os objetivos, que em termos de negócio e de dar oportunidades de vida aos jovens, faz todo sentido.

      E o ponto principal é o erro deles de achar que aqui temos um futebol de bananas, e que o bom está na Europa. Acho que logo irão descobrir que estavam errados.

      Solução para o Textor? Eu já havia pensado nisso e saiu logo a seguir outra reportagem também no Fogão Net que eu acho que será o caminho: como todo erro do chefe, o infeliz que foi erro acaba caindo para cima.

      https://www.fogaonet.com/blog-da-redacao/pitacos-botafogo-contratou-diretor-esportivo-trazer-luis-castro-esta-faltando-resultado-tecnico/

      Acho que a solução será promovê-lo a diretor, para fazer a tal coesão da base, time B e time principal, procurar o tal Botafogo Way, e contratar um técnico que traga resultados.

      Sem resultados o projeto bonitão no papel não vai a lugar nenhum.

      Abraços.

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  4. Bom dia, amigos!

    Muita coisa dita acima. Vou tentar resumir o que acho.

    Fora alguns nomes realmente sem condições, não achei as contratações tão fora do padrão para este momento. Não haveria como trazer só nível Everton Ribeiro, Cebolinha ou Dudu. Sem chance.

    Esses caras também não viriam para o rival ou o Palmeiras há 6 anos. Iriam para o, na época, papa títulos Grêmio.

    Textor - ele conhece futebol. E futebol fora dos EUA, o que é jogado com os pes. Está apenas apressado em querer de cara mudar as características do time para o formato sonhado. Mas que ele vai mudar, eu não tenho dúvidas. E também não tenho dúvidas de que vamos permanecer na primeira divisão e até com alguma folga de pontos.

    Enfim, é debate para quilômetros.

    Paret

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    1. Estou no meio caminho, não tenho esse otimismo todo, e não tenho o pessimismo do Luiz.

      Acho que vamos ficar, mas com algum sofrimento. Para fazer o que Castro está tentando tinha que contratar uns 4 ou 5 jogadores da seleção brasileira. De outro jeito, com os nomes bons que tem, mas nada tão superior a vários que saíram, ele vai precisar de uns 6 a 12 meses para entrosar.

      Mas como em termos de elenco estamos sem dúvidas no top 10 do Brasileirão, acho que os jogadores podem tirar essa permanência na base da vontade.

      Abraços.

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    2. Ok, Luiz,

      Abri uma enquete no Twitter. Estou vendo um pessoal com expectativa de estreia do Tiquinho no Botafogo. Pois digo que minha expectativa é pela estreia do Erison no Estoril.
      A enquete pergunta quem fará gol primeiro: Tiquinho no Botafogo, Erison no Estoril, Enio no Molenbeek,

      Abraços.

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  5. Olha aí, aos poucos minha tese, escrita detalhadamente nesta longa postagem, quase tese de doutorado, kkkkk, vai se confirmando:

    https://www.fogaonet.com/noticias-do-botafogo/ex-botafogo-barreto-revela-ter-se-transferido-de-maneira-definitiva-para-o-rwd-molenbeek-tinha-o-desejo-de-atuar-na-europa/

    Barreto revelou ter feito transferência definitiva, e não empréstimo.

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    Respostas
    1. E mais:
      https://www.fogaonet.com/noticias-do-botafogo/alem-de-barreto-enio-e-riklemi-tambem-deixaram-botafogo-de-forma-definitiva-para-o-rwd-molenbeek/

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  6. Bom dia.

    Estão mais do que certos, foram para um clube em definitivo que talvez possa tratá-los com mais respeito e consideração, pois o Botafogo não agiu corretamente, ao colocá-los a margem. Que sejam muito felizes e quem sabe quando este idiota de Luís Castro se mandar, possam ter mais uma chance no clube.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG