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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

11 de set. de 2014

PAUSA NA PAULEIRA

PC Guimarães abriu a "caixa

de ferramentas"



É diversão, cultura futebolística mas,
principalmente, um passeio pela história do nosso esporte


Se tem uma recomendação que faço aqui para a nossa galera, nestes dias negros do nosso futebol, esta é a leitura do novo livro do P.C. Guimarães.

O jornalista, autor de um dos blog´s mais importantes dedicados a futebol, mandou ver e, na comemoração dos 70 anos da sentada menguitista, jogou tudo 'no papel' e nesta terça, 9, fez o lançamento oficial do livro no Salão Nobre de General Severiano. Estive lá (imagens abaixo) e já na volta para casa, comecei a ler as primeiras passagens (ainda no trânsito).

Está tudo ali, naquelas páginas já históricas: o jogo do 'pó de mico', o 'jogo do senta', claro, Morumbi/1981, BotafogoxSantos pelo Robertão de 1964, BotafogoxSantos de 95, o Fla-Flu da Lagoa, FlaxBangu de 66 (jogos para provar que eles sempre foram chorões - choraram primeiro), tudo narrado em detalhes de uma riqueza bem esclarecedora. E vejam, estou apenas na metade. 

Leiam: vocês não vão se arrepender.

O Blog do PC (lá tem o link para adquirir o livro pela internet).


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10 de set. de 2014

BOTAFOGO RECEBE O SÃO PAULO


Em Brasília
E esta busca pelo faturamento
custou caro

Perdemos por 4x2


Foi como uma espécie de Exército de Brancaleone, a ida do elenco a campo hoje, para enfrentar justamente o time com a melhor ascenção no campeonato e com um elenco estelar. Com desfalques importantíssimos (pelo menos uns 5 atletas), fomos atuar contra este adversário, que é da parte de cima da tabela, completo, com jogadores de nível internacional. E como para piorar o que já era ruim, fomos mandar o jogo em Brasília, dando-lhes assim um alívio em relação a um jogo fora de São Paulo. Nestas condições, o primeiro gol deles, logo aos 16 minutos, era uma consequência disto tudo aí acima e foi de almanaque: o atleta se livrou da marcação na nossa lateral direita, cruzou no pé do atacante que só escorou. 1x0.

Mas jogávamos bem e jogávamos assim desde o início da partida e com isso, chegando e chegando mais, fomos ao empate, com Zeballos, após cobrança de escanteio aos 19 minutos. E, pasmem amigos, viramos o jogo em novo escanteio, 4 minutos depois. Nosso melhor jogador até então, inacreditavelmente, era o Ferreyra. Como cavou jogadas, como deu trabalho à defesa deles. Foi dele a jogada que resultou neste segundo gol. Escanteio cobrado, André Bahia, de cabeça, chegou novamente às redes.

Íamos então cozinhando o jogo mas contra um time recheado de bons jogadores, embalado e o nosso time com tantos desfalques, tomar o gol do empate era sempre um risco e ele veio. Foi aos 36 minutos, novamente naquelas jogadas de toque de bola muito vistas nesta partida pelo nosso embalado adversário. A virada deles então não tardou: veio aos 40 minutos, novamente no toque de bola fácil que conseguiam imprimir ante os nossos atônitos jogadores de marcação. Ainda tivemos a má sorte de ter a bola do empate caindo nos pés do Wallyson mas ele, com a apatia que lhe acomete quando se acomoda nos times por onde passa, apenas a atrasou para o goleiro quando poderia, ou chutá-la com força, ou encobrir o arqueiro ou então, rolar para o meio. Foi aos 45 minutos e com isto, fomos para o vestiário com o placar adverso.

No retorno para a segunda etapa, Wallyson iniciou a sua atuação como havia terminado a etapa anterior. Antes dos 3 minutos, perdeu mais um gol feito. O Airton também perdeu a cabeça e foi expulso logo depois, como que ditando o que seria o jogo a partir dali. Aos 14 minutos, Yuri e Sidnei entraram nos lugares do El Tanque e do Junior Cesar mas a esta altura, o jogo se desenrolava num autêntico “ataque contra defesa”. Para piorar mais ainda (se é que já não estava tudo péssimo), Zeballos sempre atrapalhava nossas tentativas de contraatacar.

Aos 30 minutos, com o nosso time completamente batido e acuado na defesa (podemos até dizer dentro da nossa área), Mancini tirou o ‘um a menos’ Zeballos para colocar Gegê. Mas não teve jeito: como se fosse por castigo, na única vez em que conseguimos sair, ganhamos escanteio mas, sem aproveitar, tomamos um contraataque e o quarto gol. Isto aconteceu aos 35 minutos e a partir daí, levamos olé, deixamos que eles ‘treinassem’ mais para a próxima partida e agora, teremos que ir a Porto Alegre enfrentar o Inter. Que Deus seja então alvinegro, pois o que mais precisamos neste momento é de fé.



