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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

27 de nov. de 2013

MORRE UMA LENDA

NILTON SANTOS

1925-2013

Faleceu no Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira, o maior lateral de todos os tempos da história do futebol.

SIGA EM PAZ, NOBRE LENDA

Seus pares o esperam no olimpo do futebol

24 de nov. de 2013

BOTAFOGO VAI A SÃO PAULO


FOGÃO ENCARA O SÃO PAULO
O G4 era a meta, mas ficamos no empate.
1x1


Oswaldo de Oliveira rendeu-se ao óbvio e mandou o time a campo Renato na meia, no lugar do Mattos. Claro que era a opção correta até à página 2 do manual de táticas de futebol, haja vista ter que haver a observação do tipo de jogo que iria trazer a campo o nosso adversário, ou seja, jogo jogado era para Renato, mas se viessem para cima e precisássemos de marcação, Mattos teria que sair do banco. Além disso, a intensa chuva em São Paulo nos deixava apreensivos quanto ao aproveitamento do Renato, temor este que se confirmou. Ele hoje não jogou absolutamente nada.

Ainda sobre o G4, entramos em campo já sabendo dos outros resultados que nos interessavam. Por goleada, o Furacão detonou o Náutico e o no jogo do Grêmio contra a Ponte em Campinas, empate suado. Fomos para o jogo com o seguinte cenário então: empatando permaneceríamos em quinto lugar, a um ponto do Goiás e 3 do Grêmio, ou seja, a derrota seria perigosíssima e até o empate não nos deixaria em posição muito confortável na tabela.

Pois foi sob este prisma que o nosso time entrou hoje no gramado do Morumbi, e, ainda, tendo que enfrentar o time deles completo. Como em quase todos os jogos fora neste returno, demos logo o primeiro mole, tomando um gol aos 3 minutos e a única coisa que podemos reclamar é que o atleta que anotou o gol estava impedido. Nada disto porém justificava a frouxidão na marcação. Não se pode nem dizer que estivemos apáticos em campo, não foi isso, mas não conseguíamos dar seguimento às jogadas, muitos passes errados eram dados de lado a lado do campo e Seedorf e Renato pareciam sentir o campo pesado.

A partir deste gol então, se teve algo que temi, já que o toque de bola do time adversário se intensificou baseado no belo futebol do Ganso, foi mesmo que o nosso sistema defensivo entregasse a rapadura. E isto não ocorreu, por vários momentos do jogo, por muito pouco. Aceitávamos as triangulações deles sem sequer esboçar um mínimo de pressão para que também errassem os seus passes. Numa das jogadas de marcação frouxa, já no segundo tempo, dois atletas nossos correram da defesa em direção a uma bola mas o levíssimo Ganso, vindo em sentido contrário, ganhou a dividida. GANHOU DOS DOIS.

E assim foi o nosso time, aceitando o toque de bola deles e não conseguindo fazer quase nada a partir da meia que pudesse se transformar em lance de gol. Para piorar, o juiz não deu pênalti claro em Seedorf aos 16 minutos e como não jogávamos para aproveitar bolas de ataque e por ali permanecer, tome sufôco em direção à nossa área. Para nossa sorte, também eles não estão em boa fase técnica e assim, sempre equilibrávamos as ações.

Bom, não aproveitávamos as bolas lá na frente para sufocar o adversário mas também nós soubemos pegar a nossa falta lateral e transformá-la em gol. Foi aos 27 minutos, quando Seedorf cobrou no segundo pau, Rafael Marques devolveu de cabeça na área e Elias escorou para o gol. Ufa, ufa!

Neste vai/não vai, eles tentavam chegar mas a fase não lhes é favorável ao passo que o nosso time, tocava, errava, acertava mas não levava perigo ao gol deles de jeito nenhum. Até houve uma falta cobrada pelo Edilson aos 43 minutos que quase resultou em gol, mas volume de jogo nós não tínhamos mesmo. E como a marcação no meio de campo estava frouxa. Meu Deus!

