Você é nosso visitante nº_
marcador de visitas

A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

6 de out. de 2013

TEMPO DE MUDANÇA

Toque de bola fora de voga
_______________________

Não há mais gordura para queimar


1 – Apenas uma chance contra o Náutico.
2 – Abandonar o toque de bola e partir para a marcação e a saída em velocidade.
3 – A análise dos times que jogam neste formato e a maneira de passarmos a atuar assim.
4 – Do jogo contra o Santos para cá, fizemos apenas dois gols E OS DOIS, POR ACASO.
5 – Estaria o Oswaldo preparado para aceitar a mudança?
6 – Voltar a vencer para se manter entre os 3 primeiros.


Na próxima quarta-feira, caso o time consiga cortar a sina dos jogos contra Bahia, Ponte e Grêmio, de tomar gols insólitos e depois, sem objetividade, não conseguir recuperar o terreno, podemos ter uma chance contra o Náutico (só uma – acredito em apenas uma bola).

Alguém lembra do gol contra o Corinthians aqui no Maraca? Pois se esta premissa que coloquei acima se confirmar, esta única bola deste jogo que promete ser encardido pode ser similar àquela do Hyuri. Com isso, contando com a visita do Furacão ao Corinthians em São Paulo, podemos sim sonhar com a manutenção no G4 mas com uma aliviante volta ao terceiro lugar, o que para nós, no momento, é primordial.

Bom meus amigos, a pergunta pertinente então é, o que isto teria a ver com o toque de bola citado no subtítulo? Já falei aqui na postagem da derrota para o Grêmio, que o nosso tic-tac (uma curiosa imitação do que faz o Barcelona, claro, em outro nível) teria que dar lugar a outra coisa, outro formato de jogo e isto, esta forma que temos que buscar e que, claro, é hoje mais eficiente, podemos ver nos nossos concorrentes.

Vamos então colocar aqui o destacado Cruzeiro no meio desta análise.

Cruzeiro – marcação forte, retomada de bola e saída em velocidade para o gol. Por isso amigo Luiz, chutam do jeito que recebem o passe e, no rebote que é praticamente certo, têm pelo menos 4 homens na área para completar a jogada.

Atlético-PR – mesmíssimo sistema, com poderio financeiro e, consequentemente, atletas menos qualificados mas ainda assim, com jogo de marcação fortíssima e com o plus dos belos lançamentos e da bola parada do Paulo Baier.

Grêmio – quase nenhuma qualidade para ir à frente por ter perdido, durante o campeonato, o meio criativo mas ainda assim, jogo fechado, marcação do jeito que dá para segurar (violência aí incluída) e a procura de uma bola perdida. Estão dizendo que vão à caça do Cruzeiro com uma formidável coleção de jogos vencidos por 1x0 (e naquele estilo que chamamos, na brincadeira, de meio a zero).

E nesta toada jogam a Portuguesa, a Ponte, o Flamengo e, acredito, doravante, até o Inter que deve iniciar o seu período de recuperação.

E aí meus prezados amigos, a pergunta crucial neste momento alvinegro é: está o Botafogo preparado para mudar, para recuar mais a marcação e, usando alguns bons jogadores para ir para o ataque (Julio, Rafael, Gilberto ou Edilson), se lançar à frente apenas na hora favorável? Não sabemos pois a cabeça do comandante é impenetrável e se formos apostar, a aposta a ser ganha seria a de que ele é teimoso e não vai querer sair do seu ‘tic-tac’ agora, nesta virada tão perigosa do campeonato. Vejam que citei 3 jogadores para fazer a bola ir ao ataque e excluí Seedorf e Lodeiro mas, numa mudança destas, até para o físico destes dois poderíamos ver um benefício que os fizesse passar a atuar com a qualidade do primeiro semestre.

Então caríssimos alvinegros, a conclusão é que tudo está nas mãos (e, principalmente, na cabeça) do treinador. Caberá a ele ouvir o que se diz já à larga na mídia (esta observação começou ontem mesmo, nos comentários pós jogo) e partir para a retomada dos pontos. O que tínhamos de gordura para queimar, nós já queimamos e como queimamos. Vencemos Corinthians e Santos mas depois, conseguimos apenas um ponto em 15 disputados. É muito pouco para a tão sonhada vaga na Libertadores. E reparem como o sistema de jogo tem mesmo que mudar: alguém lembra qual gol foi realmente produzido pelo sistema atual de jogo após aquele contra o Santos, do belo lançamento do Renato para o cruzamento do Hyuri na cabeça do Elias? N-E-N-H-U-M. Após aquela bela jogada, fizemos apenas dois gols: um chute ao acaso do Edilson contra o Flamengo e uma cabeçada que escapou de ir para fora e foi ao gol depois de esbarrar no joelho do Bolívar (contra o Flu). Temos ou não que mudar a forma de jogar?

Saúde então para o nosso comandante e, principalmente, que ele volte humilde, pé no chão e atento (atento e forte). Só o problema de saúde ontem, extraindo-se dele algo de bom, é a conclusão de que o cara tá ungido pelo sentimento alvinegro e sofre como nós. Que os deuses do futebol iluminem então aquela mente e que o time volte a vencer, pelo menos, os jogos possíveis. É o que irá bastar para fechar este campeonato entre os três principais competidores (quiçá até em segundo lugar).