Sem ilusões.

Enfrentamos talvez o melhor time do campeonato, que não é líder porque não é o melhor elenco e também porque tem uma defesa que ainda se enrola em lances fáceis, principalmente nas bolas aéreas.

E mesmo com isso tudo, vendemos nosso ótimo rendimento como mandante, para faturar uma grana, e jogar sem mando, mesmo teno péssimo rendimento como visitantes.

Mas não era só isso, já viajamos cheio de desfalques, sem Edílson, Bolatti e Rogério. E ainda perdemos Emerson, cortado de última hora.

Começamos o jogo e já sentenciei para meu filho: é jogo para vermos uma superação milagrosa, ou um massacre em campo. No final, sem ilusões, não foi nem um nem outro.

O time correu, se esforçou, mas não deu. É claro que neste esforço algumas peças destoaram. Os de sempre, Zeballos lento, mas que mesmo assim marcou um gol, e Wallyson, que foi participativo mas ao mesmo tempo disperso. E pra piorar, Aírton, que fez aquilo que todos apostaram que um dia ele faria. Destemperado, cometeu uma agressão sem sentido, que só poderia resultar em cartão vermelho. Gostaria de saber o que ele tem a dizer sobre o que fez, e qualquer que seja a explicação, terei certeza que falta cérebro para ele.

Apesar deste quadro todo, tomamos gol no início da partida mas soubemos virar, e depois sofremos a revirada, gol o placar fechando em contra-ataque fatal no final do jogo.

Sem ilusões, o elenco é fraco, faltam peças de reposição, mas pelo menos o espírito de luta apareceu forte nos último jogos.

Não creio que seremos rebaixados. Em breve peças importantes estarão de volta, e o rendimento pode subir um pouco. Mas só podemos sonhar com meio de tabela, e nada além disto.

Abraços.


7 de set. de 2014

FUGINDO... PARTE 19


Só faltam 19 capítulos
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Botafogo 0x1 Atlético-MG
em Belo Horizonte

O que posso dizer que vi deste jogo hoje lá em BH, foi que o elenco faz falta, um juiz incompetente (ou mal intencionado) pode ser decisivo para um time que joga no fio da navalha como o nosso e, principalmente, que a decisão de ir atrás de dinheiro tirando jogos decisivos do Maracanã pode acabar custando caro.

Sim, jogaríamos a próxima partida contra o São Paulo, no bom pique em que se econtra o time neste momento, no Maracanã. Teríamos igualmente mais dois jogos contra times fortes aqui mas infelizmente, a diretoria optou por levar estas partidas para lugares como Manaus e Brasília. É a fase.

Do jogo, começamos bem na marcação e pecávamos apenas por não termos jogadores criativos no meio, o que nos deixava bem no quesito ‘tomar a bola’ mas de posse dela, não tínhamos muito o que fazer para tentar chegar ao gol deles. Rogério, pela direita, fazia um bom jogo mas infelizmente, saiu machucado para a entrada do Yuri, um garoto bom de bola mas que ainda não está pronto como está o Gabriel. E como o ataque deles não estava bem, eles chegavam tocando até à frente da nossa área, tocando muito bem aliás, mas não conseguiam concluir e com isso, saímos para o intervalo, mesmo chutando apenas uma vez ao gol, relativamente tranquilos com o zero a zero.

Tranquilidade esta que o ameba do apito (olha aí Alexandre!) tratou de nos tirar, expulsando o Dankler logo aos 40 segundos desta etapa pelo segundo cartão amarelo (o primeiro, ainda na etapa inicial, foi um tremendo equívoco do ameba de amarelo). O garoto havia entrado na lateral direita e vinha jogando bem mas depois da sua perda, ficamos exatos 18 minutos tomando sufôco, sem posse de bola e sem conseguir, na retomada das jogadas que iam à nossa área, dar dois passes sem ficar de novo à mercê dos contraataques deles. Ramirez, após a expulsão, teve que recuar para o meio pois Gabriel, pelo menos naqueles momentos iniciais, foi cobrir o setor do Dankler e com isto, Zeballos, o nulo, ficou lá na frente mas não por muito tempo.

Percebendo que o paraguaio, além de não fazer nada ali na frente, ainda poderia, perdendo aquelas bolas fáceis, dar contraataques dos quais teríamos que nos virar na defesa, Mancini logo o tirou de campo para colocar Rodrigo Souto, deslocando de novo Ramirez para o ataque para jogar com Yuri. Uma pena mesmo o garoto dos juniores ainda não estar perfeitamente entrosado com o elenco, pois apesar das jogadas rifadas, tínhamos bola de ataque. Só que o sufôco na nossa área não cessava e, claro, não tardou para eles fazerem o gol. Como? Novamente com uma bela ‘jogada’ do ameba de amarelo: Yuri se deslocou de forma precisa pela direita e ia entrando na área mas o zagueiro, já vencido, o derrubou. O cara que usava o apito deixou o jogo seguir e na sequência, houve um escanteio do qual surgiu o gol deles.

Aos 30 minutos, Mancini ainda trocou Yuri por Tanque Ferreira para tentar, nas bolas aéreas, trazer pelo menos o empate mas não deu certo. Uma pena mesmo pois, ainda que sem a criação ali no meio de campo, não jogamos tão mal assim.
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- Como eu disse, é uma grande pena perdemos um jogo no qual tentamos partir para cima do adversário, quando temos alguns jogadores em excelente forma técnica. Hoje, Andrey, André Bahia e Gabriel estavam atuando de maneira eficiente e com muita qualidade (André não errou nada).

- Tomara, também como foi citado na postagem, que os jogos que estamos levando para fora do estado não se tornem um pesadelo na caminhada para fugir do sufôco.



Acabei de chegar em casa, já às 21 horas, bastante tempo após o fim do jogo, e com a rodada terminada.

Estamos aí, na décima-quarta posição, 4 pontos acima do Z-4. É uma situação ruim, mas não péssima.

Sobre o jogo de hoje, uma derrota por 1 a 0, com méritos para o Atlético-MG pela persistência, e mais nada. O jogo foi ruim, mas muito brigado. Do nosso time? Melhor falar dos antecedentes...

Perdemos o Daniel no jogo passado, e as notícias são de lesão séria no joelho e retorno só ano que vem. Também perdemos o Bruno Correa, em jogo anterior, que vinha se mostrando uma opção interessante como 9 do time, este com lesão muscular e parada de 30 a 40 dias, ou seja, se voltar é só pro final do campeonato.

Hoje não tínhamos também Jefferson, com a seleção, Edílson suspenso, e Emerson com uma lesão no pé. Sinceramente, mesmo Edílson estando mal, ele vem sendo decisivo, mesmo Emerson estando mal, ele assume a responsabilidade e puxa o jogo pra si quando as coisas apertam. E Daniel vem sendo uma peça importante na armação e na chegada junto ao ataque. Então nossa situação era complicada para este jogo.

Para piorar, Rogério se machucou de forma até meio assustadora, a queda com o rosto direto no chão foi feia, e assim queimamos logo uma substituição e uma opção de velocidade no ataque. Ficou tudo muito complicado, mas com aplicação resistimos à pressão...

Nós sim, mas nem o árbitro e nem Dankler resistiram, e logo no começo do segundo tempo ele foi expulso. Erro do árbitro, erro do Dankler e erro do Mancini. Primeiro, Mancini não deveria tê-lo lançado improvisado na lateral, deveria ter saído direto com o que teve que armar depois: Gabriel na lateral e outro volante no meio. Se não fez isso de cara, deveria ter feito quando Dankler tomou um cartão amarelo bobo, em um empurrão fora de campo.

Dankler errou por ter assumido o risco de tomar dois cartões amarelos. Tanto o do primeiro tempo, quanto na falta sem necessidade no meio do campo, por trás. Foram sim, lances passíveis de punição com cartão, e não havia necessidade dele assumir o risco.

E foi erro da arbitragem, pois ao final do primeiro tempo um jogador do Galo, acho que Emerson, já com amarelo, fez falta semelhante e não levou cartão nenhum. Para piorar, Bolatti reclamou da não expulsão do jogador atleticano e recebeu ele o cartão amarelo. Faltou critério.

De qualquer forma, com um a menos só aumentou um pouco a pressão do Galo, e facilitou o gol que já se desenhava desde os primeiros minutos do jogo. Jogamos para tentar não perder, e isto raramente funciona.

De positivo, o fato de ver Gabriel atuando bem novamente, mas podendo produzir mais, Andrey se firmando como ótimo goleiro, em franca evolução, e Yuri Mamute fazendo mais uma vez uma partida interessante.

Fora isso, assusta bastante ver como o elenco está cada vez mais escasso para a continuidade de duas importantes competições. Precisamos contratar alguns jogadores, mesmo que sejam apostas, e também promover umas experiências com o pessoal da base. É o que resta, pois não há dinheiro para o investimento que seria de fato necessário.

Vamos ao segundo turno, pois a luta será grande.

Abraços.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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