Você é nosso visitante nº_
marcador de visitas

A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

9 de jul. de 2017

CONTRA O GALO DE NOVO: PELO BRASILEIRÃO




BOTAFOGO 1X1 ATLÉTICO-MG

A tragédia greco-alvinegra

Olá, amigos alvinegros e visitantes do nosso espaço!

Dá-se o nome de tragédia (do grego antigo), a uma forma de dramatização caracterizada por sua seriedade, dignidade e, se continuássemos na liturgia greco-romana, viria toda aquela denominação de fatos ligados a deuses e outras citações.

Pois podemos perfeitamente classificar o que se viu em campo, neste insólito empate, como parte de uma tragédia, naquilo que o jogo teve de seriedade, dignidade e outros adjetivos mais que possam classificar a luta, a entrega e o embate “Davi-Golias” do qual participamos, contra aquele elenco estelar do nosso adversário. Vamos começar dando uma palinha do que foi receber um time daquela categoria.

O que é este elenco do Atlético-MG? Que monstro é este? Monstro, é bem verdade, que parece ter tomado um forte sonífero nestes meses iniciais de 2017, apesar do passeio que deram na primeira fase da Libertadores. Vendo aquele toque de bola, aqueles atletas de ótimo trato com a redonda e aquele entrosamento, fiquei a pensar o que seria dos adversários caso (ou no dia em que) aquele monstro acorde (venha a acordar).

Pois com todas essas qualidades, mais uma vez, impusemos o nosso ritmo, a nossa ‘vibe 2016/2017’ já logo de saída e eles pouco encontraram espaços em campo, ainda que, por conta única do talento dos seus atletas, tivessem obrigado o Jefferson a duas belas defesas antes do seu gol que, vejam, saiu por um erro crasso do Emerson. Acho que já está na hora de pararem com a "brincadeira Emerson" e voltarem com um dos dois garotos da zaga.

Õpa! Eu falei Jefferson? Então vamos falar do nosso lado do embate. O que foi aquilo, hein? Como pode um goleiro, por mais imponente que seja, parar por um ano, sofrer a primeira cirurgia, esta intervenção dar errado, sofrer a segunda e no dia da volta, fazer o que o Jeff fez em campo nesta partida? Não consigo tecer comentários para tudo o que o nosso goleiraço aprontou hoje, parando até o craque Robinho, mais um dos “dorminhocos” daquele elenco, desinteressado do seu ofício mas, ainda assim, mantendo a rara e conhecida habilidade. Jefferson ontem fez os alvinegros voltarem a sonhar, de uma vez por todas, com algo bem promissor neste ano. Sem ele, não tenho medo de dizer que poderíamos ter perdido este jogo até por mais gols.

Mas o desenho da tragédia de que falei aí no título se deu, ante os pouco mais de 9.600 alvinegros presentes ao estádio, pelo brio e pela luta dos nossos atletas ante um 11 que lhe é bem superior, um elenco rápido, de toques rápidos e precisos. Pois nem isto, nem o gol tomado na frente, nem o cansaço da viagem de volta do Uruguai, nem nada é capaz de tirar o espírito de luta dos nossos valorosos atletas. Era uma briga desigual, enfrentar um elenco muito superior, com um gol de desvantagem e com muitos dos nossos jogadores extenuados.

Pois nós, com a luxuosa ajuda do Jefferson, os enfrentamos de cabeça erguida, os seguramos, levamos o placar “estreito” até o fim e, claro, como na insistente tragédia antiga, fomos premiados pelos deuses do futebol com um pênalti aos 47 minutos do segundo tempo, este sim, existente, diferentemente do que foi marcado contra nós que, ainda bem, o magnífico Jefferson defendeu (acho que já citei o nome dele aqui mais vezes do que o fiz no ano todo).

Hoje, Vitor Luis não estava bem, Pimpão errou muito e Roger, bem, é um tremendo pai de família. Quando o pênalti foi marcado, vibramos mas quando ele pegou a bola, uma grande parte da galera ali na Leste amarelou. E, finalmente, quando ele parou para cobrar, esperando o apito do juiz, a forma como ficou de pé, mesmo olhando-o pelas costas, via-se que a probabilidade de perder aquele pênalti era muito maior do que de acertar as redes. E ele perdeu. Ao pegar o rebote e colocar, finalmente, no fundo do gol, um garoto ao meu lado desabou, sentou-se no degrau do corredor de acesso às cadeiras e não teve forças para levantar. Tenso, muito tenso.

Mas ainda pudemos ser brindados com boas atuações, como nos casos do Bruno e do João Paulo, que seguraram a onda o quanto puderam. O garoto Matheus Fernandes é outro que merece destaque. Só que o placar só pôde ser modificado mesmo após a entrada do Marcos Vinícius, que fez ótimas triangulações ali da intermediária para a área deles e, no fim, sofreu o pênalti salvador.


O jogo - melhores momentos - Lancenet

De ruim - o cansaço do elenco. Tomara que o banco dê conta.