Mas apensar de tudo isso, voltamos para a segunda etapa sem alterações no time. Renato estava tão mal que aos 6 minutos, se desligou da marcação pelo meio e acabamos tomando uma bola na trave. Nem poderíamos adivinhar, mas neste exato momento, começou um sufôco que só foi parar lá na “curva da terra do nunca”. Vejam bem como ficamos nós à frente da TV. Aos 10 minutos, a coisa ficou particularmente feia, a ponto de eu achar que a casa cairia ali mesmo. Paulo Henrique Ganso simplesmente ignorou que existia sistema defensivo no nosso time e fez o que quis na nossa área, colocando a bola na trave esquerda. A esta altura, bola na nossa trave era picolé no parque. Finalmente, Oswaldo tirou o inútil Renato e colocou Mattos em campo aos 13 minutos e isto, pelo menos, fechou um pouco a marcação na meia.

O tal sufôco que começou aos 6 com aquela bola perdida pelo Renato, durou, sem medo de errar, até aos 25 minutos, quando Oswaldo já preparava Lodeiro para entrar em campo. E parou o referido sufôco pelo medo que os caras tinham do uruguaio? Claro que não. O sufôco parou simplesmente porque um ataque chuta, chuta, a bola não entra na primeira, na segunda e o tempo vai passando, a coisa acaba acontecendo como na Fórmula 1, quando um piloto tenta passar o carro da frente por mais de 20 voltas e tem que desistir, para não ter problemas de aquecimento com o calor vindo do motor do outro carro. Os caras aliviaram então a pressão. Bruno entrou aos 21 no lugar do Elias e isto já deu uma nova cara ao nosso jogo lá na frente, apesar de hoje o garoto não ter tido o desempenho do último sábado. Lodeiro, substituição já citada, entrou no Lugar do Hyuri aos 26 e assim que se achou em campo, a nossa movimentação melhorou muito.

Demoramos ainda para ir para cima deles. Nossa bola só foi chegar lá na área do Ceni, com jeito de jogada de time que quer vencer o jogo, depois dos 35 minutos desta segunda etapa. Mas, infelizmente, Seedorf, em duas ocasiões, apesar de ter preparado belas jogadas, perdeu o gol por duas vezes. Tiramos então os caras da nossa área mas lá na frente, com Seedorf provavelmente, sentindo o campo pesado, não chegávamos com qualidade ao gol. Ficamos mesmo no 1x1 e com a esperança de, finalmente, voltar ao G4 no próximo domingo, já que Goiás ou Grêmio, um dos dois, vai sair de lá (claro, com uma obrigatória vitória nossa sobre o Coritiba).

Foi um empate chato de aceitar mas, pelas circunstâncias deste jogo (campo pesado e os caras com todos os titulares) e pela derrota do Goiás ontem, terminamos a partida com ferimentos leves. Vida que segue. E um recadinho ‘singelo’ para o Felipão: “Ô BIGODE: VAI DEIXAR O GANSO DE FORA DESTA COPA MEU CHAPA?”

- Só para exemplificar, este São Paulo aí era até este jogo o terceiro colocado em aproveitamento no segundo turno do brasileirão. O nosso time, apenas o décimo. Olho vivo Fogão!
- Paulo Henrique Ganso. Se tem um atleta hoje diferenciado no futebol brasileiro, ESTE CARA É ELE. Uma pena não o vermos em campo em 2014 com a amarelinha. Pode fazer falta.
- Acho que no próximo domingo, finalmente, voltamos para o G4. É conveniente porém que o “Doutor” Oswaldo de Oliveira não só leia o que saiu na imprensa sobre o que disse o técnico do Coritiba mas que, principalmente, ENTENDA TUDO. Disse o "profexô" lá que o jogo contra o Botafogo é final de Copa do Mundo.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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