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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

31 de mai. de 2017

COPA DO BRASIL - JOGO DA VOLTA

Time vai a Recife, empata em 1x1
e se classifica para as
quartas de final da
Copa do Brasil



Imagens da partida - Youtube

Olá, amigos alvinegros e demais visitantes do blog!

Não quero falar do jogo (futebol em si), deste maravilhoso “mais do mesmo” implantado pelo Botafogo a partir da chegada do Jair Ventura ao comando da equipe, ou até mesmo antes, nos tempos do Ricardo Gomes. Falar do jogo é repetir à exaustão a entrega do time em campo, o fechamento dos espaços e a forma como deixamos atônitos adversários, aqui ou em seus domínios.

Hoje eu quero voltar a um assunto o qual prometi não mais mencionar aqui no nosso eapaço, mas que, ante a gravidade do que vimos ontem, não tenho como deixar passar sem uma forte menção: a atuação daquela bandeirinha no segundo tempo.

O que foi aquela marcação de impedimento, pelo amor de Deus? Ela não deve ser uma iniciante, uma vez que estava auxiliando o árbitro (bom árbitro) num jogo importante, do qual sairia um dos 8 melhores times do país. Se ela não era, então, primária no seu ofício, como não saber que, naquele tipo de jogada (o lançamento do Roger para o Rodrigo Pimpão), ela teria toda a linha da grande área para se orientar?

Então meus amigos, com esta breve análise, só podemos deduzir que aquilo ali estava, de novo, à moda 2007, com aquela outra da qual não vale a pena nem citar o nome, A SOLDO DE ALGUÉM. Não é possível que a mesma história se repita como fato grave: um adversário perdido é recolocado no jogo por um lance que, em minutos, desnorteia nossos atletas. Já vimos isto no carioca de 2007, na Copa do Brasil do mesmo ano com aquela “todos sabem quem”, em 2008 e também no carioca de 2009. Já vimos isto, jogo a jogo, no brasileirão de 2009, campeonato este no qual tentaram marcar o Botafogo para rebaixá-lo mas ele, de forma guerreira, disse não em campo e sobreviveu.

Fica mais do que claro que muitas competições no país, com o mando de quem paga (e paga muito mas só a quem quer) estão viciadas. O Botafogo, se não pegar seus próximos jogos e resolvê-los de forma categórica, vai passar muito sufoco ainda com este tipo de desmando. Acho que, mesmo com as dificuldades inerentes à competição, (e é opinião pessoal) o clube poderia priorizar a Libertadores, competição na qual os podres poderes do nosso futebol não podem interferir. Tentar a Copa do Brasil não é de todo ruim, mas o caminho pode ser árduo.

Vamos aguardar a repercussão que o caso de ontem vai ter nas mídias independentes, que acabam por mexer com aquela que (ainda) manda. Nosso clube é gigante (e o tem sido também com este novo e competitivo futebol que tem apresentado), mas, sozinho, não será capaz de se sobrepor a todo um sistema que privilegia uns 2 ou 3 em detrimento dos demais. É o que penso.


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4 comentários:

  1. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Concordo em número, gênero e grau com tudo que vc escreveu no editorial Paret, só acrescento um detalhe: priorizar qualquer competição quando se trata de Botafogo é irrelevante, pois para nos prejudicar acredito que até na Europa se lá estivéssemos aconteceria. Eu não sei de onde vem esse ódio ao nosso clube, ou é da Tv pois lógico não damos o retorno de alguns, ou é da CBF por algum motivo que não sabemos, ou mesmo por pressão de alguns por termos contribuído em muito com o futebol brasileiro, coisa que ninguém fez até hoje.

    Quanto ao jogo de ontem, volto ao comentário anterior do Alexandre, o que vimos ontem foi um time quase exausto no final do jogo. Senão bastasse as seguidas decisões que temos enfrentado, jogar num campo enlameado como o de ontem levou alguns ao extremo, e isso começa a nos preocupar, e o pior em vésperas de enfrentarmos o nosso maior adversário.

    Um abraço a todos.

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    Respostas
    1. Vc foi na mosca Luiz, quando falou da nossa contribuição para o futebol.
      A Juventus manda no futebol de tempos em tempos. Agora, já está no auge há uns 4/6 anos (6 anos na Itália mas só agora na Europa). O Bayern manda sempre na Alemanha pq a concorrência está abaixo dele (basta ver a diferença de títulos – país de um time grande e vários que não chegam perto). O Barcelona também manda por períodos, mas sempre assim, no máximo de 4/5 anos (o último, de 2010 a 2014). Agora é a vez do Real mas isto não deve durar mais que 4 ou 5 anos.

      O Botafogo mandou por 17 anos, de 1957 com o supercampeonato em cima do Flu (6x2 na decisão) até 1973, quando passeávamos na Libertadores mas fomos expulsos na final por doping e juiz viciado. Isto criou levas de adversários raivosos. Estavam quietos por causa dos períodos de ostracismo do nosso time/clube, mas a cada levantada de cabeça e lá vinham eles reagindo. Quando o Botafogo ganhou o bi carioca em 68, de tantas taças que beliscávamos, perguntaram ao Zagallo, nosso treinador, se o Botafogo era um time cansado pelas viagens e disputas sucessivas. Ele respondeu que era um time “cansado de ganhar títulos”.

      Pois bem, a partir de 1974 veio a fase estranha (venda da sede, venda do Jairzinho, etc.). Aí fomos caindo e caindo.

      E nas tentativas de reerguimento, sempre estavam lá os podres poderes. A CB de 1999 foi decidida no apito, lá no jogo de Caxias do Sul. Aí, caímos para a segundona (somente nós e o Palmeiras, pois o protegido aqui do Rio teria que cair por escalar jogador irregular mas DEU O SEU JEITO – papo para outra hora).

      Voltamos com tudo em 2007 e veio aquela perseguição tenaz. Trouxemos Seedorf, Lodeiro e todos aqueles meninos bons da base e nos tomaram o estádio em plena competição. Caímos de novo.

      Aí, quando achavam que iríamos virar gangorra, subimos de um jeito que hoje, tá difícil jogarem contra nós. E aí, lá vem reação de novo. Incomodamos desde 1912, quando abandonamos o campeonato por um jogador, meu amigo, ou seja, decisão ética que não é comum nestes armadores e aproveitadores (aliciadores) do nosso futebol.
      Jamais irão nos aceitar.

      Contra tudo e contra todos.

      Paret.

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    2. E fiquem de olho, pois não é de hoje que já ficou claro que a bola da vez no nosso time é o Bruno Silva. Se ele fizer uma partida perfeita, sem nada a questionar, certamente sairá com cartão amarelo. E qualquer bobeira dará expulsão e até suspensão. É claro que ele teve culpa disso ao colocar o dele na reta, mas se fosse em outro clube já teria sido "perdoado" a tempos, seriam coisas do futebol...

      Abraços.

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    3. É Henrique.

      Acho que o Bruno pode vir a ser, em menor escala, o Dodô da vez. Tá destruindo no meio de campo nas duas funções, a de destruidor em si e a de passador.

      Com os moles que deu e mais essa nova onda em cima da bandeirinha, pode vir a ser o cara a ser marcado pelo apito.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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