6 comentários:

  1. Paret,

    Conforme o Cadré falou, rolou um brainstorm no twitter. Eu, ele, o Carlão de SE e o Junior, todos pessoal do twitter.

    Em breve postarei, mas a conclusão é basicamente esta que você postou. Tem que mudar bastante. Alguém sugeriu um 3-5-2, eu acho que iria no 4-4-2 mesmo, mas a ideia é ter 2 atacantes, apesar do elenco ajudar.

    Outra coisa é reforçar a marcação, mesmo que isso leve a um empate com o Náutico. A verdade é que agora estes pontinhos terão que ser valorizados. Um empate com o Grêmio teria sido muito bom, diante das circunstâncias que nos cercam.

    E o principal: poupar pessoal para domingo. Não teremos Jefferson e Lodeiro, com as seleções. Seedorf não deveria viajar, e acho que Rafael Marques deveria começar no banco.

    Minha ideia de brainstorm foi propor uma escalação toda reserva, e a partir dela colocar alguns reforços, isto pensando no jogo para 4a. E descansar o pessoal para o jogo de domingo. Planejar tudo de forma pragmática e prática. Flamengo recebe o Inter e deve ter um meio de semana desgastante, física e psicologicamente.

    Vou preparar o texto e deixar no forno. Outra preocupação é quem irá dirigir o time quarta-feira. Acho que será o Jair Ventura. Vou procurar me informar.

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É Henrique.

      Falei aí acima o tempo todo sobre a hora de mudar e a hora também é de poupar.

      Decerto, jogando na quinta e sabendo que o Inter vem para rasgar, o mais ajudado aqui do Rio vai chegar no domingo sem pernas para jogar no segundo tempo. Com inteligência, dá para vencer.

      Paret.

      Excluir
  2. Galera botafoguense, tenho dúvidas da possibilidade de mudança da forma de jogar do nosso time, uma vez que são três anos implantado.
    Para mim o problema não tá aí, e sim nas peças-chave para funcionar,, o trio de meias. Não é a toa que não marcam faz tempo e não conseguem fazer a bola chegar em nossos "fracos" atacantes, aí reside o grande problema, e como alterar?
    Mudar a forma de jogo, mas sem tempo de treinar e sob pressão? Com que peças, as mesmas que estamos vendo?
    Acredito que o caminho seja alterar o trio de meias, dar velocidade e profundidade com a entrada de alguém no lugar de Lodeiro, pois é quem teria essa função, e hoje o Renato ta jogando mais que Gabriel, dando mais qualidade na saída de jogo.
    Não há muito o que fazer senão apostar no retorno do bom futebol do Seedorf, e entendo que se deva fazer um trabalho de recondicionamento físico, inclusive poupando ele, ou não jogando em algumas partidas ou jogando apenas parte delas.
    O Elias tá fazendo falta pois é o melhor atacante que temos, e isso mostra a nossa falta de elenco, com Felipe Gabriel, Andrezinho ou Vitinho conseguíamos rodar o trio de meias, hoje o que temos são garotos, não dá para jogar sobre eles a responsabilidade. Até o Doria e Gabriel que são titulares tão sentindo muito o peso, o nosso menino zagueiro ontem deu um monte de chutes sem sentido, mostrando seu desequilíbrio emocional na partida.
    Ou os velhinhos voltam a jogar bola, ou vamos sofrer muito ainda.
    Que tenhamos uma semana diferente das duas anteriores, ainda não me acostumei com derrotas neste ano.

    ResponderExcluir
  3. Olá amigos,

    Recebi informação de que há um racha no elenco sim. Turma do Seedorf x Turma do Jefferson.

    Vou aguardar mais detalhes para repassar aqui.

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito interessante a observação do Paulo Sérgio.

      'TEMPO PARA TREINAR'.

      Lembro Paulo, que tentamos implantar uma forma mais atual de jogar no Independência, no jogo da volta da CB e, no primeiro tempo, "deu ruim".

      Só na segunda etapa é que o time resolveu voltar ao toque de bola e chegamos de novo ao empate salvador.

      Já quanto ao racha Henrique, veja que Seedorf implantou aquele abraço pré-jogo mas, talvez pela desculpa de que não pode se desconcentrar do gol, Jefferson é o único a não participar. Por outro lado, grupos, quase todos são rachados. Sempre foi assim (dizem que o nosso de 2007 era flórida, a ponto de neguinho não dividir quarto com A, B e C em concentração).

      Paret.

      Excluir
    2. Sem dúvida, Paret.

      O treino é que dá as alternativas, variações táticas que funcionam, as jogadas ensaiadas que surpreendem. Mas isso quase ninguém está tendo também. Mas os times com elenco mais enxuto estão sofrendo. E os que permanecem em duas competições também. Pode olhar, quem está caindo e quem está subindo, isso fica bem claro, com raras exceções.

      Sobre o racha do elenco, a informação que recebi não é exatamente quentíssima. Mas não foi de Internet, a pessoa que me disse é amiga do pai de um importante membro da comissão técnica. Procurei saber mais, mas ninguém informação.

      Só que no twitter me lembraram que até o elenco de 95 tinha este problema. Lembrei mesmo das desavenças entre Sérgio Manoel e Túlio. Só que eles passaram por cima disso tudo, só pensando em jogar bola.

      Abraços.

      Excluir


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG