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11 de fev. de 2022

TROCA DE COMANDO - SAF

 A demissão do Enderson e a dança das cadeiras

 
 
 
NOTÍCIAS

- Sai a comissão técnica - Textor quer treinador português.
- Freeland é 'rebaixado' e passará a cuidar da base. André Mazzuco é o novo gerente de futebol.
- Profissional do scout do Atlético-MG é contratado. Seu nome: Alessandro Brito.

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Foi anunciada nesta sexta uma decisão já preparada desde a última quarta-feira: a demissão do Enderson Moreira e toda a sua comissão técnica. O que se quis deixar claro com isto foi que a dispensa teve menos a ver com a derrota de ontem e muito mais com o perfil que o John Textor quer para o clube daqui para a frente e nisso, a quase demissão do Freeland, que foi reaproveitado nas categorias de base por interferência do Jorge Braga, também explica o que está ocorrendo.

Em uma das matérias veiculadas pela imprensa, saiu uma informação sobre um fato que à vista do novo dono do clube, maculou a imagem do Freeland como homem de frente do futebol: ele teve que levar um intérprete para o auxiliar nas conversas em inglês.

O que John Textor quer, não só na administração como também no trato com os jogadores que ele pretende contratar no futuro (atletas de fora do país), são profissionais que não tenham nenhuma dificuldade em tratar de assuntos aqui e fora do Brasil. Seremos parte de uma rede de clubes e ele quer interação entre as 'empresas' da holding e com isto, profissionais com limitações para determinadas situações acabam perdendo espaço para outros melhor preparados.

O técnico pretendido pelo novo dono do clube (a assinatura da venda definitiva está por dias) é o português Luís Castro. Atualmente, parece que ele está num clube árabe, mas todo o trâmite financeiro lá e cá (as multas do português e da equipe do Enderson) serão integralmente custeadas pelo Textor.

A favor do novo técnico, o fato de ter sido multicampeão na Ucrânia com o Shaktar e, melhor ainda, ser um profundo admirador de atletas brasileiros. Já teve 12 brasileiros no seu elenco no Shaktar.

Por fim, Raphael Rezende, ex funcionário da Globo contratado no mês passado para atuar na função de scout, fará parte da equipe do Mazzuco mas também prestando serviços à área de captação de atletas. Já quanto ao Alessandro, tirado da função que exercia no Atlético Mineiro, Textor foi taxativo: "ele montou o elenco do melhor time do Brasil".

Vê-se que está por dias o fim da fase 'valores assustam'.




4 comentários:

  1. Bom dia meus caros.

    Eu sempre torci para que um dia um cara com poder de fogo entrasse pela porta da frente de General Severiano e colocasse para correr os vampiros que se apoderaram do clube (tipo Montenegro e asseclas). Faziam o que queriam, deixavam os pepinos pro sucessor, sequer davam satisfação a torcida pois as compravam na hora da eleição para poder continuar a fazer coisas espúrias e megalomaníacas falindo o clube (tipo Seedorff, Honda e o Africano, pano de fundo para negócios mal explicados), alguns se locupletaram as custas do clube e sequer responderam por isso, e se diziam com a maior cara de pau, "sou Botafoguense de coração" kkkkkkk.

    Mas não precisava ser metendo o pé na porta (kkkkk). O que se viu ontem foi de surpresa ao susto. Sempre achei que não seria fácil dominar um clube como o Botafogo com tantos problemas extra campo, mas foi até fácil demais. E ficou claro que o dono do dinheiro é adepto do ditado: manda quem pode obedece quem tem juízo.

    Nunca gostei deste Freeland, não me esqueço das contratações pra lá de equivocadas quando chegou, a começar pelo Chamusquito que de técnico não tinha nada ouviu o galo cantar no Cuiabá e o trouxe como se fosse a solução mágica para o time, resultado, o mesmo está vendendo banana na feira até hoje, nada contra quem vende banana na feira por favor.

