LIBERTADORES 2025 - 2ª RODADA

Um 2x0 com muito sofrimento 

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PRÉ JOGO

- Notícias

- O noticiário desta semana esquentou, com a declaração do Textor de que no jogo do próximo mundial contra o PSG enfrentaríamos um 'time pequeno', o que acirrou ainda mais as diferenças entre o nosso mandatário e o dono do clube francês.

A resposta imediata do próprio clube foi um sonoro "esmaguem o Botafogo no mundial!".

- Escalação: 

 

O time titular 

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OPINIÃO 

Para começar, acreditei que a escalação seria exatamente essa, mas com Vitinho na direita, só que preferia ir com Ponte por questões ofensivas. Então de cara concordo com a escalação do Renato Paiva.

Começamos controlando o jogo, ficando com a bola, e tentando furar a retranca, montada em uma linha de 4 postada atrás, uma segunda linha de 5, e um atacante mais solto, entretanto procurando ficar a maior parte do tempo os 11 atrás da linha da bola.

Apesar de começar bem, logo de cara tivemos Santi Rodriguez perdendo um gol feito, ao isolar uma tentativa de voleio, quando havia tempo e espaço para matar a bola e chutar.

E a sucessão de erros de passe e o pior, de decisões erradas foram cansando a paciência. E eles tentavam encaixar alguns contra ataques, e até tinham algum sucesso, diante do buraco que tínhamos na entrada da área.

E o primeiro tempo ficou nisso, um 0 a 0 de dar raiva. Santi errava tudo e pedia a entrada de PK, Telles não conseguia produzir na esquerda, com um Savarino apagado, e Ponte pegava a bola na direita e fechava, embolando com Artur. 

Para mim era óbvio, precisava abrir o jogo e tentar jogadas de linha de fundo, mas essa opção era sempre descartada. E as substituições eram óbvias no longo do tempo, Vitinho, Cuiabano, PK, Matheus Martins... dar força e abrir o jogo, e proporcionar mais e melhores chutes de fora da área. E Renato Paiva não fez diferente.

Time "melhorou" mas deu mais raiva. Estava tudo lá, jogadores espetados no lado, e as escolhas eram sempre pelo meio, até que Gregore sofreu uma falta um pouco longe da área, e PK bateu, relativamente forte e bem no canto, e o goleiro deles, que já tinha mostrado diversas fragilidades, simplesmente aceitou uma bola totalmente defensável. Isso já aos 43 do segundo tempo, e a paciência totalmente esgotada.

O time seguiu, para os 8 de acréscimo, centralizando o jogo, até resolver abrir para segurar a bola nas pontas, e aí algumas jogadas aconteceram, com Vitinho, Artur e Cuiabano, até uma na direita sobrar para Matheus Martins entrar na diagonal e matar a partida, fazendo o 2 a 0, já aos 53 do segundo tempo.

Ganhamos, 3 pontos na conta, mas não gostei nem um pouco da partida. Não entendi porque não conseguiram executar o óbvio, e não vi falha no Renato Paiva nas substituições e leitura do jogo. Resistência em executar o comandado? Espero que não.

Não vou discorrer muito sobre atuações pessoais, e nem condenar alguns jogadores, mas tem gente que está devendo muito.

Abraços.

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Nem parecia o campeão da América 

Não sei se foi pela retranca ou pela nossa tal 'pré temporada tardia', mas poucas vezes vi o Botafogo-saf jogar tão mal desde o último jogo de 2023.  

Olhando ali do setor norte, via-se que a ausência de um meia de criação fazia com que esta função caísse sobre os ombros do Marlon. Sem cacoete para a tarefa e com todos os outros jogadores muito mal hoje, instalava-se o caos no nosso 11 contra um adversário fraco, pífio eu diria (já que se fosse um pequeno minimamente capaz de dar trabalho, poderiam ter feito um gol de frente).

Incrível como ninguém se houve bem hoje. Santi, Artur, Mateo Ponte tímido demais (talvez com medo da responsabilidade de sair como titular) e um esforçado Alex Teles tentando criar jogadas de ponta, contudo, sem ninguém para quem cruzar as bolas e muito menos até para triangular jogadas com o intuito de abrir a defesa deles.

Na segunda etapa, o que parecia difícil de piorar piorou. Só mesmo depois das entradas do Patrick de Paula, do Mateus Martins e do Cuiabano foi que conseguimos imprimir velocidade ao jogo de forma aguda, também ajudado pelo Vitinho que substituíra o apagado Ponte.

E a coisa foi indo até aos 42 minutos do final, quando numa falta inútil feita pelo adversário (nosso atleta não poderia criar nada de perigo), PK cobrou de forma inteligente (rasteiro) e quando o goleiro percebeu a bola já estava entrando no gol.

Daí, acabou o mínimo que o adversário poderia fazer para tentar segurar a situação e partimos então para o abafa, fazendo o segundo já no sétimo minuto dos 8 dados de acréscimo pelo árbitro. E foi isso.

Parafraseando a antiga imprensa dos tempos áureos do futebol: VENCEU MAS NÃO CONVENCEU.