De bom - Leo Valencia chegou para assinar e já foi ver o jogo


Não foi uma vitória, mas quem disse que não foi uma noite de festa alvinegra?

O acesso ao blog não é recomendado com o navegador Internet Explorer

6 comentários:

  1. Cara,

    Eu fui.

    Fomos 9600 torcedores vendo ao vivo um dia histórico para o Botafogo e para o futebol. Quem não foi, sinto muito, não deu ou bobeou.

    Agora uma coisa ficou mais do que explícita: reverter o placar na Copa do Brasil não será tarefa nada fácil.

    Acho que parte do domínio deles se devei ao cansaço e relaxamento pós vitória na Libertadores. O time se postou bem, mas a verdade é que mesmo Lindoso, Bruno Silva e João Paulo cometeram pequenos erros, normais, mas que eles raramente cometem. Erros que nem chamam a atenção, raros, se consequências, erros de passes curtos e fáceis, mas que mostram o cansaço e pequena perda de foco, natural.

    Agora vamos nos preparar para o clássico contra o Flu. Precisamos de pontos, mas precisamos dar uma rodada no elenco. Não sei o que o Jair pode inventar.

    Felizmente também vi o Camilo, ainda mal, mas subindo um pouquinho de produção. Vamos precisar dele também.

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Foi uma noite memorável, que bem poderia ter sido coroada com a vitória mas, infelizmente, o Emerson não quis. rsrsrs.

      Amigo, deste Botafogo aí eu não duvido mais nada.

      E ainda tenho uma opinião, bem pessoal, sobre o caso da zaga.

      Acho que o clube resolveu tirar os garotos do foco. Não é aceitável a desculpa de colocar o Emerson por causa da sua experiência - Marcelo e Igor seguraram a onda contra Roque Santa Cruz e todo o ataque do Estudiantes e isto não é pouco.

      Na minha humilde opinião, tiraram os garotos do foco para não perderem os dois na janela. Se eu não estiver enganado, no dia seguinte ao fechamento da última (a da Russia), eles vão voltar ao time.

      Com eles 'escondidos', os empresários até podem oferecê-los mas os compradores irão se interessar mais pelos que estão atuando.

      Paret.

      Excluir
  2. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Brilhante, brilhante e brilhante. É a única coisa que posso dizer sobre o seu Editorial Carlos Henrique. Nada foi tão fiel ao que vimos ontem.

    Para falar do jogo em si, não podemos reclamar nem criticar nada neste time, o que estes jogadores estão fazendo é sobre-humano. Não se consegue mais passar corretamente, não se consegue dar um centro com perfeição, enfim tudo culpa do cansaço em que se encontram.

    Mas uma coisa precisa ser dita, Camilo não tem condições de entrar e campo sua forma atual é ridículo, para ser mais sincero ainda, a bola está atrapalhando. E não entendi o porque Jair não entrou logo com o Vinícius, muito mais efetivo. Mas como quem está no dia-a-dia do clube sabe muito mais que eu não é.

    Vamos ver até onde vamos assim, e outra coisa se este chileno emplacar quero ver quem vai sair neste time para dar lugar a ele, já que tudo indica veio como titular.

    Um abraço a todos e até o clássico.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Luiz,

      Só tentando desfazer a confusão na qual nos encontramos. Por diversas dificuldades operacionais, minhas e do Paret, estamos um empurrando o outro. Eu fiz o esboço da postagem, ou seja, coloquei ela no ar, com título, etc, mas todo o texto o Paret inseriu depois, ou seja ele é o autor. Estamos tipo o time do Botafogo, nos virando no que dá, uma fazendo a cobertura e o apoio do outro.

      Sobre o Camilo, ainda consegui ver vontade e um pouco de tentativa de correria dele. E a enfiada de bola que rendeu o penalty no Marcos Vinícius foi dele, salvo engano. Ou seja, tenho esperança que ele evolua e jogue pelo menos 50% do que jogava ano passado. Aí nos será útil.

      Abraços!

      Excluir
  3. Aqui, prezado Luiz, somos um time, assim como o Botafogo.

    Todos têm uma opinião relevante, inclusive vc, com seus comentários sempre diretos e cortantes feito lâmina. Sempre procuro ler o que vc diz, para ajudar na formação da opinião. Isto é importante.

    E concordo quanto ao que disse sobre o Camilo. Acho que acabou o encanto.

    Paret.

    ResponderExcluir
  4. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Meu caro Paret, então BRILHANTE para vc também. Realmente o editorial me emocionou pelas colocações e fidelidade a tudo que estamos vendo hoje.

    Quanto ao Camilo, na minha opinião ele se esconde com as adversidades, quando João Paulo começou a despontar ele se encolheu, e com a vinda deste chileno ai mesmo que ele vai ser retrato na parede. Já vi muitos jogadores assim, os mais lembrados Rai e Dirceu Lopes na seleção.

    Um abraço

    ResponderExcluir


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG