TIME VAI A FORTALEZA

 Precisando da vitória,
time joga bem e faz 3x1

 

 

PRÉ JOGO

- Notícias

- Clube anunciou que a empresa de material esportivo Joma também está cotada para se tornar a fornecedora de material esportivo ainda este ano.

- Ontem, Erison em Portugal (com derrota para o Sporting) e Barreto na Bélgica, (com empate em 2x2), fizeram suas estreias no futebol europeu.

Novidade no Niltão - o mural dos ídolos

- E com a quase certa demolição do muro dos ídolos em General Severiano, foi criado um mural (obra de um artista plástico) no Nilton Santos, só que não no formato anterior. Foi escolhido o camarote Fogo Hebreu, que pertence a um grupo de torcedores judeus. Alô diretoria: no entorno do estádio o que não falta é muro.

  

- Escalação: 

Saiu a lista de relacionados, com a informação sobre novidades entre os titulares.

Palpite do Henrique: 

Castro deve estar com luz laranja acesa, sabe que precisa de resultado, logo deve repetir escalação mas colocar logo Tiquinho. Time deve ser:

Gatito, Rafael, Adryelson, Cuesta, Marçal, Tche Tche, Lucas Fernandes, Eduardo, Victor Sá,  Tiquinho e Jeffinho. 

Atenção ao fato de não ter reserva para Rafael, que não joga 90 minutos tem muito tempo. Provável improvisação no final do jogo, ou colocando Marçal na direita, ou até Piazon compondo como ala.

E o time foi a campo com:

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O JOGO - O que é uma fase em futebol! O adversário, um ótimo time, ganhou todos os jogos do returno (5 vitórias) ao passo que nós não havíamos vencido nenhuma vez. Pois dada a saída de bola, um passe encontrou o atleta deles completamente livre na ponta esquerda e no cruzamento, o Galhardo chutou por cima, livre, com a nossa área parecendo a rua aqui do bairro às 3h da madrugada.

Eram 14 segundos de partida. QUATORZE SEGUNDOS. Seria outro jogo se tivéssemos tomado aquele gol?

Nunca se sabe.

E assim fomos sendo pressionados com mais bolas na nossa área até um minuto e meio, quando conseguimos ir à frente e aí, vimos nosso bom toque de bola, a disposição do estreante Tiquinho e o início de uma sequência de escanteios. Já estava em 6x0 nos escanteios quando abrimos o placar com Eduardo, após mais uma bela jogada do  Jefinho e no sétimo, o próprio Eduardo ampliou o placar.

Vimos que o elenco tá pegando consistência, vimos ainda defeitos na armação tática e vimos, ainda sobre elenco, que a limpa continua precisando ser feita, pois com o Rafael mais uma vez contundido, Mezenga entrou improvisado, não jogou bem e até numa jogada de área, na sua posição de zagueiro, fez um pênalti desnecessário que o Gatito defendeu.

O golaço do Marçal na segunda etapa deu tranquilidade,  pois viria (e veio) o cansaço no fim e ainda tomamos um gol em que a defesa não se encontrou na jogada.

Bela vitória, mas minha observação está sendo feita para o ano que vem e nessa linha, vejo um grupo de 7 a 9 jogadores que se responderem bem fisicamente na pré temporada, podem formar uma base bem no nível dos bons times do G6, a saber.

Rafael

Eduardo

Tiquinho

Cuesta

Adryelson 

Sauer

Lucas Fernandes 

Gabriel Pires

Marçal

Foi isso.

Do Contra:

 

Sobre o jogo, a escalação foi aquela mesma, e o alerta sobre a falta de reserva para o Rafael, que saiu por uma fatalidade, era mais do que previsível: eu chamaria isso de amadorismo, ou então Castro confia muito no Mezenga.

 

O jogo é aquilo que alertei: contra adversários de elenco intermediário, que resolvem propor o jogo é quando poderemos vencer. Adversários muito qualificados e entrosados vai ser tipo a goleada contra o Palmeiras, e as retrancas reativas tipo Goiás são outro problema.

 

Nos próximos adversários temos alguma chance contra o América-MG, mas jogados em casa. Contra o Coritiba também temos alguma chance por conta do nervosismo que pode estar batendo por lá. Contra o Goiás... não vou ser repetitivo, empate vai ser bom.

 

Por outro lado, quanto mais leio e vejo os projetos do Textor, mais eu me encanto. A verdade, ele sabe ganhar dinheiro e tem uma ideia social, de formação e intercâmbio de jogadores que é sensacional. Erison, que uns 4 ou 5 anos atrás estava jogando futebol de várzea para ganhar cesta básica para alimentar mãe e irmãos agora está em Estoril, passando finais de semana em Cascais, e circulando por Lisboa.

 

Mas eu me arvorei, mesmo sendo de dia, a assistir Estoril x Sporting, no celular pela Internet. Trabalho só me permitiu ver mesmo quando Erison entrou em campo, já lá pelos 25 minutos do segundo tempo. Ele praticamente tocou na bola duas vezes, sofreu duas faltas, uma delas amarelo para o adversário, que já tinha amassado o fraquíssimo time do Estoril. Fosse o Palmeiras no lugar do Sporting o jogo teria começado de 6 a 0 pra cima, de placar.

 

Conclusão: Textor tem uma ideia bela e sabe ganhar dinheiro. Mas duvido que Erison aprenda alguma coisa nesse time do Estoril. Esse time se estivesse no Brasileirão atrevo dizer que estaria brigando com Juventude. Dá pra aprender o que jogando nesse Juventude? Para o homem, cidadão, pessoa Erison, vai ser ótimo essa experiência de vida, para o jogador pode render uma valorização de passe e uma posição em algum outro time, mas nada relevante.

 

Antes havia tentado ver o jogo do tal RWD Molenbeck, contra um que aparecia como RSCA Futures. Que tristeza, descobri que era RSC Anderlecht Futures, ou seja, um sub 20 do Anderlecht. Essa segunda divisão belga, por falta de clubes, é uma mistura de times inferiores, time de aspirantes, e sub-23 ou sub-20, tudo no mesmo campeonato dito segunda divisão.

 

Barreto entrou também no meio do segundo tempo e não fez muita diferença, mas ajudou no abafa que permitiu o empate após estar perdendo por 2 a 0. Gols de empate aos 88 e 92 minutos de jogo. Bem, se achei o Estoril ruim, esse Molenbeek não tem classificação. Também me atrevo dizer que teria dificuldade contra Olaria e Sampaio Correa para tentar subir para primeira divisão do carioca. Beleza, Barreto pode conseguir fazer a vida dele na Europa, pode ser um caminho para Ênio e Rikelmi, mas o que Juninho vai aprender? E Oyama? Melhor seria ele ter ficado no Mirassol...

 

Textor e Castro vão ter que aprender alguma coisa de futebol, não esse pasteurizado da Europa, onde um RWD Molenbeek tem uma linda infraestrutura e belo estádio de dar inveja a times da série A, mas que tem futebol sofrível, onde os jogadores só sabem ficar passando a bola de um lado para o outro e correr um pouco. 

 

Eu sugiro um estágio para o Castro no futebol de garçons na madrugada no Aterro. Ver as coisas de forma de diferente, e ouvir bastante "vai tomar no c*" sem aspas e asteriscos para se familiarizar com a nova realidade. Umas 4 madrugadas podem dar jeito na coisa.