    Em conversa no watts ontem com o Paret, me referi ao método, e achei que mandar um técnico com 72% de aproveitamento embora, Tudo bem que não fazia parte do planejamento de futuro, mas na minha humilde opinião foi meio temerário. Acho que as coisas deveriam ter começado pelo elenco e não pelo técnico. Mas como disse acima ele é o dono da grana então a responsabilidade é única e exclusiva dele. Eu sinceramente rezo para que tudo dê certo. Infelizmente a nossa torcida é carente de bons valores, títulos e etc. Se é um planejamento a longo prazo meu medo é que a paciência da torcida seja pavio curto. Temos um jogo com o Flamengo por vir, com um elenco muito superior ao nosso, e tomara que não passemos vergonha, já que vamos de Lucio Flávio. O Fluminense já passou, o jogo mostrou na cara nossas deficiências e a necessidade de um elenco mais forte para a série A, graças a Deus o vexame foi pequeno.

    Como virou moda agora desde Pedro Alvares Cabral, mais um Português vai aportar no Brasil desta vez para o Botafogo, e com este elenco que aí está acho que nem Jesus Cristo dará resultado quanto mais um Português. Portanto, como disse ao Paret irei aguardar as contratações de relevo que prometeram para renovar minhas esperanças de ver um grande futebol ser praticado pelo clube.

    Abraço a todos


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    1. Boa tarde, Luiz!

      De tudo o que vc falou, o que sempre vai me intrigar é o fato de o Assumpção pegar a dívida em 200 milhões e sair deixando em mais de 800 milhões, para aí, em mais 6 anos, bater neste 1 bilhão.

      Sobre as novas atitudes do Textor, eu não critico. Acho que ele vai querer montar um time competitivo e este atual não está nem longe disso. Considerando que o staff já passou para ele a questão do calendário, é melhor mexer em tudo agora do que numa situação ruim do primeiro jogo da CB.

      O carioca, como diz o Henrique, vai servir de laboratório.

      Paret

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  2. Gostei da matéria do Luiz Fernando, do Lance. Enderson saiu porque o perfil desejado para ser o novo técnico do Botafogo é de quem preparar novos talentos, novos atletas para venda rápida. Botafogo passará a ser uma vitrine, não sei se teremos tempo de criar ídolos no time. Enderson sai de cabeça erguida, com índices invejáveis para uma equipe desacreditada que se tornou campeã. Gato escaldado com o ocorrido no Bahia, onde também garantiu o acesso, mas com o desmonte da equipe (assim como aconteceu no Botafogo) fatalmente o nível de competitividade caiu no estadual, e a culpa foi parar nos seus ombros. Por isso, para renovar, exigiu reposições e contratações para o Brasileirão, que foram prometidas para o decurso do carioca, e não foram cumpridas. Vendo o tempo passar e a chance de usar o Carioca para preparar o time indo embora, abriu a boca para cobrar a promessa e foi repreendido pelo virtual dono do Botafogo, sem que a diretoria fizesse nenhum movimento para o resguardar. Já com Freeland foi diferente... Obviamente porque não interessa para o investidor resultado, e sim lucro. Se vier os dois melhor. Esse é o perfil do técnico português, alguém que tem experiência de tornar o time uma vitrine. Veremos onde isso nos levará. Torço pelo melhor possível.

    SAN

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    Respostas
    1. Alexandre, hoje aqui no futebol de clubes do Brasil, praticamente ngm cria ídolos. Gabigol é endeusado mas tá longe de ser ídolo.

      Dudu do Palmeiras, enjeitado na Europa, voltou en fez o de sempre ontem: começou bem mas na hora em que os Rafaéis cansaram, sumiu em campo (quem ainda tentava alguma coisa era o bom mas não decisivo Scarpa).

      Tenho lido esses cornetaristas da mídia com muito critério e vou afirmar aqui sem medo de errar: a quase totalidade tá falando abobrinha....é tudo achismo.

      Ou começam a endeusar pq pode ficar complicado continuarem no futuro a bater no clube como vinham fazendo há décadas, ou seja, estão de babaovice, ou são outros que estão com os cotovelos esfolados pq são antis e procuram ver sempre o copo meio vazio.

      Vou pelos fatos: Freeland, ou na antiga ou já na nova função, mandou uma lista pro Textor com os nomes de Rafael Carioca, Marcelo Saracchi, Óscar Romero e Gabriel Pires.

      A resposta do patrão foi - pode subir a régua.

      Acho que é um bom parâmetro para análise.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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